sábado, maio 31, 2014

Fanfic O Leão Escocês – Capítulo 07

Autora: AnnaThrzCullen

Gênero: Romance, drama

Classificação: +16 anos

Categoria: Beward

Avisos: Adaptação, Linguagem Imprópria, Nudez e Sexo

 

Capítulo 7

A chuva pesada se transformou em uma leve garoa ao amanhecer. O acampamento foi levantado com eficiência e rapidez e eles logo estavam a caminho, Edward emitindo ordens para recupera o tempo perdido.

Era evidente que ele estava ansioso por chegar ao castelo e também seus homens, já que nenhum protestou a sua ordem. As mulheres pareciam estar de acordo também, estavam ocupadas cortando pão e queijo para distribuir aos homens ao longo da rota.

Edward ordenou a Isabella que cavalgasse com ele. Ela não protestou e sorriu a Emmett quando ele a levantou até Edward. Antes que ela pudesse se aconchegar comodamente contra ele, Edward tomou sua cintura e a colocou como ele desejava seu traseiro apoiado contra sua coxa grossa. Ele então a envolveu com uma capa vermelha escura, passou seu braço ao redor de suas costas debaixo da capa. Com sua mão livre fez gestos a seus homens para partir.

- Está suficientemente quente? - Ele perguntou enquanto manobrava o garanhão com o passar do caminho barroso.

- Sim, muito confortável - ela admitiu se aconchegando contra seu peito.

Ele não sorriu enquanto o seu corpo tremia com antecipação.

- Não te acariciarei intimamente sobre o cavalo, embora esteja muito tentado. Quero que cavalgue comigo para que possamos nos conhecer melhor.

Isabella imediatamente sorriu e disse. - Me conte quando foi pescar pela primeira vez quando era um menino.

Edward não pôde evitar sorrir e Isabella ficou perplexa ao ver como esse gesto em sua boca o fazia até mais bonito.

- Emmett te encheu a cabeça com tolices.

- Ele contou que estava tão obstinado em segurar o peixe que quase se afoga.

Com seus dedos apertados em sua cintura, Edward disse. - Eu cuido do que é meu.

- Talvez o peixe tivesse uma ideia diferente - ela o provocou.

Ele sacudiu a cabeça. - Uma vez que eu faço minha reivindicação de posse, é inútil que alguém se oponha.

- E queria esse peixe?

Ele riu. Isabella sentiu o estrondo profundo em seu peito e lhe pareceu bom.

- Eu tinha fome.

Isabella centrou seu interesse em seu marido. - Você e Emmett cresceram juntos.

Edward arqueou uma sobrancelha. - A língua de Emmett está muito solta ultimamente.

Isabella se apressou a assegurar o contrário. - Não, eu faço muitas perguntas, ele me dá poucas respostas e eu reconstruo o resto.

- Qual informação tem que reunir sobre mim?

- Que você e Emmett eram amigos de infância, quase como irmãos.

- Nós somos meio irmãos. Temos o mesmo pai.

Ela não ficou surpreendida ao inteirar-se disso. Embora Emmett desse ao Edward o respeito devido a um Lorde, ali havia entre os dois homens um laço sem igual.

E quando Emmett acreditava necessário, falava com o Edward mais como um parente do que como um guerreiro. Teria que ter sido cega para não notá-lo.

- E são muito próximos.

- Sim, somos. - Edward admitiu com uma sinceridade sentimental que Isabella notou que ele raramente demonstrava. - Mas é sua vez de me dizer algo de você mesma. A quem quer?

Novamente sua pergunta a pegou com a guarda baixa, embora sua resposta viesse facilmente.

- Rook.

- Esse monstro feio - ele disse, lançando uma olhada no animal que trotava ao lado do cavalo com facilidade.

- Ele não é feio - Isabella disse em defesa de seu amigo. - Ele é bastante bonito e muito inteligente. E ele me protege.

- De quem te protege?

Isabella sentiu o pânico crescer dentro dela, acelerando seu coração e secando sua garganta, mas manteve seu medo bem escondido. - De estranhos, sombras e...

Ela parou, quando quase adicionou. Vergonha.

Edward levantou seu queixo. Uma tristeza enchia sua voz, a dor se acumulava em seus olhos e seu debilitado sorriso como uma flor a que se negava um raio de sol.

- Me diga - ele ordenou, zangado porque sua alegria murchou diante de seus olhos e não entendendo a causa, mas sabendo que ela sofria uma profunda ferida.

Isabella pensou rapidamente, dando-se conta que ao Leão não se negava uma resposta. - Invejo sua proximidade com Emmett. Tenho três meio irmãs e nenhuma, posso te assegurar, foi uma amiga para mim.

- Emmett é seu amigo agora e Jasper também, e chegará a conhecer todos na fortaleza e terá muitos amigos. Além disso - ele disse com irritação. - Suas meio irmãs estão muito ciumentas de você para ser amigas verdadeiras.

- Ciumentas? - Isabella perguntou incredulamente. - Por que elas teriam ciúmes de mim?

- É bonita e elas não são. É considerada e elas são egoístas. Você tem isso e elas não.

Ela riu, acreditando que ele brincava com ela. - Talvez elas não o quisessem.

- Talvez eu não quisesse a elas.

Ele estava sério, ela podia dizê-lo pela firmeza de sua boca e a intensidade de seu olhar. Ele verdadeiramente a queria? Sua escolha tinha sido de livre vontade? Achou a ideia difícil de compreender, acreditar. Desde o ataque ninguém lhe tinha dedicado um pensamento, ela simplesmente não era merecedora disso. Se a verdade fosse dita, ele ainda pensaria o mesmo? Ou havendo conhecido melhor, ele a julgaria diferente? De repente ela se sentiu compelida a estender sua mão para ele.

Para tocá-lo. Para estar perto dele. Para permitir que ele a conhecesse.

Isabella deslizou sua mão de debaixo da capa e tocou seus lábios suavemente. - Quero... - Sua pausa foi breve como se ela pensasse em mudar de ideia, mas ela se apressou a dizer -... Que me beije.

Ele a olhou por um mero momento, seu intenso cuidadoso insinuando o Leão dentro dele. Seu olhar ardente imediatamente esquentou seu corpo e ela estremeceu até a alma. E não deixou nenhuma dúvida, até para uma donzela virgem, que sua paixão estava no limite de ser acesa.

Sua resposta sussurrada tocou seus lábios. - É um prazer - Ele a provou como a um néctar estranho que devia ser apreciado. - Eu gosto do seu sabor - ele murmurou seus lábios roçando em cima dos dela, reclamando-os com um ardor gentil que lhe cortou a respiração.

Ele tomou e ela se rendeu sua boca desfrutando do banquete, suas mãos vagando por seu corpo e seu coração golpeando em seu peito. Ela sentiu o ritmo pesado contra seu peito, pulsando grosseiramente, enlouquecidamente, e sabendo que ela era a causa disso, se rendeu até mais.

Quando sua mão se moveu para seu seio e beliscou seu mamilo, ela gemeu e se perdeu completamente.

Ele finalizou seu beijo reticente, negando-se a ela, colocando uns breves e rápidos beijos junto a sua boca e por cima de seu queixo. Sua mão permaneceu em seu seio, mas seus dedos cessaram sua tortura, embora seu mamilo seguisse duro e erguido.

- Você gosta verdadeiramente do meu sabor? - Isabella perguntou quando finalmente pôde falar.

- Eu não te mentiria - ele disse firmemente e suavemente beijou seus lábios. - Seu doce sabor de hortelã me agrada. E meu sabor te agrada?

Um sorriso se desenhou em seu rosto e ela riu ligeiramente. - O bastante para intoxicar.

Ele sorriu. - Eu gosto de sua honestidade.

Essa palavra novamente. Para sempre a espreitaria essa palavra?

Sua mão se moveu para tocar em sua cintura. - É fina.

Seu rosto se sombreou em dúvida.

Ele se explicou. - Perguntava-me se terá um parto com dificuldade.

Um parto. Um bebê. Ela tinha desejado tanto ter filhos. Adorava os recém-nascidos, tão enrugados e avermelhados e, entretanto quando eles tomavam sua primeira respiração, todos seus pequenos corpos se expandiam com vida. Ela queria ver o corpo de seu próprio bebê tremer cheio de vida.

- Não vejo nenhum problema. Por que eu não poderia dar a luz a um bebê? - Ela disse ansiosa por aliviar sua preocupação de que poderia não lhe dar um filho.

Ele sacudiu a cabeça como se sua resposta não o satisfizesse. - Mas seria um parto difícil?

Ela respondeu honestamente. - Os partos e os bebês são impossíveis de predizer. Não há como saber se sairá um parto tranquilo, então é melhor estar preparado para as surpresas.

- Não teme o processo de nascimento?

- Por que deveria?

- Vê tanta dor e sofrimento.

- Eu vejo milagres - ela disse com excitação. - Cada vez que um bebê se desliza em minhas mãos e dá sua primeira respiração, é um milagre.

Suas feições tensas se suavizaram, mas foram as suas palavras o que mais a surpreenderam. - Nós faremos um milagre juntos e eu não permitirei que você sofra só o nascimento de nosso bebê. Eu sofrerei com você.

Ela facilmente poderia amar a esse homem e esse pensamento trouxe a angústia do medo. Ele poderia amá-la?

- Uma consideração não muito frequente em um marido - ela disse.

Seus olhos se moveram para frente onde seus homens estavam reunidos em discussão, mas ele voltou o seu olhar a ela quando ele falou. - Eu cuido do que é meu. É minha e eu te darei cuidado e proteção.

- Sim, meu Lorde - ela disse com um suspiro e girou sua cabeça. Deu-se conta que ela era sua propriedade e nada mais. Estava sendo tola tão tola como uma menininha que se acreditava apaixonada. Um lorde escuro simplesmente não amava.

Ele tomou seu queixo com seu dedo e a forçou a olhá-lo. - É minha Isabella. Entende? Minha.

Jasper se aproximou e Edward imediatamente girou sua atenção a ele.

- Um problema. Um dos homens foi ferido enquanto ajudava a mover uma árvore caída. Ele tem um sério corte na perna.

- Eu o atenderei - Isabella disse, afligida pelo homem ferido e aliviada pela interrupção oportuna.

Jasper olhou a Edward e Isabella se deu conta que não tinha solicitado permissão a seu marido. Sua liberdade tinha sido severamente restringida por esse matrimônio. Levaria tempo acostumar-se a isso.

- Sinto muito, meu Lorde - ela disse. - Com sua permissão verei o homem ferido.

Ele assentiu e disse. - Já iremos.

Jasper se afastou E Isabella permaneceu muda.

- Isabella.

Ela levantou os olhos cautelosos para ele.

Seus olhos verdes, tão hipnóticos e sedutores, permaneciam fixos nela e ele lentamente baixou sua boca para beijá-la.

E quando eles cavalgaram atrás de Jasper, Edward sussurrou ao seu ouvido. - Minha.

A demora na viagem irritou Edward. Ele queria alcançar a fortaleza de Stirling tão rapidamente como fosse possível. Tinha vivido muito tempo em caminhos, em barracas, dormindo no chão, com chuva e com calor. Queria estabelecer sua vida.

E isso começava com suas Sues e agora incluía a sua esposa.

Ele estava perto, observando como ela movia seus dedos hábeis, costurando a ferida aberta do homem. Quando viu o corte tinha pensado que ela poderia desfalecer com a visão de uma ferida tão horrível.

Mas ela imediatamente começou a trabalhar, suas mãos suaves e sua atitude tranquilizadora.

Estava agradecido porque a chuva finalmente tinha parado e as nuvens desapareceram, abrindo caminho ao sol. Levaria pelo menos um dia ou dois para secar a Sue o suficiente para fazer a viagem menos difícil. O que significa uma demora adicional.

Mas, dessa vez lhe provia uma oportunidade para conhecer melhor a sua esposa no limitado tempo a sós.

Tempo a sós.

Nunca tinha pensado muito em passar tempo a sós com sua esposa; para compartilhar intimidade, sim, mas não com o mero propósito de passar tempo juntos?

Achou a si mesmo agitando a cabeça. Lentamente circulou na área onde sua esposa estava sentada no chão ao lado do homem ferido, acabando com o último dos muitos pontos. Ela não emprestou atenção ao público.

Muitos de seus homens a observavam enquanto ela trabalhava e seus rostos mostravam curiosidade e assombro. A ferida tinha sido muito grande, a carne estava rasgada, e, entretanto Isabella parecia fazer um milagre.

Costurando a carne rasgada em uma costura prolixa, sem deixar nenhum buraco aberto. Seus homens estavam impressionados e ele se orgulhava de sua nova esposa.

Tinha esperado uma boa união, mas nunca tinha esperado achar uma mulher com a que realmente desfrutasse conversar ou que todos admirassem. Ela verdadeiramente era uma mulher especial - hábil inteligente e bonita.

E ela era dele. Quase dele. Até que eles consumassem seus votos ele sentia que sua união estava incompleta. Era como se quando eles finalmente unissem seus corpos que então ela seria...

Minha.

Necessitava que lhe pertencesse, não como uma propriedade ou como uma esposa ou como a mãe de seus filhos, mas sim como uma parte dele. Ela facilmente tinha reconhecido o vínculo entre o Emmett e ele. Um vínculo fraterno que era sólido e forte, cada um sabendo que podia contar com o outro sem importar o problema ou a circunstância.

Ele queria forjar um laço semelhante com Isabella, embora não era amor fraternal o que tinha em mente. Esperava que ela chegasse a querê-lo, que o matrimônio não fosse um dever, mas sim algo mais sólido, mais duradouro, mais passional.

Amor.

Edward sacudiu a cabeça novamente enquanto continuava circulando pela área lentamente onde Isabella agora cuidadosamente aplicava uma substância cremosa sobre a costura da ferida do homem.

Era um idiota ao pensar que o Leão podia amar? E por que de repente amar se tornou importante quando antes acreditava que isso não tinha importância? E por que uma alma precisava amar? Tantas vezes haviam dito que ele não tinha alma, que tinha começado a acreditá-lo. Como tinha podido cavalgar tantas vezes a uma batalha sem considerar sua vida, com a única intenção de obter uma vitória.

