terça-feira, junho 03, 2014

Fanfic O Leão Escocês – Capítulo 11



Autora: AnnaThrzCullen

Gênero: Romance, drama

Classificação: +16 anos

Categoria: Beward

Avisos: Adaptação, Linguagem Imprópria, Nudez e Sexo

Capítulo 11

- Rook! Rook! - Isabella chamou freneticamente a seu cão.

Tinha-o visto vagar entre os arbustos densos que bordeava o caminho pelo que eles viajavam só um pouco tempo atrás. Algo tinha que estar errado. Rook sempre respondia a seu chamado. Sua preocupação cresceu enquanto entrava na folhagem densa.

Ela empurrou os ramos fora de seu caminho e continuou gritando, mas não recebia resposta.

Isabella se deteve por um momento e escutou, pensando ter ouvido um ruído. Pássaros gorjeando, ramos sussurrando com a brisa de outono e depois... O ruído distinto de um ramo partido. Ela girou no momento adequado, o som vinha detrás dela.

Seu marido caiu sobre ela com tal velocidade e agilidade que não teve um segundo para respirar. Ele a carregou em cima de seu ombro em um movimento único, e se voltou em seu caminho.

- Não, para! - Ela gritou e golpeou as costas sem nenhum resultado. Ela deixou os golpes inúteis e rogou sua ajuda.

- Por favor, Edward, me ajude a encontrar Rook. Deve estar machucado ou ele teria respondido a meu chamado... Por favor - Suas palavras pareceram não ser ouvidas, mas ela continuou com sua voz ansiosa.

- Sei que desobedeci e sinto muito, mas Rook significa tudo para mim. Ele estava ali quando ninguém, mas queria estar comigo.

Quando eu era ignorada e evitada, ele caminhava orgulhosamente a meu lado. Ele me fez rir quando eu acreditava que nunca, mas eu iria e ele me ama verdadeiramente me ama como eu sou. Ele nunca me abandonaria.

Seus passos diminuíram a velocidade grandemente até que ele finalmente parou e suavemente a colocou no chão.

- Quem lhe deu Rook? - Ele perguntou.

Era uma pergunta de curiosidade. E ela simplesmente respondeu. - Depois do ataque, meu pai decidiu que eu necessitava de proteção, então me trouxe Rook. Ele era um cachorrinho com orelhas grandes e um fôlego terrível, mas eu o amei a primeira vista e fomos inseparáveis desde esse dia.

- Por que seu pai não te pôs um de seus guardas?

Ela respondeu honestamente e sem pensar; sua única preocupação era Rook e sua segurança. - Ele acreditava que uma mulher que tinha sido envergonhada não podia ser confiada a nenhum homem, então escolheu um cão como meu protetor.

Havia fúria em seus olhos verdes, sua mandíbula se esticou e as veias de seu pescoço pareciam a ponto de explodir. - Ele disse isso a você?

- Em muitas ocasiões.

Edward parecia a ponto de falar, mas de repente pareceu mudar de ideia. Ele agarrou sua mão. - Onde o viu pela última vez?

Ela tomou sua mão, agradecida por sua oferta de ajuda e agradecida por sentir a força de sua mão grande envolta protetoramente ao redor da sua. - Vagava neste setor dos arbustos e árvores quando passamos por aqui.

- Ele sempre vem quando o chama?

Isabella mordeu seu lábio inferior, pensando nervosamente.

- Me diga - Edward ordenou.

- Há uma coisa que poderia demorar sua resposta a meu chamado.

- E o que é?

Isabella tentou não sorrir. - Amoras.

- Amoras? - Edward repetiu incredulamente.

- Rook tem uma fraqueza pelas amoras e as cerejas. Quando era um cachorrinho o levava comigo a juntar ervas e cerejas. Ele comia a maior parte das cerejas e amoras antes que voltássemos.

- E você não o castigava.

Ela sacudiu a cabeça. - Não podia. Ele se divertia muito e eu não tinha coragem de desafiá-lo.

- Mulheres - Edward disse com um suspiro. - Então ele poderia estar dando com um arbusto de amoras ou cerejas.

- É possível - ela reticentemente admitiu.

- E você arrisca a vida por um cão fanático das amoras?

- Ele não faria menos por mim - ela disse suavemente.

-Pelo que certamente me ocuparei, e também corrigirei seu mau comportamento.

