sábado, junho 28, 2014

Dois Mundos, Duas Vidas - capitulo 4



 Autora: Giis Vieira

Género: Aventura, Drama, Lemon, Romance

Classificação: +16

Categoria: Saga Crepúsculo

Avisos: Linguagem imprópria, Sexo, Violência


Capítulo 4
Edward
Depois de ter arrumado as coisas que eu precisaria para a viagem - ainda fazia careta toda vez que lembrava: teria que convier com Tanya novamente, mas não queria pensar muito nisso, o que realmente importava é que estaria com minha família novamente.
Olhei pela janela, a lua estava n alta no céu, e depois de toda aquela chuva ele estava limpo, sem nuvens e estrelado. Uma noite muito bonita e agradável. Peguei a chave do meu carro, era uma para dar um passeio noturno.
Estava dirigindo pelas ruas, sem um destino certo. Eu adorava fazer isso, dirigir só pelo prazer da velocidade. Eu passava por uma rua escura quando a vi, era ela, tinha certeza, apesar de tê-la visto somente uma vez não tive duvidas que fosse ela, o rosto dela era difícil de esquecer.\t. 
Ela estava sentada em um banco, encolhida, estava toda encharcada e tremendo e parecia estar chorando. Foi de mais para mim, mesmo sabendo que era um erro me aproximar delam, eu queria ajudá-la, quem sabe isso não compensasse o fato de eu ser um monstro. Então me aproximei de onde ela estava e bem devagar estacionei o na frente dela.
De inicio ela pareceu não perceber minha presença, mas depois levantou a cabeça e rapidamente esfregou a manga da blusa nos olhos, sim ela estava chorando. Baixei o vidro do carro para que ela pudesse me ver.
– Ei, está tudo bem? Posso ajudá-la? - perguntei usando o tom mais suave que o normal para não assustá-la. Ela ficou encarando-me com a boca meio aberta.
Fiquei esperando ela dizer alguma coisa, mas parecia que não conseguia pronunciar uma única palavra, a garota parecia assustada, tentei novamente.
– Você está perdida?
Ela baixou a cabeça e olhou para as mãos, depois voltou a olhar para mim e respondeu numa voz tão baixa, que era quase inaudível, ainda bem que vampiro tem super audição.
– Sim. - ela respirou fundo, e continuou - Eu estava esperando o ônibus para ir para casa da minha tia, mas fui assaltada, e o endereço estava em uma das bolsas que eles levaram.
A garota baixou a cabeça, para que eu não visse seus olhos, mas mesmo assim eu pude ver as lagrimas se formando em seus olhos. Aquela informação me deixou com muita raiva, que ser tão cruel e vil seria capaz de fazer algum mal a essa criaturinha tão frágil.
– Tem algum lugar que gostaria de ir, eu posso te levar?
– Mas eu nem sei para onde ir, não conheço nada por aqui.
Pensa Edward, pensa. Não pode deixá-la aqui sozinha, algum outro ser sem coração pode fazer um mal maior a ela.
– Posso te levar a minha casa?- ela arregalou os olhos em choque, continuei rapidamente antes que ela saísse correndo e gritando. - Eu não vou te machucar, juro. Eu só quero tirar você daqui. Está frio e muito tarde, não é seguro para você ficar andando sozinha por ai.
Eu saí do carro e me aproximei mais.
– Vamos? Você descansa troca essa roupa molhada, come alguma coisa e amanhã resolvemos o que fazer. Eu te ajudo a procurar o endereço da sua tia. O que acha? - Queria poder estender a mão para ela, mas acho que ela não iria gostar, provavelmente estranharia minha pele dura e fria.
Ela assentiu com a cabeça e levantou-se, eu tirei meu casaco e a entreguei para que ela vestisse, ainda estava tremendo. Quando chegássemos em casa arrumaria alguma coisa para ela vestir. Nas ultima vez que me visitou, Alice tinha praticamente comprado todas as lojas de roupa e acabou deixando tudo lá, elas deviam ser do mesmo tamanho.
Abri a porta para ela, enquanto ela entrava, eu me apresentei
– A propósito, sou Edward. - disse e dei um sorriso, ela retribuiu com um sorriso lindo. Se era já era linda, não era nada comparado com ela sorrindo.
O que eu estou pensando? Foco Edward, lembre-se que ela é uma criança.
– Eu sou Isabella - ela disse ainda sorrindo. Isabella um nome lindo, combinava perfeitamente com o rosto delicado dela.
Mais uma vez minha consciência alertou-me, pelos meus pensamentos, mas havia outra voz que me dizia que tecnicamente eu tinha 17 anos, e eu poderia esperar por ela, afinal eu era um vampiro e não iria envelhecer nunca.
Bastava ser egoísta o bastante, para não deixá-la ir e pedir ao meu pai que a transformasse para mim.
Não, eu não faria isso, ela merecia uma vida melhor, merecia mais do que isso. Olhei-a de novo, ela estava encolhidinha no banco olhando a paisagem pela janela, a deixei com seus pensamentos, e continuei com os meus a atormentar-me.
Olhei para ela novamente e senti algo diferente, algo que nunca havia sentido antes, era como se um calor se espalhasse pelo meu corpo, não sabia ainda o que era só sabia que era bom.
Bella
Enquanto ele dirigia, eu ia olhando a cidade passar como um borrão. Era impressão minha ou ele estava indo rápido demais?
Algumas vezes eu o olhava, pelo canto do olho, e às vezes, quando ele achava que eu estava distraída, pegava-o me observando de um jeito intenso, mas não era como da vez que estávamos no bar e deixou-me com medo, dessa vez era diferente de um jeito brando, de um jeito que parecia que meus ossos estavam amolecendo, virei meu rosto rapidamente antes que ele percebesse que eu estava olhando, senti meu rosto arder, estava corando para variar.
Voltei a pensar em tudo o que acontecera essa noite. Qualquer pessoa no meu lugar teria ficado com medo, depois de ter quase sido violentada pelo padrasto, e ter sido arrastada para um lugar sombrio por alguns caras mal encarados em uma cidade desconhecida que te assaltaram. E depois aparece um cara - que provavelmente mora sozinho -, que te convida para passar a noite na casa dele. Mas não sei por que eu não consegui sentir medo, era como se eu sempre soubesse que eu ficaria segura com ele, desde o momento que eu ouvi sua voz suave e linda como veludo.
Ele não disse nada a viagem toda, deixou-me com meus pensamentos. Isso foi ótimo, ainda não estava pronta para responder nenhuma pergunta que me fizesse explicar como fui parar na Califórnia sozinha.
Não percebi onde estávamos indo, nem como chegamos, quando vi já estávamos em uma garagem que deveria ser no subsolo, por que quase não tinha luz, mas já tínhamos chegado, ele abriu a porta para mim de novo. Um habito muito raro, eu só vi uma pessoa sem ser nos filmes antigos que tinha essa mania, meu pai. Charlie era o verdadeiro exemplo do cavalheirismo e romantismo, ele sempre fazia de tudo para agradar Renée, ele sempre fazia alguma surpresa para vê-la sorrindo e feliz, desde flores a compor musicas. Mas ao que parece ela não gostava muito.
Renée era o exemplo perfeito da famosa expressão mulher de malandro. Ela preferiu o Phil que a tratava a socos e empurrões.
Suspirei ao lembrar-me de papai e Renée.
– Qual é o problema, você está bem? - Edward perguntou-me, olhei para ele, que me observava com uma expressão estranha e preocupada.
Como esse estranho poderia se importar tanto comigo? Vai ver ele é meu anjo da guarda, ou só uma pessoa que se importar com os outros, e quer ajudar, assim como à senhora dona do bar.
– Não é nada. É que, quando você abriu a porta para mim, me lembrei do meu pai, ele também tinha esse habito - expliquei e baixei a cabeça.
– Ah - murmurou ele. - Vamos o elevador chegou.
Entrei primeiro no elevador, lá estava mais iluminado, então depois que ele entrou, eu o observei melhor. Como não pude ter reparado antes Ele era lindo, mais lindo do que qualquer galã do cinema que eu tenha visto. Quando o vi pela primeira vez só tinha reparado no cabelo bagunçado cor de bronze e que ele me olhava fixamente.
Depois quando ele me encontrou, estava escuro demais, sem contar que não o observei muito por estar com a cabeça cheia. Mas agora na luz forte do elevador pude observá-lo melhor, seu rosto era perfeito: nariz reto, os lábios cheios, rosados e perfeitos, as sobrancelhas nem grossas nem finas demais, cílios longos e olhos, os olhos dele me fizeram perder o fôlego era de um dourado hipnotizante.
Ele era alto, muito alto deveria ter 1,85m te altura e musculoso, a camiseta cinza que ele usava destacava bem sua musculatura. Deveria ter uns 17 ou 18 anos. Queria perguntar a idade dele, mas não consegui falar fiquei hipnotizada demais com o rosto dele.
Edward percebeu que eu o estava olhando - secando era a palavra mais adequada- e abriu um sorriso torto lindo, tão lindo que fez minha pulsação disparar, ele pareceu perceber, pois seu sorriso de repente ficou presunçoso, ou talvez fosse só minha imaginação.
Estava demorando um pouco para chegar ao andar onde ele morava. Queria perguntar qual era o andar, mas não queria parecer curiosa demais e mostrar que estava impaciente.
– Você mora na lua ou algo assim? - perguntei em um tom brincalhão. - Se subirmos mais vamos parar em marte.
Ele olhou para mim e riu da minha impaciência mal disfarçada e respondeu ainda rindo.
– Não, não moro na lua, nem em marte. Mas é quase lá. Moro na cobertura, gosto de lugares altos.
– Ah. - deixei essa passar.
Voltei a olhá-lo, ele era o tipo de cara, que faria todas as meninas fazerem qualquer coisa para conseguir a atenção dele. Lembrei-me da Jennifer e Lucy as meninas mais populares da minha escola, elas ficariam frenéticas perto dele.
– Chegamos.
–Vai dar para tocar na lua daqui?
– Sim é só esticar a mão um pouco. Mas acho que no seu caso posso arrumar uma escada. - disse ele rindo enquanto abria a porta. Reprimi a vontade de mostrar a língua, ou o dedo do meio para ele. Normalmente eu não tinha esse comportamento, mas eu não gostava que fizessem piada do meu tamanho.
Limitei-me a bufar e fechar a cara, não queria ser grosseira com alguém que me estendeu a mão quando eu estava literalmente jogada ao vento.
– Desculpe - ele pediu quando percebeu que meu humor havia mudado. Ele abriu a porta e olhou para mim com tanta intensidade que me fez esquecer tudo, até meu mau humor recente. - Bem vinda.
Sorri para ele e entrei no apartamento.

quinta-feira, junho 19, 2014

Fanfic O Leão Escocês – Capítulo 32

Bom gente esse é o último capítulo do escocês, foi muito emocionante ter vocês comigo, me pedindo, me ameaçando.kkkkkkkk. Néh Paty, Giih, Nara, mas amei cada segundo com vocês, e já tenho outra em mente pra quem gosta de fic de época.

Quero agradecer minha cunhada Katia que muitas vezes ficou comigo de madrugada pra postar, porque a pediam e até ameaçavam.

Agradeço vocês demais por me ajudar a perder o medo de escrever histórias.

Então a Tita, ao grupo The Pervas Robsten, Ivana Medeiros, Dinha do Twitter muito obrigada e as todas do Twitter que acompanharam e gostaram. 

MUITO OBRIGADA!!!!!

E sem mais delongas vamos ao Escocês.

 


Autora: AnnaThrzCullen

Gênero: Romance, drama

Classificação: +16 anos

Categoria: Beward

Avisos: Adaptação, Linguagem Imprópria, Nudez e Sexo

 

Capítulo 33

Isabella aguardou ao lado de seu marido e observou Lorde Charlie murmurando e a uma enfaixada Lady Sue sendo ajudada a subir no carro. Dermot MacCathy, rei de Cork, respondeu imediatamente ao pedido de Edward para que seus homens fossem enviados a fortaleza de Stirling para lidar com este assunto. O rei aceitou o pedido e enviou uma escolta de cinquenta homens para acompanhar Lorde Charlie e Lady Sue à fortaleza de Swan onde ele estaria esperando para decidir seu destino.

quarta-feira, junho 18, 2014

Fanfic: Dois Mundos, Duas Vidas...


