Autora: AnnaThrzCullen
Gênero: Romance, drama
Classificação: +16 anos
Categoria: Beward
Avisos: Adaptação, Linguagem Imprópria, Nudez e Sexo
Capítulo 6
Isabella cavalgou seu próprio cavalo pelo resto do dia, silenciosamente compenetrada em seus pensamentos. Sua resposta disposta, quase exigente para o contato íntimo, a deixava perplexa e envergonhada. Era difícil aceitar o óbvio. - Era óbvio que ela se sentia fisicamente atraída por seu marido. Uma ideia absurda, já que ela mal conhecia o homem; e sem embaraço...
Ela sacudiu a cabeça, querendo dispersar esses pensamentos, embora eles imediatamente retornassem para atormentá-la. Estava louca por se sentir deste modo? Desejando, realmente ansiando que ele a tocasse novamente do modo em que tinha feito no bosque?
E se ele a tinha posto fora de controle estando completamente vestida, o que fariam sentir suas mãos quando sua carne estivesse nua. E como a carne nua dele se sentiria contra a dela? Agora não só se preocupava porque ele descobrisse seu segredo; mas sim além, se preocupava com esse prazer inexorável e atormentador que ela sentia com seu marido.
Edward cavalgou para seu lado em silêncio, quase como se o incidente no bosque não o perturbasse. Ocasionalmente ordenava a Emmett ou a Jasper que cavalgassem para seu lado enquanto ele ia, mas adiante e conversava com certos homens que pareciam estar a cargo de diferentes grupos. Ela sabia que seus guerreiros eram aqueles com arcos e espadas. Ela tinha ouvido seu pai falar com inveja de suas tropas altamente qualificadas. - Ninguém poderia derrotar o exército de Lorde Edward.
- Observando seu marido, ela entendeu por que. Ele estava sempre consciente de suas tropas e de cada um de seus movimentos. Ele estava alerta a tudo, seus homens, os animais e da terra que percorriam.
Ele era um guerreiro excepcionalmente capaz e talvez fosse por isso que o chamavam "o Leão Escocês". Além disso, possuía um poder misterioso que a fazia pensar que realmente era um sócio do Leão.
Jasper se aproximou deles com mais velocidade que a habitual, Emmett não estava muito mais atrás que ele.
- Parece que há mal tempo mais adiante, ele disse. - Seria sábio acampar cedo e estar preparado.
Edward olhou à distância e estudou o céu que estava carregado com nuvens suspeitas. - De acordo.
- Necessitamos de uma área com cobertura suficiente para uma tormenta - Jasper adicionou.
- Muito bem, Edward disse. - Emmett, fica com Isabella enquanto eu vou ver o lugar para o acampamento com o Jasper. Edward se afastou, enquanto Emmett aproximava seu grande cavalo ao lado do dela.
- Me ajude a entender, Emmett - ela disse, surpreendendo ao homem tímido.
- Minha Lady? - Ele perguntou como se seu pedido fosse estranho para ele.
Isabella falou francamente, sentindo que podia confiar no homem ao lado dela. Ele podia ser um guerreiro, ela pensou, mas era uma alma considerada e claramente entendia que ele respeitava, admirava Edward como um irmão faria.
- Lorde Edward é meu marido, mas sei muito pouco sobre ele. Quero conhecê-lo mais para que nosso matrimônio seja bom.
Emmett sacudiu a cabeça, aceitando sua explicação, e falou suavemente.
- Ele é um homem que se dirige com verdades.
Sua declaração a surpreendeu e ela tomou com rigidez as rédeas. A verdade era algo no que seu matrimônio definitivamente não estava apoiado. Sua identidade tinha sido mantida oculta dele e o ataque que ela tinha sofrido também tinha sido escondido.
- Ele está acostumado às mentiras com que os reis e os líderes alimentam a sua gente e sabe dirigir-se bem com eles, mas de seus homens espera honestidade. Penso que é por isso que tantos deles dariam suas vidas por ele, e sem dúvida, ele faria o mesmo por eles.
Isabella não fez nenhum comentário e Emmett continuou. - Explica a todos os que se unem a ele que lutam por sua liberdade. Que ele adquiriria Terra e que todos eles seriam livres de unir-se a ele e trabalhar a Terra não só para ele prosperar, mas também para que suas próprias vidas prosperassem. E Lorde Edward resultou ser fiel a sua palavra, ele sempre cuida de todos os que lutam com ele. Assegura-se que seus homens sejam generosamente providos, com comida para encher seus estômagos, com mantas para mantê-los quentes, com boas armas feitas à mão. Seus soldados não sofrem o que tantos sofrem Ele se ocupa de seu bem-estar e até de suas mortes, seus corpos sempre são corretamente e respeitosamente enterrados.
