segunda-feira, junho 02, 2014

Fanfic O Leão Escocês – Capítulo 10



Autora: AnnaThrzCullen

Gênero: Romance, drama

Classificação: +16 anos

Categoria: Beward

Avisos: Adaptação, Linguagem Imprópria, Nudez e Sexo



Capítulo 10
Rejeitada por seu marido e evitada por seus homens, Isabella passou muito tempo a sós ou em companhia de Alice ou Emmett.
Emmett tinha se recuperado bem nos dois dias prévios. Uma febre leve deu causa para preocupar-se, mas só durou a metade de um dia.
Ele já estava protestando pelo confinamento no carro onde viajava, embora ele não se queixasse sobre a companhia. Alice atendia todas suas necessidades e os dois se fizeram inseparáveis.
O incidente tinha ficado rotulado como um acidente, o guerreiro jovem que tinha disparado a flecha cumpria penitência por seu engano e sofria tremendamente por esse engano desgraçado, pois os homens zombavam impiedosamente de suas habilidades para a caça.
Isabella montava sua égua ou caminhava ao lado do carro, com o Rook em seus calcanhares. De noite quando o acampamento tinha sido instalado e Emmett tinha sido atendido, ela procurava abrigo perto do fogo. Tinha sido instruída por Jasper de fazer uso da barraca, mas ela ignorou sua oferta e escolheu em troca dormir sobre uma manta no chão perto do fogo.
Não viu seu marido desde a briga. Qualquer instrução que ele dava era comunicada por Jasper. Os murmúrios e sussurros ao redor dela continuavam, embora as mulheres não lhes prestassem nenhuma atenção aos falatórios. Parecia que Alice e as poucas mulheres da fortaleza de Donnegan tinham falado com as outras mulheres e elas aceitavam sua versão do desgraçado incidente.
Os homens, como seu marido, pensavam diferente.
Isabella tinha caminhado uma boa distância atrás do carro hoje, deixando Emmett e Alice a sós para conversar. Rook tinha caminhado ao lado dela embora de vez em quando ele se afastasse para internar-se na vegetação.
E enquanto ela sempre tinha desfrutado de sua solidão, sentia-se muito solitária.
Sentia saudades de Edward. Sentia saudades de compartilhar seu cavalo, conversar com ele, rir com ele, abraçá-lo, mas por cima de tudo sentia saudades da proximidade que eles compartilhavam. Ela deveria estar zangada com ele e, entretanto não estava.
Ele deveria ter sido informado da verdade desde o começo e lhe permitir uma escolha.
Ele tinha ficado como um idiota enganado e isso era inaceitável para qualquer homem, especialmente para um guerreiro da reputação de Edward.
E ela? Ela era só um peão no jogo de seu pai. Então, o que devia fazer? Sentar-se a um lado e esperar e novamente ser usada de acordo com os ditados de um homem.
Ela sacudiu a cabeça. Não, isso era completamente inaceitável. Ela faria o que melhor parecesse. Ela criaria uma boa vida independente dentro da fortaleza, servindo aos aldeãos doentes.
Edward alcançaria suas próprias conclusões, se não o tinha feito já. E sua decisão no assunto seria a palavra final. Ela não poderia fazer nada para fazê-lo mudar de ideia. Se ele não conhecia seu caráter verdadeiro até agora, então o que mais podia fazer para convencê-lo de sua inocência? A verdade devia ser descoberta por ele.
Jasper se aproximou cavalgando. - Por que caminha? Para irritá-lo?
- Irritar a quem?
Jasper a olhou estranhamente. - Seu marido.
Isabella sorriu com o conhecimento de que pelo menos Edward se importava o suficiente para notá-la. - Caminho porque me agrada.
- Isso não o agrada.
Ela sentiu o Leão provocando-a e com seu sorriso amplo, disse. - Ele me tem medo?
- Que tolice está dizendo? - Jasper perguntou surpreso por sua pergunta.
Isabella encolheu seus ombros. - Perguntava-me por que um homem de sua coragem enviaria a alguém para que me falasse em nome dele. Assumo que se ele tivesse algo para me falar e não o faz ele mesmo?
- Sabe muito bem que ele não deseja falar com você.
- Então, por que ele se preocupa se caminho ou monto.
Jasper vacilou brevemente antes de responder. - Ele cuida de tudo o que é de sua propriedade.
Isabella levantou seu queixo. - Eu ainda não sou legalmente sua propriedade, então farei o que me agrade. E me agrada caminhar.
Jasper ficou surpreso com sua resposta valente e sorriu. - Tenta aos fogos do inferno, mulher.
Isabella sorriu. - É outono e faz frio, me virá bem um pouco de calor.
Jasper riu. - Direi a ele sua resposta.
