sábado, maio 31, 2014

Fanfic O Leão Escocês – Capítulo 07

Autora: AnnaThrzCullen

Gênero: Romance, drama

Classificação: +16 anos

Categoria: Beward

Avisos: Adaptação, Linguagem Imprópria, Nudez e Sexo

 

Capítulo 7

A chuva pesada se transformou em uma leve garoa ao amanhecer. O acampamento foi levantado com eficiência e rapidez e eles logo estavam a caminho, Edward emitindo ordens para recupera o tempo perdido.

Era evidente que ele estava ansioso por chegar ao castelo e também seus homens, já que nenhum protestou a sua ordem. As mulheres pareciam estar de acordo também, estavam ocupadas cortando pão e queijo para distribuir aos homens ao longo da rota.

Edward ordenou a Isabella que cavalgasse com ele. Ela não protestou e sorriu a Emmett quando ele a levantou até Edward. Antes que ela pudesse se aconchegar comodamente contra ele, Edward tomou sua cintura e a colocou como ele desejava seu traseiro apoiado contra sua coxa grossa. Ele então a envolveu com uma capa vermelha escura, passou seu braço ao redor de suas costas debaixo da capa. Com sua mão livre fez gestos a seus homens para partir.

- Está suficientemente quente? - Ele perguntou enquanto manobrava o garanhão com o passar do caminho barroso.

- Sim, muito confortável - ela admitiu se aconchegando contra seu peito.

Ele não sorriu enquanto o seu corpo tremia com antecipação.

- Não te acariciarei intimamente sobre o cavalo, embora esteja muito tentado. Quero que cavalgue comigo para que possamos nos conhecer melhor.

Isabella imediatamente sorriu e disse. - Me conte quando foi pescar pela primeira vez quando era um menino.

Edward não pôde evitar sorrir e Isabella ficou perplexa ao ver como esse gesto em sua boca o fazia até mais bonito.

- Emmett te encheu a cabeça com tolices.

- Ele contou que estava tão obstinado em segurar o peixe que quase se afoga.

Com seus dedos apertados em sua cintura, Edward disse. - Eu cuido do que é meu.

- Talvez o peixe tivesse uma ideia diferente - ela o provocou.

Ele sacudiu a cabeça. - Uma vez que eu faço minha reivindicação de posse, é inútil que alguém se oponha.

- E queria esse peixe?

Ele riu. Isabella sentiu o estrondo profundo em seu peito e lhe pareceu bom.

- Eu tinha fome.

Isabella centrou seu interesse em seu marido. - Você e Emmett cresceram juntos.

Edward arqueou uma sobrancelha. - A língua de Emmett está muito solta ultimamente.

Isabella se apressou a assegurar o contrário. - Não, eu faço muitas perguntas, ele me dá poucas respostas e eu reconstruo o resto.

- Qual informação tem que reunir sobre mim?

- Que você e Emmett eram amigos de infância, quase como irmãos.

- Nós somos meio irmãos. Temos o mesmo pai.

Ela não ficou surpreendida ao inteirar-se disso. Embora Emmett desse ao Edward o respeito devido a um Lorde, ali havia entre os dois homens um laço sem igual.

E quando Emmett acreditava necessário, falava com o Edward mais como um parente do que como um guerreiro. Teria que ter sido cega para não notá-lo.

- E são muito próximos.

- Sim, somos. - Edward admitiu com uma sinceridade sentimental que Isabella notou que ele raramente demonstrava. - Mas é sua vez de me dizer algo de você mesma. A quem quer?

Novamente sua pergunta a pegou com a guarda baixa, embora sua resposta viesse facilmente.

- Rook.

- Esse monstro feio - ele disse, lançando uma olhada no animal que trotava ao lado do cavalo com facilidade.

- Ele não é feio - Isabella disse em defesa de seu amigo. - Ele é bastante bonito e muito inteligente. E ele me protege.

- De quem te protege?

Isabella sentiu o pânico crescer dentro dela, acelerando seu coração e secando sua garganta, mas manteve seu medo bem escondido. - De estranhos, sombras e...

