sábado, maio 02, 2015

FANFIC O RECOMEÇO - CAPÍTULO 02


Capítulo 2 – A viagem e a Fuga

         No dia seguinte Bella estava a caminho de Londres, com James ao seu lado. James era um anfitrião amável e muito atento, conversaram sobre os acontecimentos mais recentes da sociedade londrina e desfrutaram das histórias amenas que contava sobre a corte real. Uma vez, surpreendeu-o observando-a com uma intensidade que não soube decifrar, mas rapidamente desviou o olhar. Por um instante pensou se deveria viajar a Londres a sós com ele, já que não era seu tutor legal e sim um parente longínquo. Logo o desassossego desapareceu e disse a si mesma que ele estava estudando-a pensando em uma maneira de arrumar-lhe um marido.

Já era de noite quando chegaram a Londres. Bella estava dolorida e cansada pelas constantes sacudidas da carruagem toda vez que encontravam um buraco no caminho. Sentiu-se verdadeiramente aliviada quando por fim entraram na loja.

No interior do estabelecimento havia sedas, musselinas, linhos, veludos e cetins de todas as cores e texturas amontoadas em cima das mesas e sobre as estantes; definitivamente, tudo o que uma mulher podia desejar para confeccionar um vestido elegante. Bella estava assombrada diante de uma seleção tão grande. Tocou um tecido, entusiasmada, logo depois examinou outro com atenção sem se dar conta de que na parte traseira da loja havia um homem sentado em frente de uma escrivaninha.

– Terá tempo para examinar tudo mais tarde, querida - assegurou-lhe James. 

– Mas agora deve conhecer meu assistente, o senhor Demetri Hint.

Bella voltou-se para um homem miúdo, com um aspecto muito estranho. Imediatamente decidiu que era a pessoa mais feia que tinha visto em sua vida. De sua cara redonda emergiam olhos frágeis, e o nariz era uma coisa pequena e esmagada com as fossas nasais, passava a língua constantemente sob os lábios grossos, lembrando-a um réptil, o corpo era encurvado e sua roupa estava coberta de manchas de comida, seu sorriso era grotesco.

– Os clientes já estão acostumados com ele – disse James ao perceber o semblante de Bella. – Apesar de não ter uma boa aparência é muito eficiente.

– Agora, querida – continuou James. 

– Quero te mostrar os aposentos no andar de cima, tenho certeza de que serão do seu agrado.

Conduziu-a para a parte traseira da loja, através de uma porta de espessos cortinados que dava para um corredor estreito com uma única porta de madeira maciça. James sorriu abrindo a porta para Bella, que, ao ver o que se escondia por trás dela, conteve a respiração, muito surpreendida. O apartamento estava luxuosamente mobiliado com peças do século XVII. Um sofá de veludo vermelho fazia jogo com duas cadeiras da mesma cor, sobre um esplêndido tapete persa. Das brilhantes e coloridas paredes pendiam pinturas a óleo e ricas tapeçarias, um lustre emitia prismas de luz sobre os cortinados de veludo vermelho e seus cós de borlas douradas. Junto a frágeis estatuetas de porcelana se encontravam, sobre as mesas, e na parte traseira do aposento estava preparada a mesa para o jantar. Cada artigo tinha sido cuidadosamente escolhido e obviamente não tinha se dado importância a gastos.

James abriu a outra porta que havia na sala, e se afastou para deixar que Bella entrasse. Em seu interior encontrou uma grande cama com dossel coberta com um veludo azulado. Junto a ela havia uma cômoda pequena, e sobre esta, um enorme candelabro e uma bandeja cheia de frutas frescas e uma faca com a bainha de prata.

– Oh, é tudo muito belo – disse Bella.

– Eu me faço mimos querida – disse James.

Enquanto explorava o quarto pela não prestou atenção aos movimentos de James, ele se conteve durante a viagem, mas agora podia admirar a deliciosa figura a sua frente, iria possuí-la. Mas quando ela o olhou, tentou esconder o olhar lascivo e disse que gostaria da sua companhia durante o jantar. Dirigiu-se a um armário e lá Bella podia admirar uma variedade de vestidos de noite lindíssimos, James selecionou um bege, com pequeninas contas cintilantes.