Isabella disse a verdade quando respondeu. - Ele é um bom homem.
Emmett assentiu com a cabeça. - Um homem com honra. Eu o vi ficar ao lado de um guerreiro jovem toda a noite quando ele estava morrendo. O moço estava assustado e Edward falou suavemente e o acalmou e esteve a seu lado quando deu seu último suspiro.
Esse não era um homem para ser chamado Leão e Isabella fez uma pergunta da qual não estava segura se receberia resposta: - Por que o chamam o Leão Escocês?
Emmett sorriu e causou a Isabella um sorriso em resposta - Não tenha medo dele, é um bom homem. E sei que gosta dele, posso dizê-lo, e isso também é bom. Ele necessita alguém que o queira.
Ela não perguntou por que, era melhor deixá-lo para outro momento; agora mesmo ela esperava uma resposta para sua pergunta.
Emmett permaneceu mudo, portanto tempo que ela temeu que ele tivesse esquecido sua pergunta; mas finalmente falou com o habitual movimento de sua cabeça. - Lorde Edward é um guerreiro temerário. Ele entra em cada batalha sem a ideia de perder sua vida, e isso se vê em seu rosto. Seus adversários insistem em que ele deve tem uma fúria de um Leão, pois o Leão não teme a nada. E aqueles que examinaram seus olhos durante a batalha e vivem para contá-lo asseguram que viram os olhos do Leão em pessoa e imploram por piedade.
Isabella estremeceu.
Emmett imediatamente lamentou suas palavras. - Sinto muito, minha Lady, não devia falar deste modo.
- Tolices. Eu te perguntei. Quero saber sobre Lorde Edward.
- Mas não os contos de batalhas; essas histórias não são apropriadas para os ouvidos de uma dama. Deveria lhe relatar as histórias de sua juventude.
- Cresceu com ele?
Ele sorriu novamente e Isabella agradou ver sua alegria.
- Me deixe contar-lhe a primeira aventura de pesca de Lorde Edward.
Em minutos Emmett a tinha rindo com uma história de um moço muito jovem que terminou dentro do lago e que conseguia segurar seu peixe embora não sabia nadar. Mas Emmett lhe assegurou que ele agora era um nadador excelente.
Emmett a entreteve com muitas histórias e ela sentiu mais afeto pelo gentil gigante com cada história, chegou a entender como ele queria Edward e como os anos de amizade tinham sido forjados com dor, tristeza, risadas, lágrimas, respeito e admiração.
Quando um cavalheiro se aproximou deles e informou a Emmett que o acampamento estava sendo instalados várias milhas mais adiante, ele assentiu com a cabeça. E quando estiveram uma vez mais a sós, ele girou e com sua expressão sombria lhe disse.
- Estou contente que Edward a tenha escolhido como esposa. Servirá para isso.
Ela sorriu. - Obrigado, embora ele não teve uma opção. Eu fui imposta a ele.
Sua expressão não trocou; ele simplesmente disse. - O Leão fez sua escolha.
Isabella observou os olhos de Emmett, embora seus olhos permanecessem fixos nas nuvens que obscureciam o céu. Ele havia afirmado que Edward tinha escolhido livremente, sem pressões, mas seu pai não tinha dado nenhuma alternativa. Ele se teria negado à demanda de seu pai se tivesse podido? Ou agradava uma união com ela?
O estranho pensamento lhe trouxe uma sensação de prazer. Era lindo pensar que ele realmente a tinha escolhido, que a tinha favorecido por cima de tudo o que lhe era devotado. O agradável pensamento perdurou e por incrível que parecesse fez que a ideia de um matrimônio com um lorde escuro soasse mais atraente.
- O céu abrirá logo. Tem outra capa? - Emmett perguntou com preocupação.
Antes que ela pudesse responder, começou a chover como Emmett havia predito e em segundos os dois estavam empapados, enquanto o aguaceiro pesado continuava.
Emmett dirigiu Isabella em direção a uma barraca de bom tamanho em uma clareira que eles encontraram acidentalmente depois de subir uma costa pequena. Era quase impossível ver mais adiante através da cortina de chuva e a neblina cinza que envolvia o acampamento.