Ela parou, quando quase adicionou. Vergonha.

Edward levantou seu queixo. Uma tristeza enchia sua voz, a dor se acumulava em seus olhos e seu debilitado sorriso como uma flor a que se negava um raio de sol.

- Me diga - ele ordenou, zangado porque sua alegria murchou diante de seus olhos e não entendendo a causa, mas sabendo que ela sofria uma profunda ferida.

Isabella pensou rapidamente, dando-se conta que ao Leão não se negava uma resposta. - Invejo sua proximidade com Emmett. Tenho três meio irmãs e nenhuma, posso te assegurar, foi uma amiga para mim.

- Emmett é seu amigo agora e Jasper também, e chegará a conhecer todos na fortaleza e terá muitos amigos. Além disso - ele disse com irritação. - Suas meio irmãs estão muito ciumentas de você para ser amigas verdadeiras.

- Ciumentas? - Isabella perguntou incredulamente. - Por que elas teriam ciúmes de mim?

- É bonita e elas não são. É considerada e elas são egoístas. Você tem isso e elas não.

Ela riu, acreditando que ele brincava com ela. - Talvez elas não o quisessem.

- Talvez eu não quisesse a elas.

Ele estava sério, ela podia dizê-lo pela firmeza de sua boca e a intensidade de seu olhar. Ele verdadeiramente a queria? Sua escolha tinha sido de livre vontade? Achou a ideia difícil de compreender, acreditar. Desde o ataque ninguém lhe tinha dedicado um pensamento, ela simplesmente não era merecedora disso. Se a verdade fosse dita, ele ainda pensaria o mesmo? Ou havendo conhecido melhor, ele a julgaria diferente? De repente ela se sentiu compelida a estender sua mão para ele.

Para tocá-lo. Para estar perto dele. Para permitir que ele a conhecesse.

Isabella deslizou sua mão de debaixo da capa e tocou seus lábios suavemente. - Quero... - Sua pausa foi breve como se ela pensasse em mudar de ideia, mas ela se apressou a dizer -... Que me beije.

Ele a olhou por um mero momento, seu intenso cuidadoso insinuando o Leão dentro dele. Seu olhar ardente imediatamente esquentou seu corpo e ela estremeceu até a alma. E não deixou nenhuma dúvida, até para uma donzela virgem, que sua paixão estava no limite de ser acesa.

Sua resposta sussurrada tocou seus lábios. - É um prazer - Ele a provou como a um néctar estranho que devia ser apreciado. - Eu gosto do seu sabor - ele murmurou seus lábios roçando em cima dos dela, reclamando-os com um ardor gentil que lhe cortou a respiração.

Ele tomou e ela se rendeu sua boca desfrutando do banquete, suas mãos vagando por seu corpo e seu coração golpeando em seu peito. Ela sentiu o ritmo pesado contra seu peito, pulsando grosseiramente, enlouquecidamente, e sabendo que ela era a causa disso, se rendeu até mais.

Quando sua mão se moveu para seu seio e beliscou seu mamilo, ela gemeu e se perdeu completamente.

Ele finalizou seu beijo reticente, negando-se a ela, colocando uns breves e rápidos beijos junto a sua boca e por cima de seu queixo. Sua mão permaneceu em seu seio, mas seus dedos cessaram sua tortura, embora seu mamilo seguisse duro e erguido.

- Você gosta verdadeiramente do meu sabor? - Isabella perguntou quando finalmente pôde falar.

- Eu não te mentiria - ele disse firmemente e suavemente beijou seus lábios. - Seu doce sabor de hortelã me agrada. E meu sabor te agrada?

Um sorriso se desenhou em seu rosto e ela riu ligeiramente. - O bastante para intoxicar.

Ele sorriu. - Eu gosto de sua honestidade.

Essa palavra novamente. Para sempre a espreitaria essa palavra?

Sua mão se moveu para tocar em sua cintura. - É fina.

Seu rosto se sombreou em dúvida.