- Sou eu quem o castigarei ou o recompensarei - ela disse firmemente.

Suas palavras curtas de advertência. - Vocês dois me pertencem.

Ela não discutiu; não tinha sentido. Ele dizia a verdade. Ela e Rook eram sua propriedade e ele podia fazer com eles o que quisesse. Só esperava que ele não retirasse sua oferta de ajuda.

- Fica ao meu lado - ele ordenou e girou para mover-se em meio da folhagem.

Isabella não tinha nenhuma opção além de permanecer a seu lado. Ele segurou firmemente sua mão e ela se perguntou se seu afeto era mais possessivo que protetor.

Achou estranho que ele não gritasse o nome de Rook, mas descobriu sua razão rapidamente. Eles chegaram a uma pequena clareira e abruptamente ele se deteve.

- Rook! - Edward gritou seu nome muito ruidosamente dessa vez e Isabella poderia ter jurado que as árvores estremeceram.

Em segundos eles o ouviram; ele estava correndo e latindo.

Isabella estava tão aliviada que não parou para pensar em suas ações, simplesmente lançou seus braços ao redor do pescoço de seu marido e plantou um beijo agradecido em sua boca aberta. Então seus lábios entraram em contato com os dela, e ele sentiu seu corpo pegar-se ao dela. Sua língua tocou a dela, e ele se rendeu. Seus braços se deslizaram ao redor do corpo dela e ele a apertou.

Suas bocas se moviam tão harmoniosamente que nenhum deles notou Rook, que tinha parado ao lado do casal abraçando-se, estava sentado e terminava de comer as cerejas que tinha roubado.

Eles se detiveram simultaneamente, seus lábios se separaram reticentemente, seus olhos pesavam com desejo e seus corpos ansiavam render-se. Edward apoiou sua testa contra a dela, tentando controlar sua respiração irregular e não querendo separar-se dela. Isabella lutou por tranquilizar seu coração e aliviar o tremor sensual em seu ventre que advertia que ela desejava mais de seu marido, muito mais.

Eles se separaram com um latido forte de Rook.

Edward olhou o cão grande, cuja língua estava pendurada e manchada de cor púrpura a um lado de sua boca. Isabella imediatamente caiu de joelhos ao lado da besta e lançou seus braços ao redor dele.

- Cão mau - ela disse. - Muito mal - todo o tempo ela o abraçava e o beijava.

Edward estava por lhe dar a reprimenda que merecia, mas encontrou a si mesmo sorrindo. Os dois faziam um casal estranhamente delicioso, Rook produto da mistura de tantas raças que ninguém podia definir que espécie de cão era sua pelagem com cores variadas: dourados marrons e patas e orelhas escuras e um rosto...

Edward sacudiu a cabeça. Rook possuía os olhos mais tristes que ele jamais tivesse visto em um animal e essa língua larga que era uma arma que adorava usar na pessoa mais inesperada. Uma lambida e a nós estávamos acabado. Ele te apanhava em seu feitiço especial e imediatamente.

- Deve vir quando te chamo - Isabella o instruiu e Rook respondeu passando sua língua molhada por seu rosto, deixando uma mancha de suco na face dela.

Edward de repente se irritou consigo mesmo. Ele tinha ordenado a ela que se afastasse de sua vista e aqui estava ele desobedecendo a sua própria ordem.

- Chega - ele disse furiosamente, surpreendendo ao casal.

Eles abriram seus olhos enormemente.

- Veem - ele ordenou secamente e girou para ir.

- Edward.

Seu chamado suave e vacilante o fez deter-se abruptamente e silenciosamente amaldiçoou ter dado a volta. Ele a ouviu aproximar-se, ouviu seus pés pequenos esmagando as folhas secas que cobriam o chão e a ouviu respirando ansiosamente.

Recordou os sons que ele ouvia quando estava em uma batalha e podia ouvir um oponente aproximar-se.

Mas ele não estava em uma batalha e Isabella não era seu inimigo. Quanto mais fácil seria essa situação se isso fosse uma escaramuça... E Isabella. Isabella não era o inimigo, era o prêmio.

- Obrigado - ela disse pousando sua mão suave sobre suas costas.

Sua carícia inocente causou um calafrio sensual e ele fechou seus olhos contra essa sensação inesperada.

- Ensina-o a se comportar ou eu farei - ele disse e se afastou mais zangado consigo mesmo que com sua esposa.

