Capítulo 2 – A
viagem e a Fuga
No dia seguinte
Bella estava a caminho de Londres, com James ao seu lado. James era um
anfitrião amável e muito atento, conversaram sobre os acontecimentos mais
recentes da sociedade londrina e desfrutaram das histórias amenas que contava
sobre a corte real. Uma vez, surpreendeu-o observando-a com uma intensidade que
não soube decifrar, mas rapidamente desviou o olhar. Por um instante pensou se
deveria viajar a Londres a sós com ele, já que não era seu tutor legal e sim um
parente longínquo. Logo o desassossego desapareceu e disse a si mesma que ele
estava estudando-a pensando em uma maneira de arrumar-lhe um marido.
Já era de noite quando chegaram a Londres. Bella
estava dolorida e cansada pelas constantes sacudidas da carruagem toda vez que
encontravam um buraco no caminho. Sentiu-se verdadeiramente aliviada quando por
fim entraram na loja.
No interior do estabelecimento havia sedas,
musselinas, linhos, veludos e cetins de todas as cores e texturas amontoadas em
cima das mesas e sobre as estantes; definitivamente, tudo o que uma mulher
podia desejar para confeccionar um vestido elegante. Bella estava assombrada
diante de uma seleção tão grande. Tocou um tecido, entusiasmada, logo depois
examinou outro com atenção sem se dar conta de que na parte traseira da loja
havia um homem sentado em frente de uma escrivaninha.
– Terá tempo para examinar tudo mais tarde,
querida - assegurou-lhe James.
– Mas agora deve conhecer meu assistente,
o senhor Demetri Hint.
Bella voltou-se para um homem miúdo, com um aspecto
muito estranho. Imediatamente decidiu que era a pessoa mais feia que tinha
visto em sua vida. De sua cara redonda emergiam olhos frágeis, e o nariz era
uma coisa pequena e esmagada com as fossas nasais, passava a língua
constantemente sob os lábios grossos, lembrando-a um réptil, o corpo era
encurvado e sua roupa estava coberta de manchas de comida, seu sorriso era
grotesco.
– Os clientes já estão acostumados com
ele – disse James ao perceber o semblante de Bella. – Apesar de não
ter uma boa aparência é muito eficiente.
– Agora, querida – continuou
James.
– Quero te mostrar os aposentos no andar de
cima, tenho certeza de que serão do seu agrado.
Conduziu-a para a parte traseira da loja, através
de uma porta de espessos cortinados que dava para um corredor estreito com uma
única porta de madeira maciça. James sorriu abrindo a porta para Bella, que, ao
ver o que se escondia por trás dela, conteve a respiração, muito surpreendida.
O apartamento estava luxuosamente mobiliado com peças do século XVII. Um sofá
de veludo vermelho fazia jogo com duas cadeiras da mesma cor, sobre um
esplêndido tapete persa. Das brilhantes e coloridas paredes pendiam pinturas a
óleo e ricas tapeçarias, um lustre emitia prismas de luz sobre os cortinados de
veludo vermelho e seus cós de borlas douradas. Junto a frágeis estatuetas de
porcelana se encontravam, sobre as mesas, e na parte traseira do aposento
estava preparada a mesa para o jantar. Cada artigo tinha sido cuidadosamente
escolhido e obviamente não tinha se dado importância a gastos.
James abriu a outra porta que havia na sala, e se
afastou para deixar que Bella entrasse. Em seu interior encontrou uma grande
cama com dossel coberta com um veludo azulado. Junto a ela havia uma cômoda
pequena, e sobre esta, um enorme candelabro e uma bandeja cheia de frutas
frescas e uma faca com a bainha de prata.
– Oh, é tudo muito belo – disse Bella.
– Eu me faço mimos querida – disse James.
Enquanto explorava o quarto pela não prestou
atenção aos movimentos de James, ele se conteve durante a viagem, mas agora
podia admirar a deliciosa figura a sua frente, iria possuí-la. Mas quando ela o
olhou, tentou esconder o olhar lascivo e disse que gostaria da sua companhia
durante o jantar. Dirigiu-se a um armário e lá Bella podia admirar uma
variedade de vestidos de noite lindíssimos, James selecionou um bege, com
pequeninas contas cintilantes.
– Vista isto para jantar, querida –
Sorriu.