Ele se explicou. - Perguntava-me se terá um parto com dificuldade.

Um parto. Um bebê. Ela tinha desejado tanto ter filhos. Adorava os recém-nascidos, tão enrugados e avermelhados e, entretanto quando eles tomavam sua primeira respiração, todos seus pequenos corpos se expandiam com vida. Ela queria ver o corpo de seu próprio bebê tremer cheio de vida.

- Não vejo nenhum problema. Por que eu não poderia dar a luz a um bebê? - Ela disse ansiosa por aliviar sua preocupação de que poderia não lhe dar um filho.

Ele sacudiu a cabeça como se sua resposta não o satisfizesse. - Mas seria um parto difícil?

Ela respondeu honestamente. - Os partos e os bebês são impossíveis de predizer. Não há como saber se sairá um parto tranquilo, então é melhor estar preparado para as surpresas.

- Não teme o processo de nascimento?

- Por que deveria?

- Vê tanta dor e sofrimento.

- Eu vejo milagres - ela disse com excitação. - Cada vez que um bebê se desliza em minhas mãos e dá sua primeira respiração, é um milagre.

Suas feições tensas se suavizaram, mas foram as suas palavras o que mais a surpreenderam. - Nós faremos um milagre juntos e eu não permitirei que você sofra só o nascimento de nosso bebê. Eu sofrerei com você.

Ela facilmente poderia amar a esse homem e esse pensamento trouxe a angústia do medo. Ele poderia amá-la?

- Uma consideração não muito frequente em um marido - ela disse.

Seus olhos se moveram para frente onde seus homens estavam reunidos em discussão, mas ele voltou o seu olhar a ela quando ele falou. - Eu cuido do que é meu. É minha e eu te darei cuidado e proteção.

- Sim, meu Lorde - ela disse com um suspiro e girou sua cabeça. Deu-se conta que ela era sua propriedade e nada mais. Estava sendo tola tão tola como uma menininha que se acreditava apaixonada. Um lorde escuro simplesmente não amava.

Ele tomou seu queixo com seu dedo e a forçou a olhá-lo. - É minha Isabella. Entende? Minha.

Jasper se aproximou e Edward imediatamente girou sua atenção a ele.

- Um problema. Um dos homens foi ferido enquanto ajudava a mover uma árvore caída. Ele tem um sério corte na perna.

- Eu o atenderei - Isabella disse, afligida pelo homem ferido e aliviada pela interrupção oportuna.

Jasper olhou a Edward e Isabella se deu conta que não tinha solicitado permissão a seu marido. Sua liberdade tinha sido severamente restringida por esse matrimônio. Levaria tempo acostumar-se a isso.

- Sinto muito, meu Lorde - ela disse. - Com sua permissão verei o homem ferido.

Ele assentiu e disse. - Já iremos.

Jasper se afastou E Isabella permaneceu muda.

- Isabella.

Ela levantou os olhos cautelosos para ele.

Seus olhos verdes, tão hipnóticos e sedutores, permaneciam fixos nela e ele lentamente baixou sua boca para beijá-la.

E quando eles cavalgaram atrás de Jasper, Edward sussurrou ao seu ouvido. - Minha.

A demora na viagem irritou Edward. Ele queria alcançar a fortaleza de Stirling tão rapidamente como fosse possível. Tinha vivido muito tempo em caminhos, em barracas, dormindo no chão, com chuva e com calor. Queria estabelecer sua vida.

E isso começava com suas Sues e agora incluía a sua esposa.

Ele estava perto, observando como ela movia seus dedos hábeis, costurando a ferida aberta do homem. Quando viu o corte tinha pensado que ela poderia desfalecer com a visão de uma ferida tão horrível.

Mas ela imediatamente começou a trabalhar, suas mãos suaves e sua atitude tranquilizadora.

Estava agradecido porque a chuva finalmente tinha parado e as nuvens desapareceram, abrindo caminho ao sol. Levaria pelo menos um dia ou dois para secar a Sue o suficiente para fazer a viagem menos difícil. O que significa uma demora adicional.