Autora: Giis Vieira

Género: Aventura, Drama, Lemon, Romance

Classificação: +16

Categoria: Saga Crepúsculo

Avisos: linguagem imprópria, sexo, violência



Capítulo 3
Bella
Já havia andado por um bom tempo, tentando obter alguma informação sobre minha tia. Eu teria que passar em algum lugar com internet, ia ser mais rápido eu precisava encontrá-la antes de escurecer completamente.
Estava cansada e muito faminta. Olhei para o céu agora, já havia escurecido completamente, e ameaça a recomeçar a chover, resolvi procurar algum lugar para comer e descansar um pouco, e é claro me refugiar da chuva. Não estava disposta a tomar outro banho.
Entrei em um pequeno restaurante, que na verdade mais parecia um bar, havia um balcão ao fundo e uma mesa de sinuca onde havia algumas pessoas jogando, no canto esquerdo tinha um pequeno palco onde um grupo tocava uma musica suave. Passei por alguns casais e fui me sentar em uma cadeira em frente ao balcão.
Uma mulher com um sorriso doce me atendeu.
- Vai querer alguma coisa querida?
- Vou querer um sanduiche e um suco de laranja.
- Trago em um instante.
Em trinta minutos voltou com meu pedido. Ela ficou me observando não consegui interpretar sua expressão. Depois de um tempo em silencio e resolvi perguntar:
- A Senhora por acaso não teria, uma lista telefônica teria?
- Sim claro. Você está perdida querida? -
- Mais ou menos. Estou procurando uma tia minha eu sei que ela mora por aqui, mas não sei onde exatamente.
- Qual o nome dela?
- Swan, Claire Swan, eu acho esse é o nome de solteira dela, eu não sei se ela se casou.
- Eu vou ver se consigo alguma coisa. Qual seu nome meu bem?
- Isabella Swan.
- Muito bem Isabella, enquanto você come, eu vou pesquisando, fique a vontade.
- Poxa! Muito obrigada. Serei eternamente grata.
Ela piscou para mim e saiu, fiquei muito feliz. Normalmente não encontramos pessoas tão gentis, dispostos a nos ajudar sem querer nada em troca. Continuei comendo meu sanduiche enquanto ela foi pesquisar alguma coisa sobre minha tia.
Edward
Eu já estava me sentindo bem melhor até meu humor tinha melhorado. Alice tinha razão eu sempre fico melhor depois de me alimentar. Acho que boas noticias - mais ou menos não estava tão feliz assim com o fato de ser vizinho de Tanya - mais uma alimentação reforçada vazia bem para mim.
Havia recomeçado a chover, resolvi me abrigar em algum lugar, eu não me importava andar pela chuva, mas os humanos normalmente não gostam de se molhar. Entrei em um bar o lugar era aconchegante, não tinha muitas pessoas, e isso era ótimo, eu sempre odiei multidões. Os pensamentos misturados me deixavam louco.
Ahhh minha nossa, que cara lindo. Será que vou lá e entrego meu telefone para ele. Se bem que ontem eu dormi com o Brad...
Desliguei-me desse pensamento, antes que a garota começasse a relembrar sua noite com o Brad, ou começar a imaginaras cenas comigo. Seria nauseante.
Passei por um casal que dançava. A mulher olhou para mim por cima do ombro do parceiro, não olhar não é a palavra adequada, ela estava praticamente me comendo com os olhos. Espero que o parceiro dela não veja, eu odeio confusões.
Uhhm gracinha...
E mais um pensamento desligado, antes que começasse a ficar pior, eu estava ficando bom nisso em bloquear pensamentos desagradáveis.
Foi nesse momento que eu senti, eu estava perto do balcão, onde havia pessoas comendo e bebendo.
Eu senti aquele que seria a coisa mais maravilhosa da minha existência e também a minha ruína. Mas senti o cheiro mais maravilhoso do mundo. O mais doce, com um toque floral. Eu já estava para acelerar e alcançar a fonte dos desejos, quando me lembrei de meu pai, Carlisle ficaria muito decepcionado se eu fosse fraco depois de tantos anos. É claro que ele me perdoaria, mas eu não podia ser essa decepção para ele.
Mas eu queria saber, pelo menos de onde vinha esse cheiro maravilhoso, nesse momento algumas pessoas que estava dançando na minha frente se mexeram, deixando minha visão livre. Então eu vi de onde o cheiro vinha, ele estava ficando mais forte à medida que o caminho ficava livre. E então eu a vi, o cheiro vinha de uma mulher, na verdade era uma garota. Ela devia ter no máximo 13 anos.
Dei graças por ter me alimentado bem.
Ela tinha os cabelos bem longos castanhos escuros, sua pele era bem branca, não como a minha, mas ainda assim era muito pálida para alguém da Califórnia. Fiquei observando o corpo pequeno e magro dela. Apesar de seu cheiro ser uma benção para qualquer vampiro. Ela ainda era uma criança, que tinha um futuro todo pela frente.
E eu seria o monstro que tiraria isso dela? Não eu não faria isso. Me odiei só de pensar nessa hipótese.
Enquanto eu estava parado no meio do bar. Ela mexeu a cabeça como se fosse me olhar. Fique esperando, eu queria que ela virasse estava extremamente curiosa para ver o rostinho dela.
Lentamente ela virou-se, quando seus olhos encontram o meu eles se arregalaram um pouco, isso era até normal, pois era a reação da maioria das pessoas, mas eu a estava encarando insistentemente acho que isso deve ter a assustado um pouco.
Céus! Eu deveria arder nas profundezas do inferno, mas aquela garotinha além de ter um cheiro maravilhoso, tinha um rosto fascinante, tão adorável e angelical, resumindo ela era linda.
Olhei atentamente para aquele rosto em forma de coração, a pela tão clara que era quase translucida, os lábios cheios e vermelhos - uma tentação-, os olhos era de um castanho claro impressionante, tão claro quase chegando ao mel, eles eram hipnotizantes.
Ela virou o rosto rápido, e corando. Esse acontecimento fez minha garganta arder e minha boca encheu-se de veneno, aquilo era um convite para mim. Agradeci mais uma vez por ter ano de experiência em me controlar e estar bem alimentado.
Não! Ela é só uma criança, tem um futuro pela frente e você não irá tirá-lo dela.
Eu tinha que ficar longe daquela linda, irresistível e frágil garota humana. Ainda bem que eu estava indo para o Alasca, não probabilidade de vê-la novamente.
Fiquei observando-a, ela estava olhando fixamente para frente, como se reprimisse o impulso de olhar para traz.
Fiquei perguntando-me o que será que se passava na cabecinha dela.
Foi quando a ficha caiu, eu não tinha percebido porque estava muito ocupado, me controlando por causa do cheiro dela e fascinado com o rosto dela. Até então eu não percebi que eu não estava ouvindo o que ela estava pensando. Queria me certificar me concentrei nela, mas ainda não ouvia nada.
Decidi me aproximar, eu sei que seria um erro, mas ainda não estava totalmente convencido, mas eu iria puxar conversa, queria ter cem por cento de certeza.
Quando estava me aproximando, uma senhora chegou perto dela, entregou-lhe um papel a garota deu um beijo no rosto da senhora e saiu quase correndo.
Fiquei decepcionado, mas assim seria melhor eu tenho certeza que ela se tornaria minha obsessão. Voltei para casa tinha muita coisa para arrumar.
Estava ficando entediado já de tanto ficar em casa então peguei a chave do meu carro, decidi dar uma volta pela noite.
Bella
Eu estava esperando a senhora do bar voltar, quando senti que alguém me observava, podia ser só paranoia minha por tudo que passei em apenas dois dias, mas mesmo assim, a sensação era desconfortável.
Decidi olhar lentamente eu me virei, arfei em choque senti meus olhos se arregalarem. O homem que me observava era extremamente lindo tinha os cabelos cor de cobre ele era bem branco, mais branco até do que eu. Percebi que era muito alto e musculoso, percebi que ele me olhava com um interesse, senti meu rosto arder provavelmente eu estava corando.
Virei imediatamente para frente, mas ainda assim senti que ele ainda estava me encarando, tive vontade de olhar para me certificar, mas reprimi a vontade fiquei olhando para frente até a senhora chegar.
Felizmente ela chegou logo, ela me entregou um papel onde tinha o endereço e o telefone da minha tia que ela havia conseguido na internet, dei um beijo no rosto dela e sai quase correndo do bar, não olhei para meu observador.
Senti-me melhor quando estava do lado de fora, andei o ponto de ônibus, mas para minha infelicidade o ônibus que eu precisava não passava por ali, então tive que andar mais alguns pontos até encontrar o certo.
Não tinha a menor noção de que horas eram, mas parecia ser bem tarde, aos poucos o fluxo de carros diminuindo e para piorar eu não consegui pegar o ônibus que me levaria até o bairro de minha tia.
Fiquei andando até achar um taxi ou um hotel. Quando apareceram do nada eram três garotos, deviam ser alguns anos mais velhos do que eu. Eles me abordaram, fiquei completamente paralisada.
Eles não falaram nada, nem fizeram nada eles só simplesmente me levaram para um lugar escuro e sombrio e muito longe de alguém que eu pudesse pedir ajuda e pegaram minha mochila e minha bolsa - com todo o dinheiro que eu tinha - e saíram correndo. Suspirei aliviada por eles não terem tentado nada, felizmente eles não acharam que meu violão valeria algo, eu havia meus documentos junto com ele.
Agora eu estava perdida, e não fazia mínima ideia de como sair daquele beco, e estava sem nenhum dinheiro e sem roupas também, não tive tempo de trocar. Andei pelo beco desesperada procurando por uma saída. Depois de ter corrido como uma louca afim de não ser mais abordada por nenhum delinquente, nesse momento vi uma saída corri para ela.
Já devia ser bem tarde, não tinha quase nenhum movimento nas ruas, algumas lojas já estavam até fechadas. Sentei em um banco do ponto de ônibus e desabei, chorei como nunca havia chorado antes, era de mais para mim. Eu só tinha 14 e em dois dias já tinha passado por mais coisas do que qualquer adulto.
Estava tão absorta em meus pensamente que não percebi quando o carro se aproximou, ele parou bem na frente do banco que eu estava sentada, olhei assustada para o carro que estava na minha frente, o vidro abriu.
– Ei, está tudo bem? Posso ajudá-la? - Eu não conseguia responder só fiquei olhando não podia ser ele ou podia?

terça-feira, junho 17, 2014

Fanfic O Leão Escocês–Capítulo 31



Autora: AnnaThrzCullen

Gênero: Romance, drama

Classificação: +16 anos

Categoria: Beward

Avisos: Adaptação, Linguagem Imprópria, Nudez e Sexo

 

Capítulo 31

Isabella despertou com um sobressalto, agarrando a manta para cobrir seus seios nus. Imediatamente procurou pelo quarto com o olhar e viu Alice que espiava pela porta.

- O que aconteceu? - Ela ansiosamente perguntou, sentindo que algo andava errado.

Alice fechou a porta e foi para ela. - Lorde Edward e Lorde Charlie estão discutindo e gritando.

- Por quê?

- Por você - Alice disse com um sorriso.

Isabella saltou fora da cama e foi para o baú e agarrou sua camisa azul escura. - Devo me vestir. Desejo ouvir o que eles dizem. Há Alguém de guarda na porta?

Alice correu a ajudá-la. - Não, Emmett e Jasper estão no salão, não quiseram perder essa briga. Emmett ordenou a Rook que ficasse ao seu lado.

O grande cão estava sentado perto da porta, uivando. Ele estava ansioso por investigar esses gritos.

domingo, junho 15, 2014

Fanfic O Leão Escocês – Capítulo 30

Antes da fic quero agradecer á todas vocês meninas pela força e pelo carinho, mas a fic esta acabando, mas não sem antes termos o agressor da Bella.
Muito obrigada, muito obrigada mesmo, pelo carinho de todas vocês.
 

Autora: AnnaThrzCullen

Gênero: Romance, drama

Classificação: +16 anos

Categoria: Beward

Avisos: Adaptação, Linguagem Imprópria, Nudez e Sexo

Capítulo 30

Isabella manteve o capuz posto sobre sua cabeça enquanto Edward partia através dos terrenos do castelo, dentro da fortaleza e escada acima. Ela ouviu sussurros e risadas e enquanto esperava que todos os que observavam o incidente ultrajante simplesmente pensassem que o lorde escuro estava por deitar-se com uma criada, embora não podia convencer-se tão facilmente disso.

Todos no Castelo de Stirling sabiam que o Leão Escocês amava lady Isabella e a única mulher que ele elevaria sobre seu ombro e levaria a seu quarto seria sua esposa.

sábado, junho 14, 2014

Fanfic O Leão Escocês – Capítulo 29



Autora: AnnaThrzCullen

Gênero: Romance, drama

Classificação: +16 anos

Categoria: Beward

Avisos: Adaptação, Linguagem Imprópria, Nudez e Sexo

 

Capítulo 29

Alice se uniu a Isabella pouco depois de que Edward partiu e ela sabia que Emmett logo a seguiria. Ela tinha pensado em protestar diante de toda essa atenção desnecessária, mas se deu conta que não obteria nada. Seu marido tinha intenção de sair e quando o lorde escuro dava uma ordem, sua palavra se transformava em lei.

Isabella insistia em que Alice já não precisava servi-la mais. Alice tinha outras ideias. - Eu sinto a necessidade de estar com você, minha Lady.

Isabella sentiu que a moça precisava conversar e esteve sentada silenciosamente enquanto Alice penteava seu cabelo.

sexta-feira, junho 13, 2014

Fanfic O Leão Escocês – Capítulo 28



Autora: AnnaThrzCullen

Gênero: Romance, drama

Classificação: +16 anos

Categoria: Beward

Avisos: Adaptação, Linguagem Imprópria, Nudez e Sexo

 

Capítulo 28

Isabella se apressou ao lado de seu marido. Ficou surpreendida quando chegaram a sua cabana e viu dois homens de guarda perto da porta fechada.