- Espero que o faça.
Jasper se afastou e Isabella continuou caminhando, seu sorriso satisfeito consigo mesma e com sua confiança, de repente, forte.
Seu humor melhorou por volta do meio-dia. Duas mulheres que recentemente se uniram a dois dos homens de Edward caminharam a seu lado. Elas fizeram muitas perguntas sobre sua habilidade para atender partos, e ela por sua vez perguntou se alguma delas estava grávida. As duas sorriram e cada uma admitiu que logo esperasse está-lo.
Alice se uniu há ela pouco depois que as duas mulheres se afastaram. A moça conversava incessantemente sobre Emmett, embora nem uma vez ela mencionasse sua saúde. A Isabella fez bem saber que pelo menos uma relação resultaria frutífera.
- Preocupa-me, minha lady - Alice disse repentinamente.
- Que? - Isabella perguntou com preocupação.
Alice vacilou em falar e Isabella estendeu a mão para ela. - Me diga, Alice. Não sou como minha madrasta. Não há necessidade de temer falar comigo.
- Não se parece em nada a Lady Sue. Ela é malvada e cruel. E você é considerada e honesta.
- Então, o que teme?
Alice baixou sua voz, embora não havia ninguém que pudesse ouvir suas palavras. - Comenta-se que Lorde Edward planeja devolvê-la a seu pai. Se isso for verdade então eu vou com você; mas a verdade seja dita, preferiria ficar ao serviço de Lorde Edward.
A intriga era o entretenimento principal de todos os aldeãos e frequentemente terminava sendo mais nocivo que entretido. Embora Isabella tivesse enfrentado as línguas fofoqueiras antes e tinha sobrevivido, não capitularia agora.
Ela falou com o coração. - O que me aconteça só será meu destino. Pode ficar onde queira. Nisso te dou minha palavra - ela adicionou com um sorriso. - Além disso, penso que Emmett terá algo que ver nesse tema.
O rosto de Alice se coloriu. - Ele é diferente de todos os homens que conheci. Ele é considerado, terno, e não se irrita com meu infinito bate-papo.
Isabella estava por responder quando de repente o rosto de Alice perdeu toda a cor e com um assentimento de cabeça rápido, ela se afastou.
Havia só um homem que podia provocar tal susto - seu marido. Ela girou para vê-lo aproximar-se.
Seu garanhão não vinha em um galope suave e sua expressão e postura rígidas alertavam do feito que Jasper finalmente devia haver repetido sua conversa a ele.
Edward não falou uma palavra, embora seus olhos a olhavam. Ela sorriu e caminhou sem interrupção.
- Cavalgará - ele ordenou, e não foi suavemente.
Isabella respondeu sem olhá-lo. - Prefiro caminhar.
Ela ouviu como um grunhido que ele sempre fazia quando estava irritado, e o som familiar a deixou satisfeita. Antes que ele pudesse repetir sua ordem, ela disse. - Ouvi dizer que estamos perto da fortaleza de Stirling.
- Chegaremos antes do anoitecer.
- Espero ansiosamente ver sua casa.
- Não está acabada.
- Sei, disse-me isso, mas mesmo assim espero ansiosamente nossa chegada lá, e claro, também ver meu jardim de ervas. Prometeu-me um bom pedaço de terra - com isso seu grunhido soou novamente. - Não vim aqui a conversar com você.
Dessa vez ela o olhou, sua mão dificultosamente tampava o sol brilhante de frente que a fazia vê-lo como uma sombra volumosa flutuando em cima dela. - Então, por que veio?
- Você me obedecerá - sua voz era firme, sua ordem clara.
- Eu te obedeci - ela replicou. - Eu me afastei de sua vista.
- E me provoca para que eu contradiga a minhas próprias ordens.
Ele gritou, fazendo girar as cabeças das testemunhas.
- Desejo caminhar - ela disse e avançou, Rook trotava a seu lado acompanhando seus passos longos.
- Cavalgará.
Por que ela ficava tão inflexível em obedecê-lo, Isabella não poderia dizê-lo. Só sabia que queria dar o gosto. - Caminharei.
- Maldição, pelo menos descobri a verdade antes que fosse muito tarde.
Suas palavras a detiveram e lhe lançou um olhar furioso. - Verdade? Não sabe a verdade, nem deseja aceitar a verdade. Seu orgulho masculino decide e obscurece sua razão.
- Chega. - Ele rugiu, perto de explodir. - Sobe no carro.
Com suas mãos em seus quadris, em desafio aberto ela disse. - Não o farei.
Edward desceu de seu cavalo em segundos. Elevou-a em seus braços, partiu para o carro e a soltou ao lado de um Emmett perplexo.
Ele falou a Emmett. - Ela fica aqui ou sofrerá minha ira.