Mas, dessa vez lhe provia uma oportunidade para conhecer melhor a sua esposa no limitado tempo a sós.

Tempo a sós.

Nunca tinha pensado muito em passar tempo a sós com sua esposa; para compartilhar intimidade, sim, mas não com o mero propósito de passar tempo juntos?

Achou a si mesmo agitando a cabeça. Lentamente circulou na área onde sua esposa estava sentada no chão ao lado do homem ferido, acabando com o último dos muitos pontos. Ela não emprestou atenção ao público.

Muitos de seus homens a observavam enquanto ela trabalhava e seus rostos mostravam curiosidade e assombro. A ferida tinha sido muito grande, a carne estava rasgada, e, entretanto Isabella parecia fazer um milagre.

Costurando a carne rasgada em uma costura prolixa, sem deixar nenhum buraco aberto. Seus homens estavam impressionados e ele se orgulhava de sua nova esposa.

Tinha esperado uma boa união, mas nunca tinha esperado achar uma mulher com a que realmente desfrutasse conversar ou que todos admirassem. Ela verdadeiramente era uma mulher especial - hábil inteligente e bonita.

E ela era dele. Quase dele. Até que eles consumassem seus votos ele sentia que sua união estava incompleta. Era como se quando eles finalmente unissem seus corpos que então ela seria...

Minha.

Necessitava que lhe pertencesse, não como uma propriedade ou como uma esposa ou como a mãe de seus filhos, mas sim como uma parte dele. Ela facilmente tinha reconhecido o vínculo entre o Emmett e ele. Um vínculo fraterno que era sólido e forte, cada um sabendo que podia contar com o outro sem importar o problema ou a circunstância.

Ele queria forjar um laço semelhante com Isabella, embora não era amor fraternal o que tinha em mente. Esperava que ela chegasse a querê-lo, que o matrimônio não fosse um dever, mas sim algo mais sólido, mais duradouro, mais passional.

Amor.

Edward sacudiu a cabeça novamente enquanto continuava circulando pela área lentamente onde Isabella agora cuidadosamente aplicava uma substância cremosa sobre a costura da ferida do homem.

Era um idiota ao pensar que o Leão podia amar? E por que de repente amar se tornou importante quando antes acreditava que isso não tinha importância? E por que uma alma precisava amar? Tantas vezes haviam dito que ele não tinha alma, que tinha começado a acreditá-lo. Como tinha podido cavalgar tantas vezes a uma batalha sem considerar sua vida, com a única intenção de obter uma vitória.

Seu propósito, entretanto, era firme. Queria reclamar a herança de seu nascimento. Podia ser Viking em parte e irlandês em parte, mas seu coração sempre tinha pertencido a Irlanda. Nunca se esqueceria do dia em que tinha zarpado no navio de seu pai, observando a costa irlandesa desaparecer de sua visão e que prometeu a si mesmo - não, jurou a si mesmo - que ia retornar a sua Sue de nascimento, por sua herança e para plantar suas raízes firmemente em sua Sue nativa.

Tinha sido uma longa e dura batalha, em realidade, muitas batalhas inúteis com muitas vidas perdidas, mas para ele cada uma tinha sido uma vitória. E agora seu trabalho veria o fruto em sua Sue e em sua esposa.

Isabella possuía muitas qualidades que ele respeitava e admirava e sua escolha para tomá-la como sua esposa tinha sido feita sem remorso, embora sua desconfiança permanecesse.

Ele supunha que era seu lado de guerreiro que se perguntava por sua presença inesperada no grande salão esse dia. Enquanto outra parte dele estava contente e satisfeita de que ela fosse dele, era o guerreiro dentro dele que era mais cauteloso.

Deu-se conta rapidamente que sua família significava pouco para ela e isso o deixou até mais perplexo. E Também o fazia querer protegê-la, envolvê-la em seus braços e repelir qualquer dano ou perigo.