Sua capa de lã marrom escuro estava completamente ensopada, causando que sua túnica e a camisa absorvessem o excesso de água. Seu corpo começou a sentir a umidade e seus pés não estavam muito melhor depois de desmontar. Um passo em uma atoleiro e suas botas de couro imediatamente ficaram molhadas.
Emmett a levou a barraca, com Rook em seus calcanhares, depois disse que iria procurar Alice para ajudá-la. Ele desapareceu no aguaceiro antes que ela pudesse protestar. Certamente Alice teria muito que fazer, como assegurar um alojamento adequado, que era mais importante atendê-la.
Rook estava por agitar seu enorme corpo quando Isabella sacudiu a cabeça e levantou a ponta da lona. Ele saiu, deu uma sacudida rápida e se apressou a entrar de volta e olhar a barraca para encontrar um lugar onde instalar-se essa noite.
Isabella viu que um de seus pequenos baús estava colocado em um canto da barraca ao lado de um baú maior e que o chão tinha sido coberto com uma capa espessa de palha. As mantas para a cama enroladas estavam a um lado esperando e uma mesa pequena com dois bancos, havia dois odres, uma vela grosa e uma cesta coberta.
- Minha Lady - Alice disse espirrando enquanto entrava na barraca com uma apropriada embora precipitada reverência.
Isabella sacudiu a cabeça. - Deve ir tirar essas roupas molhadas imediatamente.
- Depois que a atenda, minha Lady.
- Não, Alice - Isabella disse com autoridade. - Não me arriscarei a que pegue um resfriado por minha comodidade. Fará o que eu ordeno e isso é tudo.
- Mas minha Lady, Lorde Edward instruiu que eu devia atendê-la.
- Não me será útil se adoecer. Eu teria que te cuidar então e possivelmente a todos se não colocarem roupa seca. Agora faça o que digo.
Alice tentou protestar, mas Isabella não permitiu que ela falasse.
- Fará o que digo. E eu mesma me porei roupa seca em um instante.
Alice sacudiu a cabeça. - Sim, minha Lady.
- Alice, há barracas levantadas para todos?
- Não, minha Lady. As mulheres vão compartilhar as poucas barracas disponíveis e os homens procurarão refúgio entre as árvores. Está segura que não há nada que possa fazer?
- Eu estarei bem, se ocupe de você mesma - Isabella disse com um sorriso e expulsou Alice sacudindo sua mão.
Isabella tirou sua capa, e se apressou para seu baú. Quem tinha embalado seu baú tinha escolhido sabiamente. Havia toalhas de linho e uma muda de roupa dentro. Isabella não desperdiçou nem um momento em secar-se e colocar roupa seca. Não seria bom que seu marido a achasse nua quando entrasse.
Ela fez uma pausa em sua tarefa de tirar sua camisa. Ele esperaria que ela estivesse nua para ele? Edward havia dito mais tarde. Era para isso que essa barraca estava preparada? Para que eles finalmente pudessem consumar o matrimônio?
Um calafrio percorreu seu corpo gelado e úmido e seus dedos lutaram com os objetos molhados enquanto se apressava a despir-se. Ela só podia esperar que com essa chuva gelada o Leão preferisse permanecer parcialmente vestido durante o acoplamento.
Isabella colocou uma camisa verde escuro, cobrindo-a com uma túnica amarela pálida. Secou seu cabelo como melhor pôde, assegurando-se que o cabelo comprido uma vez mais escondesse sua cicatriz.
Estava organizando sua roupa molhada em cima do baú para que se secasse quando Edward entrou na barraca. Sua presença encheu o espaço limitado, fazendo que Isabella ofegasse suavemente para respirar.
- Meu lorde ... - ela disse uma vez que esteve em controle de sua voz. Ela evitou os olhos dele, a imagem que ele apresentava era muito pecaminosa para olhar.
Edward estava ensopado. Suas roupas molhadas. Seu Cabelo gotejando. Sua pele brilhante. Seus lábios úmidos. Simplesmente estava molhado em todos os lugares adequados e ela ruborizou com pudor por seus pensamentos impróprios..
- Um clima muito mau - Ele disse, rompendo a tensão do silêncio.
Ela estava agradecida que ele escolhesse o tema do clima para discutir e não seu rosto acalorado. - Isso demorará nossa viagem?