Edward saudou os homens com um assentimento de sua cabeça e uma ordem. - Ninguém pode transpassar esta porta - depois, ele abriu a porta.

Rook entrou antes deles e quando Isabella entrou só pôde ofegar. O quarto estava iluminado com uma grande quantidade de velas. A mesa estava preparada com um pequeno banquete; as melhores toalhas tinham sido usadas; e duas cadeiras do salão tinham sido posta para a comodidade do lorde e a lady. Os travesseiros extras e uma manta de lã tinham sido adicionados à cama. Um fogo ardia brilhantemente na lareira, mantendo o quarto quente.

Rook se achou agradado de encontrar um grande osso que tinha sido colocado no canto onde ele normalmente dormia.

Isabella olhou com olhos agradecidos a seu marido.

- Ele merece esse premio por cumprir com seus deveres.

- E o resto? - Ela perguntou assinalando com sua mão o quarto.

Ele caminhou para ela. - Você merece tudo isto.

- Por quê?

- Eu o ordenei - ele a provocou e tomou em seus braços.

- Deseja-me?

Ele mordiscou em seu pescoço. - Eu sempre te desejo.

- Está seguro? - Ela perguntou e mordeu os lábios dele.

- Devo prová-lo? - Ele deu um passo atrás e se despiu até a cintura.

A luz do fogo fez que seu corpo parecesse dourado - mas como um deus que como um leão. - Veem aqui - Ele suavemente ordenou, e ela o fez.

Ele a apertou contra ele e a beijou com uma urgência que fez que Isabella soubesse que eles logo estariam na cama. Mas dessa vez ela queria que sua união fosse diferente.

Dessa vez ela queria saber o que Edward sentia por ela e soube por onde devia começar.

- Sempre me deseja Edward? - Ela perguntou entre beijos.

- Sempre - assegurou e lutou por tirar sua túnica verde clara.

Ela o ajudou, embora parasse suas mãos quando ele tomou sua camisa. - Quer-me aqui, Edward?

Ele sorriu e deslizou a camisa. - Aqui e agora.

A camisa desceu em um instante e sua boca desceu sobre seu seio. Seu mamilo desapareceu dentro de sua boca e o chupou ansiosamente.

- Não quer que vá, quer-me aqui? -Ela repetiu.

Sua resposta foi atacar seu outro mamilo.

Ela segurou seus braços enquanto perguntava. - Então não estará me devolvendo a meu pai?

Suas palavras o detiveram e ele levantou seus olhos verdes para ela. - Que tolice diz?

- A carta que enviou a meu pai quando chegamos aqui. Você não escreveu que eu seria devolvida a ele?

Ele sorriu maliciosamente. - Sabe que não o fiz; Jasper lhe disse isso. Do que se trata tudo isto?

- Por que não me devolveu? Por que deseja que fique?

Edward colocou um beijo suave sobre seus lábios. - A resposta é fácil, esposa.

- Então me diga marido.

Edward tinha esperado esse momento, não muito seguro de quando ou como dizer a ela, mas agora lhe pareceu tão natural e apropriado. - Nunca planejei te devolver e desejo que fique aqui comigo e seja minha esposa porque te amo.

Você capturou meu coração quando nos conhecemos e minhas palavras sugestivas fizeram que caísse sobre seu traseiro. Ganhou minha admiração e meu respeito quando te vi fazer nascer esse bebê em nossa noite de bodas, e descobri meu amor profundo por você depois de nosso casamento, quando falamos enquanto cavalgávamos em meu cavalo e você dormia em meus braços. Soube então que passaria o resto de minha vida te amando.

As lágrimas encheram seus olhos, mas ela as ignorou e o beijou. - Você verdadeiramente me ama?

- Verdadeiramente te amo.

Ela o beijou novamente e sussurrou. – Amo-te.

Ele devolveu seu beijo mais febrilmente. - Alarmou-me quando disse essas palavras pela primeira vez - ele fez uma pausa e retomou seu beijo, só para fazer uma pausa novamente. - Não me atrevi a acreditar em minhas próprias emoções e não me atrevi a ter a esperança que poderia corresponder meu amor - ele a beijou novamente. - E depois desejei te ouvir dizer essas palavras novamente.

Ela cumpriu seu desejo. – Amo-te.

- Verdadeiramente? - Ele perguntou com uma gargalhada suave enquanto lhe mordiscava o pescoço.

- Verdadeiramente - ela soltou uma risada quando ele alcançou um ponto sensível.

Edward a elevou em seus braços poderosos e a levou para cama. - Não necessitamos de roupas, esposa - e em segundos os dois estavam nus.

Edward desceu sobre ela, cobrindo-a com seu corpo.

- Confia em mim, Isabella? - Ele perguntou seu corpo já se movendo lentamente.

- Sim, confio em você - ela disse seu corpo procurando o ritmo familiar.

- Então essa noite se renderá completamente a mim.

- Eu sempre me rendo a você - ela disse suavemente, passando seus dedos por seu cabelo para empurrar sua cabeça e alcançar sua boca. - Esta noite ambos nos renderemos completamente.

Edward a pegou em seus braços e levou até a cama, nunca deixando de beijá-la, a deixando extremamente excitada, ardente, dolorida e necessitada. Então Edward a virou de costas e sua mão grande chegou a sua face, um dedo escorregando entre seus lábios, e ela o sugou disposta a tomar e saborear qualquer parte dele que pudesse alcançar. Com a outra mão, ele puxou as saias de seu vestido para cima, seus dedos cruelmente indagando suas dobras suaves, a deixando molhada, deslizando-se e escorregando. Enquanto seu membro duro dele estimulava seu traseiro, introduziu um dedo dentro dela e empurrou profundamente.

Isabella gritou e empurrou para trás contra sua mão. - Sim, OH, sim, isso era o que necessitava!

Pequenos sons quebrados escaparam de seus lábios enquanto ele habilmente deslizava um segundo dedo a deixando mais molhada. Edward com tanta paixão deslizou um dedo nas dobras de sua bunda com gentileza. Isabella ofegou e seu grito ficou prezo em sua garganta, quando ela sentiu a invasão, na hora ela sentiu que seu corpo havia subido vários graus de temperatura. Sentiu um calor inexplicável a deixando tonta, mas quando sentiu o segundo dedo a penetrando gritou o nome de Edward. – EDWAAAAAARDDDD.

A dor foi fugaz, um pequeno rasgo velozmente ultrapassado pelo prazer de seus dedos movendo-se dentro dela, sua boca quente em sua pele, seu corpo poderoso balançando-se contra o dela Isabella chegou ao clímax deixando Edward mais duro que estava e não suportando mais colocou a cabeça inchada de seu membro nas dobras da bunda de Isabella, fazendo com que ela mais uma vez chegasse ao clímax.

Edward chiou sentindo a carne quente, ela estava tão molhada que seu membro deslizava sem muitos problemas. Ele gemia o nome de Isabella, bem baixinho em seu ouvido a fazendo se sentir mais quente.

Quando Edward este completamente abrigado por Isabella ele começou a se mover um vai e vem bem preguiçoso, mas isso não durou muito logo suas investidas se tornaram vigorosas e eles passaram a gritar um pelo outro.

Isabella sentia a se queimando, mas não conseguia parar de ir encontro ao seu marido.

- Isabella minha joia, vamos! Me de seu prazer venha comigo.

Logo os dois estavam explodindo.

- EDWWWWWAAAAAAAAAAAAARRRRDD...

-ISAAAAAAABBBBBEEEEELLLLLLLAAAA...

Ele era sua fantasia mais particular feita realidade. Ela tinha sonhado com isso, com ele tomando-a como se não houvesse força na terra que pudesse impedi-lo.

***

Eles estavam abraçados, seus corpos saciados, e a pele brilhando com suor como resultado do amor.

- Amo-te Leão Escocês - ela soltou uma risada depois que sua respiração acalmou e passou sua mão amorosamente sobre seu peito.

Ele suspirou, sentindo-se mais satisfeito do que jamais havia se sentido. - O Leão possui algo que nunca teve antes.

- O que é isso? - Ela perguntou, curiosa.

- Fé.

Ela o olhou com olhos divertidos. - E essa Fé é sua para sempre.

- Que leão com sorte sou - ele disse com uma gargalhada e um coração agradecido.

Ela se aconchegou contra ele, apoiando sua cabeça sobre seu peito úmido. - Ambos tivemos sorte.

Edward não discutiria isso. Mas havia algo mais.

- Quando duas pessoas se amam, eles têm confiança - ele disse.

Ela levantou sua cabeça, seu olhar era curioso. - Já acordamos isso.

- Então confia em mim, Isabella.

- Faço-o - ela insistiu.

Ele sacudiu a cabeça. - Não, se você confiasse, me diria toda a verdade sobre o ataque.

Seu corpo se esticou contra ele. - Já te contei sobre o ataque.

- Disse-me o que queria que eu soubesse. E o que não quer me dizer?

A reticência dela de repente se dissipou, ajudada pelo amparo do amor e a força de seu marido, e dessa vez ela finalmente rendeu seus medos a ele.

- Estava tão escuro essa noite... - Ela suspirou - Foi a mais escura das noites para mim.

Edward lhe deu um tranquilizador aperto na mão.

- O homem me agarrou por trás e eu lutei. Foi quando ele me atirou ao chão e me atacou que notei que ele vestia uma túnica de lã marrom, a túnica de um clérigo e meus olhos viram uma grossa cruz pendurada em seu pescoço.

Foi essa cruz que captou minha atenção enquanto ele falava. Ele me disse que o leão residia em todas as mulheres e que era seu dever purgar suas almas desse mal. E foi então que ele começou a me cortar - ela se deteve incapaz de continuar.

Edward falou tranquilamente e firmemente, embora interiormente ardia com fúria pela odisseia que ela tinha vivido. - Ninguém te machucará novamente. Dou-te minha palavra nisso.

- Isso já não me preocupa, meu Lorde, sei que sempre me protegerá.

- Com minha vida, se for necessário.

Ela nunca quereria que ele rendesse sua vida por ela, mas não mencionou isso. Ele era um guerreiro - um homem de orgulho e honra - e ela o respeitava como tal.

Edward procurou confirmação adicional de suas suspeitas. - É por isso que teme os sacerdotes?

- Sim - ela admitiu com um assentimento de sua cabeça.

- Suspeitava.

Ela o olhou com surpresa. - Nada escapa a sua atenção?

- Nada - ele confirmou seriamente. - Comecei a suspeitar quando soube que evitava ir à capela. E recordei como tinha adoecido no dia que o sacerdote peregrino nos tinha visitado. Mas o que mais me perturbou foi o que Alice me disse.

- O que?

- Ela me disse sobre suas palavras àquela noite quando pediu a Deus que te salvasse do Leão. Estava falando do sacerdote presente no quarto.

Lágrimas encheram seus olhos, mas ela resistiu. - Pensei que ele havia tornado para terminar de purgar o mal em mim. Estava tão assustada. Eu sabia que se acusava o padre, eu seria condenada e perseguida. E não podia dizer com certeza que o clérigo que me tinha atacado era a pessoa que servia na fortaleza.

- Então manteve guardado este horrível segredo.

- Não tinha nenhuma opção. Não teria feito nenhum bem acusando um sacerdote. Ninguém me teria acreditado e teriam pensado que eu estava louca ou algo pior. Meu único recurso era permanecer calada e me manter a distância do clérigo.

- Não houve outros ataques depois do seu?

- Nenhum - ela confirmou. - As intrigas começaram a correr, e logo se dizia que eu tinha encontrado com... - ela se deteve por um momento e girou seus olhos doídos a ele. - ... Com meu amante e que ele me tinha atacado em um ataque de ira.

- E como não houve nenhum outro ataque, a intriga se transformou em um feito confirmado.

Ela sacudiu a cabeça. - Levou muito tempo me recuperar do dano causado e ao princípio pensei que essa tarefa era impossível, especialmente quando me dava conta que a ninguém importava que eu me recuperasse. Minha própria tenacidade me fez lutar.

- Eu gosto de sua tenacidade - ele selou sua declaração com um beijo.

Ela suavemente passou um dedo sobre seus lábios como se solicitasse que permanecesse calado enquanto ela falava. - Depois do ataque me perguntei por que queria viver. A morte teria sido mais fácil para todos, especialmente para mim. Depois que me curei, minhas meio irmãs me ignoravam e as pessoas sussurravam quando eu passava a seu lado e todo o tempo me perguntava por que tinha lutado com tanta força para estar viva - houve mais lágrimas em seus olhos.

- Agora sei por que. Eu queria ser amada por você.

Suas mãos grandes capturaram seu rosto e trouxeram seus lábios para depositar um beijo suave. - Sinto muito a dor e o horror que sofreu, mas estou muito contente de que tenha lutado por sua vida. Viveu para mim.

Eu pensava que tinha obtido tudo pelo que tinha lutado para ganhar e quando te encontrei e me dei conta quanto te amava, compreendi que não tinha ganhado nada comparável ao meu amor por você.

Edward secou as lágrimas que começavam a derramar de seus olhos e a beijou com intensidade gentil, enquanto suas mãos exploravam seu corpo.