Sua coragem a protegia de sua vulnerabilidade, mas não sempre, e era nesses momentos estranhos quando sua guarda baixava e ficava à luz uma dor profunda. Perguntou-se por sua origem, e se perguntou por que não lhe falava dessa dor. Era uma das razões pelas que ele desejava passar mais tempo com ela. Sim, ele queria estar na intimidade com ela, mas também queria conhecê-la mais. Saber o que gostava que lhe desgostasse, seus medos, suas alegrias e suas dores.

Só então sua união estaria verdadeiramente consumada.

George, o homem ferido, estava lhe agradecendo profusamente, insistindo em que todos soubessem que as mãos de Lady Isabella possuíam magia e que ele mal havia sentido a picada da agulha.

George trazia um sorriso enorme enquanto quatro homens o levavam a um carro onde duas mulheres esperavam para assisti-lo.

Isabella estava sorrindo quando lavou suas mãos em um balde com água.

- Ele adorou - Edward a acusou provocativamente e tomou uma toalha limpa da pilha na cesta e a deu a ela.

Isabella tomou a toalha oferecida e secou as mãos. - Usei uma solução de ervas que anestesia a carne para usar a agulha.

Jasper se uniu a eles, seguido por Emmett.

- Lady Isabella é o tema de conversa do acampamento - Jasper disse com um sorriso dirigido a Edward.

Emmett aplaudiu as costas de Edward e simplesmente sorriu.

Ela olhou com olhos perplexos a ambos os homens.

- Já perdemos muito tempo - Edward disse irritado. - Ordena que os homens estejam preparados para partir. Emmett traz a égua de Isabella.

Isabella se moveu para limpar as toalhas ensanguentadas e juntar seus elementos e ervas medicinais.

Edward agarrou seu pulso. - Deixa isto, Alice se ocupará dessa tarefa.

Isabella sempre se ocupou de suas próprias coisas, especialmente de sua cesta de remédios. - Prefiro juntar meus artigos pessoais.

O ar pareceu deter-se ao redor deles. Onde só um momento antes havia uma brisa de outono suave, agora havia um silêncio quase assustador.

E quando Isabella examinou os olhos de seu marido entendeu por que o ar se deteve e por que Jasper e Emmett cautelosamente se afastaram.

Os olhos verdes do Edward brilhavam com uma fúria quente que fez Isabella estremecer.

- Não queria faltar com o respeito - ela disse e estremeceu novamente.

Suas fossas nasais cessaram de mover-se, seu cenho franzido se suavizou e a fúria se debilitou em seus olhos verdes substituídos por uma paixão suave.

Ele se aproximou do seu lado. - Não estou zangado com você.

Ela passou uma mão por sua face e acomodou alguns fios dos seus cabelos atrás de sua orelha.

Ela então apertou seus dedos contra sua têmpora e massageou a veia que pulsava ali. - Terá uma dor de cabeça.

Seus olhos se fecharam, embora ele ordenasse que permanecesse aberto. Ordens inúteis. Seus dedos simplesmente pareciam muito relaxantes para lutar contra eles.

- Por que está zangado? - Ela perguntou, passando outros dedos na têmpora oposta.

A pressão da massagem aliviou suas emoções contraditórias e começou a esclarecer seus sentidos. Não sentia nada mais que suas carícias, sua cercania, não ouvido nada mais de sua respiração.

Imediatamente seus olhos se abriram e suas mãos apanharam seus pulsos, afastando-a. Ele nunca perdeu o controle. Nunca. Nem mesmo quando tomava a uma mulher permitia que seus sentidos decidissem completamente. Ele sempre estava no controle de si mesmo daqueles a seu redor. Nunca se rendia a ninguém e menos a suas emoções.

Ela o olhou interrogativamente.

Edward não lhe devia nenhuma resposta. Ele era seu marido, ela devia obedecer sem perguntar ou pensar, da mesma maneira que seus homens o faziam.

- Emmett, traz sua égua - ele gritou, mantendo seus olhos nela.

Ela esperou, não dizendo uma palavra.