– Vista isto para jantar, querida – Sorriu. 

– Foi confeccionado para uma jovem de sua estatura, mas nunca veio busca-lo. Muitas vezes me perguntei à razão, pois é um dos vestidos mais belos que desenhei, mas suponho que no final se deu conta de que era muito caro para ela. – Olhou-a com o canto do olho. 

– Ela perde você ganha. Dou-lhe de presente. Se usa-lo esta noite, me fará muito feliz. Ele dirigiu-se à porta e ao chegar a ela se voltou. 

– Enviei Demetri para dizer à cozinheira que nos prepare o jantar. Chegará logo, assim peço que não me prive de sua doce companhia por muito tempo. Se necessitar de qualquer outro objeto, o armário está a sua disposição.

Bella esboçou um sorriso em agradecimento e foi ver seu reflexo em um grande espelho, mais adiante. Nos dois anos em que morou com a tia, via sua imagem ocasionalmente, em pequenos pedaços de vidro ou poças d’água, quase esquecera completamente sua aparência. Assemelhava-se ao retrato que guardava de sua mãe; de fato, era sua imagem viva. Sempre acreditara que as loiras formosas e esbeltas que frequentavam a corte constituíam a essência da beleza, e não as pálidas e baixas como ela.

Lavou-se e pegou uma combinação no armário, corou ao pensar na exibição indecente do seu corpo, mas não iria usar aquela camiseta puída com um vestido tão belo. Afinal, quem a veria? Somente ela... Não haveria problemas. Arrumou o cabelo com um penteado e com um sorriso de satisfação, pensou nos gritos de raiva e nos insultos que sua tia proferiria se pudesse vê-la.

O vestido bege a impressionou da mesma forma que a combinação que levava debaixo. Com ele já não parecia uma menina, mas sim uma mulher feita e adulta. E seu décimo oitavo aniversário, para o qual só faltava um mês, comprovava a impressão.

Mas além do vestido, havia algo mais que a fazia estranhamente diferente. Assim como a combinação, o vestido apenas cobria o busto e o forro era tão apertado que dava a impressão de que estava nua. Seu aspecto era arrebatador, sedutor, era o de uma mulher versada em matéria de homens e não o de uma donzela imaculada e inocente que ainda era.

James a esperava na porta do quarto, também havia se trocado, mas as peças pomposas o deixavam ainda mais gordo.

– Minha querida e doce Bella, sua beleza faz com que deseje meus anos de juventude. – tratou-a com atenção.

– Tinha ouvido histórias de damas belas como você, mas nunca tinha visto uma com meus próprios olhos.

Bella agradeceu educadamente e dirigiu sua atenção para a comida, não conversaram muito durante o jantar e Bella assustou-se com a quantidade de comida que o homem ao seu lado consumia.

Durante o jantar, James frequentemente lançava olhares cheios de luxúria à Bella, mas esta não percebeu. Estava entretida com o seu retorno a Londres e se achava imersa em pensamentos, enquanto isso James observava o seu decote diretamente, imaginando o prazer de tocar na pele jovem da moça ao seu lado, sabia que era virgem, Victória devia ter se encarregado disso, sorriu com malícia, o que a tornava ainda mais atraente, após essa noite a moça aprenderia como dar prazer a um homem e preparava-se para ver o coque no belo rosto quando lhe confidenciasse que a escola de Lady Cope na realidade era um prostíbulo, onde os magnatas iam procurar prazer, mas ela só iria para lá quando se cansasse dela, não havia pressa.

Bella estava cansada e conteve um bocejo, ao perceber o gesto da pequena, James interferiu.

– Receio que a esgotei com meu bate-papo, querida. Esperava que não estivesse muito cansada da viagem para poder manter uma conversação longa e amistosa, mas vejo que nossa conversa deve continuar amanhã.

Bella foi como pôde para o dormitório notando como o calor do vinho relaxava cada nervo de seu corpo. Ouviu James rindo entre dentes ao fechar a porta. Apoiou-se nela e riu também com a sensação de que tudo estava mudando em sua vida. Dançou em frente do espelho, sentiu-se um pouco enjoada, e fez uma reverência diante dele, gracejando.