Eles permaneceram na cabana toda a noite, conversando, desfrutando e amando-se. Ao amanhecer, Isabella ouviu a mudança de guardas do lado de fora pela segunda vez essa noite. Seu marido dormia profundamente, seu braço e sua perna cruzados sobre ela, e se sentiu segura e contente.

Tão frequentemente tinha rezado para que esse lorde escuro a amasse tanto como ela o amava, embora ele insistia que ele a amava mais. E quando tinha querido protestar essa afirmação, lhe advertiu que não era sábio discutir com o Leão.

O Leão.

Por certo ele não era nenhum leão. Ele era um homem bom e considerado e se ela se atrevesse a dizer-lhe ele provavelmente riria como riam seus homens. Embora nenhuns o conhecessem tão intimamente como ela.

Realmente ela tinha descoberto sua verdadeira natureza. E manteria o segredo e deixaria todos pensassem que ele era o leão Escocês, pois em seu coração sabia a verdade e isso era tudo o que importava.

Isabella se aconchegou contra o calor de seu corpo duro e seu braço se apertou ao redor dela e finalmente caiu em um sono tranquilo.

***

Jasper os saudou no grande salão logo cedo essa manhã. A fortaleza só estava começando a despertar e Isabella se deu conta que Jasper estava ali porque tinha notícias para dar a seu marido.

- Levarei Isabella a nossa habitação - disse a Jasper. - Me encontre em meu solar.

- Vá com Jasper - disse a seu marido. - Rook estará comigo.

Edward e Jasper trocaram olhadas.

Edward girou e tomou seu braço. – Te levarei ao nosso quarto.

- Algo está errado? - Ela perguntou quando eles entraram no quarto.

- É o que estou por descobrir - ele disse, dando um olhar rápido e cauteloso pelo quarto. - Deve ficar aqui até que Emmett venha buscá-la.

Ela assentiu com a cabeça.

- Rook - ele disse, com voz firme. O cão o olhou atentamente. - Cuida de sua ama.

Com essa ordem final, deu em Isabella um beijo, um sorriso e uma palmada no seu traseiro e se dirigiu à porta.

Edward deu um passo ao lado para deixar entrar Emmett, instruindo-o para que cuidasse de Isabella e dizendo que ele estaria em seu solar com Jasper. Logo se retirou a seu solar, perguntando-se que notícia Jasper teria para ele.

Tinha captado o olhar preocupado de seu amigo lhes advertindo que seria melhor que Isabella não estivesse sozinha. E Edward não tinha intenção de correr riscos com a vida de sua esposa.

A noite anterior havia sido como um sonho e ele ainda teria que recordar a si mesmo que tudo havia sido real, que ele possuía uma esposa bela e valente que o amava. Nunca teria esperado tanta felicidade de seu matrimônio. O matrimônio sempre tinha sido uma parte secundária de um plano maior e ambicioso. E amar não fazia parte de seu plano; acreditava que o amor era algo passageiro, uma emoção impossível de agarrar e reter. Tudo isso mudou com Isabella. Agora possuía um amor profundo por ela e ela agora era uma parte importante de sua vida e de seu plano. Juntos forjariam um futuro e criariam uma família que continuaria seu sobrenome por gerações e gerações, estabelecendo raízes profundas na Sue irlandesa.

Entrou em seu solar com um sorriso e Jasper sorriu também. - Uma noite fazendo amor modifica grandemente sua disposição.

Edward riu. - É assim, especialmente quando compartilha a noite com a mulher que ama.

Jasper lhe deu uma palmada nas costas. - O Leão finalmente reconhece a verdade de seus sentimentos.

- O Leão pode ser teimoso às vezes.

- Pelo menos não é idiota e finalmente admite a verdade.

- Com a ajuda de seus amigos - Edward disse, e Jasper sacudiu a cabeça com um sorriso.

Jasper seguiu Edward para as cadeiras frente à lareira, e quando esteve sentado ele disse. - Tenho notícias.

- Sabia.

- Parece que o sacerdote que chegou a noite do assassinato deixou o castelo antes do amanhecer essa manhã. Quando interroguei a vários criados do grupo de Swan, fui informado que o sacerdote ficou em uma aldeia próxima para ouvir confissões e dar sacramentos. Ele chegou essa manhã. Seu nome é padre Peter e quando falei com ele insistiu em dizer que não pôs um pé em Stirling até o dia de hoje.

- Pensa que ele mente?

Jasper encolheu os ombros. - É possível.

- Eu respeito sua opinião, Jasper. Diga-me o que pensa.

- Penso que o sacerdote diz a verdade, mas também penso que o assassino está dentro dos muros do castelo.

- Alguma ideia de quem poderia ser essa pessoa?

- Alguém que viajou com o grupo de Swan - ele respondeu. - Isabella é muito querida e respeitada aqui para que alguém possa machucá-la.

- Estou de acordo - Edward disse, coçando o queixo pensativamente.

- Tem suas próprias ideias?

- Não te parece estranho que a família de Isabella seja tão indiferente a ela? Não se importam com ela. Se o idiota de seu pai tivesse cérebro, teria dado conta faz muitos anos que ela poderia ter sido um bem valioso para ele, mas ela foi tratada como se fosse desprezível, um desconforto que ele simplesmente queria tirar de cima.

- O homem é um idiota pomposo e sua esposa uma mulher cruel. E me faz bem ao coração saber que o Leão a salvou de um destino tão lamentável.

- Penso que foi o destino que salvou a ambos - Edward disse. - E não questionarei o destino, embora o agradeça. O destino me entregou um presente especial que desfrutarei pelo resto de minha vida.

- Está apaixonado - Jasper disse com uma gargalhada.

- Completamente - Edward concordou.

- Emmett agora está de guarda com ela?

- Rook a cuida no momento; Emmett irá lá a qualquer momento.

- Talvez devessem conversar com Isabella sobre isto. Ela pode prover uma pista que nós estamos omitindo.

- Uma boa sugestão - Edward aceitou. - Mas primeiro me diga mais sobre este sacerdote, sua roupa e se leva uma cruz pesada ao redor de seu pescoço.

Jasper o olhou estranhamente.

Edward se inclinou para frente em sua cadeira e em um sussurro, como se não quisesse que ninguém ouvisse suas palavras, relatou a história de ataque de Isabella a Jasper.

quarta-feira, junho 11, 2014

Fanfic O Leão Escocês – Capítulo 27



Autora: AnnaThrzCullen

Gênero: Romance, drama

Classificação: +16 anos

Categoria: Beward

Avisos: Adaptação, Linguagem Imprópria, Nudez e Sexo

Capítulo 28

Jasper seguiu Isabella enquanto ela percorria os terrenos do castelo, visitando aqueles que estavam doentes e detendo-se a conversar com aqueles que a saudavam. Eles falavam da intriga do momento, basicamente falando da pobre moça assassinada e como o Leão Escocês se asseguraria que o culpado fosse apanhado e castigado.

Jasper não impediu que ela se detivesse nos carros de Swan para ver se alguém precisava ser atendido, mas ele se assegurou de permanecer a seu lado, igual à Rook. Ninguém fez menção da morte da Nora, embora a notícia de que a identidade da moça tinha sido estabelecida não circulava ainda. Edward tinha considerado mais sábio manter essa informação em segredo no momento.

Eles estavam perto do portão de grade quando Isabella perguntou a Jasper. - Podemos ir ao prado na parte detrás do muro do castelo?

- O que quer fazer nesse prado? - Ele perguntou.

- Tomar um pouco de ar fresco e recolher mais urze.

- A urze é necessária?

Ela suspirou e sacudiu a cabeça. - Provavelmente poderia me arrumar com o que tenho, mas juntar um pouco mais serviria para perfumar todos os quartos da fortaleza.

Rook concordou com um latido, embora ela estivesse muito consciente de que ele queria ir procurar as últimas cerejas antes da chegada do inverno.

Jasper encontrou difícil negar-se a seu pedido simples, mas não queria correr nenhum risco, então ordenou a um dos guardas que fosse a procurar o Stuart. - Não sairemos sozinhos - foi sua única explicação.

Uma anciã lhe emprestou uma cesta vazia, e esteve contente de ser a encarregada de cuidar da cesta de remédios de Lady Isabella enquanto ela saía.

Isabella respirou profundamente o ar fresco, enquanto caminhavam para o prado. Rook correu mais adiante e Stuart vinha atrás deles, com sua espada na mão e sua atenção alerta.

Isabella amava essa época do ano quando a terra se preparava para o inverno.

- É filho da Escócia? - Isabella perguntou a Jasper.

Seu sorriso se alargou. - É obvio, minha Lady.

Ela sorriu com alegria. - E onde fica sua casa?

Seu sorriso rapidamente se enfraqueceu. - Minha casa está onde quer que Lorde Edward esteja.

Obviamente Jasper não desejava discutir suas origens, mas Isabella se sentiu curiosa. - Antes de Lorde Edward, onde estava sua casa?

- Edward mencionou sua persistência.

Ela insistiu. - No Sul? Ou no Norte?

- Norte - ele confirmou.

Ela não disse nada, consciente das muitas lutas e perdas que persistiam nesta terra de beleza e dor. - Como conheceu o Edward?

- Essa é uma história que uma dama não deveria ouvir - ele disse com uma gargalhada que a fez pensar que a história era mais obscena que perigosa.

- Tenta minha curiosidade e se nega a satisfazê-la, isso não é justo.

- O que não é justo, minha querida Lady Isabella, é o que eu sofreria se Edward descobrisse que te contei essa história.

- Eu não o diria - ela ofereceu.

- Ele o descobriria de qualquer maneira.

- Sim, faria - ela aceitou e gritou a Rook que vagava ao longe. - Como sabe ele tudo o que acontece? Ouvi os rumores que circulam e muitos falam de seus poderes.

- O único poder que Edward possui é a habilidade de escutar e ouvir mais claramente que os outros, inclusive quando mais de uma pessoa fala. Então, ele ouve e sabe muito.

- Por isso ele diz que você quer uma esposa, é verdade?

- Suas ameaças são uma provocação.

Isabella sacudiu a cabeça. - Mas eu penso que quer uma esposa.

- Confie em minha palavra, Lady Isabella, eu não seria um bom marido.

- Eu acredito o contrário.

- Pensa no que todas as mulheres acreditam.

- Não deseja amar? - Ela perguntou, detendo-se perto de onde a urze crescia profusamente.

Jasper a olhou seriamente. - Sim, anseio amar, mas minha habilidade é encantar. Não sou capaz de amar, e isso é tudo o que direi sobre o tema.

Isabella soube que devia calar, mas pensou em discutir o tema com seu marido e ocupar-se de que uma boa mulher fosse achada para Jasper. Ele era um homem atraente e encantador, mas com cicatrizes, não cicatrizes físicas como as suas, e sim cicatrizes internas e ela se perguntou quão profundamente ele tinha sido ferido.

Rook comia cerejas e Stuart e Jasper a ajudaram a colher a urze. Logo o grupo jovial voltou para a segurança dos terrenos do castelo. Depois de procurar sua cesta de remédios, Jasper, Isabella e um Rook com o estomago cheio, caminharam para a fortaleza.

Não estavam longe do edifício de pedra quando Isabella abruptamente perguntou. - Como acha que Edward explicará que já não deseja me devolver a meu pai como escreveu em sua carta?

Muito relaxado pelo passeio, Jasper respondeu sem pensar. - Edward exigiu a presença de seu pai, mas não fez nenhuma menção ao feito que será devolvida a ele - Jasper se deteve abruptamente depois que a frase escapou de sua boca e lhe lançou um olhar desconfiado a ela.

- Obrigado - ela disse e deu um beijo leve em sua face. - Você confirmou minhas próprias suspeitas - ela correu mais adiante com um sorriso brilhante em seu rosto.

Jasper foi atrás dela e a deteve com a mão antes que ela entrasse na fortaleza. - Penso que seria melhor que não mencionasse como se inteirou dessa informação.

- Não direi a Edward - ela disse, depois adicionou. - Mas ele o descobrirá de qualquer maneira.

- Então sou homem morto - ele disse dramaticamente agarrando a cabeça.

Ela riu. - Não pode me enganar, Jasper. Sei que meu marido nunca te machucaria.

Jasper soltou sua cabeça e ela ficou surpreendida ao ver sua expressão séria.

- Não, é certo ele nunca faria isso. Lorde Edward é um bom homem sem importar como a gente o chame e me agrada muito que ele achasse um anjo para curar sua alma.

Ele abriu a porta de madeira antes que ela pudesse responder e ambos silenciosamente entraram no grande salão.

A lareira no solar de Edward ardia com sua intensidade habitual, mantendo o quarto a uma temperatura confortável e a seus ocupantes quentes. Infelizmente, Lorde Charlie não achou o quarto de sua preferência. Sentia um intenso calor - por que outra razão poderia estar suando tão profusamente?

Secava repetidamente sua testa úmida com seu lenço de renda e também secava o pescoço igualmente úmido. Sentia o suor acumulando-se em suas axilas e gotejando por seu corpo e não queria outra coisa que acabar com esse assunto e entrar em viagem.