Emmett segurou seu pulso quando Edward girou, caminhou para seu cavalo, montou e se afastou sem um olhar atrás.
- Desafia o fogo do inferno - Emmett disse.
- Assim me disseram - ela comentou, acomodando-se reticentemente no carro.
- Por que o provoca?
Ela encolheu os ombros e estendeu a mão para verificar a bandagem feita por Alice essa manhã. - Não sei.
- Ele é um homem orgulhoso - Emmett disse em defesa.
Ela levantou seu queixo, embora tremesse. - Eu sou uma mulher orgulhosa.
- Tem de que estar orgulhosa - ele disse a sério. - Qualquer mulher que pode sobreviver a um ataque tão sério merece respeito e admiração.
Lágrimas encheram os seus olhos. - Perdi todo o respeito nessa noite fatal. Onde um homem ganharia honra por defender a si mesmo, uma mulher ganha vergonha, pois ninguém me acha suficientemente forte para repelir um ataque.
- Os idiotas acreditam nisso.
Ela secou seus olhos. - Por que você acha isso e ele não?
- Descubra quem é ele verdadeiramente e terá sua resposta.
Ela sorriu. - Desejaria que fosse tão fácil.
- É - Emmett disse. - Edward admira o espírito do povo escocês e não se dá conta que ele o possui. É um orgulho nascido da teima e o amor, um orgulho indomável profundamente enraizado e herdado de geração em geração. Compreenda isso e verdadeiramente compreenderá o homem.
Isabella se silenciou e os olhos de Emmett foram se fechando. Ela o observou dormir, um muito necessitado descanso curativo e seus pensamentos se moveram para seu marido.
Orgulho escocês.
Como devia lutar com isso?
- Paciência - ela sussurrou para si mesmo. O melhor modo para lutar com o orgulho sempre era a paciência.
Edward gritou ordens a vários de seus homens enquanto passava cavalgando ao lado deles, fazendo que a maioria se sobressaltasse e imediatamente fazia seu pedido. Estava de um humor negro e sabia, embora não se importasse.
Estava furioso consigo mesmo, por ter falado com ela e até mais furioso porque ele tinha desfrutado da curta conversa. O fez dar-se conta quanto sentia saudades, coisa que não necessitava que o recordassem. Não podia pensar em nada mais além dela.
Isabella estava em sua mente dia e noite. Amaldiçoou a si mesmo muito frequentemente por haver ordenado desaparecer de sua vista.
Havê-la visto hoje o tinha feito até mais consciente de suas emoções traiçoeiras. Só precisava observar suas feições delicadas, seu cabelo vermelho e esses lábios para dar-se conta que a desejava.
Seu membro tinha ficado rígido desde sua confrontação inesperada com ela. Quanto mas ela discutia, mas ela demonstrava seu espírito, e tanto mais ele a desejava.
Ficou tentado de carregá-la sobre seu ombro e desaparecer entre os arbustos com ela e acabar com todo esse problema.
Mas seu orgulho prevaleceu e até que pudesse desentranhar esse problema e chegar a uma aceitação, não a tocaria.
A dor insatisfeita em sua virilha lhe dizia o contrário. E ele não tinha nenhuma dúvida que teria dificuldade em obedecer suas próprias ordens, mas o tentaria - Deus , tentaria-o.
Pensou na cicatriz dela e recordou que a tinha mantido escondida quando tinha falado com ela. Sentia vergonha? Ela escondeu a verdade junto com essa marca? E por que não respondia simplesmente e acabavam com o problema?
Ele assumia o pior, e por que não? Que mulher podia repelir a um homem que sustentava uma faca?
Isabella.
Seu nome veio facilmente a sua mente. Se alguém possuía força, coragem e vontade de sobreviver, essa era Isabella. Ela possuía um espírito extraordinário. Ela era forte, confiada e orgulhosa.
Ela tinha enfrentado os fogos do inferno e tinha emergido vencedora.
Então por que questionar sua integridade?
Edward sacudiu a cabeça e amaldiçoou entre dentes. Talvez fosse sua própria integridade que ele questionava, e talvez a resposta não fosse de sua preferência.
Uma coisa era segura - ele obteria suas respostas. Se ocuparia disso. Nada o deteria.
Urgiu a seu cavalo a avançar. De repente queria estar na fortaleza de Stirling. Essa noite ele dormiria em sua própria cama.
Sozinho.
Jasper se uniu a ele, ignorando seu mau humor. - Arrumou a disputa?
- Não havia nenhuma disputa. Ela obedeceu.
- Com sua ajuda - Jasper disse com uma gargalhada.
- As línguas de meus homens são tão fofoqueiras como as das mulheres.
- Eles aguardam ansiosamente o próximo encontro.
Edward lhe lançou um olhar zangado.