– Foi confeccionado para uma jovem de
sua estatura, mas nunca veio busca-lo. Muitas vezes me perguntei à razão,
pois é um dos vestidos mais belos que desenhei, mas suponho que no final se deu
conta de que era muito caro para ela. – Olhou-a com o canto do olho.
– Ela perde você ganha. Dou-lhe de presente.
Se usa-lo esta noite, me fará muito feliz. Ele dirigiu-se à porta e ao
chegar a ela se voltou.
– Enviei Demetri para dizer à cozinheira
que nos prepare o jantar. Chegará logo, assim peço que não me prive de sua
doce companhia por muito tempo. Se necessitar de qualquer outro objeto, o
armário está a sua disposição.
Bella esboçou um sorriso em agradecimento e foi ver
seu reflexo em um grande espelho, mais adiante. Nos dois anos em que morou com
a tia, via sua imagem ocasionalmente, em pequenos pedaços de vidro ou poças
d’água, quase esquecera completamente sua aparência. Assemelhava-se ao retrato
que guardava de sua mãe; de fato, era sua imagem viva. Sempre acreditara que as
loiras formosas e esbeltas que frequentavam a corte constituíam a essência da
beleza, e não as pálidas e baixas como ela.
Lavou-se e pegou uma combinação no armário, corou
ao pensar na exibição indecente do seu corpo, mas não iria usar aquela camiseta
puída com um vestido tão belo. Afinal, quem a veria? Somente ela... Não haveria
problemas. Arrumou o cabelo com um penteado e com um sorriso de satisfação,
pensou nos gritos de raiva e nos insultos que sua tia proferiria se pudesse
vê-la.
O vestido bege a impressionou da mesma forma que a
combinação que levava debaixo. Com ele já não parecia uma menina, mas sim uma
mulher feita e adulta. E seu décimo oitavo aniversário, para o qual só faltava
um mês, comprovava a impressão.
Mas além do vestido, havia algo mais que a fazia
estranhamente diferente. Assim como a combinação, o vestido apenas cobria o
busto e o forro era tão apertado que dava a impressão de que estava nua. Seu
aspecto era arrebatador, sedutor, era o de uma mulher versada em matéria de
homens e não o de uma donzela imaculada e inocente que ainda era.
James a esperava na porta do quarto, também havia
se trocado, mas as peças pomposas o deixavam ainda mais gordo.
– Minha querida e doce Bella, sua beleza faz
com que deseje meus anos de juventude. – tratou-a com atenção.
– Tinha ouvido histórias de damas belas como
você, mas nunca tinha visto uma com meus próprios olhos.
Bella agradeceu educadamente e dirigiu sua atenção
para a comida, não conversaram muito durante o jantar e Bella assustou-se com a
quantidade de comida que o homem ao seu lado consumia.
Durante o jantar, James frequentemente lançava
olhares cheios de luxúria à Bella, mas esta não percebeu. Estava entretida com
o seu retorno a Londres e se achava imersa em pensamentos, enquanto isso James
observava o seu decote diretamente, imaginando o prazer de tocar na pele jovem
da moça ao seu lado, sabia que era virgem, Victória devia ter se encarregado
disso, sorriu com malícia, o que a tornava ainda mais atraente, após essa noite
a moça aprenderia como dar prazer a um homem e preparava-se para ver o coque no
belo rosto quando lhe confidenciasse que a escola de Lady Cope na realidade era
um prostíbulo, onde os magnatas iam procurar prazer, mas ela só iria para lá
quando se cansasse dela, não havia pressa.
Bella estava cansada e conteve um bocejo, ao
perceber o gesto da pequena, James interferiu.
– Receio que a esgotei com meu bate-papo,
querida. Esperava que não estivesse muito cansada da viagem para poder manter
uma conversação longa e amistosa, mas vejo que nossa conversa deve continuar
amanhã.
Bella foi como pôde para o dormitório notando como
o calor do vinho relaxava cada nervo de seu corpo. Ouviu James rindo entre
dentes ao fechar a porta. Apoiou-se nela e riu também com a sensação de que
tudo estava mudando em sua vida. Dançou em frente do espelho, sentiu-se um
pouco enjoada, e fez uma reverência diante dele, gracejando.
A porta se abriu sem que Bella percebesse. Uma vez
aberta, a moça se virou sobressaltada e viu James com um roupão. As dúvidas
cresceram. Subitamente compreendeu por que estava ali, ficou olhando, atônita e
consciente de que lhe tinham estendido uma armadilha. Os olhos de James
brilhavam ardentes em seu semblante corado e um sorriso repugnante torceu seus
grossos lábios. O homem se voltou e fechou a porta com a chave.