Seu propósito, entretanto, era firme. Queria reclamar a herança de seu nascimento. Podia ser Viking em parte e irlandês em parte, mas seu coração sempre tinha pertencido a Irlanda. Nunca se esqueceria do dia em que tinha zarpado no navio de seu pai, observando a costa irlandesa desaparecer de sua visão e que prometeu a si mesmo - não, jurou a si mesmo - que ia retornar a sua Sue de nascimento, por sua herança e para plantar suas raízes firmemente em sua Sue nativa.

Tinha sido uma longa e dura batalha, em realidade, muitas batalhas inúteis com muitas vidas perdidas, mas para ele cada uma tinha sido uma vitória. E agora seu trabalho veria o fruto em sua Sue e em sua esposa.

Isabella possuía muitas qualidades que ele respeitava e admirava e sua escolha para tomá-la como sua esposa tinha sido feita sem remorso, embora sua desconfiança permanecesse.

Ele supunha que era seu lado de guerreiro que se perguntava por sua presença inesperada no grande salão esse dia. Enquanto outra parte dele estava contente e satisfeita de que ela fosse dele, era o guerreiro dentro dele que era mais cauteloso.

Deu-se conta rapidamente que sua família significava pouco para ela e isso o deixou até mais perplexo. E Também o fazia querer protegê-la, envolvê-la em seus braços e repelir qualquer dano ou perigo.

Sua coragem a protegia de sua vulnerabilidade, mas não sempre, e era nesses momentos estranhos quando sua guarda baixava e ficava à luz uma dor profunda. Perguntou-se por sua origem, e se perguntou por que não lhe falava dessa dor. Era uma das razões pelas que ele desejava passar mais tempo com ela. Sim, ele queria estar na intimidade com ela, mas também queria conhecê-la mais. Saber o que gostava que lhe desgostasse, seus medos, suas alegrias e suas dores.

Só então sua união estaria verdadeiramente consumada.

George, o homem ferido, estava lhe agradecendo profusamente, insistindo em que todos soubessem que as mãos de Lady Isabella possuíam magia e que ele mal havia sentido a picada da agulha.

George trazia um sorriso enorme enquanto quatro homens o levavam a um carro onde duas mulheres esperavam para assisti-lo.

Isabella estava sorrindo quando lavou suas mãos em um balde com água.

- Ele adorou - Edward a acusou provocativamente e tomou uma toalha limpa da pilha na cesta e a deu a ela.

Isabella tomou a toalha oferecida e secou as mãos. - Usei uma solução de ervas que anestesia a carne para usar a agulha.

Jasper se uniu a eles, seguido por Emmett.

- Lady Isabella é o tema de conversa do acampamento - Jasper disse com um sorriso dirigido a Edward.

Emmett aplaudiu as costas de Edward e simplesmente sorriu.

Ela olhou com olhos perplexos a ambos os homens.

- Já perdemos muito tempo - Edward disse irritado. - Ordena que os homens estejam preparados para partir. Emmett traz a égua de Isabella.

Isabella se moveu para limpar as toalhas ensanguentadas e juntar seus elementos e ervas medicinais.

Edward agarrou seu pulso. - Deixa isto, Alice se ocupará dessa tarefa.

Isabella sempre se ocupou de suas próprias coisas, especialmente de sua cesta de remédios. - Prefiro juntar meus artigos pessoais.

O ar pareceu deter-se ao redor deles. Onde só um momento antes havia uma brisa de outono suave, agora havia um silêncio quase assustador.

E quando Isabella examinou os olhos de seu marido entendeu por que o ar se deteve e por que Jasper e Emmett cautelosamente se afastaram.

Os olhos verdes do Edward brilhavam com uma fúria quente que fez Isabella estremecer.

- Não queria faltar com o respeito - ela disse e estremeceu novamente.

Suas fossas nasais cessaram de mover-se, seu cenho franzido se suavizou e a fúria se debilitou em seus olhos verdes substituídos por uma paixão suave.

Ele se aproximou do seu lado. - Não estou zangado com você.

Ela passou uma mão por sua face e acomodou alguns fios dos seus cabelos atrás de sua orelha.

Ela então apertou seus dedos contra sua têmpora e massageou a veia que pulsava ali. - Terá uma dor de cabeça.

Seus olhos se fecharam, embora ele ordenasse que permanecesse aberto. Ordens inúteis. Seus dedos simplesmente pareciam muito relaxantes para lutar contra eles.

- Por que está zangado? - Ela perguntou, passando outros dedos na têmpora oposta.

A pressão da massagem aliviou suas emoções contraditórias e começou a esclarecer seus sentidos. Não sentia nada mais que suas carícias, sua cercania, não ouvido nada mais de sua respiração.

Imediatamente seus olhos se abriram e suas mãos apanharam seus pulsos, afastando-a. Ele nunca perdeu o controle. Nunca. Nem mesmo quando tomava a uma mulher permitia que seus sentidos decidissem completamente. Ele sempre estava no controle de si mesmo daqueles a seu redor. Nunca se rendia a ninguém e menos a suas emoções.

Ela o olhou interrogativamente.

Edward não lhe devia nenhuma resposta. Ele era seu marido, ela devia obedecer sem perguntar ou pensar, da mesma maneira que seus homens o faziam.

- Emmett, traz sua égua - ele gritou, mantendo seus olhos nela.

Ela esperou, não dizendo uma palavra.

Emmett apareceu brevemente e Edward a colocou na sela de montar, seus dedos estavam em sua cintura.

- Cavalga com ela - ele ordenou e partiu em direção a Jasper que já estava montado e esperava com o garanhão de Edward. Edward se acomodou em seu cavalo e os dois homens cavalgaram juntos.

Isabella olhou ao Emmett, confusa.

- Alice promete que será cuidadosa com sua cesta de remédios.

Ela estava agradecida por suas palavras, mas permanecia zangada com seu marido.

- Não entendo o que fiz - ela disse, depois de cavalgar por alguns minutos em silêncio.

- Não é que tenha feito algo.

- Mas...

Emmett a deteve com seu protesto. - Cuide dele, isso é tudo o que precisa fazer.

- Eu pensei que estava sendo considerada com ele - ela disse ainda perplexa.

- Cuide-o - ele repetiu sem explicação.

- Como? Ele não me deixa - ela disse com irritação.

Emmett simplesmente repetiu. - Cuide-o.

Essa noite Isabella só tinha intenção de fazer isso. Tinha passado parte da viagem da tarde conversando com Emmett sobre ele e seus planos e o resto do tempo planejando a noite.

Isabella tinha descoberto que Emmett desejava casar-se e ter uma família, mas desejava que seu matrimônio fosse produto do amor em vez de ser um matrimônio arrumado. Ele descreveu o tipo de mulher que procurava e bastante estranhamente sua descrição se ajustava perfeitamente a Alice. O homem definitivamente estava apaixonado. Ela tinha intenção de ver o que poderia fazer para juntá-los.

Isabella esperava que a barraca já estivesse levantada em sua chegada ao acampamento. Tinha planejado passar uma noite tranquila cuidando e atendendo a seu marido.

Seus planos não aconteceram de acordo com seus projetos.

Uma linha de homens esperava em sua barraca quando ela se aproximou com Emmett, antes que ele a ajudasse a descer de seu cavalo, ele sorriu e sussurrou. - Esta é a razão pelo qual Edward estava zangado.

Era muito tarde na noite quando Isabella terminou de atender o último soldado doente. Estava extremamente cansada e precisava dormir. Não tinha visto seu marido depois de entrar no acampamento. Tinha-o visto conversando com Jasper fora da barraca.

Minutos mais tarde Alice tinha aparecido e tinha começado a ajudar. Vária vez ao longo da noite Alice tinha insistido em que ela parasse e comesse algo, mas ela se negou e continuou atendendo os homens.

A maioria das doenças eram menores, embora um ou duas feridas estivesse perto de infectar-se e os homens tinham tido sorte de que ela tratasse suas feridas. Alice tinha se ocupado de limpar e havia trazido uma comida simples já que Isabella tinha assegurado que já não tinha fome.

Edward caminhou dentro da barraca ao mesmo tempo em que ela se deitava em uma cama de palha. Ele se uniu a ela, colocando uma manta de lã em cima de seus corpos totalmente vestidos. Passou seu braço ao redor de sua cintura e a empurrou para que ela se aconchegasse contra ele e Isabella o fez, sua cabeça comodamente apoiada em seu peito.

- Durma - ele ordenou nesse tom áspero embora terno ao qual ela estivesse se acostumando.

Ela se aconchegou contra ele, passando seu braço ao redor de sua cintura.

- Amanhã, Isabella - ele sussurrou. - Amanhã não haverá nada, absolutamente nada, que me impeça de te fazer completamente minha.

Fanfic: Dois mundos, Duas vidas - Capitulo 1

Autora: Giis Vieira
Género: Aventura, Drama, Lemon, Romance
Classificação: +16
Classificação: Saga Crepúsculo
Avisos: linguagem imprópria, sexo, violência



Capitulo 1

Bella
Eu estava extremamente agitada, sabia que não me restava muito tempo, aliás, eu não tinha tempo nem para pensar. Na verdade eu não queria pensar, não queria acreditar, que realmente ouvi aquelas palavras. Palavras duras, frias que saíram da boca da minha própria mãe.
No começo eu não quis acreditar, mas depois que olhei em seus olhos, toda a dúvida se foi, pois os olhos são as portas da alma, conseguimos saber a verdade pelos olhos. E no momento eu vi, me deu até medo, de encarar aqueles olhos, que me encarava com ódio, com um ódio que jamais pensei que minha mãe sentiria por mim.
Sacudi a cabeça para me livrar daquele pensamento, eu precisava sair dali o mais rápido possível. Peguei algumas roupas e enfiei na mochila, meu inseparável violão, um cartão com a senha de uma conta que meu pai deixou para mim e minhas economias, pelo menos não precisaria me preocupar com dinheiro, daria para cobrir minhas despesas da viagem de e ainda sobraria.
Desci as escadas, minha mãe estava na sala olhando para lareira, decidi fazer uma ultima tentativa, eu ainda tinha esperança.
“Mamãe?” - Sussurrei, na esperança de que o tom da minha voz a persuadisse.
Ela virou-se, para encarar-me, e novamente eu encontrei aqueles olhos frios, duros e cheios de ódio, que me dava medo.
“Não me chame assim. Eu não tenho mais filha. E vá logo embora antes que eu chame a policia, não quero mais você atrapalhando a minha vida.”
Aquelas palavras foram piores, do que se ela tivesse me batido, queimava mais do que se alguém tivesse me queimado com um ferro em brasas. Senti as lágrimas caindo dos meus olhos. Corri para fora, não queria ficar mais nem um segundo naquele lugar. Estava chegando ao portão quando o vi aquele ser desprezível, aquele que desmoronou as estruturas da minha vida, da minha família, Phil o novo marida de... René - eu não podia mais chamá-la de mãe, não queria mais chamá-la assim.
Olhei-o com ódio, com um ódio que pedia vingança, por ter acabado com a minha família - primeiro o casamento dos meus pais, e agora ele conseguiu romper o laço, mais belo e forte que existia. Ele retribuiu meu olhar e abriu um sorriso cínico, tive vontade de matá-lo, queria muito ter uma arma naquele momento, mas como não tinha, limitei-me a cuspir no pé dele e sair.
Não fazia ideia para onde iria, sabia que tinha uma tia, irmã do meu pai, que morava na Califórnia, mas não sabia onde.
Cheguei à rodoviária, e pedi minha passagem. E apesar da atendente ter relutado um pouco em vender passagem a uma adolescente de 14 anos desacompanhada de um responsável, mas como ela percebeu que eu estava desesperada cedeu.
Sentada na poltrona vendo a paisagem de Phoenix passar por mim, fiquei pensando na minha vida, na mudança radical que ela sofreu. Resolvi pensar antes de como minha vida era feliz, de como eu era feliz.
Minha mãe se casou com meu pai, quando esta tinha 19 anos, ambos estavam na universidade, e um ano depois eu fui concebida, completando a família. Acho que fui à criança mais amada e mais mimada que já conheci.
Meus pais tratavam-me como uma princesa, eu sempre tinha tudo que desejasse não que eles fossem ricos, mas como era filha única, ficava mais fácil satisfazer minhas vontades. Mas eu nunca fui daquelas garotinhas mimadas, arrogantes e egoístas. Eu sempre retribuía com amor, sendo a melhor aluna da minha turma, sendo sempre bem educada e amável com todos, deixando meus pais inflados de orgulho sempre que eu era elogiada.
Até meus 10 anos, fomos uma família linda e feliz. Até a chegada de Phil. É incrível que depois que ele apareceu em nossas vidas tudo mudou. Ele se aproximou de nós fingindo ser amigo, mas papai e eu sempre desconfiamos dele, só René acreditava que ele era um bom sujeito.
Certo dia papai e eu fomos ao cinema, René não quis ir alegando indisposição. Por isso tivemos a ideia de levar algum presente para ela, compramos o bolo favorito dela, e papai ainda comprou um lindo buque de rosas brancas, íamos fazer uma surpresa, mas quando chegamos a casa, quem ficou surpreso fomos nós.
Estávamos indo a caminho do quarto, quando ouvimos sussurros papai fico intrigado e abriu à porta ele ficou tão surpreso que nem teve tempo de me proteger da cena como gostaria, no quarto deles, na cama deles estavam René e Phil completamente nus.
Eles se divorciaram, papai quis ficar com a minha guarda, mas René implorou para que me deixasse com ela porque não suportaria me perder também. Pura falsidade em menos de seis meses ela se casou com Phil. Percebi algumas mudanças, por exemplo, ela ter começado a beber e a fumar.
Dois anos depois para minha completa infelicidade, meu porto seguro, a única pessoa que realmente me amava, meu Charlie, meu pai veio a falecer de um câncer raro, eu fiquei péssima, foi quando começou o inferno na minha vida, eu culpava René pela morte dele, então brigávamos sempre, e quando não era por esse motivo era porque Phil ficava colocando ela contra mim, agora que eu não tinha mais, meu salvador para me proteger do abutre ele, começou a colocar as asinhas de fora, foram mais dois anos de desavenças brigas, lágrimas e sofrimento. Mesmo com tudo isso eu e René conseguíamos conviver até aquele acontecimento de mais cedo.