A porta se abriu sem que Bella percebesse. Uma vez aberta, a moça se virou sobressaltada e viu James com um roupão. As dúvidas cresceram. Subitamente compreendeu por que estava ali, ficou olhando, atônita e consciente de que lhe tinham estendido uma armadilha. Os olhos de James brilhavam ardentes em seu semblante corado e um sorriso repugnante torceu seus grossos lábios. O homem se voltou e fechou a porta com a chave.

– O que pretende? - inquiriu a jovem com um fio de voz. 

– Vim cobrar o que me deve por tê-la afastado daquela vida deprimente no campo. – respondeu James a olhando de forma lascívia. 

– É muito difícil resistir aos seus encantos. E veio tão confiante que não deu grande trabalho afasta-la de minha pobre irmã. Quando tiver cansado de você permitirei que se reúna ao grupo de Lady Cope. Ali não se aborrecerá. E quando chegar o momento, possivelmente permitirei que se case com uma pessoa rica que goste de seus encantos...

– Nunca serei sua, nunca! – gritou a jovem.

James soltou uma gargalhada aterradora enquanto a moça olhava ao redor procurando uma via de escape, Bella tentou detê-lo cobriu o busto com uma mão e tentou escapar, mas James era rápido apesar de sua obesidade, alcançou-a e apertou-a contra a mesa. Os lábios, úmidos e pegajosos pelo vinho, percorreram seu pescoço provocando arrepios. Lutou contra ele, sem êxito, pois era muito mais forte do que ela. Os lábios começaram a subir para o rosto. Tensa, tentou separa-lo com uns pontapés, mas a pressão de James sobre ela aumentou, esmagando lhe as pernas contra a mesa. Quase não podia respirar e pensou que suas costelas se fraturariam se a força desse homem continuasse oprimindo-a. Presa pelo pânico recordou do candelabro que havia sobre a mesa e o agarrou para defender-se. Quase o tinha alcançado quando caiu ao chão. Sua mão roçou a faca e tratou de agarra-la com desespero.

James estava tão obcecado beijando-lhe o pescoço e os seios que não prestou atenção ao que ela fazia até que, de repente, sentiu uma pontada muito aguda na altura das costelas. Virou-se e descobriu a faca. Insultou-a, agarrou-lhe o braço e torceu-lhe os pulsos cruelmente. Sua raiva se transformou em ira ao pensar como aquela menina se atrevia a enfrenta-lo. Bella caiu no chão encerado e antes de fugir pareceu ver um leve movimento no corpo do ferido. O pequeno punho da faca sobressaía por cima de uma crescente mancha vermelha.

– Tire... a... - balbuciou James. – Por favor - suplicou o homem com voz rouca. – Ajude-me.

A jovem, horrorizada, levou uma mão à boca e olhou o quarto com desespero. James voltou a gemer, com mais força. A confusão perturbou-a profundamente. E se estivesse morrendo? Pensou.

– Bella, me ajude - a voz foi se apagando e o queixo tremeu numa tentativa para respirar.

O pânico apoderou-se dela, já não tinha forças para lutar contra ele.

– Senhor, o que fiz? - lamentou a moça. 

– Tenho que procurar ajuda - pensou, consternada. Mas quem ia acreditar em uma estranha? Newgate estava repleta de mulheres que afirmavam terem sido assaltadas. Não acreditariam que tinha sido um acidente. Imaginou um juiz severo com uma peruca longa olhando para baixo com desprezo. De repente viu o rosto de tia Victória, que ditava sentença-: "...E ao amanhecer do dia seguinte será levada ao Newgate Square e ali..."

Abriu a porta de repente e pôs-se a correr tão rápido quanto permitiram suas pernas. Atravessou o salão, o corredor, desceu pelas escadas para a porta que dava à loja. Ao afastar as cortinas seu medo aumentou. Havia alguém atrás delas. Acelerou o passo, perseguiam-na. Prosseguiu sua fuga sem atrever-se a olhar para trás. Seu coração pulsava fortemente. 

Precipitou-se rua abaixo sem saber para onde ir. Talvez se perdendo conseguisse despistar a pessoa que a perseguia. Mas por que não podia ouvir seu perseguidor? Eram tão fortes as batidas do seu coração que não permitiam ouvir nada mais? 