Edward observava os gestos nervosos do homem. O medo o fazia suar como um homem exposto ao sol do verão e seu lenço estaria empapado em um instante. Edward estava contente com sua atitude perturbada; queria dizer que ele estava assustado e um homem assustado sempre era tolo. Embora Lorde Charlie fosse um homem tolo sem importar as circunstâncias.

Lorde Charlie alegremente aceitou o jarro com cerveja que Emmett ofereceu, mas Edward recusou o seu ansioso por fazer perguntas e mais ansioso por ouvir as respostas.

Os três homens estavam sentados nas cadeiras em frente à lareira.

Edward não perdeu tempo com bate-papos de cortesia. - Por que mentiu para mim?

- Sobre o que? - Charlie perguntou sua voz tremendo.

- Sobre o que? - Edward repetiu iradamente. - Isto significa que você me mentiu em mais de uma coisa?

Emmett manteve seu sorriso bem escondido e desfrutou observando o jogo do gato e rato que Edward jogava com o homem.

- Eu não... Não...

- No que me mentiu? - Edward bruscamente exigiu.

- Sobre Isabella - ele gaguejou tentando responder, Emmett rezou para que o homem fosse o suficientemente sábio como para não dizer nada contra Lady Isabella.

- Isabella precisa de proteção - ele finalmente disse e fez uma pausa para secar sua testa uma vez mais.

Emmett se sentiu aliviado, embora por pouco tempo.

Charlie de maneira muito pouco inteligente continuou. - Dela mesma.

- O que disse? - Edward disse muito tranquilamente e se inclinou para frente em sua cadeira.

Charlie imediatamente se deu conta da tolice de suas palavras e se apressou em retificar. - Ela é teimosa e persistente em vez de ser dócil e obediente como uma boa mulher ou uma boa esposa deveria ser. Ela fala sem pensar...

- Uma característica de toda a família, conforme vejo - Edward terminou por ele.

- Fiz o melhor pela moça - Charlie insistiu, sentindo-se mais valente com cada gole de cerveja que tomava. - Depois de tudo, quem tomaria uma mulher manchada como esposa?

- O Leão? - Edward perguntou casualmente.

O homem empalideceu e secou a testa. - Você insultou sua virtude.

- Então você me exigiu que o compensasse por esse insulto.

- Claro. Que tipo de pai seria eu se não protegesse a minha filha?

- Sim, que tipo de pai? - Edward perguntou lentamente.

Charlie uma vez mais reuniu sua coragem. - Já estão casados, o matrimônio consumado, não me pode devolver ela.

- Eu lhe pedi que a levasse de volta?

Charlie sacudiu a cabeça. - Não, mas eu pensei...

- Pensou o que?

Ele sacudiu a cabeça novamente, embora não falou sua resposta.

- Você pensa mal de sua filha e pior de mim.

- Fiz o que era melhor - Charlie disse suas mãos tremendo.

- Melhor para você - Edward confirmou.

- Melhor para todos - Charlie insistiu. - Você sujou com suas palavras a honra de minha filha e ela condenou a si mesmo por suas ações vergonhosas. Então ela merecia o Leão como marido.

- E ela o tem, e você faria bem em recordar isso - Edward o advertiu e ficou de pé, sua sombra grande cobrindo o homem pequeno como uma besta que emerge das profundidades do inferno.

- Para que me chamou? - Charlie perguntou, desejando pôr fim a sua tortura e partir.

- Quero saber sobre o ataque.

Charlie pareceu sobressaltado. - Por quê?

- Pense antes de falar - Edward advertiu.

Charlie não fez caso a seu conselho. - Ela atuou bobamente e sofreu as consequências.

Emmett pensou que esse era o momento perfeito para interromper; Edward parecia a ponto de matar o homem. - Lorde Edward, talvez fosse melhor permitir lorde Charlie um tempo para descansar e refrescar-se antes do jantar.

Amanhã haverá tempo suficiente para conversar novamente.

Lorde Charlie ficou de pé, sacudindo sua cabeça repetidamente. - Uma sugestão muito apropriada, meu bom homem. Lady Sue e eu estamos cansados depois da viagem exaustiva.

Emmett sorriu cortesmente e fez um gesto com sua mão em direção à porta. - Venha me deixe mostrar o quarto de convidados.

O gigante e o homem pequeno estavam quase na porta quando a voz forte de Edward os deteve. - Lorde Charlie.

O homem girou tremendo.

- Falaremos amanhã - Edward disse. - Há muitas coisas que ainda tem que responder.

Lorde Charlie assentiu com a cabeça, girou e se apressou fora da sala. Emmett simplesmente lançou um olhar sorridente a Edward antes de fechar a porta atrás dele.

Isabella estava segura quando seus guardas tinham sido trocados. Em um minuto Jasper tinha estado ao seu lado e no minuto seguinte Emmett estava ali. Ela sacudiu a cabeça com confusão e continuou com sua tarefa, tentando não prestar atenção a sua nova e grande sombra.

Rook devia ter pressentido o problema, ou talvez ele estivesse conectado com sua própria sensação de medo, pois o animal não tinha deixado seu lado por mais de um momento breve e seus olhos alertas seguiam cada um de seus movimentos.

Ela estava ocupada vendo que tudo estivesse bem na cozinha, um lugar aonde Rook adorava estar. Mary estava bem, embora a maior parte de suas náuseas se acabava por volta do meio-dia e o resto do dia ela se sentia bem. Isabella esteve aliviada de ver que esse dia ela parecia saudável e cheia de energia.

Isabella cheirou o ar, o aroma delicioso fazia grunhir de fome seu estomago.

Mary sacudiu a cabeça. - Seu estomago precisa ser cheio, minha Lady. Você não come o suficiente - e ela cortou uma fatia de pão negro que acabava de assar na lareira de pedra.

Ela cobriu a fatia com uma capa generosa de manteiga, e depois pôs mel sobre ela.

As bocas de Emmett e de Rook encheram de água quando deu a Isabella.

Isabella agradeceu e perguntou se necessitava de ajuda. Mary riu, sacudiu a cabeça e expulsou os três da cozinha. Quando eles retornaram ao grande salão, Emmett e Rook estavam compartilhando o pão de Isabella.

Eles teriam sido apanhados distraídos se não tivesse sido pelo Rook quem correu mais adiante com o pedaço de pão em sua boca, e grunhiu a alguém que estava por emergir de um canto escuro.

Emmett imediatamente se uniu a Rook, com sua adaga extraída.

- Eu falarei com minha enteada - Lady Sue exigiu como se ela fosse a proprietária da fortaleza.

- Só se Lady Isabella assim o desejar - Emmett informou.

- Eu...

Emmett não permitiu que ela terminasse. - Obedeça.

Lady Sue ruborizou-se com raiva. - Como se atreve...

Desta vez Isabella a interrompeu. - O que quer?

Emmett deu um passo para o lado, embora permanecesse a seu lado.

- Quero conversar com você - Lady Sue disse severamente.

Isabella sacudiu a cabeça para Emmett e ele e Rook ficaram a uma distância discreta, dando as duas privacidade mais se mantendo à vista.

Lady Sue foi rápida para atacar com sua língua. - Ouvi dizer que a vergonha te persegue.

- Do que está falando?

- Fui informada que Nora foi atacada como aconteceu com você, mas ela teve a decência de morrer.

Isabella a olhou com olhos horrorizados. - Pensa que é decente que ela morresse?

- Ela era uma boa moça e sabia que não devia trazer vergonha a sua família. Pelo menos em sua morte ela manteve sua honra.

- Não se importa que ela esteja morta? - Isabella perguntou incredulamente.

- Importa-me que você não tenha respeitado a sua família o suficiente para ter feito o mesmo.

Um olhar de desgosto cruzou o rosto de Isabella. - Não só é fria e indiferente, mas sim está louca.

- Pensa que estou louca? - Ela quase riu de Isabella. - Você que se casou com um homem ao que não se importa nada com você. Ele estará em cima de você até que te encha o ventre com seu filho e depois procurará seu prazer em outro lugar.

Não é nada mais que uma posse para ele. E Ele só é um bárbaro que comprou seu título, suas terras e sua esposa com o sangue de tantos escoceses que matou.

Isabella avançou sobre sua madrasta, sua voz clara e forte. - Você não sabe nada sobre generosidade, bondade ou verdade. E ninguém nem nada te importam a não ser você mesma. Pode me considerar um ser vergonhoso, mas eu penso que sua ignorância e seu egoísmo envergonham a cada homem, mulher e criança escocesa que morreram lutando por esta terra.

A fúria apareceu no rosto avermelhado de Lady Sue e sua mão se levantou enquanto avançava sobre Isabella.

Rook correu para atacar à mulher, e lançando um grunhido feroz, mordeu seu traseiro. O cão permaneceu com seus dentes cravados, até que Isabella o chamou a seu lado.

- Eu deveria ter matado este cão quando era um cachorrinho - Lady Sue disse, tropeçando enquanto tentava ficar de pé sobre as pernas tremulas.

- Não volte a ameaçar meu cão, Lady Sue, ou sentirá muito - Isabella ordenou e girou sobre seus calcanhares com Rook a seu lado, Emmett a seguiu e Lady Sue olhou fixamente a esse trio com descrença.

Isabella caminhava pelos terrenos do castelo com Rook. O crepúsculo tinha caído fazia momento e a noite cobria a terra. O ar estava fresco, as estrelas brilhavam no céu escuro e vozes, risadas e canções podiam ser ouvidas do grande salão.

Emmett estava sentado perto, observando-a e esperando. Ela estava sendo esperada no salão, deveria ter estado ali nesse mesmo momento; mas não encontrava a vontade para entrar no mesmo recinto onde estavam seu pai e sua madrasta.

Mas ela era a ama da fortaleza e se esperava que agisse em consequência, o que significava unir-se a seu marido e aos convidados sobre a plataforma.

- Finalmente - Ela ouviu que Emmett dizia e girou para ver seu marido aproximar-se.

Ele estava tão bonito e intimidante. Todo vestido de negro; nenhuma gota de vermelho podia ser vista em sua roupa.

Edward falou em voz baixa com Emmett. O gigante sacudiu sua cabeça e depois se retirou.

- O que te mantém aqui fora, esposa? - Ele perguntou quando se aproximou.

Ela queria correr para ele, lançar seus braços ao redor de seu pescoço, implorar que a amasse tanto como ela o amava e rogar que não a fizesse ir para dentro.

- Rook necessitava de um passeio - a desculpa soou fraca a seus próprios ouvidos e sua voz tremula não ajudava à mentira.

Edward levantou seu queixo com sua mão. - Eu respeito à verdade, como você faz. Por que não diz a verdade agora?

Ela suspirou e estendeu a mão até tomar a sua. - Não quero entrar no salão, Edward.

Para seu assombro ele respondeu. - Eu tampouco.

- Não quer estar ali? - Ela perguntou, temendo ter ouvido o que desejava escutar.

- Não - Assegurou.

Ela se sentiu esperançada. - Onde deseja ir?

Ele se inclinou e roubou um beijo breve. - Sei onde podemos ir.

- Aonde? - Ela perguntou, ainda esperançada.

Ele a beijou novamente, então sussurrou. - Me siga.

Fanfic O Leão Esocês – Capítulo 26



Autora: AnnaThrzCullen

Gênero: Romance, drama

Classificação: +16 anos

Categoria: Beward

Avisos: Adaptação, Linguagem Imprópria, Nudez e Sexo

 

Capítulo 26

Isabella pensou que seu mundo se desintegrava a seu redor. Quanto mais se inteirava sobre o assassinato, mais se aterrorizava. Edward imediatamente ordenou a uma Alice arrependida que saísse do quarto e depois procedeu a lhe informar dos detalhes.

Não guardou nada, disse tudo, por isso Isabella estava agradecida. Se ela inteirasse dessa noticia por outros ela teria questionado a validez de seus comentários, mas ouvindo o de seu marido, ela soube que ele contava a verdade.

Colocou uma camisa de lã e a túnica vermelha escura e parou diante do fogo, mas mesmo assim se sentiu gelada até os ossos e não pôde evitar que seus membros tremessem. Era como se seu pior pesadelo se fizesse realidade. Tinha sonhado isso frequentemente, quase todas as noites depois do ataque, que acontecia uma e outra vez. Tinha-lhe levado toda sua força e coragem para afugentar esses sonhos horrorosos, mas agora não era um sonho.

Alguém tinha sido assassinado e castigado com uma cicatriz semelhante à sua.

Seu atacante havia retornado?

A mão de Isabella se apoiou na cabeça de Rook, Edward tinha notado que desde que lhe tinha informado do assassinato, ela e Rook não se separaram.

- Nenhum dano acontecerá a você - Edward assegurou.

Ela sacudiu a cabeça, embora ele sentisse as dúvidas dela e esse sentimento de insegurança o zangou.

Um golpe na porta a sobressaltou e Rook imediatamente saltou diante dela, tomando uma posição de defesa e emitindo um grunhido baixo.

Edward caminhou para a porta e a abriu admitindo Emmett e Jasper.

Eles conversaram a voz baixa na porta e Isabella se sentou perto do fogo, Rook se estendeu sobre seus pés. Ela acariciou seu lombo escuro, seus olhos fixos nas chamas.