Flash Back

Eu estava indo para casa, era um dia comum e ensolarado de Phoenix, a única coisa diferente, é que pela primeira vez em um ano e meio, eu vou direto para casa. Normalmente eu ficava na biblioteca até fechar, ou ia para casa de Anna, e às vezes a ajudávamos na floricultura da mãe dela.
Anna era minha melhor, aliás, ela era a única amiga que eu tinha os pais dela Sandra e Tom Hastings, me viram nascer e crescer. Pois era super amigos de René e Charlie. Eles também não gostavam nenhum pouco de Phil, e o único motivo deles continuarem próximo a minha mãe após a morte do meu pai, era a minha segurança, eles não confiavam no marido de minha mãe.
Estávamos voltando a pé da escola, Anna insistia comigo para ir dormir na casa dela, mas eu não queria ir, queria ficar sozinha, não sabia explicar, queria ficar sozinha, era o aniversário de 2 anos da morte de papai, e nessa data Anna e os pais nunca me deixavam ficar sozinha, nem ficar naquela casa numa data tão triste.
“Bella? Bella, por favor, vamos lá pra casa?” - Ela insistiu mais uma vez. Anna estava tentando me convencer desde antes de entrarmos na escola.
“Não, Anna eu quero ir para casa.” - Disse com firmeza.
“Bella, por favor? Não aguento mais ver você sofrer, triste, arrasada”. - Ela disse isso e mordeu o lábio inferior. Ela sofria com minha dor.
“Tá bom, eu vou, só preciso buscar algumas coisas em casa e depois eu vou” - Disse sorrindo.
“Antes do jantar, mamãe vai fazer comida mexicana”.
“Tudo bem, agora me convenceu, eu estarei lá”.
“Promete?”
“Palavra de escoteiro” - Os olhos dela brilharam. Os Hastings eram os únicos que se importavam de verdade comigo, quando perceberam que Phil não era de confiança tentaram pegar minha tutela, mas René implorou-lhes que não o fizesse, dizendo que precisava de mim.
Chegamos ao portão de casa, Anna me deu um beijo na testa, falando para eu não me demorar, depois suspirou e ficou olhando para mim com uma carinha preocupada, eu sorri para ela tentando passar segurança.
Fiquei em frente à porta, suspirei duas vezes e entrei. Phil estava no sofá, coçando como sempre - ele não gostava de trabalhar, a palavra trabalho o apavorava -, assistindo TV e bebendo cerveja.
“Olha só quem está aqui! A Srta Superioridade” - ele me provocou assim que percebeu minha presença, pela sua voz pastosa, dava para perceber que ele estava bêbado.
Não respondi subi direto para o meu quarto. Peguei algumas peças de roupas pretendia ficar mais de um dia, eu sei que Sandra e Tom iam entender, enquanto eu estava arrumando tudo na minha mochila, Phil entrou abruptamente em meu quarto.
“Você se acha boa de mais para essa família não é?” ele gritou, e eu me limitei a continuar a minha tarefa, já estava acostumada com as provocações, então era fácil de ignorar, mas ele não desistiu. 
“Se acha superior a mim e a sua mãe não é?”
Continuei arrumando a minha mochila, ele sempre fazia isso, me provocava e eu sempre revidava, e então ele contava a sua versão a minha mãe e nós duas sempre brigávamos acho que é por isso que ele nunca falava essas coisas para mim na frente dela.
“Mas vou te contar uma novidade princesinha” - dizendo isso ele jogou as coisas que eu arrumava para longe e segurou meus ombros com força. - “você não é nada, você é menos que nada. É igual aquele merda, que era seu lindo e precioso paizinho. E onde ele está agora com toda aquela superioridade? Eu digo! Está comendo capim pela raiz, e não pode mais proteger a princesinha dele.”.
Aquilo já era de mais, ele podia me provocar, me ofender, mas mexer com o nome do meu pai já era o limite, não suportava que aquele bêbado nojento pronunciasse o nome do meu pai, que falasse dele, daquele jeito. Charlie, o meu pai, eu tinha orgulho de dizer isso, foi um dos melhores homens que já conheci. Por isso fiquei com tanta raiva, falei tudo o que vinha segurando:
“Não ouse falar do meu pai, seu sujo”- gritei entre lagrimas - “seu bêbado nojento, você não direito de falar do meu pai”. Enquanto eu gritava tentava me desvencilhar dele. “““ “E tire suas mãos imundas de mim”.
Consegui me soltar e fui para o outro lado do quarto.
“Você, é um parasita, um aproveitador nojento” - joguei na cara dele. As ultimam palavras que eu disse, disse calma e lentamente para ele poder absorver e sentir todo o meu ódio nela - “Seu fracassado”.
Ele me olhou de um jeito, que fez meu sangue congelar, e pela primeira vez senti medo daquele ser que tanto desprezava. Phil atravessou o quarto com uma velocidade inumana, me pegou pelo pescoço e me jogou na cama.
“Fracassado? Agora você vai sentir o fracassado” - depois dessas palavras eu não tive mais tempo nem para pensar, ele começou a rasgar as minhas roupas, me apalpar, passar a mão e apertar todas as partes do meu corpo que podia. Enquanto eu me debatia, o arranhava e gritava, ele uniu meus braços para segurar com uma só mão, a outra já estava no lado interno da minha coxa, enquanto ele ia beijando meu pescoço. 
Aquilo era nojento, ele era nojento, aquele ser com suas mãos imundas me tocando me deu náuseas. Não tinha força para afastá-lo, mas podia gritar, e estava gritando com toda a força dos meus pulmões.
“Quieta! Não queremos que a vizinhança toda ouça.” - Dizendo isso sua mão alcançou minha intimidade, e eu comecei a gritar e me debater mais e mais.
Nesse momento ouvimos um arfar baixo, Renné, estava na porta do meu quarto com a mão no peito, a boca meio aberta e os olhos arregalados. Phil imediatamente saiu de cima de mim. Eu não consegui me mexer.
“Mas... o... que... é isso?” - Perguntou Renné arfando.
“Sua filha amor.” - Ele foi mais rápido do que eu, eu continuava na cama petrificada. - “Eu disse para você às intenções que ela tinha comigo, por isso ela brigava tanto com a gente, ela me queria.” - Para mim nada do que ele falava fazia sentido, parecia ecos em minha mente. - “E hoje, eu estava quieto vendo meu jogo, e ela me chamou para vir no quarto dela dizendo que tinha um rato, quando cheguei aqui ela começou a me agarrar e a tirar a roupa, eu disse que não por que eu te amava, mas ela ameaçou a gritar, e ai você chegou”.
No inicio eu não entendi, pois ainda estava em choque, mas agora estava claro como água, o filho da mãe estava jogando toda a culpa em mim. Olhei para minha mãe, ela estava horrorizada, por um momento eu achei que ela havia entendido muito bem o que viu, mas me enganei, era muito fácil manipular Renné, principalmente para Phil.
Ela veio na minha direção com raiva, os olhos duros, que me deu medo, e então ela fez uma coisa que nunca havia feito que nunca em meus 14 anos de vida pensei que ela faria. Renné me pegou pelos cabelos e começou a dar bofetadas na minha cara, enquanto ela me batia, ela gritava.
“Sua vadia” - Um tapa. - “Sua cadelinha.” - e mais um tapa, eu estava começando a sentir gosto de sangue na minha boca. - “Por quê? Por que você quer acabar com minha vida?”.
“Mas mã...” - tentei falar a verdade, mas fui calada com outro tapa.
“ Cala a boca. O meu marido Isabella? Justo o meu por quê?” - E mais um tapa.
Quando ela cansou de me bater, me deixou deitada na cama, chorando de dor, tanto física quanto emocional. Não tive forças para me levantar, nem para pegar uma roupa. Renné voltou ao meu quarto e ficou me olhando, achei que ela ia ter pena de mim, dizer que se arrependeu e fosse me ouvir, mas as palavras seguintes foram piores que a surra.
“De hoje em diante, eu não tenho mais filha, quero que vá embora hoje, e nunca mais volte. Para mim vai ser como você tivesse morrido”.
Depois que ela saiu, eu reuni minhas forças e levantei da cama, peguei a primeira roupa que vi, fui ao banheiro me lavei, penteei o cabelo, dei uma olhada no meu rosto, estava vermelho por causa dos tapas, mas felizmente não ia ficar marcado. Depois fui para o quarto e comecei a reunir minhas coisas o mais rápido que pude.

Fim Flash Back

Abri os olhos meio assustada, eu havia dormido em alguma parte de minhas lembranças eu dormira, o ônibus estava parada então já devia ter chego ao destino.
Peguei minhas malas e desci do ônibus, sai da rodoviário e rumei pelas ruas da Califórnia, eu não sabia qual seria meu destino, como seria minha vida agora. Mas pela primeira vez senti alivio e alegria, eu ia começar uma nova vida, continuei andando pelas ruas observando tudo e todos enquanto eu passava.

Fanfic: Dois Mundos, Duas Vidas...

Autora: Giis Vieira
Gênero: Aventura, Drama, Lemon, Romance
Classificação: +16
Categoria: Saga Crepúsculo
Avisos: linguagem imprópria, sexo, violência


Sinopse
Um Vampiro... Uma humana...Dois mundos...Duas vidas diferentes, seguindo o mesmo destino.

sexta-feira, maio 30, 2014

Spoiller do capítulo 07 - O Leão Escocês



Autora: AnnaThrzCullen

Gênero: Romance, drama

Classificação: +16 anos

Categoria: Beward

Avisos: Adaptação, Linguagem Imprópria, Nudez e Sexo

 

Spoiller Capítulo 7

…Deu-se conta rapidamente que sua família significava pouco para ela e isso o deixou até mais perplexo. E Também o fazia querer protegê-la, envolvê-la em seus braços e repelir qualquer dano ou perigo.

Sua coragem a protegia de sua vulnerabilidade, mas não sempre, e era nesses momentos estranhos quando sua guarda baixava e ficava à luz uma dor profunda. Perguntou-se por sua origem, e se perguntou por que não lhe falava dessa dor. Era uma das razões pelas que ele desejava passar mais tempo com ela. Sim, ele queria estar na intimidade com ela, mas também queria conhecê-la mais. Saber o que gostava o que lhe desagradava, seus medos, suas alegrias e suas dores…

 

O que acharam? Me digam o que estão achando!!!