– O que pretende? - inquiriu a jovem com um
fio de voz.
– Vim cobrar o que me deve por tê-la afastado
daquela vida deprimente no campo. – respondeu James a olhando de forma
lascívia.
– É muito difícil resistir aos seus encantos.
E veio tão confiante que não deu grande trabalho afasta-la de minha pobre irmã.
Quando tiver cansado de você permitirei que se reúna ao grupo de Lady Cope. Ali
não se aborrecerá. E quando chegar o momento, possivelmente permitirei que se
case com uma pessoa rica que goste de seus encantos...
– Nunca serei sua, nunca! – gritou a jovem.
James soltou uma gargalhada aterradora enquanto a
moça olhava ao redor procurando uma via de escape, Bella tentou detê-lo cobriu
o busto com uma mão e tentou escapar, mas James era rápido apesar de sua
obesidade, alcançou-a e apertou-a contra a mesa. Os lábios, úmidos e pegajosos
pelo vinho, percorreram seu pescoço provocando arrepios. Lutou contra ele, sem
êxito, pois era muito mais forte do que ela. Os lábios começaram a subir para o
rosto. Tensa, tentou separa-lo com uns pontapés, mas a pressão de James sobre
ela aumentou, esmagando lhe as pernas contra a mesa. Quase não podia respirar e
pensou que suas costelas se fraturariam se a força desse homem continuasse
oprimindo-a. Presa pelo pânico recordou do candelabro que havia sobre a mesa e
o agarrou para defender-se. Quase o tinha alcançado quando caiu ao chão. Sua
mão roçou a faca e tratou de agarra-la com desespero.
James estava tão obcecado beijando-lhe o pescoço e
os seios que não prestou atenção ao que ela fazia até que, de repente, sentiu
uma pontada muito aguda na altura das costelas. Virou-se e descobriu a faca.
Insultou-a, agarrou-lhe o braço e torceu-lhe os pulsos cruelmente. Sua raiva se
transformou em ira ao pensar como aquela menina se atrevia a enfrenta-lo. Bella
caiu no chão encerado e antes de fugir pareceu ver um leve movimento no corpo
do ferido. O pequeno punho da faca sobressaía por cima de uma crescente mancha
vermelha.
– Tire... a... - balbuciou
James. – Por favor - suplicou o homem com voz rouca. – Ajude-me.
A jovem, horrorizada, levou uma mão à boca e olhou
o quarto com desespero. James voltou a gemer, com mais força. A confusão
perturbou-a profundamente. E se estivesse morrendo? Pensou.
– Bella, me ajude - a voz foi se apagando e o
queixo tremeu numa tentativa para respirar.
O pânico apoderou-se dela, já não tinha forças para
lutar contra ele.
– Senhor, o que fiz? - lamentou a moça.
– Tenho que procurar ajuda - pensou,
consternada. Mas quem ia acreditar em uma estranha? Newgate estava repleta de
mulheres que afirmavam terem sido assaltadas. Não acreditariam que tinha sido
um acidente. Imaginou um juiz severo com uma peruca longa olhando para baixo
com desprezo. De repente viu o rosto de tia Victória, que ditava sentença-:
"...E ao amanhecer do dia seguinte será levada ao Newgate Square e
ali..."
Abriu a porta de repente e pôs-se a correr tão
rápido quanto permitiram suas pernas. Atravessou o salão, o corredor, desceu
pelas escadas para a porta que dava à loja. Ao afastar as cortinas seu medo
aumentou. Havia alguém atrás delas. Acelerou o passo, perseguiam-na. Prosseguiu
sua fuga sem atrever-se a olhar para trás. Seu coração pulsava
fortemente.
Precipitou-se rua abaixo sem saber para onde ir.
Talvez se perdendo conseguisse despistar a pessoa que a perseguia. Mas por que
não podia ouvir seu perseguidor? Eram tão fortes as batidas do seu coração que
não permitiam ouvir nada mais?