Isabella e Rook tomaram seu tempo para alcançar o resto dos viajantes, embora ela notasse que Jasper se mantinha vigiando-a de perto. O incidente com Rook espreitava seus pensamentos; em realidade era o beijo que ela e Edward tinham compartilhado o que espreitava seus sentidos ainda mais do que seus pensamentos.

Não podia encontrar sentido a sua resposta ávida e urgente a ele. Como podia desejar a um homem que lhe ordenava desaparecer de sua vista? Como podia ansiar seus lábios e suas carícias íntimas?

Certamente devia estar louca, embora muito dessa loucura devesse a Edward.

Seu beijo tinha estado cheio de paixão e urgência e isso não se podia negar. Embora fosse inocente, não era uma ignorante e sabia muito bem quando um homem estava faminto por uma mulher. Edward a desejava. E verdade fosse dita, ela o desejava também.

Ela havia se sentido aliviada quando ele os deixou a sós para voltarem caminhando, embora os tinha esperado no caminho aberto. Então se afastou, não muito longe para poder tê-la dentro de sua visão. Jasper tinha aparecido pouco depois.

Que oportunidade a tinha com o Edward? Ele era um guerreiro orgulhoso que tinha sido enganado. E não tomaria semelhante insulto ligeiramente. Seu orgulho exigiria retribuição, mas e suas emoções? Como ele suprimiria ou satisfaria seu desejo por ela?

E como ela se acautelaria de apaixonar-se por ele? Ela se conhecia muito bem para pensar que o que sentia era algo menos que amor. Gostava desse homem, esse guerreiro orgulhoso que tinha lutado muito duramente por ganhar seu respeito. Ela não queria ser um impedimento ou uma vergonha para ele. Se ele não pudesse aceitar com orgulho quem era ela, então não desejava seguir sendo sua esposa.

Isabella lançou um suspiro e Rook latiu.

- Lamento por mim mesma - admitiu ao cão.

Rook latiu novamente.

- Me dê tempo para me lamentar - ela reclamou.

Rook latiu novamente e se apressou a ir a seu lado, cheirando o chão. Seus dentes apanharam um pequeno ramo e ele a levou a ela.

Isabella tomou. - Então não me deixará descarregar minha própria miséria, não é? Bem, jogaremos.

Ela lançou o ramo, embora não muito longe e Rook foi procurar a com alegria, retornando a ela para começar o jogo novamente. Eles continuaram jogando e logo Isabella estava correndo com o Rook.

Edward estava de pé e observava a sua esposa e seu companheiro fiel jogando. Irritou-se com seus gritos de alegria e murmurou furiosamente entre dentes.

Levantou uma mão para fazer gestos a Jasper ao longe, e seu amigo sacudiu a cabeça em reconhecimento.

Agora ia se ocupar de outros assuntos, mas essa noite - essa noite ele teria respostas definitivas a suas perguntas perturbadoras.

Isabella ficou atônita quando lhe mostraram seus aposentos, o quarto era grande, uma cama para dois, uma mesa e duas cadeiras contra uma parede, duas tapeçarias ricamente adornadas nas outras paredes e amplos baús permaneciam abertos e vazios, esperando para ser usados. Três candelabros altos distribuídos em três áreas distintas do quarto, com velas grosas para prover luz. Esses obviamente eram os aposentos do amo e ela estava insegura se tinha havido um engano quando os criados a tinham guiado até ali. Mas Alice, com um sorriso agradado em seu rosto redondo, já estava desempacotando os escassos pertences da Isabella.

- Minha lady, sente-se - Alice disse, retirando os objetos de uma cadeira perto de uma tapeçaria que Isabella notou, tampava uma janela estreita. - Falei aos criados que trouxessem um pouco de comida e depois organizaremos o banho.

Isabella fez o que a Alice indicava, fisicamente e emocionalmente esgotada pela viagem. Ela se deu conta que um banho soava como uma ideia muito atraente para recusar.

Rook encontrou um tapete de sua preferência rapidamente perto do extremo da cama e se acomodou para dormir.

A língua de Alice logo estava conversando alegremente. – Me Contaram que Lorde Edward especificamente fez construir estes aposentos para sua esposa, o quarto dele está atrás dessa porta. - ela sacudiu a cabeça em direção a uma porta fechada na parede oposta. - Os criados com quem me encontrei disseram que ele desejava que sua esposa tivesse privacidade, mas eu acredito que ele também desejava sua própria privacidade.