Assustou-se com a notícia do assassinato e se assustou mais quando se inteirou dos detalhes. Seu atacante estava perto? Planejava lhe fazer mal? O que queria ele dela?

Reviveu o medo que seguiu a seu ataque. Tinha passado muitas noites em claro perguntando-se, esperando, observando. Essas noites foram passando até que as lembranças e os detalhes se enfraqueceram em sua memória.

Mas ela verdadeiramente nunca tinha confrontado o medo que causava os pesadelos e agora sentia esse medo uma vez mais.

Se esconderia ou finalmente o enfrentaria?

Emmett e Jasper se aproximaram com Edward, e ela ficou de pé.

- Tomaremos turnos te protegendo - Edward disse. - Não deve ir a nenhum lugar sem um de nós a seu lado.

Isabella começou a sacudir a cabeça com suas primeiras palavras. - Não - ela disse com a insistência de uma mulher tenaz.

- Não? - Edward disse, irritado porque ela recusava sua ordem e a preocupação por sua segurança.

- Não serei uma prisioneira em minha própria casa.

Emmett e Jasper sorriram diante de sua coragem e Edward teve que admitir, se orgulhava de sua posição desafiante. Mas existia o feito de que ela podia estar em perigo, e ele não estava disposto a correr riscos com a vida de sua esposa.

- Não é uma prisioneira - ele a acalmou. - Mas até que este assunto possa ser resolvido a minha inteira satisfação, terá a companhia de um de nós, não importa aonde vá.

- Tenho Rook - ela disse objetando.

Rook ladrou e a roçou para confirmar sua presença.

- Do qual estou muito contente - Edward disse com uma palmada leve sobre a cabeça do cão. - Mas é um guerreiro o que quero ao seu lado, e é um guerreiro o que terá.

Ela tentou protestar mais, ele levantou sua mão. - Não ouvirei nada mais. Emmett, Jasper, ou eu seguiremos cada um de seus movimentos e se tentar desobedecer minha ordem te achará presa neste quarto até que eu decrete o contrário.

Ela se deu conta que era inútil discutir com ele. Seria melhor obedecer e era melhor enfrentar seus próprios demônios diretamente, inclusive se um deles fosse seu próprio marido. - Como desejar, meu Lorde.

De repente Alice apareceu na entrada vacilante a entrar. - Perdão, meu Lorde e minha Lady.

Edward lhe indicou para entrar movendo sua mão e depois olhou a Emmett. - Diga que não me tema.

Emmett riu. - Depois do modo em que explodiu e lhe gritou esta manhã, isto é impossível.

Edward sacudiu a cabeça com desgosto e olhou a Alice. - Você não me temerá e já não será a criada de minha esposa.

Isso causou ofegos de surpresa em ambas as mulheres.

Emmett riu com mais vontade.

Edward grunhiu pelo som, o que causou que Rook fizesse o mesmo.

- Ela vai se casar com Emmett, portanto não é mais uma criada - Edward informou.

Isabella lançou seus braços ao redor de Alice. - Por que não me disse isso?

Os olhos cheios de lágrimas de Alice mantiveram seu olhar no de Isabella. - Não acreditava que fosse real.

- O que? - Emmett exclamou.

Jasper e Edward o observaram com sorrisos, desfrutando desse momento.

- Eu sou uma criada, e você não - Alice disse, girando para enfrentar Emmett.

- E O que importa isso? Eu te amo.

- Verdadeiramente? - Ela hesitantemente perguntou.

- Verdadeiramente - ele disse selando sua promessa com um beijo sincero.

- Buscarei outra criada pessoal para você - Edward disse a Isabella.

- Não preciso de uma - ela disse.

- Eu continuarei me ocupando dela - Alice insistiu.

- Já não é uma criada - Emmett adicionou.

Alice foi inflexível. - Desejo trabalhar ao lado de minha Lady.

- Não - Emmett ordenou firmemente.

- Impossível - Edward disse.

Isabella sorriu e caminhou até Alice e com uma piscada de olho disse. - Nós seremos amigas.

- Sim, minha Lady, claro que sim - Alice disse.

Os três homens olharam ceticamente às duas mulheres sorridentes.

Alice sorriu ainda mais e falou com Isabella. - Penso que o café da manhã já está preparado. Vamos ver o que prepararam para encher nossos estômagos.

- Uma boa ideia - Isabella respondeu, e juntas caminharam em direção à porta, Rook as seguiu pela menção da comida. Eles fizeram uma pausa e Isabella olhou para trás. - Qual de vocês será minha sombra?

Jasper se apressou a unir-se a elas. - Eu tenho a honra - ele disse e estendeu um braço para cada uma das mulheres, e elas aceitaram ser guiadas por ele.

- Vou achar para este galã uma esposa que se ocupe de que ele não seduza a nenhuma outra mulher - Edward insistiu.

- Eu te ajudarei - Emmett adicionou com um brilho determinado em seus olhos.

O único tema de conversa no café da manhã foi o do assassinato. A moça ainda tinha que ser identificada. Muitas pessoas tinham ido olhar o corpo, mas só por curiosidade, mas ninguém a reconheceu.

Era uma estranha, Ninguém reclamou ou falou de uma mulher que faltasse na fortaleza ou nos terrenos circundantes ao castelo. O qual estimulou ainda mais as intrigas.

Quem era ela e de onde vinha?

Enquanto Edward falava com Jasper e Emmett sobre o assunto, Isabella e Alice mantinham sua própria conversa.

- Onde puseram o corpo? - Isabella perguntou em voz baixa.

- Permanece nos estábulos no momento, minha Lady.

Isabella queria corrigi-la e pedir simplesmente que a chamasse por seu nome como Emmett fazia com Edward, mas ela sabia que isso levaria tempo, então não mencionou nada. - Penso que seria sábio que fosse a vê-la.

- Para que? - Alice perguntou.

Isabella sacudiu a cabeça. - Não sei. Só sei que me recuso a me sentir assustada em minha própria casa e não esconderei minha cabeça em um poço enquanto esta fortaleza poderia estar em perigo.

- É uma alma muito valente, minha Lady.

- Teimosa - Isabella disse com uma gargalhada.

- Mas como o faremos com um deles... - Alice assinalou com um gesto de sua cabeça a Emmett, Jasper e Edward que estavam reunidos conversando. - ...Sempre perto nos vigiando?

Isabella estava contente de ver que ela se incluía no plano. Ela podia ser valente, mas seria agradável ter uma companheira a seu lado para enfrentar esse pesadelo.

- Muito Simples - ela disse, deslizando facilmente fora de sua cadeira sobre a plataforma. -Vamos agora.

Alice a seguiu silenciosamente, as duas mulheres escaparam de mansinho para a cozinha onde Rook uniu a elas, tendo terminado sua comida enquanto os três homens estavam absortos em sua conversa, ignorando sua partida.

Isabella se aproximou dos dois guardas deixados nas portas do estábulo como se ela tivesse todo o direito do mundo de estar ali. Alice ia a seu lado, com a cesta de remédios em um braço.

Os dois guardas as olharam estranhamente.

Isabella sorriu docemente, esfregando as mãos e depois as colocou debaixo de sua capa. - Parece mais um frio de inverno que de outono.

Ambos os homens assentiram seu acordo.

- Vim atender o corpo - ela disse.

O guarda mais jovem pareceu entender e deu um passo ao lado. O outro guarda permaneceu onde estava ainda cético.

- Ela vai preparar o cadáver antes que o enterrem - o guarda, mas jovem disse.

Resultou ser uma explicação razoável e o homem deu um passo ao lado.

- Se houver algo que necessite, minha Lady ... - O guarda, mas jovem ofereceu.

- Obrigado - Isabella disse. - Mas penso que tenho tudo.

Isabella e Alice tremeram quando a porta se fechou atrás delas e permaneceram muito juntas, segurando-as mãos. Tinha completo silêncio, os cavalos não faziam nenhum som, nenhum pássaro podia ser ouvido gorjeando nas vigas e não havia gatos perseguindo ratos no estábulo. Era como se todas as criaturas viventes estivessem mostrando seu respeito à morta com seu silêncio. As duas mulheres fizeram o mesmo - o único som era o de seus dentes batendo enquanto elas caminhavam para onde o corpo coberto estava não longe da entrada do estábulo.

Ficaram quietas reunindo coragem. Então lentamente, com as mãos ainda tremendo, Alice colocou a cesta no chão longe do corpo. Juntas se aproximaram do cadáver e juntas retiraram a manta.

Elas ofegaram quando seus olhos recaíram sobre a mulher falecida e a manta se deslizou de suas mãos enquanto davam uns passos atrás, Alice sussurrou. - Santa Mãe de Deus... é Nora.

- Como? - Foi a única palavra que Isabella pôde dizer, e a repetiu várias vezes.

- Não entendo - Alice disse, lágrimas fluíam por suas faces.

- Como ela pôde chegar aqui? - Isabella finalmente perguntou, mas realmente não esperava nenhuma resposta.

- O que faz aqui, esposa? - Uma voz zangada perguntou.

Isabella e Alice tropeçaram enquanto se apressavam para girar e enfrentar o Leão. Emmett estava ao seu lado, sacudindo sua cabeça enquanto olhava fixamente para Alice.

Isabella ignorou a irritação de seu marido e com uma voz tremula disse. - Seu nome é Nora e ela era uma criada da fortaleza Swan.

- Está segura? - Edward perguntou, apressando-se em ir a seu lado. Emmett se uniu a ele e ambos os homens usaram seus corpos gigantes para bloquear a imagem do corpo mutilado.

Alice sacudiu a cabeça, secando as lágrimas. - É verdade, meu Lorde, é Nora.

- Como, Edward? - Isabella perguntou, como se ele tivesse a resposta. Depois de tudo, o Leão não sabia tudo? - Como ela tinha chegado até aqui?

Edward respondeu como ela suspeitava que fizesse. Não havia nada na fortaleza que passasse sem seu conhecimento.

- Acabo de ser informado que a chegada de seu pai e sua madrasta é iminente. Seus carros agora estão subindo à costa.

- Por que Nora chegaria antes que eles? - Alice perguntou.

Emmett o explicou. - Um dos guardas nos disse que o padre Peter chegou muito tarde ontem à noite, pouco antes que a moça fosse morta e informou aos guardas que uma moça estava por chegar para falar com ele. Estava muito escuro para que o guarda pudesse dizer muito sobre a mulher exceto que ela era gorda.

- Nora - Alice confirmou tristemente.

Alice foi à única presente que não notou que Isabella tinha empalidecido grandemente.

Edward imediatamente foi ao seu lado, pondo sua mão sobre seu braço. - Veem, vamos conversar - ele disse e com um gesto de sua cabeça para Emmett ele guiou Isabella rapidamente para fora do estábulo.

Edward caminhou com ela para sua cabana, o ar frio devolveu a cor a sua pele pálida. Ela escondia algo e Edward não gostava que ela guardasse segredos ou que ela não se sentisse suficientemente confiada para compartilhá-los com ele.

- Por que queria ver o corpo? - Ele perguntou, embora seu primeiro pensamento fosse lhe gritar e exigir que nunca mais o assustasse desaparecendo dessa maneira. Edward havia se sentido aterrorizado quando tinha olhado para o lugar onde ela estava sentada sobre a plataforma para descobrir que ela se foi. Seu terror se intensificou quando ela não pôde ser localizada dentro da fortaleza e se voltou completamente louco quando descobriu que ela tinha ido aos estábulos.

Tinha estado agradecido porque o maior dos guardas tinha dito que ele devia ser informado da presença de Lady Isabella no estábulo.

Isabella respondeu honestamente. - Queria confrontar meu medo - admitir sua própria fraqueza trouxe lágrimas a seus olhos e ela entrou na cabana apressadamente, indo acender a lenha na lareira e várias velas.

Edward a seguiu, mas permaneceu mudo, lhe permitindo que se ocupasse dessas tarefas, sabendo que Isabella necessitava esse tempo para recuperar-se de suas emoções e enfrentá-lo com coragem. Ele teria preferido que ela se refugiasse em seus braços.

Mas ela queria confrontar seu medo e ele a ajudaria.

Finalmente quando ela acendeu a última vela ele perguntou. - Enfrentou seu medo?

Ela sacudiu a cabeça e uma lágrima caiu por sua face.

Ele já não podia manter a distância e em um instante a teve entre seus braços, apertando-a contra seu corpo. Suas lágrimas silenciosas se fizeram um soluço e logo um pranto angustiado que rasgava seu coração.

Ele a elevou em seus braços e caminhou para a cama, sentando-se com ela em seu colo. A segurou como a uma criança e a deixou chorar.

- Sinto-me uma idiota - ela disse entre soluços.

- Não é nenhuma idiota - assegurou. - Tem todo o direito a temer.

- Eu pensei que tudo tinha acabado... - Ela disse.

- Para você isso já acabou. Ninguém te machucará, prometo-lhe isso.

Ela sabia que sua palavra era como um decreto e que ele a manteria segura - mas, como poderia fazê-lo se não contasse toda a verdade a ele?

Antes que sua decisão pudesse ser tomada, um golpe suave soou na porta e Jasper mostrou a sua cabeça depois que Edward permitisse sua entrada.