Emmett apareceu brevemente e Edward a colocou na sela de montar, seus dedos estavam em sua cintura.

- Cavalga com ela - ele ordenou e partiu em direção a Jasper que já estava montado e esperava com o garanhão de Edward. Edward se acomodou em seu cavalo e os dois homens cavalgaram juntos.

Isabella olhou ao Emmett, confusa.

- Alice promete que será cuidadosa com sua cesta de remédios.

Ela estava agradecida por suas palavras, mas permanecia zangada com seu marido.

- Não entendo o que fiz - ela disse, depois de cavalgar por alguns minutos em silêncio.

- Não é que tenha feito algo.

- Mas...

Emmett a deteve com seu protesto. - Cuide dele, isso é tudo o que precisa fazer.

- Eu pensei que estava sendo considerada com ele - ela disse ainda perplexa.

- Cuide-o - ele repetiu sem explicação.

- Como? Ele não me deixa - ela disse com irritação.

Emmett simplesmente repetiu. - Cuide-o.

Essa noite Isabella só tinha intenção de fazer isso. Tinha passado parte da viagem da tarde conversando com Emmett sobre ele e seus planos e o resto do tempo planejando a noite.

Isabella tinha descoberto que Emmett desejava casar-se e ter uma família, mas desejava que seu matrimônio fosse produto do amor em vez de ser um matrimônio arrumado. Ele descreveu o tipo de mulher que procurava e bastante estranhamente sua descrição se ajustava perfeitamente a Alice. O homem definitivamente estava apaixonado. Ela tinha intenção de ver o que poderia fazer para juntá-los.

Isabella esperava que a barraca já estivesse levantada em sua chegada ao acampamento. Tinha planejado passar uma noite tranquila cuidando e atendendo a seu marido.

Seus planos não aconteceram de acordo com seus projetos.

Uma linha de homens esperava em sua barraca quando ela se aproximou com Emmett, antes que ele a ajudasse a descer de seu cavalo, ele sorriu e sussurrou. - Esta é a razão pelo qual Edward estava zangado.

Era muito tarde na noite quando Isabella terminou de atender o último soldado doente. Estava extremamente cansada e precisava dormir. Não tinha visto seu marido depois de entrar no acampamento. Tinha-o visto conversando com Jasper fora da barraca.

Minutos mais tarde Alice tinha aparecido e tinha começado a ajudar. Vária vez ao longo da noite Alice tinha insistido em que ela parasse e comesse algo, mas ela se negou e continuou atendendo os homens.

A maioria das doenças eram menores, embora um ou duas feridas estivesse perto de infectar-se e os homens tinham tido sorte de que ela tratasse suas feridas. Alice tinha se ocupado de limpar e havia trazido uma comida simples já que Isabella tinha assegurado que já não tinha fome.

Edward caminhou dentro da barraca ao mesmo tempo em que ela se deitava em uma cama de palha. Ele se uniu a ela, colocando uma manta de lã em cima de seus corpos totalmente vestidos. Passou seu braço ao redor de sua cintura e a empurrou para que ela se aconchegasse contra ele e Isabella o fez, sua cabeça comodamente apoiada em seu peito.

- Durma - ele ordenou nesse tom áspero embora terno ao qual ela estivesse se acostumando.

Ela se aconchegou contra ele, passando seu braço ao redor de sua cintura.

- Amanhã, Isabella - ele sussurrou. - Amanhã não haverá nada, absolutamente nada, que me impeça de te fazer completamente minha.

3 comentários:

  1. Acho k falo por a maioria das leitoras mas CADÊ A CONSUMAÇÃO DO CASAMENTO????
    Ta perfeito o capítulo mas k venha rapindinho o próximo senão eu ploft. Estou ansiosa por mais cunhada de eu!!!
    MAIS MAIS MAIS
    RSRSRS

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  2. realmente o negocio está demorado, mas espero que ele compreenda quando ela contar a sua historia.

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  3. E essa consumação que não chega meu pai? Uma pergunta. O que é Sue? Não é a mulher.

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