Fanfic O Leão Escocês – Capítulo 6


Autora: AnnaThrzCullen

Gênero: Romance, drama

Classificação: +16 anos

Categoria: Beward

Avisos: Adaptação, Linguagem Imprópria, Nudez e Sexo

 
Capítulo 6
Isabella cavalgou seu próprio cavalo pelo resto do dia, silenciosamente compenetrada em seus pensamentos. Sua resposta disposta, quase exigente para o contato íntimo, a deixava perplexa e envergonhada. Era difícil aceitar o óbvio.
- Era óbvio que ela se sentia fisicamente atraída por seu marido. Uma ideia absurda, já que ela mal conhecia o homem; e sem embaraço...
Ela sacudiu a cabeça, querendo dispersar esses pensamentos, embora eles imediatamente retornassem para atormentá-la. Estava louca por se sentir deste modo? Desejando, realmente ansiando que ele a tocasse novamente do modo em que tinha feito no bosque?
E se ele a tinha posto fora de controle estando completamente vestida, o que fariam sentir suas mãos quando sua carne estivesse nua. E como a carne nua dele se sentiria contra a dela? Agora não só se preocupava porque ele descobrisse seu segredo; mas sim além, se preocupava com esse prazer inexorável e atormentador que ela sentia com seu marido.
Edward cavalgou para seu lado em silêncio, quase como se o incidente no bosque não o perturbasse. Ocasionalmente ordenava a Emmett ou a Jasper que cavalgassem para seu lado enquanto ele ia, mas adiante e conversava com certos homens que pareciam estar a cargo de diferentes grupos. Ela sabia que seus guerreiros eram aqueles com arcos e espadas. Ela tinha ouvido seu pai falar com inveja de suas tropas altamente qualificadas. - Ninguém poderia derrotar o exército de Lorde Edward.
- Observando seu marido, ela entendeu por que. Ele estava sempre consciente de suas tropas e de cada um de seus movimentos. Ele estava alerta a tudo, seus homens, os animais e da terra que percorriam.
Ele era um guerreiro excepcionalmente capaz e talvez fosse por isso que o chamavam "o Leão Escocês". Além disso, possuía um poder misterioso que a fazia pensar que realmente era um sócio do Leão.
Jasper se aproximou deles com mais velocidade que a habitual, Emmett não estava muito mais atrás que ele.
- Parece que há mal tempo mais adiante, ele disse. - Seria sábio acampar cedo e estar preparado.
Edward olhou à distância e estudou o céu que estava carregado com nuvens suspeitas. - De acordo.
- Necessitamos de uma área com cobertura suficiente para uma tormenta - Jasper adicionou.
- Muito bem, Edward disse. - Emmett, fica com Isabella enquanto eu vou ver o lugar para o acampamento com o Jasper. Edward se afastou, enquanto Emmett aproximava seu grande cavalo ao lado do dela.
- Me ajude a entender, Emmett - ela disse, surpreendendo ao homem tímido.
- Minha Lady? - Ele perguntou como se seu pedido fosse estranho para ele.
Isabella falou francamente, sentindo que podia confiar no homem ao lado dela. Ele podia ser um guerreiro, ela pensou, mas era uma alma considerada e claramente entendia que ele respeitava, admirava Edward como um irmão faria.
- Lorde Edward é meu marido, mas sei muito pouco sobre ele. Quero conhecê-lo mais para que nosso matrimônio seja bom.
Emmett sacudiu a cabeça, aceitando sua explicação, e falou suavemente.
- Ele é um homem que se dirige com verdades.
Sua declaração a surpreendeu e ela tomou com rigidez as rédeas. A verdade era algo no que seu matrimônio definitivamente não estava apoiado. Sua identidade tinha sido mantida oculta dele e o ataque que ela tinha sofrido também tinha sido escondido.
- Ele está acostumado às mentiras com que os reis e os líderes alimentam a sua gente e sabe dirigir-se bem com eles, mas de seus homens espera honestidade. Penso que é por isso que tantos deles dariam suas vidas por ele, e sem dúvida, ele faria o mesmo por eles.
Isabella não fez nenhum comentário e Emmett continuou. - Explica a todos os que se unem a ele que lutam por sua liberdade. Que ele adquiriria Terra e que todos eles seriam livres de unir-se a ele e trabalhar a Terra não só para ele prosperar, mas também para que suas próprias vidas prosperassem. E Lorde Edward resultou ser fiel a sua palavra, ele sempre cuida de todos os que lutam com ele. Assegura-se que seus homens sejam generosamente providos, com comida para encher seus estômagos, com mantas para mantê-los quentes, com boas armas feitas à mão. Seus soldados não sofrem o que tantos sofrem Ele se ocupa de seu bem-estar e até de suas mortes, seus corpos sempre são corretamente e respeitosamente enterrados.
Isabella disse a verdade quando respondeu. - Ele é um bom homem.
Emmett assentiu com a cabeça. - Um homem com honra. Eu o vi ficar ao lado de um guerreiro jovem toda a noite quando ele estava morrendo. O moço estava assustado e Edward falou suavemente e o acalmou e esteve a seu lado quando deu seu último suspiro.
Esse não era um homem para ser chamado Leão e Isabella fez uma pergunta da qual não estava segura se receberia resposta: - Por que o chamam o Leão Escocês?
Emmett sorriu e causou a Isabella um sorriso em resposta - Não tenha medo dele, é um bom homem. E sei que gosta dele, posso dizê-lo, e isso também é bom. Ele necessita alguém que o queira.
Ela não perguntou por que, era melhor deixá-lo para outro momento; agora mesmo ela esperava uma resposta para sua pergunta.
Emmett permaneceu mudo, portanto tempo que ela temeu que ele tivesse esquecido sua pergunta; mas finalmente falou com o habitual movimento de sua cabeça. - Lorde Edward é um guerreiro temerário. Ele entra em cada batalha sem a ideia de perder sua vida, e isso se vê em seu rosto. Seus adversários insistem em que ele deve tem uma fúria de um Leão, pois o Leão não teme a nada. E aqueles que examinaram seus olhos durante a batalha e vivem para contá-lo asseguram que viram os olhos do Leão em pessoa e imploram por piedade.
Isabella estremeceu.
Emmett imediatamente lamentou suas palavras. - Sinto muito, minha Lady, não devia falar deste modo.
- Tolices. Eu te perguntei. Quero saber sobre Lorde Edward.
- Mas não os contos de batalhas; essas histórias não são apropriadas para os ouvidos de uma dama. Deveria lhe relatar as histórias de sua juventude.
- Cresceu com ele?
Ele sorriu novamente e Isabella agradou ver sua alegria.
- Me deixe contar-lhe a primeira aventura de pesca de Lorde Edward.
Em minutos Emmett a tinha rindo com uma história de um moço muito jovem que terminou dentro do lago e que conseguia segurar seu peixe embora não sabia nadar. Mas Emmett lhe assegurou que ele agora era um nadador excelente.
Emmett a entreteve com muitas histórias e ela sentiu mais afeto pelo gentil gigante com cada história, chegou a entender como ele queria Edward e como os anos de amizade tinham sido forjados com dor, tristeza, risadas, lágrimas, respeito e admiração.
Quando um cavalheiro se aproximou deles e informou a Emmett que o acampamento estava sendo instalados várias milhas mais adiante, ele assentiu com a cabeça. E quando estiveram uma vez mais a sós, ele girou e com sua expressão sombria lhe disse.
- Estou contente que Edward a tenha escolhido como esposa. Servirá para isso.
Ela sorriu. - Obrigado, embora ele não teve uma opção. Eu fui imposta a ele.
Sua expressão não trocou; ele simplesmente disse. - O Leão fez sua escolha.
Isabella observou os olhos de Emmett, embora seus olhos permanecessem fixos nas nuvens que obscureciam o céu. Ele havia afirmado que Edward tinha escolhido livremente, sem pressões, mas seu pai não tinha dado nenhuma alternativa. Ele se teria negado à demanda de seu pai se tivesse podido? Ou agradava uma união com ela?
O estranho pensamento lhe trouxe uma sensação de prazer. Era lindo pensar que ele realmente a tinha escolhido, que a tinha favorecido por cima de tudo o que lhe era devotado. O agradável pensamento perdurou e por incrível que parecesse fez que a ideia de um matrimônio com um lorde escuro soasse mais atraente.
- O céu abrirá logo. Tem outra capa? - Emmett perguntou com preocupação.
Antes que ela pudesse responder, começou a chover como Emmett havia predito e em segundos os dois estavam empapados, enquanto o aguaceiro pesado continuava.
Emmett dirigiu Isabella em direção a uma barraca de bom tamanho em uma clareira que eles encontraram acidentalmente depois de subir uma costa pequena. Era quase impossível ver mais adiante através da cortina de chuva e a neblina cinza que envolvia o acampamento.
Sua capa de lã marrom escuro estava completamente ensopada, causando que sua túnica e a camisa absorvessem o excesso de água. Seu corpo começou a sentir a umidade e seus pés não estavam muito melhor depois de desmontar. Um passo em uma atoleiro e suas botas de couro imediatamente ficaram molhadas.
Emmett a levou a barraca, com Rook em seus calcanhares, depois disse que iria procurar Alice para ajudá-la. Ele desapareceu no aguaceiro antes que ela pudesse protestar. Certamente Alice teria muito que fazer, como assegurar um alojamento adequado, que era mais importante atendê-la.
Rook estava por agitar seu enorme corpo quando Isabella sacudiu a cabeça e levantou a ponta da lona. Ele saiu, deu uma sacudida rápida e se apressou a entrar de volta e olhar a barraca para encontrar um lugar onde instalar-se essa noite.
Isabella viu que um de seus pequenos baús estava colocado em um canto da barraca ao lado de um baú maior e que o chão tinha sido coberto com uma capa espessa de palha. As mantas para a cama enroladas estavam a um lado esperando e uma mesa pequena com dois bancos, havia dois odres, uma vela grosa e uma cesta coberta.
- Minha Lady - Alice disse espirrando enquanto entrava na barraca com uma apropriada embora precipitada reverência.
Isabella sacudiu a cabeça. - Deve ir tirar essas roupas molhadas imediatamente.
- Depois que a atenda, minha Lady.
- Não, Alice - Isabella disse com autoridade. - Não me arriscarei a que pegue um resfriado por minha comodidade. Fará o que eu ordeno e isso é tudo.
- Mas minha Lady, Lorde Edward instruiu que eu devia atendê-la.
- Não me será útil se adoecer. Eu teria que te cuidar então e possivelmente a todos se não colocarem roupa seca. Agora faça o que digo.
Alice tentou protestar, mas Isabella não permitiu que ela falasse.
- Fará o que digo. E eu mesma me porei roupa seca em um instante.
Alice sacudiu a cabeça. - Sim, minha Lady.
- Alice, há barracas levantadas para todos?
- Não, minha Lady. As mulheres vão compartilhar as poucas barracas disponíveis e os homens procurarão refúgio entre as árvores. Está segura que não há nada que possa fazer?
- Eu estarei bem, se ocupe de você mesma - Isabella disse com um sorriso e expulsou Alice sacudindo sua mão.
Isabella tirou sua capa, e se apressou para seu baú. Quem tinha embalado seu baú tinha escolhido sabiamente. Havia toalhas de linho e uma muda de roupa dentro. Isabella não desperdiçou nem um momento em secar-se e colocar roupa seca. Não seria bom que seu marido a achasse nua quando entrasse.
Ela fez uma pausa em sua tarefa de tirar sua camisa. Ele esperaria que ela estivesse nua para ele? Edward havia dito mais tarde. Era para isso que essa barraca estava preparada? Para que eles finalmente pudessem consumar o matrimônio?
Um calafrio percorreu seu corpo gelado e úmido e seus dedos lutaram com os objetos molhados enquanto se apressava a despir-se. Ela só podia esperar que com essa chuva gelada o Leão preferisse permanecer parcialmente vestido durante o acoplamento.
Isabella colocou uma camisa verde escuro, cobrindo-a com uma túnica amarela pálida. Secou seu cabelo como melhor pôde, assegurando-se que o cabelo comprido uma vez mais escondesse sua cicatriz.
Estava organizando sua roupa molhada em cima do baú para que se secasse quando Edward entrou na barraca. Sua presença encheu o espaço limitado, fazendo que Isabella ofegasse suavemente para respirar.
- Meu lorde ... - ela disse uma vez que esteve em controle de sua voz. Ela evitou os olhos dele, a imagem que ele apresentava era muito pecaminosa para olhar.
Edward estava ensopado. Suas roupas molhadas. Seu Cabelo gotejando. Sua pele brilhante. Seus lábios úmidos. Simplesmente estava molhado em todos os lugares adequados e ela ruborizou com pudor por seus pensamentos impróprios..
- Um clima muito mau - Ele disse, rompendo a tensão do silêncio.
Ela estava agradecida que ele escolhesse o tema do clima para discutir e não seu rosto acalorado. - Isso demorará nossa viagem?
- Só se persistir até amanhã - ele disse, tirando o cinto que segurava sua espada e colocando-o ao lado da mesa. Prosseguiu a tirar a túnica e Isabella imediatamente tomou uma toalha de linho seca do baú e se moveu como uma esposa obediente para ajudar a seu marido a despir-se.
Ele aceitou sua ajuda como se esperasse isso; pois esse era seu dever e ele não esperava nada menos que o que ela deveria fazer. Isabella tomou sua túnica molhada e deu a toalha enquanto se ocupava do cuidado de sua roupa e tentava com toda sua força de vontade evitar que seus olhos fossem a seu peito nu.
Infelizmente isso era quase impossível. Seus olhos simplesmente insistiam em desviar-se aos músculos e as protuberâncias que construíam seu peito impressionante. Cheio de força e poder e, entretanto suficientemente para apoiar sua cabeça ali.
E com os músculos sólidos brilhando com a água de chuva, Isabella achou muito difícil ignorá-lo.
Edward observou seus movimentos nervosos. Ela não sabia o que esperar dele. Ele entendia que ela estivesse preocupada e esperava poder aliviar isso. Quanto mais cedo ela se acostumasse a sua presença em sua vida, mais cedo ela se acostumaria a suas carícias íntimas.
Mas ele não queria apressar como um animal dominado pela luxúria. Queria que ela confiasse nele, e até talvez que o quisesse. Esse matrimônio tinha sido imposto a ela e não desejava que sua união carnal fosse forçada. Queria-a disposta e desejosa.
Então tomaria seu tempo, embora no final da noite ele pretendesse que seu matrimônio estivesse consumado.
Edward caminhou para seu baú, dando as costas a ela, e procurou roupas secas. Encontrando as roupas desejadas, rapidamente se despiu , apresentando seu traseiro completamente nu a sua nova esposa que fingiu não olhá-lo.
Ele sorriu, captando de relance, o modo em que seu olhar curioso e cauteloso se moveu sobre seu corpo e o modo em que ela mordia nervosamente seu lábio inferior que já estava inchado de seu repetido mordisco.
Perguntou qual seria sua reação se ele desse uma volta; e como tinha o Leão dentro dele, Edward fez isso. Não ficou surpreso ao ver que ela se afastava quando girou em direção a ela. E não ficou surpreso ao ver seu pescoço e suas faces avermelhar-se intensamente.
Edward afogou sua gargalhada, agradado porque sua nova esposa simplesmente continuava encantando-o a cada instante. Perguntou por quanto tempo seu rubor continuaria embora acreditasse que ela provavelmente estaria em um estado contínuo de rubor por algum tempo por vir.
- Tem fome, meu... Edward?
- Sim, estou faminto - ele respondeu e terminou de vestir-se.
Isabella procurou a cesta e viu agradada que uma comida generosa tinha sido preparada para eles. Carnes, queijos, pães, bolos, cerejas e nozes enchiam a cesta e Isabella se dedicou a organizar uma comida deliciosa na mesa.
Também se ocupou de Rook, que tinha se acomodado em um confortável almofadão de palha perto da entrada da barraca. Levou uma boa porção de carnes e queijo e encheu uma gamela de madeira com água de chuva para ele.
Edward e ela estavam sentados em lados opostos da mesa enquanto a chuva continuava batendo na barraca. Algumas gotas conseguiam penetrar os cantos, gotejando aqui e lá, mas não onde eles estavam sentados conversando e compartilhando sua comida.
- Sua perna está bem? Ela perguntou, tendo notado que ele continuava usando a bandagem como ela havia dito.
- Sim, já não dói e o avermelhado quase desapareceu.
- Alguns dias mais e deveria tirar a bandagem.
- Você fará isso por mim.
Ele não perguntou nem deu a ordem, simplesmente a instruiu. E ela simplesmente o aceitou com um breve assentimento.
Edward se orgulhava de sua paciência. Entendia que era uma virtude necessária e as batalhas ajudavam a definir essa virtude, a luxúria ajudava a malográ-la.
Então, antes que perdesse a paciência tinha intenção de descobrir algumas respostas a algumas perguntas inquietantes.
Serviu-se de vinho de um odre em uma jarra e casualmente perguntou. - Por que eu não fui informado de sua existência?
Isabella foi tomada de surpresa. Como tinha falhado em dar-se conta que ele era um brilhante estrategista? Deveria ter estado mais alerta. Ela sempre se mantinha alerta, particularmente depois do ataque. Mas ele tinha conseguido penetrar suas defesas e causar confusão. Ou a confusão era sua própria? Era simplesmente a verdade o que ele procurava?
Isabella respondeu tão honestamente como pôde. - Só posso assumir que meu pai sentiu que eu não era de uma natureza adequada para você.
Ele a olhou confuso. - O que o faria assumir isso?
A verdade.
A verdade estava suspensa entre eles e Isabella estava insegura do que fazer. Se dissesse tudo agora, ele entenderia? Ele a conhecia suficientemente bem para entender a verdade? Ela duvidava. Eles apenas se conheciam um ao outro. Obviamente, ele não entenderia; ela necessitava mais tempo com ele antes que pudesse aceitar a verdade.
Mas ela lutou duramente por responder tão honestamente como fosse possível. - Meu pai não me favorece.
- Por quê?
Isabella encolheu seus ombros. - Eu o decepcionei.
- De que modo?
Como devia responder? Devia dizer que alguém a atacou nos estábulos quando tinha sido chamada tarde uma noite para atender um aldeão doente? Explicaria como tinha lutado por sua vida só para ganhá-la e perdê-la ao mesmo tempo? Diria que seu pai sentia que ela não era apropriada para nenhum homem? Mas seu pai tinha pensado que ele era o Leão, e tinha pensado que ela era uma esposa apropriada para um lorde escuro.
Edward esperou pacientemente por sua resposta. O que diria ela?
Isabella disse parcialmente a verdade. - Eu não era uma filha obediente. Ele queria que eu morresse, mas eu me recusei.
Edward estendeu a mão através da mesa e tirou um miolo fora de seu lábio inferior. - Será uma esposa obediente?
- Será um marido justo?
- Serei um bom marido.
- Então serei uma boa esposa e serei obediente.
- Ela riu suavemente. - Sempre consegue o que quer?
- Sempre. - Ele respondeu como se fosse uma advertência suave e seu dedo lentamente acariciou seu lábio inferior.
Isabella recuou indecisamente, sua mão caiu de seu lábio. - Não te conheço bem.
- Não é necessário. Confia em mim, tudo sairá bem.
- É um estranho.
- Sou seu marido.
- Mas um estranho.
- Quem te fez chegar ao clímax hoje no bosque?
Suas faces se ruborizaram. - Eu nunca tinha conhecido...
- Prazer?
- Um homem - ela terminou quase em um sussurro.
- Teme-me? - Ele perguntou.
Sua resposta foi rápida e honrada. - Não. Quando nos conhecemos a princípio admito que me assustou. Mas agora me faz tremer, mas não de medo.
Ele sorriu e estendeu sua mão para ela. Ela deslizou a sua mão e seus dedos grandes e mornos a apertaram tranquilizando-a.
- Estaremos bem juntos, esposa querida, se recordar uma coisa.
Ela esperou.
- Deve ser honrada comigo e eu sempre te protegerei. Engane-me e nunca te mostrarei clemência.
Nesse momento Isabella esteve tentada dizer a verdade e lhe permitir uma escolha. Eles ainda não tinham completado os deveres conjugais e oficialmente os votos não estavam completados. Ele poderia devolvê-la a sua família e exigir uma retribuição.
Mas, quais seriam as consequências? O que fariam sua madrasta e seu pai? Como a fariam sofrer por traí-los? E como o Leão Escocês lutaria com sua traição?
- Lorde Edward - Emmett gritou de fora da barraca.
Edward respondeu com um curto. - Entre.
Emmett estava sozinho na entrada, sua cabeça se curvou e sua mão segurando a ponta da lona da barraca. Estava ensopado e pareceu ruborizar. - Sinto muito incomodá-lo, meu Lorde, mas duas das barracas desmoronaram e as mulheres estão geladas e molhadas.
Estamos trabalhando para arrumá-las, mas o chão é só lama e as estacas não se mantêm firmes.
- Alice está bem? Isabella perguntou, preocupada com sua criada já que ela tinha estado espirrando.
- Gelada até os ossos - Emmett respondeu com um olhar preocupado para Edward.
Isabella conteve um sorriso. Era óbvio o que o gigante queria de seu Lorde. Queria permissão para albergar as mulheres nessa barraca até que os acertos fossem completados. Ela esperou e se perguntou se seu marido uma vez mais renunciaria a deitar-se com sua esposa para atender outra necessidade.
Sua resposta foi a que ela pensava que seria e a fez querê-lo mais.
- Traga as mulheres aqui - Ele ordenou bruscamente e ficou de pé. - Irei ajudar os homens com as barracas.
Emmett sacudiu a cabeça e imediatamente partiu para executar suas ordens.
Edward caminhou para onde sua esposa estava sentada, tomou entre suas mãos seu queixo e se inclinou para roubar um muito ansiado beijo.
Seus lábios estavam mornos e se pegaram aos dela, mas sua ternura era breve, e sua fome forte. Seu beijo exigiu e suas mãos a arrancaram fora da cadeira, apertando-a contra ele com uma paixão urgente que a surpreendeu.
E Isabella se rendeu de boa vontade a ele.
- Logo - ele sussurrou contra sua boca. - Logo ou começarei a enlouquecer.
Ele a soltou tão rapidamente que ela tropeçou e Rook levantou sua cabeça, seus olhos alertas.
- Vá dormir - Edward disse ao cão surpreso quando ele levantou a ponta da lona e partiu para fora da barraca.
Depois de recuperar seus sentidos e seu equilíbrio ela caminhou para onde Rook estava jogado e o acariciou atrás de sua orelha. Levantou a ponta da barraca e observou a noite escura, a chuva torrencial fazia a visibilidade quase impossível. Mas ela viu a figura sombreada de seu marido que não se protegia da tormenta, mas sim a enfrentava desafiante. Sua cabeça no alto, seus passos compridos com confiança, sua voz dando ordens fazendo que seus homens corressem a obedecer.
Até a chuva pareceu curvar-se diante de sua presença dominante e caiu com menos ardor.
Ela suspirou, soltou a ponta da barraca e se sentou ao lado de Rook, a cabeça do grande cão diretamente apoiado em sua saia. - O que faço?
Rook gemeu em empatia.
- Por incrível que pareça, admiro meu novo marido. Acredito que até gosto, e talvez eu goste dele e se tudo sair bem poderia chegar a amá-lo. É tempo, só tempo. Com o tempo tudo é possível, não é, Rook?
O grande cão gemeu em resposta, embora Isabella não tivesse nenhuma dúvida que era porque o acariciava atrás de sua orelha. Mas não importava. O que importava era que ela tinha a oportunidade de uma boa vida, com um homem que gostava e que a protegeria.
Ela queria essa oportunidade. Ela queria esse homem.
Agora tudo o que precisava era de um milagre.
Isabella ajudou às quatro mulheres, inclusive Alice, a organizar as camas e acomodar-se para a noite. Alice era a única não surpreendida pela ação generosa de Lorde Edward.
As outras três mulheres repetidamente agradeceram a Isabella por sua consideração.
Era tarde da noite, Isabella dormia profundamente na manta designada para ela e seu marido quando Edward finalmente voltou. Silenciosamente caminhou por cima das mulheres adormecidas e depois de substituir suas roupas molhadas com umas secas, ele se uniu a sua esposa debaixo do cobertor de lã.
Ela estremeceu quando seu corpo gelado se envolveu ao redor do dela quente.
- Edward?
- Volta a dormir, já é quase de manhã - Ele ordenou com um sussurro.
Ela girou em direção a ele, deslizando seus braços ao redor de seu peito, aconchegando seu corpo quente contra o frio dele. - Eu te manterei quente - Ela disse e beijou seu pescoço onde sua cabeça se aninhava.
Ele gemeu, seus lábios o roçaram suavemente, tão sincero e tão potente. Agora seus lábios uma vez mais mordiscavam seu pescoço enquanto sua mão explorava seu peito. - Está mais quente agora?
Quente? Ele estava quente e excitado como um adolescente que acabava de descobrir os prazeres do sexo. Edward amaldiçoou em silêncio e prometeu que amanhã de noite sua esposa já não possuiria sua virgindade.