- Lorde e Lady Swan chegarão em breve.

- Onde está Rook? - Ela perguntou nervosamente a Jasper.

O cão ouviu seu nome e mostrou sua cabeça na porta. Ela o chamou e saiu do colo de Edward para abraçar firmemente o cão.

Edward sacudiu a cabeça para Jasper e ele discretamente se retirou.

Isabella ficou de pé, sua mão apoiada na grande cabeça de Rook. - Devo me preparar para receber a meu pai e minha madrasta.

- Irei com você até a fortaleza - ele disse, querendo sondar mais profundamente o medo que estava escondido e que ele estava seguro que ela não compartilhava com ninguém. Havia algo sobre essa noite que ela nunca tinha contado, a ninguém e era isso o que causava que seu medo crescesse.

Mas já não mais, ela diria a seu marido e confrontaria seus demônios pessoais diante do Leão Escocês.

Isabella refrescou seu rosto com um pouco de água para tirar os restos de suas lágrimas e depois acomodou seu cabelo avermelhado para esconder sua cicatriz ou como sua madrasta frequentemente a chamava, sua vergonha.

Era estranho, mas desde que Edward tinha descoberto a cicatriz ela já não se encontrava obcecada com ela. Frequentemente seu marido corria seu cabelo a um lado e mordiscava seu pescoço, em cima da cicatriz. Ele não parecia ofendido ou assustado pela cicatriz e ela se sentia aliviada de que ele aceitasse essa marca tão facilmente.

Ela e Rook desceram as escadas e entraram no grande salão enquanto a comoção da chegada de seus pais soava fora.

Ela se apressou a subir a plataforma onde estava seu marido e onde Jasper e Emmett estavam sentados na mesa longa, parecendo desinteressados, mas estando extremamente alertas.

- Veem, devemos saudá-los - ela disse ansiosamente a seu marido e estendeu sua mão a ele.

Edward se levantou de sua cadeira e a agarrou em seus braços, levantando-a com facilidade para depositá-la na cadeira perto da sua.

- Esperará sentada sua chegada - ele ordenou com uma voz que ela sabia que devia obedecer.

Isso enfureceria a sua madrasta e não agradaria a seu pai. Esse pensamento trouxe um sorriso a seu rosto solene.

- Rook , vai ficar com Jasper - Edward ordenou firmemente e o cão obedeceu, adotando uma posição orgulhosa a seu lado.

Lady Sue e Lorde Charlie entraram pelas portas dobradas com uma enxurrada de vento. Quando eles alcançaram o soalho, seus cabelos estavam despenteados e suas roupas cobertas com uma fina capa de pó.

- Que lindas boas-vindas que me oferece - Lady Sue disse em um tom de repreensão e lhe enviou um olhar de desgosto a Isabella.

A mão de Edward descansava sobre a de sua esposa, deu um apertão para tranquiliza-la.

Lady Sue de maneira pouco inteligente continuou repreendendo a sua enteada. - Eu sabia que não tinha boas maneiras - ela tomou uma respiração e atacou o Leão Escocês. - Ele pelo menos tem a desculpa de ser um bárbaro, mas você...

Isabella se levantou de sua cadeira em um instante, surpreendendo a todos na sala e deixando perplexo a seu marido com suas palavras.

- Não se atreva a insultar a meu marido com sua língua vil. Está em minha casa agora e mostrará respeito por meu marido e todos que aqui estão ou não será bem-vinda.

Um silêncio muito pesado pendurou no ar, enquanto todos continham a respiração com antecipação.

Lady Sue permaneceu boquiaberta e seus olhos muito abertos com perplexidade e descrença.

Para acrescentar essa situação incômoda, Isabella correu seu cabelo para trás de seus ombros e pescoço, expondo sua cicatriz para que todos a vissem.

Sua madrasta ofegou e seu olhar sobressaltado foi primeiro para seu marido e depois para Lorde Edward.

Edward se levantou lentamente de sua cadeira. Seus ombros retos, seu peito inchado.

Todos na sala deram um ou dois passos atrás. Isabella se sentiu compelida a correr-se, mas lutou contra esse impulso, colocando sua mão com firmeza sobre a dele.

Edward segurou sua mão firmemente. - Temos vários assuntos que discutir Lorde Charlie, antes que eu diga se permitirei que fique na fortaleza de Stirling.

Lorde Charlie pareceu encolerizado, mas lutou com suas emoções enfurecidas, mais sabiamente que sua esposa. - Estou seguro que podemos resolver suas preocupações em um instante e desfrutaremos de uma visita amigável.

- Vamos ver - Edward disse.

- Enquanto isso, talvez minha esposa e eu pudesse nos hospedar em algum lugar onde possamos nos refrescar depois desta viagem tão longa e cansativa.

Isabella quase se moveu para fazer o que seu pai solicitava, mas o aperto firme de seu marido a manteve quieta onde estava.

- Primeiro conversamos - Edward ordenou. - Lady Sue permanecerá aqui no grande salão até que nós tenhamos acabado.

Lorde Charlie pareceu preparado para deixar escapar sua raiva. E foi Lady Sue quem permaneceu tranquila dessa vez. - Eu falarei com minha enteada.

Edward imediatamente a corrigiu. - Até que ofereça a minha esposa uma desculpa pela ameaça de seu mensageiro, está proibida de falar com ela.

- Você... Você... - Lady Sue encontrou difícil poder falar, estava muito furiosa por essa ordem.

Jasper e Emmett riram e várias outras risadas puderam ser ouvidas na sala.

- Isto é uma afronta - Lorde Charlie protestou.

- Concordo, e é uma afronta pelo qual pagará muito caro - Edward o advertiu, e as risadas imediatamente cessaram.

- Rook - Edward disse e o cão se apressou a ir a seu lado. - Cuida de sua ama - então Edward enviou uma ordem muda a Jasper para que se unissem a eles dois. Edward se inclinou, colocou um beijo suave sobre seus lábios e sussurrou a sua esposa.

- Mantenha-se ocupada e fora de problemas até o jantar. Seus pais terão ido ou estarão arrependidos quando você volte.

Ela sorriu e corajosamente o beijou profundamente diante de todos e com voz forte respondeu. - Como desejar, meu Lorde.

Ele a observou passar ao lado de sua madrasta sem um olhar ou uma palavra e depois sair pela porta da frente com Jasper e Rook a seu lado. Se sentiu seguro sabendo que ela estava em boas mãos. Então voltou sua atenção às visitas.

- Fique cômoda, Lady Sue. Comida e bebida lhe serão providas. Lorde Charlie, você se unirá a mim e ao Emmett - ele disse.

O homem baixo e gordinho empalideceu grandemente e precedeu os dois homens fora do salão.

terça-feira, junho 10, 2014

Fanfic O Leão Escocês - Capítulo 25



Autora: AnnaThrzCullen

Gênero: Romance, drama

Classificação: +16 anos

Categoria: Beward

Avisos: Adaptação, Linguagem Imprópria, Nudez e Sexo

 

Capítulo 25

Edward deu um passeio rápido pelo terreno do castelo antes de voltar para seu quarto. Queria descobrir por si mesmo se suas ordens estavam sendo executadas e se o castelo agora estava mais fortemente defendido e estava em alerta.

Enquanto que a segurança da fortaleza sempre era algo prioritário em sua mente, a segurança de sua esposa era sua preocupação principal. Nunca permitiria que nada mal acontecesse e nunca permitiria que ela fosse ameaçada em sua própria casa.

Queria que ela sempre se sentisse segura em Stirling sem importar por onde ela caminhasse ou o que dissesse. Pretendia que ela se sentisse confiada de que nenhum dano lhe aconteceria.

Verificando as medidas de defesa, Edward voltou para a fortaleza. Caminhou com pressa, querendo ver como estava sua esposa. Não gostava da ideia de que ela fosse ameaçada debaixo de seu próprio teto e planejava que seu pai e sua madrasta conhecessem a ira do Leão por seu engano. Mas no momento não queria nada mais que algum tempo a sós com sua esposa.

Suas entradas aos aposentos sempre eram abruptas e causavam que Alice saltasse de sua cadeira, que suas costuras caíssem sobre sua saia ou ao piso. Uma percorrida rápida do quarto o alertou da ausência de sua esposa.

- Onde está ela?

- Ela sentiu necessidade de rezar, meu Lorde.

Edward revisou o quarto uma vez mais e Alice respondeu sua pergunta tácita. - Rook foi com ela.

Edward imediatamente girou para partir, dizendo a Alice que não seria necessária essa noite. Esperava que Isabella confiasse o suficiente para falar com ele sobre seus medos relativos à mensagem e passar a noite a sós com ela, daria a oportunidade perfeita para aprofundar no tema.

Entrou na capela minúscula na fortaleza silenciosamente, não querendo perturbar seu momento de oração, e foi surpreendido pela solidão da sala pequena. As duas cadeiras destinadas ao lorde e a lady estavam vazias. Ela não estava ali.

Por um momento breve ele se alarmou, então recordou Emmett dizendo que Isabella rezava na almeia oeste. Imediatamente subiu os degraus para a almeia que apresentava a visão mais espetacular dos terrenos do castelo. Entretanto, a visão estaria obscurecida pelo crepúsculo que quase caía sobre eles. Por que ela iria rezar ali nesse momento?

Viu suas costas quando saiu da almeia e um Rook alerta anunciou sua chegada com um latido feliz. Isabella simplesmente girou para saudá-lo, não estava surpreendida por sua aparição.

- Rook te ouviu subindo as escadas e me alertou da presença de alguém.

Ele foi para ela, premiou a Rook. - Dois ossos por um trabalho bem feito.

Rook pareceu entender suas palavras. Seu rabo se sacudiu agradecidamente e ele lançou um olhar ansioso às escadas.

- Eu protegerei a sua ama agora. Vá procurar sua recompensa.

Rook não perdeu nem um segundo; foi em um instante, deixando ao lorde e a lady a sós.

Edward envolveu seus braços fortes ao redor do seu corpo tremulo. - Está gelada.

Ela apoiou sua cabeça em seu ombro. - Não, o ar fresco da noite se sente bem e seu abraço me abriga.

Ele a segurou com força. - Alice me disse que tinha ido rezar.

- Senti a necessidade - foi sua única explicação.

Eles observaram como o crepúsculo cobria a terra, deixando cair sombras através dos campos e os prados. A noite trouxe com ela uma tranquilidade pacífica que agradava a Edward. Era o momento para relaxar e desfrutar, compartilhar comida e bebida com amigos e uma cama quente com uma mulher. Só que agora ele não tinha que buscar uma mulher disposta - ele já tinha uma. Tinha Isabella, que não só estava disposta, mas também era sua esposa, e de repente sentiu uma gratidão imensa porque lhe pertencesse.

Levantou o queixo dela e se moveu para seus lábios. - Estou contente de que seja minha esposa - ele disse e a beijou.

O beijo a surpreendeu e sua primeira resposta foi vacilação. Ele recuou e lhe lançou um olhar cauteloso.

- Sinto muito - ela disse e esfregou sua face contra a dele. - Tenho muitas coisas em minha mente.

- Que problemas têm?

Ela respondeu sem vacilação. - Minha madrasta.

- Me conte - ele a persuadiu, querendo ouvir as palavras dela.

- Não posso entender por que ela me odeia tanto. Eu era muito pequena quando ela se casou com meu pai e ainda posso recordar suas primeiras palavras, realmente me advertindo que me comportasse.

Eu fiz o máximo esforço por obedecê-la, mas de algum jeito nunca era suficiente. Ela sempre me achava culpada de algo e depois simplesmente deixei de tentar agradá-la.

- Teme-a? - Ele perguntou.

- O fazia quando era mais jovem - ela admitiu. - Sua mão frequentemente deixava sua marca cruel em meu rosto. Mas depois do ataque, encontrei uma força que não sabia que possuía e enquanto me assegurava de não antagonizar com ela, já não tinha por que temê-la. Estava segura com Rook. Ela sempre me advertia que seria ele quem sofreria se eu não a obedecesse.

Um grunhido baixo saiu de seu peito e a alertou de sua irritação. - Ela não machucará Rook, prometo isso.

Ela sorriu com tal alívio que lhe doeu no coração. - Sua promessa me enche de alegria.

- Não deve preocupar-se enquanto ela e seu pai estejam aqui. Esta é sua casa e está segura - ele captou uma sugestão de dúvida em seus olhos. - Está segura aqui comigo - ele repetiu e soou como um decreto de um lorde poderoso.

- Segura com o Leão - ela sussurrou. - Um guardião estranho para me cuidar.

- Um guardião temerário - ele corrigiu.

- Não teme nada? - Ela perguntou.

Era sua vez de ser honesto. - É um homem estúpido quem não teme a nada e é um homem sábio quem confronta seus medos.

- Você confrontou todos seus medos?

- Confrontei-os e venci a muitos deles, mas sei que existirá mais.

- Enfrentar os medos é difícil - ela disse.

- Mas não impossível.

- Como confrontou e venceu o medo?

- Com tenacidade - ele respondeu com um sorriso.

Ela riu suavemente. - É tenaz, por não dizer teimoso.

Ele deu um beijo rápido. - Sou-o, mas você também.