Ao cabo de um momento se apoiou contra um muro de
pedra, esgotada. Ardiam-lhe os pulmões. Percebeu o penetrante aroma de sal e a
fetidez do porto. Uma densa neblina cobria a rua pavimentada e a escuridão a
envolveu até quase asfixia-la. Uma tocha ardia numa esquina longínqua. Bella
procurou sua luz, perdendo-se de novo na imensidão da noite que a rodeava. Não
sabia para onde ir. Não havia nenhum sinal que lhe indicasse o caminho.
– Ali está. Por Júpiter! É essa! Vamos George.
Vamos para ela - exclamou um homem.
Bella se sobressaltou, voltou-se e viu que dois
marinheiros se aproximavam dela. Sabia quem era e vieram busca-la. Tratava-se
dos mesmos que a estavam seguindo. Por alguma razão tinha pensado que se
tratasse do senhor Demetri. Suas pernas estavam imóveis. Não podia fugir. Só
podia esperar a que a capturassem, seu destino estava traçado.
– Olá, senhorita - disse o marinheiro mais
velho sorrindo a seu companheiro. – Seguramente é do tipo que o capitão
gosta, não é, Dickie?
O
outro marinheiro passou a língua pelos lábios e baixou o olhar para os seios da
moça.
– Sim. Esta servirá perfeitamente -
respondeu.
Bella seguiu ao homem, o marinheiro jovem se pôs
atrás dela para impedir-lhe a fuga. A moça se perguntou por que a levavam a um
navio, juízes moravam em navios? Não importava. Sua vida já não valia
nada.
Ao entrar no camarote do capitão, um homem se
levantou de sua escrivaninha. Se não estivesse tão confusa mentalmente teria
reparado em sua compleição e seus penetrantes olhos verdes. Vestia calças
marrom claras muito justas em seus quadris estreitos, e a camisa branca com
botões, aberta até a cintura, revelava um peito largo e musculoso com um arbusto
de pelos cobres e encaracolados.
Os cabelos em desalinho acentuavam as feições
magras e atraentes de seu rosto. Seu nariz era fino e reto exceto por uma
ligeira curva em seu perfil, justamente debaixo da testa. Seus cabelos eram
cobres e brilhantes e sua pele bronzeada. Ao sorrir para Isabella seus dentes
brancos resplandeceram. Aproximou-se dela e a examinou de cima abaixo com
atrevimento.
– Sim, fez um bom trabalho esta noite, George.
Deve ter procurado muito para encontrá-la - felicitou o capitão.
– Nada disso, capitão - respondeu o velho. - A
encontramos caminhando pelo porto. Veio voluntariamente, capitão.
O homem se deteve em frente dela, sorridente, mas
Bella baixou o olhar, em atitude submissa, esperando algum sinal que lhe
indicasse qual ia ser seu destino. Atrás dela os dois homens riam satisfeitos
de seu trabalho. Os olhos de Bella se moviam incessantemente pelo camarote sem
conseguir ver nada. Parecia tranquila, mas a tensão emocional que fervia em seu
interior acabou por minar sua fortaleza. Estava exausta, esgotada, confusa. Não
entendia o que fazia um juiz em um navio, mas como sabia muito pouco de
procedimentos jurídicos, acreditou que a iam enviar para realizar trabalhos
forçados em uma colônia, pois era culpada de assassinato.
– Bem vinda de novo, milady, e repito: como se
chama? - inquiriu.
– Isabella - respondeu em voz baixa. –
Isabella Swan, senhor.
– Ah - suspirou ele. - Uma pequena e tentadora
flor dos pântanos. É um nome muito belo e apropriado, milady. Meu nome é Edward
Cullen. A maioria dos meus amigos me chama Ed. Já jantou? – perguntou.
Bella assentiu levemente com a cabeça.
Ele se pôs a rir e se aproximou dela. Arrebatou-lhe
o embrulho dos braços e o deixou cair sobre uma cadeira. Contemplou, assanhado,
a beleza daquela jovem e seu vestido deslumbrante apertado ao corpo. A pele de
marfim resplandecia sob a luz da vela e diante das douradas chamas, descobriu
uma mulher pequena, de talhe gracioso, seios grandes e redondos, ainda mais
generosos e tentadores sob o vestido.
Aproximou-se dela e com um rápido movimento
deslizou o braço ao redor de sua cintura fina, quase a erguendo do chão.
Beijou-a e ao faze-lo, Bella notou um forte aroma de conhaque que recordou a
seu pai. Sua surpresa foi tal que não opôs resistência e se abandonou relaxada
em seus braços. De repente pôde ver-se fora de seu corpo e sentiu divertida
como a língua do atraente marinheiro separava seus lábios, empurrando-os com
força para penetrar o interior da boca. O vestido da moça caiu ao chão.