quarta-feira, maio 28, 2014

Fanfic O Leão Escocês – Capítulo 5

Autora: AnnaThrzCullen

Gênero: Romance, drama

Classificação: +16 anos

Categoria: Beward

Avisos: Adaptação, Linguagem Imprópria, Nudez e Sexo

 

Capítulo 5

Edward observou o sol levantar-se por trás de uma nuvem que só momentos antes tinha se dispersado sobre eles uma chuva fina. Isabella continuava dormindo placidamente em seus braços, movendo-se ocasionalmente e depois se aconchegava novamente contra ele.

Um sorriso breve apareceu em vez de sua habitual expressão dura. Sentia-se contente pela primeira vez em um tempo muito comprido. Finalmente estava assentando, com uma fortaleza, em seu país, na terra que sentia que lhe pertenceriam para sempre.

Inclusive agora podia visualiza seus campos férteis na fortaleza de Stirling sendo colhidos por seus homens e as mulheres de seus homens. Todos eles forjariam novas vidas. Em vez de batalha e morte, haveria crescimento e nascimentos.

Ele deslizou sua mão dentro da capa e suavemente tocou o estomago de Isabella. Ele estava ansioso por engravidá-la e observar seu corpo crescer com sua semente. Tinha pensado que o processo seria uma tarefa, uma tarefa necessária, mais uma tarefa que não traria nenhum prazer. Agradava-lhe muito saber que realmente desejava a sua própria esposa. E dado que ela era pura e inocente, ele poderia ensinar-lhe não só a desfrutar, mas também desejar ansiosamente suas carícias.

O pensamento o excitou e o agradou. Finalmente, depois de todas as batalhas insensatas e o derramamento de sangue, ele esperava ansiosamente seu futuro.

Ela se moveu contra ele e Edward moveu sua mão lentamente em cima de sua cintura estreita e foi apoiar a debaixo de seu seio. Enquanto sua mão se apertava gentilmente contra seu seio arredondado, um dedo localizou seu mamilo. Ele sorriu quando ele sentiu o botão de carne endurecer e suavemente apertou o mamilo rígido, desejando que o tecido de lã não bloqueasse seu caminho.

Um tremor e ela gemeu suavemente. Edward disse a si mesmo que devia deter-se e esperar até mais tarde, essa noite quando encontrasse um lugar onde eles pudessem estar a sós. Onde ele poderia despi-la lentamente e desfrutá-la, mas sua própria paixão rapidamente estava ganhando controle e ele não queria parar de tocá-la, senti-la, amá-la.

Seus olhos se abriram e seus dedos continuaram tocando-a intimamente e jogando com seu mamilo ativo. Ele estava preparado para que ela protestasse com pudor; mas não estava preparado para que seus olhos marrons aumentassem com paixão ou para que ela ofegasse com prazer. Sua nova esposa parecia sempre surpreendê-lo favoravelmente.

- Não lhe desagradam minhas carícias? - Ele perguntou corajosamente.

Sua resposta foi também valente e agradou até mais. - Suas carícias parecem boas.

- Então não deveria parar?

- Não se não o deseja - ela disse suavemente.

- Não o desejo, mas desejo tocar mais em você.

- OH - foi sua única resposta.

Ele viu de relance que Jasper se aproximava. - Agrada-me Isabella, e tomarei sua inocência com tão pouca dor como for possível. O Nosso será um bom começo.

Ele sentiu seu corpo endurecer e assumiu que ela ficava nervosa com suas palavras e a ideia da consumação do matrimônio. Ele aliviaria esses medos e substituiria com desejo em breve.

Edward tirou sua mão de dentro da capa, mas não sem antes de dar ao mamilo duro um último e breve beliscão.

Ela ofegou novamente e afundou sua cabeça em seu ombro para esconder seu rosto ruborizado quando Jasper dirigiu seu cavalo ao lado do garanhão de Edward.

- Há um lago pequeno mais adiante. Um bom lugar para os cavalos beberem água, e comer. Emmett está reclamando incessantemente que tem fome.

Edward sacudiu a cabeça. - Suba adiante e faz as preparações.

Jasper atirou das rédeas para partir, mas momentaneamente deteve seu cavalo e sorriu. - O Leão tem toda a sorte.

Ele riu e partiu de uma vez e Edward silenciosamente aceitou o comentário.

Isabella estava pasmada com a eficiência e a camaradagem de seus homens. Todos eles trabalhavam em conjunto, cada um ocupando-se de suas tarefas com um prazer que a surpreendeu.

Ela sempre tinha pensado nos soldados ou os guerreiros como homens zangados que viviam lutando, embora talvez esses homens tivessem visto muitas batalhas.

Estava sentada no plaid de lã em que Edward a tinha depositado quando chegaram à área do acampamento só alguns momentos atrás. Ele tinha ordenado que relaxasse, embora ela duvidasse que ele notasse que sempre estava dando ordens, um hábito que ele certamente arrastava de seus dias de batalha e um que ela compreendia e, por isso não levou a mal. Havia dito que retornaria depois de controlar a seus homens.

E ela só desfrutou da beleza do dia. O céu azul estava cruzado com grandes nuvens brancas e o sol parecia estranhamente brilhante. O lago pequeno estava tranquilo e sereno, sua superfície prateada como uma pedra preciosa polida. Muitas das flores silvestres que cresciam nessa zona rural já tinham solto suas sementes em preparação para o inverno, mas Isabella viu urze crescendo em abundância a uma distância próxima e esperava juntar algo antes que eles levantassem acampamento.

Alice se aproximou levando uma pesada cesta e Isabella imediatamente se levantou para ajudar à moça.

- OH, por favor, minha lady - Alice protestou quando Isabella se aproximou para ajudar com a cesta. - Deve descansar. Teve uma longa noite.

- Esteve a meu lado, Alice, deve estar igualmente cansada.

Isabella se sentou novamente e Alice se uniu a ela, colocando a cesta a um lado. - Mas eu só ajudei e foi muito pouco o que fiz. E, além disso, dormi toda a manhã no carro - ela ruborizou quando Isabella começou a organizar o pão e o queijo sobre a manta.

- Lorde Edward instruiu às mulheres que você devia descansar e não ser incomodada. Ele é um homem considerado, e eu estou contente de ir a sua fortaleza. E estou contente de estar servindo a minha lady.

- Obrigado Alice, e eu devo dizer que estou contente que não se importe em trabalhar na terra. Precisarei de sua ajuda para armar meu jardim de ervas uma vez que cheguemos à fortaleza.

- Eu amo as plantas, minha lady. E, além disso, solicitei a ajuda de Emmett para qualquer tarefa que possa ser difícil - Alice disse com um sorriso.

- Penso que o amável gigante está encantado com você, embora seja tímido.

Alice deu uma risada. - É muito tímido. O pobre homem fica vermelho cada vez que o abordo.

- Ele está se aproximando daqui agora - Isabella disse, observando como o gigante lentamente, indecisamente as abordava.

Alice não era tão vacilante. Ela girou sua cabeça e o saudou.

Emmett se deteve perto da borda da manta e estendeu um frasco a Alice. - Água fresca do lago.

- Por favor, se una a nós, Emmett - Isabella ofereceu e antes que ele pudesse responder Alice estendeu sua mão para ele.