Ao cabo de um momento se apoiou contra um muro de pedra, esgotada. Ardiam-lhe os pulmões. Percebeu o penetrante aroma de sal e a fetidez do porto. Uma densa neblina cobria a rua pavimentada e a escuridão a envolveu até quase asfixia-la. Uma tocha ardia numa esquina longínqua. Bella procurou sua luz, perdendo-se de novo na imensidão da noite que a rodeava. Não sabia para onde ir. Não havia nenhum sinal que lhe indicasse o caminho. 

– Ali está. Por Júpiter! É essa! Vamos George. Vamos para ela - exclamou um homem. 

Bella se sobressaltou, voltou-se e viu que dois marinheiros se aproximavam dela. Sabia quem era e vieram busca-la. Tratava-se dos mesmos que a estavam seguindo. Por alguma razão tinha pensado que se tratasse do senhor Demetri. Suas pernas estavam imóveis. Não podia fugir. Só podia esperar a que a capturassem, seu destino estava traçado. 

– Olá, senhorita - disse o marinheiro mais velho sorrindo a seu companheiro. – Seguramente é do tipo que o capitão gosta, não é, Dickie? 
O outro marinheiro passou a língua pelos lábios e baixou o olhar para os seios da moça. 

– Sim. Esta servirá perfeitamente - respondeu. 

Bella seguiu ao homem, o marinheiro jovem se pôs atrás dela para impedir-lhe a fuga. A moça se perguntou por que a levavam a um navio, juízes moravam em navios? Não importava. Sua vida já não valia nada. 

Ao entrar no camarote do capitão, um homem se levantou de sua escrivaninha. Se não estivesse tão confusa mentalmente teria reparado em sua compleição e seus penetrantes olhos verdes. Vestia calças marrom claras muito justas em seus quadris estreitos, e a camisa branca com botões, aberta até a cintura, revelava um peito largo e musculoso com um arbusto de pelos cobres e encaracolados. 

Os cabelos em desalinho acentuavam as feições magras e atraentes de seu rosto. Seu nariz era fino e reto exceto por uma ligeira curva em seu perfil, justamente debaixo da testa. Seus cabelos eram cobres e brilhantes e sua pele bronzeada. Ao sorrir para Isabella seus dentes brancos resplandeceram. Aproximou-se dela e a examinou de cima abaixo com atrevimento. 

– Sim, fez um bom trabalho esta noite, George. Deve ter procurado muito para encontrá-la - felicitou o capitão. 

– Nada disso, capitão - respondeu o velho. - A encontramos caminhando pelo porto. Veio voluntariamente, capitão. 

O homem se deteve em frente dela, sorridente, mas Bella baixou o olhar, em atitude submissa, esperando algum sinal que lhe indicasse qual ia ser seu destino. Atrás dela os dois homens riam satisfeitos de seu trabalho. Os olhos de Bella se moviam incessantemente pelo camarote sem conseguir ver nada. Parecia tranquila, mas a tensão emocional que fervia em seu interior acabou por minar sua fortaleza. Estava exausta, esgotada, confusa. Não entendia o que fazia um juiz em um navio, mas como sabia muito pouco de procedimentos jurídicos, acreditou que a iam enviar para realizar trabalhos forçados em uma colônia, pois era culpada de assassinato. 

– Bem vinda de novo, milady, e repito: como se chama? - inquiriu. 

– Isabella - respondeu em voz baixa. – Isabella Swan, senhor. 

– Ah - suspirou ele. - Uma pequena e tentadora flor dos pântanos. É um nome muito belo e apropriado, milady. Meu nome é Edward Cullen. A maioria dos meus amigos me chama Ed. Já jantou? – perguntou. 

Bella assentiu levemente com a cabeça. 

Ele se pôs a rir e se aproximou dela. Arrebatou-lhe o embrulho dos braços e o deixou cair sobre uma cadeira. Contemplou, assanhado, a beleza daquela jovem e seu vestido deslumbrante apertado ao corpo. A pele de marfim resplandecia sob a luz da vela e diante das douradas chamas, descobriu uma mulher pequena, de talhe gracioso, seios grandes e redondos, ainda mais generosos e tentadores sob o vestido. 