- Só se persistir até amanhã - ele disse, tirando o cinto que segurava sua espada e colocando-o ao lado da mesa. Prosseguiu a tirar a túnica e Isabella imediatamente tomou uma toalha de linho seca do baú e se moveu como uma esposa obediente para ajudar a seu marido a despir-se.
Ele aceitou sua ajuda como se esperasse isso; pois esse era seu dever e ele não esperava nada menos que o que ela deveria fazer. Isabella tomou sua túnica molhada e deu a toalha enquanto se ocupava do cuidado de sua roupa e tentava com toda sua força de vontade evitar que seus olhos fossem a seu peito nu.
Infelizmente isso era quase impossível. Seus olhos simplesmente insistiam em desviar-se aos músculos e as protuberâncias que construíam seu peito impressionante. Cheio de força e poder e, entretanto suficientemente para apoiar sua cabeça ali.
E com os músculos sólidos brilhando com a água de chuva, Isabella achou muito difícil ignorá-lo.
Edward observou seus movimentos nervosos. Ela não sabia o que esperar dele. Ele entendia que ela estivesse preocupada e esperava poder aliviar isso. Quanto mais cedo ela se acostumasse a sua presença em sua vida, mais cedo ela se acostumaria a suas carícias íntimas.
Mas ele não queria apressar como um animal dominado pela luxúria. Queria que ela confiasse nele, e até talvez que o quisesse. Esse matrimônio tinha sido imposto a ela e não desejava que sua união carnal fosse forçada. Queria-a disposta e desejosa.
Então tomaria seu tempo, embora no final da noite ele pretendesse que seu matrimônio estivesse consumado.
Edward caminhou para seu baú, dando as costas a ela, e procurou roupas secas. Encontrando as roupas desejadas, rapidamente se despiu , apresentando seu traseiro completamente nu a sua nova esposa que fingiu não olhá-lo.
Ele sorriu, captando de relance, o modo em que seu olhar curioso e cauteloso se moveu sobre seu corpo e o modo em que ela mordia nervosamente seu lábio inferior que já estava inchado de seu repetido mordisco.
Perguntou qual seria sua reação se ele desse uma volta; e como tinha o Leão dentro dele, Edward fez isso. Não ficou surpreso ao ver que ela se afastava quando girou em direção a ela. E não ficou surpreso ao ver seu pescoço e suas faces avermelhar-se intensamente.
Edward afogou sua gargalhada, agradado porque sua nova esposa simplesmente continuava encantando-o a cada instante. Perguntou por quanto tempo seu rubor continuaria embora acreditasse que ela provavelmente estaria em um estado contínuo de rubor por algum tempo por vir.
- Tem fome, meu... Edward?
- Sim, estou faminto - ele respondeu e terminou de vestir-se.
Isabella procurou a cesta e viu agradada que uma comida generosa tinha sido preparada para eles. Carnes, queijos, pães, bolos, cerejas e nozes enchiam a cesta e Isabella se dedicou a organizar uma comida deliciosa na mesa.
Também se ocupou de Rook, que tinha se acomodado em um confortável almofadão de palha perto da entrada da barraca. Levou uma boa porção de carnes e queijo e encheu uma gamela de madeira com água de chuva para ele.
Edward e ela estavam sentados em lados opostos da mesa enquanto a chuva continuava batendo na barraca. Algumas gotas conseguiam penetrar os cantos, gotejando aqui e lá, mas não onde eles estavam sentados conversando e compartilhando sua comida.
- Sua perna está bem? Ela perguntou, tendo notado que ele continuava usando a bandagem como ela havia dito.
- Sim, já não dói e o avermelhado quase desapareceu.
- Alguns dias mais e deveria tirar a bandagem.
- Você fará isso por mim.
Ele não perguntou nem deu a ordem, simplesmente a instruiu. E ela simplesmente o aceitou com um breve assentimento.
Edward se orgulhava de sua paciência. Entendia que era uma virtude necessária e as batalhas ajudavam a definir essa virtude, a luxúria ajudava a malográ-la.
Então, antes que perdesse a paciência tinha intenção de descobrir algumas respostas a algumas perguntas inquietantes.
Serviu-se de vinho de um odre em uma jarra e casualmente perguntou. - Por que eu não fui informado de sua existência?
Isabella foi tomada de surpresa. Como tinha falhado em dar-se conta que ele era um brilhante estrategista? Deveria ter estado mais alerta. Ela sempre se mantinha alerta, particularmente depois do ataque. Mas ele tinha conseguido penetrar suas defesas e causar confusão. Ou a confusão era sua própria? Era simplesmente a verdade o que ele procurava?