- Sente-se aqui ao meu lado - ela disse, puxando sua mão e virtualmente derrubando-o ao lado dela. - Me deixe te cortar algum queijo e pão para você, e coma a cereja. Deve provar as cerejas que recolhemos antes de partir.

Isabella observou Emmett olhando Alice. Parecia um guerreiro feroz e poderoso, mas era o, mas gentil dos homens, com uma voz suave e suas maneiras amáveis. Ele era um partido perfeito para Alice.

A criada possuía um bonito rosto, magro e sem nenhuma marca ou cicatriz em sua pele cremosa. Seu cabelo comprido e preto o tinha preso em uma trança que caía até sua cintura. Pequenina e delicada. Isabella frequentemente tinha captado o olhar de Emmett errando pelos quadris de Alice. E enquanto Emmett estava tímido e silencioso, Alice era sociável e loquaz. Eles se serviriam mutuamente.

Alice estava explicando a Emmett como ela havia exigido sua ajuda para a preparação do jardim de ervas. Emmett sacudiu a cabeça de acordo enquanto consumia a comida que Alice continuamente lhe dava.

Isabella mordiscava um pedaço de queijo, desfrutando do monólogo dela.

Quando Alice finalmente cessou seu bate-papo, Emmett surpreendeu a ambas perguntando. - Tem tudo o que necessita, minha lady?

- OH, sim, obrigado, Emmett. Estive bem cuidada.

- Só Precisa pedir - ele disse suavemente e uma vez, mas se silenciou.

- Melhor voltar e comer - Alice disse, e antes que ela pudesse levantar-se Emmett estava de pé oferecendo sua grande mão para ajudá-la.

Ela aceitou sua ajuda e casualmente deslizou seu braço ao redor do dele, forçando-o a caminhar junto com ela já que ele era muito tímido para recusar-se.

Isabella observou o casal partindo, Alice continuava conversando e Emmett escutando em silêncio.

Ela cortou um pedaço pequeno do pão e tomou outro pedaço de queijo. Perguntou onde estava seu marido, tinha-o estado esperando. Realmente sentia saudades de sua presença.

Não o conhecia muito e, entretanto, nesse pouco tempo tinha tomado afeto.

Ele era considerado, uma característica que ela não tinha esperado que ele possuísse. Ele era quente e cômodo para apoiar-se para dormir - outra boa qualidade dele, uma que ela não tinha considerado até agora. E depois estavam suas carícias.

Ela baixou a cabeça para esconder o rubor que manchava suas faces, mas não havia ninguém perto. Parecia que a manta do lorde e a lady tinha sido colocado a uma distância discreta do resto do acampamento. Nesse momento ela desfrutava da distância e a solidão que lhe davam tempo para considerar sua situação.

Ela estava agradada com seu novo marido em mais de um modo. Não tinha pensado muito na intimidade dos votos matrimoniais. Era uma tarefa que ela sabia que ele esperava que ela desempenhasse e o faria. A mão masculina tocando-a intimamente lhe evocava uma estranha sensação prazenteira que não se importaria experimentar novamente.

O rubor uma vez mais subiu a suas faces, as esquentando.

O que ia fazer? Gostava desse homem e o respeitava, ele parecia gostar dela. Mas, o que aconteceria quando ele descobrisse seu segredo? O que pensaria ele dela então? Como se sentiria a respeito dela?

Não podia esconder sua cicatriz para sempre e uma vez que a descobrisse ele quereria respostas. Aceitaria Edward suas respostas como verdades? Ou ele pensaria como a maioria o fazia - uma mulher manchada e usada?

Ele descobriria a verdade quando a levasse para a cama, pior se ele descobrisse primeiro a cicatriz? Ainda a quereria como esposa? Esse triste pensamento a atormentava e a única solução que podia achar era tentar construir uma relação firme com ele nesta viajem com a esperança de que ele verdadeiramente chegaria a entender. Uma vez que ele conhecesse seu caráter, saberia a verdade sobre ela.

Isabella suspirou algo contente com sua decisão. Por outro lado - o que outra coisa podia fazer? Ela estava à mercê do Leão.

De repente, o Leão estava de pé atrás dela. Ela sentiu sua presença envolvendo-a, consumindo-a com um calor súbito que causou que seu coração se acelerasse. Verdadeiramente era um homem de poder extraordinário.

Edward se agachou atrás dela, perto, mas sem tocá-la, embora ela pudesse sentir sua respiração morna em seu pescoço, lhe causando um anseio de estar entre seus braços.

- Já comeu? - Ele suavemente perguntou.

- Algo, ela disse. - E você?

- Não.

Isabella imediatamente tomou um pedaço de queijo e girou para dar a ele. Seus olhos a assaltaram com semelhante paixão que ela instintivamente soube que ele queria um tipo diferente de alimento. Ela soltou o queijo, surpreendida por seu desejo óbvio e surpreendida que ela não só o houvesse reconhecido, mas sim que ela se sentisse do mesmo modo.

Sua mão grande recolheu o queijo, estendeu seu braço atrás dela para alcançar um pedaço de pão e depois ficou de pé, oferecendo sua mão livre a ela. - Veem caminhar comigo.

Sua vacilação foi breve. Ela acomodou seu cabelo, assegurando-se que este escondia a cicatriz e depois estendeu sua mão para ele.

Eles caminharam com um passo lento como um casal que recém se conhece em um passeio com a intenção de familiarizar-se melhor. Ele prosseguiu comendo enquanto eles caminhavam lado a lado em direção a um conjunto de pequenas árvores não muito longe.

- Me diga como é sua fortaleza - ela disse, o silêncio era muito denso e ela queria saber mais sobre sua nova casa.

Seus olhos brilhavam com orgulho quando falou. - A fortaleza de Stirling está localizada no lugar mais bonito de toda a Escócia. Está rodeado por extensos campos férteis, pastos que generosamente proveem alimento às vacas e as ovelhas e prados gloriosos que estão cobertos com flores silvestres no verão e inverno. Umas séries de suaves Jasperas se estendem ao longe, e cedo pela manhã uma neblina leve orvalha a terra e a colore com sombras cor púrpura que é surpreendente de contemplar.

A fortaleza propriamente dita levará um tempo para estar terminada, embora a seção principal deva estar completada a nosso retorno. Meus homens estão usando pedras em vez de madeira para a fortaleza, assim levantar as paredes leva, mas tempo, embora os muros do castelo fossem os primeiros em ser concluídos. As cozinhas naturalmente foram construídas imediatamente e me assegurei que nossa habitação privada também fosse terminada.

Isabella considerou estranho que ele se referisse à habitação como "nossa." Normalmente a lady do castelo tinha sua própria habitação mas ele falava como se eles fossem compartilhar uma habitação . Talvez a habitação consistisse em dois quartos separados.

Embora ela desejasse perguntar, escolheu uma questão diferente.

- Haverá espaço para meu jardim de ervas?

Ele sacudiu os miolos de pão de suas mãos e falou. - A terra é abundante e fértil. Suas ervas deverão crescer bem lá.

- Espero ansiosamente conhecer a fortaleza de Stirling.

Edward tomou sua mão quando se aproximaram do conjunto pequeno de árvores delimitadas por uma fila de pedras que marcavam a entrada a uma área retirada. - Não quero que me tema Isabella.

Seu coração se sobressaltou. Ele quereria consumar o matrimônio agora, entre os abetos vermelhos e a abundante folhagem? Sua madrasta tinha enfatizado quão importante era que eles selassem sua união. Sem o acoplamento, os votos eram só palavras escritas em um pergaminho.

- Não te temo - ela disse corajosamente e com apenas os mais leves dos tremores em sua voz suave.

Edward apertou sua mão levemente enquanto a ajudava a passar sobre as pedras para entrar na área isolada. - Então por que treme?

Ela não teve oportunidade de responder. Ele a levou uns metros mais adiante onde uma folhagem abundante os rodeava, deteve-se e girou para enfrentá-la. Ela observou seus grandes olhos, mordendo-se nervosamente o seu lábio inferior e pensando que belo cenário seria esse para sua primeira vez juntos. Largos ramos de pinheiro penduravam, emitindo seu rico aroma misturado com o doce aroma das flores silvestres.

Seu dedo se moveu sobre seu lábio inferior, acautelando a de mordê-lo. - Ainda não te beijei, esposa.

Ela o olhou com surpresa. Ele tinha razão. Ele havia tocado suas partes intimas só horas atrás, mas ainda não tinha dado um simples beijo. Adorou o pensamento e ela sorriu.

- Está desejosa de um beijo? - Ele perguntou surpreso e contente.

- Sim, nunca fui beijada.

Então é inocente, ele pensou e novamente pareceu alegrar-se. Ela era toda dele. Ninguém jamais a havia tocado, sujado, usado. Ela era pura e seus lábios seriam os primeiros em tocá-la e ensinar a paixão.

Ele baixou sua cabeça lentamente, ela fechou seus olhos e apertou seus lábios. Não, nunca tinha sido beijada antes. E certamente seria uma surpresa agradável.

- Relaxe - ele sussurrou seus lábios mais perto dos dela sem tocá-los.

Ela abriu seus olhos e se sentiu imediatamente hipnotizada por seu olhar. Seus olhos brilhavam com paixão e tinham uma cor azul indescritível. Sentiu seu corpo debilitarem-se, seus joelhos tremerem e se seu braço não se deslizasse ao redor da cintura dela, teria derretido no chão. Ela estava cativada, pronta para render-se a sua boca.

Sua língua a tocou primeiro, acariciando seus lábios, provocando-os e tentando-os a responder. E ela o fez. Ela se abriu a ele inocentemente, saboreando com vacilação e depois com uma urgência desatada. Ele entendia sua ânsia inocente, esperou-a e a satisfez. Seus lábios cobriram os seus e sua língua invadiu sua boca. A combinação era simplesmente letal. Suas pernas se afrouxaram e ela gemeu.

Ele aumentou a pressão do abraço enquanto sua língua e seus lábios faziam magia, forçando suas mãos a apoiar-se em seu peito e depois enlaçar-se ao redor de seu pescoço.

Ela estremeceu e Edward imediatamente aprofundou seu beijo. Sua língua sondada invadia e conquistava, embora ela se rendesse com uma urgência que o surpreendeu e o excitou. Seus braços magros o abraçaram com uma ferocidade que ele não esperava, e seu desejo cresceu rapidamente.

Esta mulher nunca cessaria de surpreendê-lo? Edward esperava que não. De propósito ele fez o beijo, mas gentil para que ela pudesse provar e aprender.

Ele também queria abraçá-la mais intimamente, sentir seu corpo contra o seu, deixar que ela sentisse o desejo dele, que o conhecesse para que não se assustasse.

Edward quase esperava que ela se afastasse, mas ela continuava surpreendendo-o. Ela lançou um pequeno ofego quando ele se moveu e apoiou sua virilha entre suas pernas. Mas ela simplesmente e naturalmente se moveu lentamente, um pouco assustada, mas definitivamente curiosa, contra ele.

Depois de uns momentos ela retirou sua boca da dele, gemeu suavemente e apoiou sua cabeça sobre seu ombro.

Seus ofegos se transformaram em gemidos e suas mãos se aferraram a seu pescoço.

- Edward? - Ela sussurrou como se pedisse que lhe explicasse essa sensação estranha e atormentadoramente agradável.

- Eu queria esperar - ele disse suas próprias palavras soando severas por sua respiração pesada. - Hoje de noite...

Ela protestou com um gemido em seu ouvido.

- Edward!

Jasper gritou seu nome e ele amaldiçoou o homem, o que causou que os olhos de Isabella aumentassem.

- Por favor - ela sussurrou. - Por favor.

Ele grunhiu baixo e perigosamente e escutou que Jasper gritava uma vez mais.

Edward não desperdiçou outro minuto. Jasper estaria perto rapidamente e ele teria que decepcioná-la. Ele a apoiou contra si e silenciosamente amaldiçoou as capas de roupas que interferiam. Depois ele se moveu a um ritmo feroz que aumentou seus olhos até mais e causou que seus gemidos aumentassem e ecoassem no pequeno bosque.

Ela chegou ao clímax abruptamente, surpreendendo-o, e ele permaneceu firmemente de pé enquanto ela repetidamente se estremecia contra ele.

Isabella permanecia pregada a Edward quando Jasper entrou no bosque. Jasper imediatamente se deteve quando viu o casal abraçado e girou para ir, deixando-os em seu isolamento.

Depois de alguns minutos Edward separou Isabella dele, embora ainda a tivesse em seus braços.

- Eu nunca... - Ela não podia terminar; sua respiração estava muito agitada.

- Isso me alegra - ele disse simplesmente. - Prometo que te farei isto muitas vezes de agora em diante.

Com isso dito ele partiu para fora do bosque levando a sua esposa com seu rosto ruborizado contra seu ombro.

domingo, maio 25, 2014

Fanfic O Leão Escocês – Capítulo 4

 

Autora: AnnaThrzCullen

Gênero: Romance, drama

Classificação: +16 anos

Categoria: Beward

Avisos: Adaptação, Linguagem Imprópria, Nudez e Sexo

Capítulo 4

Bella estava parada a frente do espelho e admirando a imagem refletida. O vestido que a Alice havia feito para ela. Ela sabia que se dependesse de sua madrasta, não teria nada para vestir nesse dia, e ela tinha certeza que esse dia jamais chegaria.

Sua túnica era branca como a neve, simples, mas muito bonita, as mangas eram azuis e transparentes dando ar inocente e ao mesmo tempo sedutor, o cinto era de prata dando um toque especial. Fazendo ela se sentir bonita, coisa que não fazia anos.

Ela se conduziu a capela, e Alice a presenteou com um buquê de urzes, que imediatamente foi agradecida com lágrima nos olhos e nessa hora pensou como seria se sua mãe estivesse junto com ela, se sua vida seria diferente.

Antes de entrar na capela fez uma prece que sua vida fosse melhor que agora.

O casamento foi rápido, sem muitos adornos, isso já era de se imaginar. Isabella sabia que sua madrasta e seu pai não gastariam nada, para seu casamento.