Aproximou-se dela e com um rápido movimento deslizou o braço ao redor de sua cintura fina, quase a erguendo do chão. Beijou-a e ao faze-lo, Bella notou um forte aroma de conhaque que recordou a seu pai. Sua surpresa foi tal que não opôs resistência e se abandonou relaxada em seus braços. De repente pôde ver-se fora de seu corpo e sentiu divertida como a língua do atraente marinheiro separava seus lábios, empurrando-os com força para penetrar o interior da boca. O vestido da moça caiu ao chão. Atônita, olhou-o fixamente durante alguns instantes e rapidamente se agachou para recolhe-lo, mas as mãos de Edward a agarraram pelos ombros e a endireitaram envolvendo-a de novo entre seus braços. Desta vez lutou, pois tinha compreendido quais eram suas intenções, mas estava em desvantagem e nada podia fazer, pois, se sentia muito fraca. 

Se a força James tinha sido de ferro, a deste homem era de aço temperado. Não podia livrar-se dele. Lutou em vão para afasta-lo, e suas mãos desabotoaram a camisa fazendo com que seu peito ficasse nu, separado do dela unicamente pela fina combinação. Bella ficava sem fôlego cada vez que o marinheiro a beijava com paixão nos lábios, rosto, nos seios. Sentiu que as mãos a despojavam bruscamente da roupa interior. Com os seios nus apoiados contra o torso dele e terrivelmente assustada, empurrou-o conseguindo por um momento libertar-se. Edward soltou uma gargalhada gutural e, sorrindo maliciosamente, aproveitou a pausa para desfazer-se das botas, da camisa e das calças.

– Bem jogado, milady, mas não duvide de quem vai ser o vencedor. Ardia em desejos ao observar os encantos desenfreados da moça, muito mais belos do que jamais tinha imaginado.

Bella permaneceu imóvel e horrorizada diante de visão pela primeira vez de um homem nu. Tentou fugir, mas ele voltou a apanha-la suave, mas firmemente. Ela mordeu-lhe os punhos, empurrou-o e, ao tentar escapar, tropeçou e caiu sobre o beliche. No mesmo instante, ele se colocou sobre ela, tentando imobiliza-la. Cada movimento da jovem aumentava seus desejos de possuí-la. 

         – Não! - exclamou Bella – Me deixe! Solte-me! 
Edward riu entre dentes e murmurou, em seu pescoço:

– Oh, não, minha selvagem mocinha. Oh, não, agora não.

Por um instante Bella notou que ele se afastava e se acomodava sobre seu corpo. De repente sofreu uma forte pressão entre as coxas. Aterrada, tentou escapar sem conseguir. Gemeu, depois gritou e finalmente sentiu uma intensa dor que se estendeu por todo seu corpo. Edward se separou dela, perplexo, e olhou para baixo. Bella jazia indefesa sobre os travesseiros, movendo sua cabeça de um lado a outro, ele acariciou lhe o rosto com ternura e lhe sussurrou algo inaudível, mas ela manteve os olhos fechados, sem o escutar.

         O capitão começou a mover-se ritmicamente sobre seu corpo enquanto lhe beijava o cabelo, a testa e acariciava-a. Bella permanecia imóvel. De repente a paixão que durante todo o tempo tinha sido controlada se desatou e ele a penetrou sem poder conter-se por mais tempo. Com cada nova investida a jovem acreditou partir-se pela metade e em pouco tempo seus olhos se encheram de lágrimas.

A tormenta tinha chegado a seu fim. Edward fez um movimento longo e silencioso e relaxou sobre ela com doçura. Quando finalmente se retirou, Bella se voltou para a parede e permaneceu estirada soluçando com a extremidade dos lençóis sobre sua cabeça e seu corpo nu, agora usado, à vista dele.

3 comentários:

  1. E agora irá começar as confissões, será uma short ou long fic, e curiosa em saber se o tal James morreu

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  2. Que temperamento terá esse Ed? como será a partir de agora? estou curiosa!!

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  3. Comecei a ler essa Fanfic ontem e nao parei mais - estou achando maravilhosa, ja cheguei no capitulo dezesste e nao consigo entrar no capitulo dezoito - porque...gostaria mto de ler ate o final. Aguardo anciosa. MUito obrigada.Francisca

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