- Não sou tão valente como você - ela discutiu.

- Não - ele concordou.

Ela pareceu decepcionada com sua resposta e seus olhos se aumentaram enquanto ele continuou. - É muito mais valente.

- Eu? - Ela perguntou, retrocedendo um passo.

- Sim, você - ele disse assinalando-a com um dedo.

- Por que diz isso?

- Você lutou por sua vida com grandes desvantagens e não só ganhou, prosperou e cresceu em força e coragem. É uma grande guerreira e estou orgulhoso de te ter como minha esposa.

Suas palavras sinceras comoveram seu coração e ela derreteu em seus braços, seus lábios procuraram os dele. Seu beijo imediatamente se fez frenético, como se eles tivessem estado separados por muito tempo.

Havia uma urgência neles, suas mãos se desesperavam por tocar e seus corpos desejavam unir-se.

Edward foi quem se separou. - Desejo-te com uma ferocidade que encontro muito difícil de negar ou conter, mas é sua saúde o que me preocupa.

- Estou bem e te desejo - ela insistiu, tentando livrar-se de seu abraço e percebendo que era impossível. Sua força era simplesmente maior para lutá-la.

- E se desmaiar novamente?

Ela suspirou dramaticamente. - Desmaiarei de tanto te desejar e se você não cumprir com seus deveres conjugais.

Ele riu. - É uma valente, esposa - ele estendeu as mãos para elevá-la mais ela se afastou. Ele a olhou severamente. - Está jogando comigo?

- Não - ela disse docemente com um assentimento de cabeça e depois lançou um olhar ao céu da noite. - Estava pensando como seria fazer o amor debaixo das estrelas.

Ele examinou seu ambiente e depois o céu da noite que só estava começando a brilhar com estrelas.

- É uma tarefa muito difícil? - Ela o desafiou.

Ele já estava excitado por seus beijos ardentes. - Tenta aos deuses, esposa.

Ela sorriu e o provocou mais. - Seu sangue Viking corre rapidamente.

- Os vikings arrasam com tudo o que tocam - ele disse com o pouco controle que ficava. - É isso o que quer? Ser arrasada aqui na almeia?

- Está disposto a isso? - Ela perguntou com outro sorriso que selou seu destino.

Edward foi para ela com tal velocidade e agilidade que ela se assustou. E ficou perplexa ao achar-se esmagada contra o muro de pedra da fortaleza. Sua boca e suas mãos conseguiram deslizar-se debaixo de sua roupa e tocá-la em lugares que logo estiveram umedecidos pelo desejo. Seus ofegos se fizeram gemidos e depois pedidos ardentes.

Ela se sentiu agradecida por sua penetração rápida, agradecida por suas investidas firmes, inflexíveis e até mais agradecida por senti-lo tão potente e poderoso dentro dela. Suas ordens foram firmes e concisas e ela as seguiu sem as questionar.

Ela envolveu suas pernas ao redor da cintura dele, seus braços foram ao redor de seu pescoço e ela apoiou sua cabeça no muro para observar as estrelas brilhantes no céu da noite enquanto Edward a possuía, levando-a rapidamente a alturas inimagináveis de prazer.

Seus olhos se fixaram a uma estrela cintilante quando alcançou um clímax intenso.

Edward investiu violentamente dentro dela, seu clímax foi tão forte que sua semente a encheu transbordando de sua cavidade. Se ela não estava grávida, certamente o estaria depois disso. Ele apoiou sua testa contra o muro de pedra e a manteve firmemente embora suas pernas estivessem a ponto de desmoronar-se. Não queria soltá-la; queria permanecer dentro dela, sentindo seus músculos apertando-se ao redor de seu membro por mais tempo.

Tinha feito amor com ela.

Amor.

Já não podia negar isso a si mesmo. A amava. Estava Apaixonado.

- E se estiver - ele murmurou.

- O que disse? - Ela perguntou, ainda respirando cansadamente.

- Digo que devemos ir comer e depois ir a nossa cama.

Ela beijou sua face. - Podemos fazer uso primeiro da cadeira?

Ele riu e depois a beijou profundamente. - Do modo que me provoca, estará sempre grávida.

- Não - ela disse suavemente. - Conheço uma poção que evita que a semente de um homem seja prolífica.

Ele imediatamente se separou dela, embora seus braços segurassem sua cintura firmemente. - Fez uso dessa poção?

Ela pareceu assombrada de que ele perguntasse isso. - Não, nunca faria isso a menos que primeiro o discutíssemos.

Edward apoiou sua testa contra a dela. - Foi uma pergunta tola, me perdoe.

Isabella tomou seu rosto entre suas mãos.

- Estou ansiosa por sentir seu bebê crescendo dentro de mim.

Ele sorriu e roçou um beijo sobre seus lábios. - Eu estou ansioso por ver isso também.

Ela sorriu. - Então o melhor é que continuemos tentando.

Edward sorriu e silenciosamente agradeceu aos céus por haver mandado Isabella a sua vida. Então a elevou em seus braços e a levou a fortaleza e seus aposentos.

Um grunhido baixo de Rook ao amanhecer advertiu de uma visita iminente, e Edward agarrou a adaga que mantinha escondida perto quando dormia.

Um golpe suave na porta foi seguido por sua abertura lenta e depois por um chamado urgente que vinha de Jasper. - Problemas.

Edward se separou de uma Isabella adormecida, embora ele não esperasse que ela despertasse. Eles tinham tido várias deliciosas e febris sessões de sexo e ela tinha caído em um sono pesado por cansaço. Ela não despertaria até a manhã.

Ele estava acostumado a dormir leve sem importar as circunstâncias, sempre alerta para ouvir e a responder a ruídos da noite.

Edward se vestiu e deu uma ordem a um Rook alerta para que vigiasse Isabella.

Jasper lhe deu as notícias quando entraram no grande salão onde Emmett esperava perto da porta. - Uma criada foi assassinada.

Edward abruptamente se deteve. - Onde foi achada?

Jasper pareceu reticente a responder.

- No estábulo? - Edward perguntou.

Jasper sacudiu a cabeça. - Um guarda achou seu corpo recentemente e me chamou.

- Melhor ir dar uma olhada - Emmett disse e os três homens foram para os estábulos enquanto o amanhecer aparecia no horizonte.

Dois guardas permaneciam fora da porta do estábulo e outro estava ao lado do corpo. Uma corrente de ar gelado vinha misturada com um aroma que não tinha sentido por algum tempo. Era o aroma de morte. Esse aroma tinha enchido suas fossas nasais por muitos anos. Edward estava acostumado a percorrer os campos de batalhas juntando seus feridos e seus mortos. Não permitia que alguns de seus homens fossem deixado abandonado ferido gravemente com centenas de cadáveres apodrecendo a seu lado.

Se assegurava que todos seus homens fossem atendidos ou enterrados adequadamente. Mas era difícil desprender-se desse fedor - penetrava as fossas nasais e permanecia por dias. O aroma de sangue e carne humana decompondo-se pesava no ar.

Jasper levantou a manta de lã marrom que cobria o corpo inanimado. Emmett e Edward simplesmente olharam fixamente a moça, Ela parecia ter uns vinte anos, de textura grande, cabelo marrom e olhos escuros. Tinha sido apunhalada repetidamente.

Edward se fincou sobre um joelho e se inclinou para dar uma olhada mais de perto. Emmett se uniu a ele.

- Esta ferida é semelhante à de Isabella - Edward disse, olhando o corte comprido que começava no rosto dá moça, e seguia por seu pescoço e terminava em seu seio.

Emmett lançou um olhar curioso sobre todas as feridas. - Eu diria que essa ferida em particular foi infligida depois do ataque. É muito precisa para ter sido feita durante uma luta e ela parece ter lutado.

Edward aceitou a ideia, tomando nota das feridas em suas mãos e seus braços e a condição do estábulo propriamente dito. Alguém havia se agarrado freneticamente procurando algo que pudesse ser usado como uma arma só para achar-se repetidamente apunhalada até que não ficou nada de força.

- Quem é ela? - Edward perguntou, ficando de pé. - Não me parece familiar.

- Esse é o outro problema - Jasper explicou. - Os guardas não a reconhecem. Vamos ter que esperar algumas horas até que todos estejam acordados e poder começar a interrogar às pessoas.

Emmett ficou de pé. - Porei guardas extras na fortaleza.

Edward olhou os dois homens a quem confiaria sua vida. - Quero Isabella defendida e custodiada em todo momento.

- Podemos tomar turnos - Jasper se ofereceu, cobrindo o corpo.

Emmett concordou. - Um de nós sempre estará perto dela, e também está Rook.

Os três homens sorriram.

- Nunca pensei que estaria contente de ter um cão tão grande e tão feio em meu lar, mas sei que ele não deixará que nada errado aconteça a Isabella - Edward disse e depois sua expressão se fez séria. - Quero saber como aconteceu isto. Como alguém pôde violar a segurança desta fortaleza e fazer isto. Todos serão interrogados. Comecem com os guardas, vejam que sabem eles. Para o meio-dia quero um registro completo do paradeiro de cada um a noite anterior.

Jasper e Emmett sacudiram suas cabeças.

Edward assegurou. - Este assassino será achado e castigado.

Nenhum homem disse uma palavra. Eles sabiam muito bem que o Leão faria sua vontade e logo se conheceria o poder de sua ira.

- É melhor você dizer a Isabella antes que outra pessoa o faça - Emmett disse.

- Estava pensando nisso - Edward concordou. - Não tenho dúvida de que isto a alarmará e não quero que ela se preocupe sem necessidade.

- A preocupação e as intrigas só alimentarão seus medos - Jasper advertiu.

- É por isso que isto será resolvido imediatamente - Edward ordenou. - Jasper, vê se descobre sua identidade, e Emmett, se ocupe dos interrogatórios dos primeiros guardas. Busca a ajuda do Stuart e qualquer outro que considere fiel.

Eu vou falar com minha esposa. Conversaremos ao meio dia no grande salão.

Os homens aceitaram suas ordens com um assentimento de sua cabeça e imediatamente partiram para trabalhar enquanto Edward se retirava dos estábulos.

O grande salão estava ativo quando ele entrou os criados correndo para a preparação do café da manhã. Ele subiu as escadas para seus aposentos para achar a sua esposa adormecida, encolhida debaixo das mantas, e os travesseiros dispersos ao redor dela e nenhum debaixo de sua cabeça.

Rook levantou sua cabeça, reconheceu Edward e retornou a seu sono.

Edward tirou a roupa e levantou as mantas para unir-se a sua esposa. Ela estava quente ao contato. Ele empurrou seu cabelo a um lado e beijou suavemente sua nuca, sua mão acariciou suas costas, sua cintura esbelta e seu traseiro redondo e finalmente abriu caminho entre suas pernas quentes.

Mordiscou seus ombros pálidos, apertando seu corpo contra o dela enquanto seus dedos lentamente penetravam seu ninho morno e úmido.

Então ela se moveu.

- Acorda esposa - ele sussurrou em seu ouvido. - Tenho algo para você.

Ela murmurou algo e moveu seu corpo sugestivamente contra o dele.

- Acorda - ele disse novamente, provocando-a com dentadas em seu pescoço e acariciando-a enquanto ela respondia de um modo familiar.

Ela murmurou algo e antes que pudesse dar a volta ele arrancou as mantas, com um sorriso pecaminoso diante de sua expressão surpreendida, ele agarrou suas pernas, enlaçou-as ao redor de sua cintura e entrou nela rapidamente.

Ela ofegou diante de sua entrada intrusa e sua conduta provocadora.

Edward a beija com um desespero, com amor, medo. Medo que algo acontecesse com sua joia mais preciosa.

Edward a girou deixando a de quatro e passou a beijar e lamber suas costas com uma lentidão que Isabella estava quase enlouquecendo. – Por favor. Era o que Isabella dizia, implorava pra que ele a tomasse, logo sem aviso nenhum a penetrou com uma fúria, dizendo – Minha joia.

Isabella passou a rebolar em seu membro sem ao menos perceber com tanta intensidade, quanto ele investia em sua gruta quente, e escorregadia.

Isabella não levou muito tempo para responder a suas demandas e tomou até menos tempo em gritar seu clímax.

O sorriso de Edward estava cheio de satisfação e levou só algumas investidas mais para ele unir-se a ela no clímax, embora ele não gritasse, simplesmente grunhiu prazenteiramente antes de desmoronar-se sobre ela.

- Bom dia - ela disse depois de recuperar sua respiração.

- Sim, é um bom dia - ele disse e logo pensou na notícia que tinha que lhe dar.

Edward se incorporou e a envolveu em seus braços fortes, segurando-a firmemente contra seu corpo, protegendo a de todo dano.

- Eu gosto do modo em que desperta - ela disse.

Ele beijou sua testa. - Devemos começar nosso dia deste modo mais frequentemente.

Não tinha intenção de dizer-lhe agora quando seu dia logo começava; daria essa notícia perturbadora logo. Agora mesmo, neste momento, ele queria que ela estivesse segura em seus braços.

Suas boas intenções se viram estragadas com a entrada abrupta de Alice no quarto, anunciando. - Minha lady, uma criada foi apunhalada e morta.