Isabella respondeu tão honestamente como pôde. - Só posso assumir que meu pai sentiu que eu não era de uma natureza adequada para você.
Ele a olhou confuso. - O que o faria assumir isso?
A verdade.
A verdade estava suspensa entre eles e Isabella estava insegura do que fazer. Se dissesse tudo agora, ele entenderia? Ele a conhecia suficientemente bem para entender a verdade? Ela duvidava. Eles apenas se conheciam um ao outro. Obviamente, ele não entenderia; ela necessitava mais tempo com ele antes que pudesse aceitar a verdade.
Mas ela lutou duramente por responder tão honestamente como fosse possível. - Meu pai não me favorece.
- Por quê?
Isabella encolheu seus ombros. - Eu o decepcionei.
- De que modo?
Como devia responder? Devia dizer que alguém a atacou nos estábulos quando tinha sido chamada tarde uma noite para atender um aldeão doente? Explicaria como tinha lutado por sua vida só para ganhá-la e perdê-la ao mesmo tempo? Diria que seu pai sentia que ela não era apropriada para nenhum homem? Mas seu pai tinha pensado que ele era o Leão, e tinha pensado que ela era uma esposa apropriada para um lorde escuro.
Edward esperou pacientemente por sua resposta. O que diria ela?
Isabella disse parcialmente a verdade. - Eu não era uma filha obediente. Ele queria que eu morresse, mas eu me recusei.
Edward estendeu a mão através da mesa e tirou um miolo fora de seu lábio inferior. - Será uma esposa obediente?
- Será um marido justo?
- Serei um bom marido.
- Então serei uma boa esposa e serei obediente.
- Ela riu suavemente. - Sempre consegue o que quer?
- Sempre. - Ele respondeu como se fosse uma advertência suave e seu dedo lentamente acariciou seu lábio inferior.
Isabella recuou indecisamente, sua mão caiu de seu lábio. - Não te conheço bem.
- Não é necessário. Confia em mim, tudo sairá bem.
- É um estranho.
- Sou seu marido.
- Mas um estranho.
- Quem te fez chegar ao clímax hoje no bosque?
Suas faces se ruborizaram. - Eu nunca tinha conhecido...
- Prazer?
- Um homem - ela terminou quase em um sussurro.
- Teme-me? - Ele perguntou.
Sua resposta foi rápida e honrada. - Não. Quando nos conhecemos a princípio admito que me assustou. Mas agora me faz tremer, mas não de medo.
Ele sorriu e estendeu sua mão para ela. Ela deslizou a sua mão e seus dedos grandes e mornos a apertaram tranquilizando-a.
- Estaremos bem juntos, esposa querida, se recordar uma coisa.
Ela esperou.
- Deve ser honrada comigo e eu sempre te protegerei. Engane-me e nunca te mostrarei clemência.
Nesse momento Isabella esteve tentada dizer a verdade e lhe permitir uma escolha. Eles ainda não tinham completado os deveres conjugais e oficialmente os votos não estavam completados. Ele poderia devolvê-la a sua família e exigir uma retribuição.
Mas, quais seriam as consequências? O que fariam sua madrasta e seu pai? Como a fariam sofrer por traí-los? E como o Leão Escocês lutaria com sua traição?
- Lorde Edward - Emmett gritou de fora da barraca.
Edward respondeu com um curto. - Entre.
Emmett estava sozinho na entrada, sua cabeça se curvou e sua mão segurando a ponta da lona da barraca. Estava ensopado e pareceu ruborizar. - Sinto muito incomodá-lo, meu Lorde, mas duas das barracas desmoronaram e as mulheres estão geladas e molhadas.
Estamos trabalhando para arrumá-las, mas o chão é só lama e as estacas não se mantêm firmes.
- Alice está bem? Isabella perguntou, preocupada com sua criada já que ela tinha estado espirrando.
- Gelada até os ossos - Emmett respondeu com um olhar preocupado para Edward.
Isabella conteve um sorriso. Era óbvio o que o gigante queria de seu Lorde. Queria permissão para albergar as mulheres nessa barraca até que os acertos fossem completados. Ela esperou e se perguntou se seu marido uma vez mais renunciaria a deitar-se com sua esposa para atender outra necessidade.
Sua resposta foi a que ela pensava que seria e a fez querê-lo mais.