O matrimônio já tinha terminado e o banquete estava perto de concluir. Isabella não podia acreditar que estivesse casada com o homem que estava sentado a seu lado na mesa longa. Ela não sabia nada dele a não ser que era chamado o Leão Escocês, e que muitos acreditavam que era por uma boa razão. Ele era forte - o que era óbvio com um rápido olhar - e quando se atrasava contemplando-o isso se fazia até mais evidente por que ele era considerado o Leão mesmo? Força, potência, arrogância, determinação e nenhum medo. O homem simplesmente parecia como se ele não temesse nenhum homem ou besta, e ela facilmente podia acreditar que era por isso que Rook havia respondido a sua ordem a outra noite.

E, claro, estava o modo em que seu pai evitava o homem ou estava a vários passos de distância dele quando Edward estava presente. E sua madrasta?

Isabella levantou sua mão para sua boca para esconder o sorriso breve que apareceu quando pensou sobre o modo em que sua madrasta tremia na presença do Lorde escuro.

Sua mão também serviu para esconder um cenho franzido que de repente obscureceu suas feições. Concernente ao que ele esperava de sua nova esposa. Ele exigiria obediência? Ele desejava que o temesse? Haveria alguma gentileza na alma do Leão?

Mas o Leão não tinha alma, então o que se podia esperar?

Ela desejava falar com ele a sós. Ela tinha convencido a si mesma que seu pedido, quando eles se encontraram pela primeira vez , o pedido de compartilhar sua cama era simplesmente um mal-entendido.

Ele tinha pensado que ela era uma criada da fortaleza. Ele não sabia que ela era a filha de Lorde Charlie. E embora ele a assustasse, a ideia que ele a achasse atraente a excitava.

Um pensamento não muito adequado nem refinado para uma dama, mas uma ideia que ela ponderava de qualquer maneira.

Mas sua esperança foi danificada quando ficou aparente que seu pai e sua madrasta tinham o propósito de que ela e Lorde Edward não tivessem nenhuma oportunidade de falar na noite anterior.

Quando Isabella tinha voltado para sua pequena cabana, encontrou-a cheia de aldeãos doentes. Ela tinha descoberto que esse era parte do plano de sua madrasta, pois nenhum homem, mulher ou menino que procuraram sua ajuda estavam realmente doentes.

Era tarde na noite quando Alice veio para ver se ela tinha descoberto o plano de Lady Sue. A moça informou que Lady Sue tinha ordenado a toda a aldeia que visitassem Isabella. No final da noite ela estava completamente exausta e ainda tinha que empacotar seus pertences, especialmente suas ervas. Depois havia algumas mudas estranhas que ela tinha que embalar cuidadosamente e preservar corretamente, assim eles podiam ser transplantados em sua nova casa.

Alice se ofereceu para ajudá-la, como o fez Emmett, e os três trabalharam juntos, ela se divertiu com sua companhia. Era incrível que com o tamanho e a força de Emmett, suas mãos grandes que podia facilmente tirar a vida de um homem, ele manipulava as mudas delicadas com supremo cuidado e atenção. Ele mesmo se ocupou para que Lorde Edward fosse informado que ela estava muito ocupada para encontrar-se com ele. Como ela não recebeu nenhuma convocatória do seu futuro marido assumiu que ele tinha aceitado a mensagem de Emmett sem questioná-lo.

Ela também se sentiu feliz de saber que Alice tinha aceitado o pedido do Lorde Edward para que ela servisse como criada pessoal de Isabella. Ela não podia evitar notar que Emmett também tinha estado contente com essa notícia. O grande homem tinha permanecido perto de Alice todo o tempo enquanto eles tinham trabalhado juntos e escutava sua incessante conversa sem fazer um comentário e sem irritação. O homem, embora tímido em seu comportamento, estava obviamente caído por ela.

Não ter surgido a oportunidade de falar com o homem que agora era seu marido fazia que a noite por diante fosse até mais aterrorizante para Isabella. Ele era um completo estranho para ela. Como se compartilha a intimidade com um estranho?

Só a cumprimentara hoje, embora ela não pudesse culpá-lo pelas formalidades, e essa celebração trouxe muita atividade à fortaleza.

Muitas pessoas desejavam estender suas felicitações a eles e havia pouco tempo para mais do que um intercâmbio breve de palavras com eles.

Ela bocejou, colocando sua mão sobre sua boca.

- Está cansada, Edward disse, inclinando-se para frente, sua face não longe da dela.

Ela foi atraída por seus maravilhosos olhos verdes. Eles a cativavam, a tentavam e seduziam.

Ela sacudiu a cabeça, não tirando seus olhos dos dele, não querendo fazê-lo e não sendo capaz de fazê-lo. - Dormi muito pouco ontem à noite.

- E dormirá menos esta noite - Ele disse em um sussurro suave.

Isabella não sabia como responder. Ela simplesmente o observou e sua própria mão foi posar sobre seu estomago em uma tentativa de aquietar o estranho tremor que sentia. Mas esse tremor enviou uma sensação de formigamento entre suas pernas e um calafrio inesperado percorreu seu corpo.

Edward suavemente deslizou seu dedo debaixo de seu queixo e falou muito perto de seus lábios, quase roçando os seus. - Eu satisfarei esse tremor mais de uma vez esta noite.

Isabella estava segura que ele tinha intenção de beijá-la aí mesmo. E seu corpo se fez morno com a antecipação, ela se sentiu tonta e para sua surpresa avidamente aguardou seus lábios.

Uns gritos a fizeram sobressaltar e Edward ficar de pé repentinamente.

Um jovem agitado se apressou em direção à plataforma e caiu de joelhos em frente de Lorde Edward, suas mãos apertadas firmemente como se estivesse implorando.

Mas foi Isabella a quem ele dirigiu seu pedido. - Por favor, Lady Isabella, eu imploro. Deve vir comigo. Chegou o tempo do parto de Ellie e ela tem medo. Ela diz que você prometeu que estaria com ela.

O homem parecia estar em um estado lamentável, como se compartilhasse as dores do parto de sua esposa e derramou várias lágrimas pelo que ela estava sofrendo.

Isabella estava preparada para partir quando se deu conta que agora tinha uma responsabilidade com um marido. Ela se perguntou se ele negaria seu desejo de ajudar a essa mulher que estava por dar a luz.

Uma odisseia que possivelmente podia levar toda a noite.

Com coragem, ela o enfrentou. - Por favor, meu Lorde, posso ter sua permissão para assistir a Ellie?

Ela estava segura que viu uma faísca de admiração em seu rosto antes de ouvir a língua odiosa de sua madrasta.

- Esta noite é para a consumação de seus votos de matrimônio. Não envergonhe seu marido fazendo um pedido tão ridículo.

Edward girou sua cabeça lentamente em direção a Lady Sue, seus olhos verdes ardiam com fúria. A mulher recuou medrosamente para sua cadeira.

- Se usar sua língua venenosa com minha esposa uma vez mais, me ocuparei de que nunca mais fale novamente.

O grande salão ficou tão silencioso que o crepitar das chamas na grande lareira de pedra soaram como um trovão poderoso no silêncio absoluto.

O homem jovem de joelhos estava a ponto de chorar e Jasper e Emmett estavam atrás de seu Lorde.

Edward estendeu sua mão para sua esposa e ela prontamente a aceitou, o calor de sua pele era tranquilizador. - Vem, irei com você.

O alívio visivelmente alagou suas feições tensas e ela suspirou. - Obrigado, meu Lorde.

- Edward, ele a corrigiu enquanto caminhavam ao redor da mesa. Todos ficaram de pé por respeito ao poderoso Lorde e a Lady.

- Lorde Edward - ela disse, tentou familiarizar-se com seu nome.

- Não, Isabella. - Ele suavemente a corrigiu uma vez mais. - Edward, simplesmente Edward.

- Edward, ela sussurrou com um sorriso enquanto seu braço deslizava ao redor de sua cintura esbelta e juntos desapareceram pela porta, o jovem marido os seguia.

A noite fria de outono mantinha os homens amontoados ao redor do fogo fora da pequena cabana. O jovem pai estava sentado tremendo perto das chamas, embora duas capas tivessem sido colocadas em cima de seus ombros.

Jasper e Emmett estavam sentados perto discutindo planos para a partida matutina e Edward, com Rook sentando obedientemente a seu lado, olhava fixamente a cabana, esticando-se junto com o jovem cada vez que um grito estridente rasgava pelo ar da noite.

Edward afastou a capa negra para longe de seus braços, um broche de ouro que segurava o objeto de lã em seu ombro, acautelando que se escorregasse. Ele estendeu suas mãos para esquentá-las com o fogo.

Era sua nova esposa que ele desejava que estivesse esquentando suas mãos em um contato íntimo. Quando ele a tinha visto entrando na capela sua respiração ficou travada em sua garganta e ele tinha lutado por manter a compostura.

Ela parecia um anjo toda vestida de branco. Camisa, túnica e cinto. Pálida, esbelta, delicada em suas formas, com exceção de seus seios generosos. Ansiava sentir suas mãos suaves. E depois estava seu cabelo. Sua cor vermelha surpreendia a vista e marcava um contraste agudo com sua pele clara e sua roupa branca e a fazia até mais atraente.

Agora, entretanto, ela estava nessa cabana pequena, seu vestido de noiva descartado e substituído por uma camisa de lã mais prática e uma túnica, e ela tinha enrolado um grande tecido branco ao redor de seus quadris. A última vez que ele tinha espiado dentro havia gotas de suor em sua testa e seus cachos vermelhos penduravam sobre o seu rosto. Ele desejava ir até ela e atar o cabelo, mas ela estava tão absorta atendendo a temerosa moça que ele deu a volta e se foi, só um simples assentimento com a cabeça para lhe fazer saber que ele estava perto.

Ele perguntou a si mesmo várias vezes por que tinha concedido a permissão para adiar a consumação do matrimônio pelo nascimento de um bebê. Certamente as mulheres na aldeia estavam preparadas para ajudar entre si a dar a luz aos bebês.

Mas ele sabia por que.

Quando ela tinha girado para ele com coragem e orgulho e tinha pedido permissão diante de todos, ela estava reconhecendo e aceitando sua posição como sua esposa e estava mostrando o respeito devido a um marido.

Pôr esse tributo estranho, que ele admirou, não pôde negar a atender ao seu pedido.

Outro grito rasgou o ar e as chamas da fogueira se agitaram em protesto. Ele já se esqueceu de quantos gritos tinham perfurado a noite, tinha deixado de contá-los horas atrás. Era pelo menos duas horas depois de meia-noite e o bebê se recusava a nascer.

Edward estava muito tentado a amaldiçoar o bebê, mas conteve sua língua.

Então Edward se concentrou no futuro e pensou em suas Sues e no castelo que estava em obra em Stirling. A fortaleza estava pronta a ser terminada e o trabalho progredia continuamente. Teria uma boa casa aonde levar a sua nova esposa, campos férteis que renderiam uma colheita generosa para o inverno. Esperava que sua esposa fosse tão fértil como a terras escocesas.

Seu amor pela terra às vezes o subjugava. Sua mãe frequentemente lhe dizia que um filho nascido em terra escocesa que viaja longe sempre retorna à terra que o viu nascer. Dizia que a Escócia sempre estaria em seu sangue e tinha razão.

A beleza dá Escócia não tinha igual. Pastos tenros, bosques encantados, lagos azuis e brilhantes; e nenhum outro país possuía semelhante riqueza. E nessas terras cresciam as melhores colheitas. Ele tinha afundado suas mãos na terra espessa e escura quando havia retornado três anos atrás, sendo já um homem de vinte e cinco anos. Tinha enterrado seus dedos profundamente, sentindo o presente precioso que a vida lhe oferecia.

E então prometeu a si mesmo que em sua terra pátria cresceriam suas sementes uma vez mas.

Ele tinha lutado tanto e tão duramente e suas mãos estavam cobertas com tanto sangue de seus rivais que ele pensava que nem o caudaloso rio Shannon poderia lavar esse sangue. Mas ele manteve seus olhos enfocados na beleza da Escócia.

Recordou-se vividamente as montanhas majestosas de Donegal onde várias noites eles tinham acampado o litoral rochoso que fazia difícil o desembarque e as brancas praias arenosas que finalmente lhes tinham dado as boas-vindas.

Seus olhos absorveram a pacífica Baía de Ardbear em Connacht. Ele sonhou com os muitos vales varridos pelo vento no noroeste, seu terreno rochoso e sua vegetação espessa fazendo os lugares perfeitos para esconder-se e esperar o inimigo.

E amava escutar as pessoas que eram o coração e a alma da Escócia.

E enquanto os reis rivais lutavam por cada vez mais e mais Sues, pensando pouco na Sue e o que ela podia dar e pensando menos nas pessoas cujo suor e sangue faziam prosperar essa terra, Edward tinha lutado para ganhar terra - assim poderia ficar em sua terra nativa e estabelecer sua herança.

Edward tinha intenção de conseguir para si mesmo um pedaço de paraíso, pois essa terra tão querida para seu coração tinha que ser o mais parecido ao céu. E ele trabalharia junto com sua gente, faria que seu próprio suor e seu próprio sangue se misturassem com o deles para cultivar a terra e para que seus futuros fossem assegurados.

Um grito de dor fez com que os quatro homens saltassem a seus pés, ele já exausto, o futuro pai ficou muito pálido. Rook simplesmente lançou um uivo triste.

- Ellie, está lutando muito forte, Isabella disse suavemente, secando a testa suada da moça assustada com um pano úmido. - O bebê sairá a seu próprio tempo.

- Estou tão cansada, Ellie reclamou e agarrou a mão de Isabella. - Nada está errado, não é? Diria-me se eu estivesse morrendo e se ocuparia de que o bebê vivesse, não é?

Isabella ignorou o agarre da moça e falou em um tom gentil e tranquilizador. - Não está morrendo e não há nada errado com o bebê. Seu trabalho de parto é comprido e tedioso e, claro, doloroso, mas chegará a um bom fim.

Alice estava de pé no lado oposto da cama e Isabella viu dúvida e preocupação sombreando seus olhos verdes claros. Isabella estava segura que podia fazer Ellie parir, embora sentisse certa apreensão. Tinha o pressentimento que o bebê estava em uma posição incorreta e precisava ser girado para um parto seguro. Não era uma tarefa fácil para a parteira e menos agradável para a mãe, mas tampouco uma coisa impossível. O que Ellie precisava era permanecer tão tranquila como fosse possível.

Cada vez que ela se esticava causava que a dor do parto piorasse e a força e a coragem ela precisaria para o parto propriamente dito diminuíssem.