Atônita, olhou-o fixamente durante alguns instantes e rapidamente se agachou
para recolhe-lo, mas as mãos de Edward a agarraram pelos ombros e a
endireitaram envolvendo-a de novo entre seus braços. Desta vez lutou, pois
tinha compreendido quais eram suas intenções, mas estava em desvantagem e nada
podia fazer, pois, se sentia muito fraca.
Se a força James tinha sido de ferro, a deste homem
era de aço temperado. Não podia livrar-se dele. Lutou em vão para afasta-lo, e
suas mãos desabotoaram a camisa fazendo com que seu peito ficasse nu, separado
do dela unicamente pela fina combinação. Bella ficava sem fôlego cada vez que o
marinheiro a beijava com paixão nos lábios, rosto, nos seios. Sentiu que as
mãos a despojavam bruscamente da roupa interior. Com os seios nus apoiados
contra o torso dele e terrivelmente assustada, empurrou-o conseguindo por um
momento libertar-se. Edward soltou uma gargalhada gutural e, sorrindo
maliciosamente, aproveitou a pausa para desfazer-se das botas, da camisa e das
calças.
– Bem jogado, milady, mas não duvide de quem
vai ser o vencedor. Ardia em desejos ao observar os encantos desenfreados da
moça, muito mais belos do que jamais tinha imaginado.
Bella permaneceu imóvel e horrorizada diante de
visão pela primeira vez de um homem nu. Tentou fugir, mas ele voltou a
apanha-la suave, mas firmemente. Ela mordeu-lhe os punhos, empurrou-o e, ao
tentar escapar, tropeçou e caiu sobre o beliche. No mesmo instante, ele se
colocou sobre ela, tentando imobiliza-la. Cada movimento da jovem aumentava
seus desejos de possuí-la.
– Não! - exclamou Bella – Me deixe!
Solte-me!
Edward
riu entre dentes e murmurou, em seu pescoço:
– Oh, não, minha selvagem mocinha. Oh, não,
agora não.
Por um instante Bella notou que ele se afastava e
se acomodava sobre seu corpo. De repente sofreu uma forte pressão entre as
coxas. Aterrada, tentou escapar sem conseguir. Gemeu, depois gritou e
finalmente sentiu uma intensa dor que se estendeu por todo seu corpo. Edward se
separou dela, perplexo, e olhou para baixo. Bella jazia indefesa sobre os
travesseiros, movendo sua cabeça de um lado a outro, ele acariciou lhe o rosto
com ternura e lhe sussurrou algo inaudível, mas ela manteve os olhos fechados,
sem o escutar.
O capitão começou a mover-se ritmicamente sobre seu corpo enquanto lhe beijava o cabelo, a testa e acariciava-a. Bella permanecia imóvel. De repente a paixão que durante todo o tempo tinha sido controlada se desatou e ele a penetrou sem poder conter-se por mais tempo. Com cada nova investida a jovem acreditou partir-se pela metade e em pouco tempo seus olhos se encheram de lágrimas.
O capitão começou a mover-se ritmicamente sobre seu corpo enquanto lhe beijava o cabelo, a testa e acariciava-a. Bella permanecia imóvel. De repente a paixão que durante todo o tempo tinha sido controlada se desatou e ele a penetrou sem poder conter-se por mais tempo. Com cada nova investida a jovem acreditou partir-se pela metade e em pouco tempo seus olhos se encheram de lágrimas.
A tormenta tinha chegado a seu fim. Edward fez um
movimento longo e silencioso e relaxou sobre ela com doçura. Quando finalmente
se retirou, Bella se voltou para a parede e permaneceu estirada soluçando com a
extremidade dos lençóis sobre sua cabeça e seu corpo nu, agora usado, à vista
dele.
E agora irá começar as confissões, será uma short ou long fic, e curiosa em saber se o tal James morreu
ResponderExcluirQue temperamento terá esse Ed? como será a partir de agora? estou curiosa!!
ResponderExcluirComecei a ler essa Fanfic ontem e nao parei mais - estou achando maravilhosa, ja cheguei no capitulo dezesste e nao consigo entrar no capitulo dezoito - porque...gostaria mto de ler ate o final. Aguardo anciosa. MUito obrigada.Francisca
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