- Traga as mulheres aqui - Ele ordenou bruscamente e ficou de pé. - Irei ajudar os homens com as barracas.
Emmett sacudiu a cabeça e imediatamente partiu para executar suas ordens.
Edward caminhou para onde sua esposa estava sentada, tomou entre suas mãos seu queixo e se inclinou para roubar um muito ansiado beijo.
Seus lábios estavam mornos e se pegaram aos dela, mas sua ternura era breve, e sua fome forte. Seu beijo exigiu e suas mãos a arrancaram fora da cadeira, apertando-a contra ele com uma paixão urgente que a surpreendeu.
E Isabella se rendeu de boa vontade a ele.
- Logo - ele sussurrou contra sua boca. - Logo ou começarei a enlouquecer.
Ele a soltou tão rapidamente que ela tropeçou e Rook levantou sua cabeça, seus olhos alertas.
- Vá dormir - Edward disse ao cão surpreso quando ele levantou a ponta da lona e partiu para fora da barraca.
Depois de recuperar seus sentidos e seu equilíbrio ela caminhou para onde Rook estava jogado e o acariciou atrás de sua orelha. Levantou a ponta da barraca e observou a noite escura, a chuva torrencial fazia a visibilidade quase impossível. Mas ela viu a figura sombreada de seu marido que não se protegia da tormenta, mas sim a enfrentava desafiante. Sua cabeça no alto, seus passos compridos com confiança, sua voz dando ordens fazendo que seus homens corressem a obedecer.
Até a chuva pareceu curvar-se diante de sua presença dominante e caiu com menos ardor.
Ela suspirou, soltou a ponta da barraca e se sentou ao lado de Rook, a cabeça do grande cão diretamente apoiado em sua saia. - O que faço?
Rook gemeu em empatia.
- Por incrível que pareça, admiro meu novo marido. Acredito que até gosto, e talvez eu goste dele e se tudo sair bem poderia chegar a amá-lo. É tempo, só tempo. Com o tempo tudo é possível, não é, Rook?
O grande cão gemeu em resposta, embora Isabella não tivesse nenhuma dúvida que era porque o acariciava atrás de sua orelha. Mas não importava. O que importava era que ela tinha a oportunidade de uma boa vida, com um homem que gostava e que a protegeria.
Ela queria essa oportunidade. Ela queria esse homem.
Agora tudo o que precisava era de um milagre.
Isabella ajudou às quatro mulheres, inclusive Alice, a organizar as camas e acomodar-se para a noite. Alice era a única não surpreendida pela ação generosa de Lorde Edward.
As outras três mulheres repetidamente agradeceram a Isabella por sua consideração.
Era tarde da noite, Isabella dormia profundamente na manta designada para ela e seu marido quando Edward finalmente voltou. Silenciosamente caminhou por cima das mulheres adormecidas e depois de substituir suas roupas molhadas com umas secas, ele se uniu a sua esposa debaixo do cobertor de lã.
Ela estremeceu quando seu corpo gelado se envolveu ao redor do dela quente.
- Edward?
- Volta a dormir, já é quase de manhã - Ele ordenou com um sussurro.
Ela girou em direção a ele, deslizando seus braços ao redor de seu peito, aconchegando seu corpo quente contra o frio dele. - Eu te manterei quente - Ela disse e beijou seu pescoço onde sua cabeça se aninhava.
Ele gemeu, seus lábios o roçaram suavemente, tão sincero e tão potente. Agora seus lábios uma vez mais mordiscavam seu pescoço enquanto sua mão explorava seu peito. - Está mais quente agora?
Quente? Ele estava quente e excitado como um adolescente que acabava de descobrir os prazeres do sexo. Edward amaldiçoou em silêncio e prometeu que amanhã de noite sua esposa já não possuiria sua virgindade.
Fantástico! Lindo! Maravilhoso!
ResponderExcluirMas eu quero mais!!!!
Cunhada parabéns por sua fic k me deixa ansiosa por ler o próximo capitulo. Não demora com o próximo por favor....
kkkk, esse homem não tem sorte!! todo vez aparece um empata f... pra acabar com o clima, mas ele é tão carismatico! Espero que ele não fique decepcionado quando saber o que aconteceu com ela.
ResponderExcluirEu quero vê logo a consumação desse casamento , espero q vc ñ enrole mais, pois quero tirar umas dúvidas q estão martelando em minha cabeça.
ResponderExcluirTandificil deles consumarem esse casamento hein ?/kkkkk
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