- Relaxe, Isabella ordenou, e dessa vez severamente. - Tem tempo antes da próxima contração de dor.

Isabella se afastou da cama para a mesa da cabana e lavou as suas mãos uma vez mais na bacia que tinha pedido a Alice mudar.

- Ela está bem? - Alice sussurrou atrás dela.

Isabella girou e falou em voz baixa. - Estaria se relaxasse. Acredito que o bebê precisa ser girado...

Alice quase ofegou, mas a mão rápida de Isabella sobre seu braço acautelou a reação surpreendida a sair de seus lábios.

- Não é uma sentença de morte para mãe ou a criança. Minhas mãos são pequenas e ágeis e serão muito úteis esta noite.

Sua resposta confiada aliviou as preocupações de Alice. - É Verdade, vi você salvar a muitos aldeãos cujas famílias tinham perdido toda a esperança. Será muito difícil para ela?

- Antes do amanhecer, Isabella baixou sua própria voz. Esperava que seu novo marido entendesse essa demora impossível de predizer e que não se zangasse por isso. Ela o tinha visto entrar algumas vezes enquanto ela atendia Ellie. Era por isso que deixou o cabelo solto de propósito para ocultar sua cicatriz. Normalmente atava a massa de cachos fora do rosto, mas com seu marido tão perto e com suas entradas na cabana, ela podia não correr nenhum risco.

Não tinha outra opção além de esconder sua cicatriz.

Isabella secou sua testa úmida com um pano molhado e se perguntou qual seria a reação de seu marido quando visse sua cicatriz pela primeira vez. Se sentiria enganado? Seu desgosto seria evidente em seus olhos? Recusaria honrar os votos matrimoniais e lhe causar até mais vergonha?

Isabella se deu conta que enfrentava um futuro incerto com esse Lorde escuro e se perguntou por que essa ideia a transtornava. O breve conhecimento entre eles serviu para recordar o pouco que sabia dele, e, entretanto ela pressentia que era um homem integro. Ele tinha saído em sua defesa sem vacilar e sem perguntar. Claro, ela era agora considerada sua propriedade e ele era um homem que defendia o que era dele, mas ainda assim ela pressentia que havia algo mais nesse homem chamado o "Leão Escocês" que ele não permitia que as pessoas vissem a primeira vista. Talvez se ela pudesse alcançar essa parte que ele mantinha tão escondida, descobriria um homem que valia a pena amar.

A chave para resolver esse dilema era fazer isso antes que ele descobrisse o segredo de sua cicatriz.

Isabella tirou esses pensamentos preocupantes de sua mente. Tinha que atender Ellie e o parto exigia toda sua atenção.

Tomou um pano limpo para embebê-lo a água da fonte. Depois voltou para Ellie e passou o pano a Alice para que secasse o rosto exausto da moça, ela caminhou para o extremo da cama.

- Isto é o que vamos fazer Ellie, para trazer esse pequeno ao mundo.

- OH, acha que é um menino? - Ellie perguntou com mais entusiasmo do que Isabella tinha visto nela por várias horas. Ela queria mais desse entusiasmo, especialmente para a tarefa que tinham por diante.

- Claro, é um menino, Isabella disse com um sorriso. - Só um homem daria a uma mulher tanta dificuldade.

Ellie e Alice riram e chegou à próxima contração, Isabella deu as instruções necessárias que ajudariam a terminar com a odisseia dessa noite.

- Foi uma risada o que eu ouvi ? - Jasper perguntou, estirando seu pescoço e girando para ouvir o som mais claramente.

- Por que estariam rindo? - O jovem pai perguntou nervosamente.

Jasper sorriu. - Qual é seu nome, moço?

- John, sir.

- Bem, John, me deixe te dizer algo sobre as mulheres - Jasper disse, apoiando-se comodamente contra o tronco atrás dele. - Elas fazem coisas sem nenhum sentido. Nunca tente as entender, nunca discuta com elas e nunca lhes diga que estão erradas.

- OH, Ellie, minha esposa, sir, ela nunca está errada.

Ele falou com tanta honestidade e amor que os três homens o olharam e agitaram suas cabeças.

- Apaixonado - Emmett disse, quase como se ele desejasse que o que John tinha fosse contagioso.

- Ele está acabado - Jasper disse e riu.

- Talvez - Edward disse em sua profunda voz que ordenava atenção. - Ele é um homem com muita sorte.

John assentiu com sua cabeça. - OH sim, meu Lorde, sou. Amo a minha Ellie, ela é a mais maravilhosa e a mais bonita de toda a Escócia e não posso tolerar saber que ela está sofrendo muito por minha culpa.

- É o dever das mulheres parir filhos - Jasper informou.

- Sim, sei, mas está sofrendo tanto enquanto nós estamos sentados aqui, fazendo nada mais além de esperar... Parece injusto.

- É o modo como são as coisas - Emmett disse e ofereceu uma reconfortante palmada nas costas do jovem.

Edward permanecia mudo, submerso em seus próprios pensamentos. Ele se perguntou como Isabella iria quando nascessem seus bebês. E se perguntou se ele seria capaz de esperar sentado, escutando seus gritos.

Edward abruptamente ficou de pé, surpreendendo os outros três. Rook imediatamente parou a seu lado quando ele caminhou para a cabana.

- Ele está zangado? - John perguntou temerosamente.

Jasper sacudiu a cabeça. - Está Impaciente.

John tragou o nó em sua garganta antes de responder. - Estraguei sua noite de núpcias.

Jasper riu.

John começou a tremer novamente.

- Não se preocupe - Emmett disse. - Ele esperará o que for necessário e não dirá uma palavra.

- Lady Isabella não sofrerá por minha causa? - Levou muita coragem a John fazer a pergunta e isso ganhou o respeito de Jasper e Emmett. - Ela é uma boa mulher e eu me sentiria responsável se ela...

Jasper o parou. - Não se preocupe. Lady Isabella sabiamente pediu permissão a seu marido e ele de boa vontade a deu. Ela não sofrerá por suas ações dessa noite, embora ela pode achar-se muito cansada para a viagem de amanhã.

- Ouvi que partem ao amanhecer - John disse.

Emmett sacudiu a cabeça. - Se o bebê chegar iremos. Se não... - Ele encolheu os ombros. - Esperaremos.

John relaxou por um momento breve antes que um grito rasgasse o ar da noite uma vez mais.

Edward estava perto da porta da cabana quando o grito se ouviu. Ele apressou seus passos, Rook acompanhando. Lentamente abriu a porta e espiou.

Isabella estava de pé no extremo da cama, sua mão perdida entre as coxas brancas da moça jovem e sua voz suave dava instruções.

- Não levará muito tempo agora, Ellie, quase o girei. Não faça nada, só me deixe girá-lo um pouco mais e estará preparado.

Ele observou os músculos de seus antebraços apertar-se e seu rosto esticar-se quando ela lutou para girar o bebê dentro da moça assustada.

- Um pouco mais, só um pouco mais - Ela disse, aliviando os medos da moça.

- Preciso empurrar. Preciso empurrar - Ellie exigiu.

- Um minuto, só um minuto, Ellie, espera - Isabella a urgiu e girou o bebê. - Agora, Ellie, agora.

A moça jovem gemeu.

- Tenho sua cabeça, contínua empurrando - Isabella a urgiu e suas mãos ajudaram a liberar o bebê do útero. Seus dedos trabalharam freneticamente para liberar o cordão que estava em torno do pescoço do bebê.

- Um menino - Isabella disse com excitação.

- Por que não está chorando? Por que não posso ouvi-lo? - Ellie perguntou, lágrimas de temor se formaram em seus olhos.

- É Preguiçoso - Isabella disse fazendo todo o possível para conseguir que o bebê silencioso respirasse. Depois de assegurar-se que a boca estava sem obstruções, ela suavemente massageou sua garganta e seu peito, girando-o, deu várias palmadas nas costas.

- O que está errado? Algo está errado? - Ellie disse chorando agora.

Edward sacudiu a cabeça. Todo esse trabalho e o bebê tinham nascido morto. Não podia entender por que Isabella lutava tão duro quando o pequeno obviamente estava morto.

Isabella girou o bebê e se curvou sobre ele para insuflar sua respiração em sua boca.

Edward soube então que tinha escolhido sabiamente. Esta mulher tenaz nunca desistiria, ela lutaria cotovelo a cotovelo com ele. Ela traria coragem, força e honra a seu sobrenome. Ela nunca o envergonharia.

- Não , não - Ellie chorou, agarrando a mão de Alice.

Um grito alto e inesperado cruzou a cabana e causou ofegos de surpresa de todos os presentes, até do poderoso Leão Escocês.

Isabella girou em direção à porta antes de colocar o bebê sobre o estomago de Ellie. Seu marido simplesmente sacudiu a cabeça para ela e silenciosamente recuou, fechando a porta e deixando às mulheres para terminar a tarefa.

- Tem um filho - Edward anunciou e ofereceu sua mão ao jovem pai.

John tomou sua mão, sorriu e repetiu. - Um menino.

Jasper e Emmett deram palmadas de felicitação ao jovem.

- Ellie? - John perguntou, de repente recordando a sua esposa.

- Ela está bem - Edward disse. - Estou seguro que minha esposa te deixará vê-la logo.

- Obrigado, obrigado por tanta generosidade e compreensão - John disse, todo o tempo agitando sua mão.

A porta da cabana foi aberta.

- Quer ver seu filho, John? - Alice chamou.

Soltando a mão de Edward, John correu para cabana.

- O sol sairá em uma hora - Jasper disse.

- Partiremos no horário - Edward anunciou.

Jasper sorriu. - Poderíamos retardar a partida uma hora ou duas.

Emmett resmungou.

- Você tem direito à consumação de seu matrimônio - Jasper insistiu.

- A mulher passou toda a noite no parto de um bebê - Emmett discutiu.

Jasper replicou. - Ela tem um dever para com seu marido.

- Chega - Edward bruscamente ordenou. - Disse que partiremos ao amanhecer. Vão assegurar-se que tudo esteja preparado.

Ambos os homens sacudiram suas cabeças e se afastaram.

Rook uivou brevemente e depois partiu. Edward olhou para ver o que tinha chamado sua atenção. Isabella saiu da cabana, sua mão massageando sua própria nuca.

Ela se agachou para abraçar Rook.

Edward se aproximou lentamente, permitindo ter seu tempo com o cão, a quem ela parecia muito apegada.

Isabella ficou de pé, encheu um balde com água do barril de chuva ao lado da cabana e o colocou no chão para Rook . O cão bebeu ansiosamente.

Edward simplesmente estava pasmado. Ela tinha passado toda a noite assistindo um parto difícil e se ocupava das necessidades de seu cão antes das suas próprias.

- Me perdoe meu Lorde - ela disse quando ele se aproximou.

- Edward - ele a corrigiu. - Te perdoar por quê? Fez o que tinha que fazer e com um êxito notável. Pensei por um momento que o bebê não respiraria...

Ela estava visivelmente relaxada, e sua mão uma vez mais voltou a massagear seu pescoço. - Eu temi o mesmo.

- Mas se recusou a aceitar isso.

Ela sorriu. - Posso ser teimosa meu ... Edward.

Ele se aproximou dela e suavemente tomou sua mão. Seus dedos longos se deslizaram atrás de seu pescoço e começaram a massagear seus músculos tensos com firmeza.

Ela ficou tensa a principio temerosa de que ele pudesse passar muito perto de sua cicatriz, mas depois ela esqueceu essa preocupação e simplesmente desfrutou do alívio que seus dedos traziam para seu pescoço duro.

- Partiremos ao amanhecer - ele informou.

- OH, eu pensei que... - Ela se deteve e não disse nada mais. Como poderia perguntar a esse estranho por que ele desejava demorar em consumar sua união?

Ela pensou que o Leão era capaz de ler sua mente quando falou com um sussurro suave próximo a seu ouvido. - Está cansada. Haverá tempo suficiente para consumar nossos votos matrimoniais.

- Venha, meu Lorde, veja meu filho - John disse com alegria quando ele saiu da cabana.

Edward se moveu para tomar a mão de Isabella.

- Eu gostaria de me banhar e reunir meus pertences para a viagem.

Edward sacudiu a cabeça. - Alice acabou com Ellie?

- Breve terminará.

- Então a mandarei para que te ajude - ele disse antes de desaparecer dentro da cabana, adicionou. - Admiro sua força e sua integridade e estou contente de que seja minha esposa.

A próxima hora foi um torvelinho de atividade. Isabella recebeu um sermão de sua madrasta por não realizar seus deveres de esposa e recebeu ordens para que prontamente levasse a cabo essa tarefa.

Alice chegou depois que Isabella terminou de limpar e empacotar os últimos artigos que desejava levar, então se ocuparam do cuidado das sementes delicadas.

Isabella mal teve tempo para considerar as palavras de despedida de Edward. Integridade.

O que faria esse Lorde escuro quando descobrisse que sua esposa não era tão honrada como ele pensava?

Sua situação imprevisível a preocupava, mas ela não teve muito tempo para pensar. Isso a importunava de vez em quando, ela estava muito atarefada. Alice repetia que eles partiriam ao amanhecer como Lorde Edward tinha ordenado.

O amanhecer chegou, e também a partida.

Despedidas breves foram trocadas com seus pais e recebeu em seu ouvido outro sussurro de advertência de sua madrasta para que cumprisse com seus deveres.

As ordens eram emitidas com gritos e Isabella permanecia esperando, vários bocejos a atacaram. Sentiu finalmente o efeito da noite longa e estava completamente exausta. Esperava viajar no carro com as outras mulheres, mas foi informada que cavalgaria com seu marido. Perguntou-se quanto tempo ela poderia estar montando sem dormir.

Edward montava um magnífico garanhão negro e para surpresa de Isabella, Emmett tomou-a pela cintura e a entregou a Edward. Seu marido a acomodou confortavelmente diante dele, envolvendo-a com a capa de lã negra que ele vestia.

Ela estava sentada contra seu calor e sua força, seus músculos duros eram um travesseiro reconfortante para seu corpo cansado. Sem pensar, ela apoiou sua cabeça em seu ombro forte, aconchegou-se contra ele e suspirou com prazer.

Edward sorriu. Dirigiu o garanhão poderoso longe da fortaleza.