- Não me culpe - ele disse. - Eu só entrego as notícias.
- É uma intriga a mais.
Jasper sorriu. - As intrigas são bom entretenimento.
- As intrigas não servem nenhum propósito mais que machucar e envergonhar.
- É assim - Jasper disse seriamente. - Talvez seja uma boa coisa para recordar - ele se afastou, deixando ao Edward para que ponderasse suas palavras.
Chegaram à fortaleza pouco antes de anoitecer. Edward cavalgava adiante, sua excitação por retornar a sua casa era muito para contê-la. Queria pôr seus olhos no que era dele. Aquilo pelo que tinha lutado tão duramente e aquilo pelo que continuaria lutando por manter.
Dirigiu seu cavalo costa acima lentamente, antecipando a primeira imagem de sua casa, e sua respiração se conteve em sua garganta. Era mais bonita do que recordava.
O sol brilhando sobre sua terra e pintando a área de uma cor ouro vívido. A terra em seu esplendor; alguns dos campos mostravam colheitas ricas prontas para ser colhidas.
Os muros exteriores do castelo estavam completados, envolvendo protetoramente a fortaleza e todas as construções anexas, e embora a fortaleza estivesse em obra, à imagem o encheu de prazer e orgulho.
Os portões de entrada estavam bem defendidos por três de seus homens, embora o portão de grade permanecesse aberto. Os homens e as mulheres trabalhavam nos campos, transportavam suas cargas dentro da fortaleza e os guardas observavam tudo com olhos agudos, protegendo o que era deles e dele.
Jasper se uniu a eles. - Os homens fizeram bem sua tarefa.
- Não era uma tarefa fácil, pois eu insisti em usar pedra em vez de madeira.
- Muito sensato - Jasper disse.
- A guerra e as batalhas são os melhores professores.
- Esperemos que eles não necessitem, mas lições.
Edward sacudiu a cabeça. - Concordo.
- Os homens estão ansiosos e vão cavalgar velozmente estas últimas milhas.
- Estaremos acomodados dentro dos muros antes do anoitecer. Se ocupe de que Emmett seja levado quanto antes e que esteja cômodo.
- Já ordenei isso. Ele está bem - Jasper respondeu.
- Melhor do que esperado.
- Isabella é uma... - Jasper de repente se deteve.
Captando o olhar de descrença nos olhos de Jasper, Edward seguiu a linha de sua vista.
Isabella não estava no carro e em nenhuma parte a vista. Nem caminhando atrás do carro, nem uns metros mais adiante. Ela simplesmente não estava.
- Irei ver...
Edward não deixou que Jasper terminasse. - Não, eu irei procurar a minha esposa.
- Mas... - Jasper tentou protestar.
- Chega - Edward ordenou severamente. - Ela desobedeceu minha ordem e estava advertida das consequências. Se ocupe dos homens.
Edward se afastou e Jasper cavalgou diretamente para o carro. - Onde está ela?
- Não pude Pará-la - Emmett disse. - Ela ficou mal quando chamou Rook e ele não respondeu. Ela temeu que estivesse com problemas e depois de várias tentativas inúteis de minha parte desceu do carro contra meus protestos.
- Edward a seguiu - Jasper disse.
Emmett sorriu. - E quem acha que ganhará esta escaramuça?
Jasper riu. - Minha aposta é pelo Leão.
- É tolo - Emmett disse. - Minha aposta é a curandeira.
- Ficarei rico com estas apostas - Jasper disse confidencialmente.
- Será um mendigo, perdendo dinheiro em apostas tolas.
- O Leão nunca perde - Jasper o recordou.
- E quem disse que vai perder? - Emmett sorriu e fechou seus olhos agradado.

A..aii.. dá vontade de bater nesse Edward.
E será que Bella fugiu??

6 comentários:

  1. Muito ansiosa pelo próximo capítulo. Sua fic é muito boa.!

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  2. Estou ansiosa por mais!!!! Espero cada vez mais saber o desenlace do enredo. Mas para onde foi a bela? Posta rápido o próximo please cunhada!!!!! Estas de parabéns por a fic.beijos

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  3. Dois cabeçudos, kkkkk orgulhosos q só, mas vamos ver até onde vai esse orgulho! adorando!!

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  4. Mulher pelo anor de misericórdia posta logo os próximos capítulos

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  5. que ver os pedidos de desculpas e perdões dele

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  6. To vendo que Edward já se arrependeu de suas duras palavras com a Bella ... O que mata é esse tal de orgulho .... Kkkk

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