- Por quê? - Isabella perguntou com ingenuidade.

As faces de Alice ruborizaram e ela se desculpou. - Tenho a língua muito solta.

Isabella sorriu. - Eu conto com você e sua língua. Diga-me.

Alice estava por falar quando um golpe soou. Ela abriu a porta para o criado que trazia uma bandeja de prata carregada com uma variedade de mantimentos, carnes, queijos, pescados, frutas, bolos e jarras com cerveja, e uma com água quente.

Alice se despediu do criado com um sorriso generoso e uma palavra de agradecimento e logo foi servir a sua ama.

- Pedi água quente, sabendo que gostaria de preparar suas ervas.

Isabella suspirou. - Está me acostumando mal.

- Com muita alegria - Alice disse com um sorriso amplo.

- Mas me diga o que lhe contaram - Isabella a persuadiu, enquanto tirava umas folhas secas da bolsinha que pendurava de seu cinto e as colocava na água quente.

Alice pareceu incômoda com seu pedido.

- Por favor, Alice, Eu gostaria de saber.

Alice a agradou, embora com um pouco de reticência. - Não todas as fortalezas têm habitações separadas para suas esposas. Lorde Edward pediu especificamente que sua esposa tivesse seu próprio quarto.

Isabella riu, dando-se conta das intenções de Edward - com isso ele assegurou a privacidade para sua nova esposa a quem ele não conhecia muito bem.

Alice assentiu com a cabeça e depois de assegurar-se que sua ama estava comodamente sentada na mesa e após atender suas necessidades, voltou a ocupar-se da roupa de Isabella.

Isabella mordeu um pedaço pequeno de pão preto, Edward tinha planejado ter uma esposa que se ajustasse a suas necessidades; se ele a desejava ou não pouco importava. Quão decepcionado estaria ele ao achar a uma esposa a quem ele desejava só para descobrir que tinha sido enganado.

Outro golpe na porta captou a atenção de ambas as mulheres e Alice imediatamente responderam ao chamado.

Jasper estava na entrada. Alice deu um passo ao lado, lhe dando acesso.

- Lorde Edward solicita sua presença em seu solar dentro de uma hora.

Isabella estava por concordar mais sacudiu a cabeça. - Talvez não possa cumprir com seu pedido. Ainda tenho que comer e tomar um banho. Não estarei pronta até pelo menos dentro de três horas.

Alice contemplou a sua ama com tanta surpresa como Jasper.

O homem parecia atônito e demorou vários segundos em responder. - Informarei o Lorde Edward de sua demora.

- Obrigado, Jasper - Isabella disse com um sorriso agradável.

Ele girava para partir quando Isabella perguntou. - Não tive a oportunidade de ver Emmett. Ele chegou bem?

Alice olhou ansiosamente a Jasper enquanto ele falava.

- Ele está descansando comodamente e perguntou quando irá vê-lo.

- Depois de que fale com Lorde Edward, penso que será um bom momento. Irei ver se estiver cômodo para passar a noite. Alice o assistirá com o jantar.

O rosto da moça jovem se avermelhou grandemente.

Jasper sacudiu a cabeça. - Direi isso a Emmett. Estará contente.

Alice falou hesitantemente depois de fechar a porta após a partida de Jasper.

- Não teme o Diabo, minha Lady?

Isabella sacudiu a cabeça lentamente. - Seria uma tolice não temer o Diabo.

Com seu estomago cheio e um banho relaxante, Isabella estava preparada para enfrentar o Diabo, ou pelo menos ela assumia que estava. Não se tinha dado conta do feito que o tempo extra que se deu a si mesma, também o tinha dado ao Diabo.

Um criado a guiou ao solar de Edward, um piso abaixo das habitações. Deu um golpe suave e sua voz profunda a insistiu a entrar. Ela estava começando a dar-se conta que Edward não tinha economizado nenhum custo ao construir sua casa.

O solar era grande e se ajustava às necessidades do homem. Várias sólidas cadeiras de madeira e duas mesas enchiam o espaço generoso. As tapeçarias que adornavam as paredes eram belas e pintavam cenas de batalhas vitoriosas.

Seus olhos finalmente foram posar-se em seu marido e sua respiração ficou apanhada brevemente em sua garganta. Estava muito bonito.

Tinha tomado um banho e se barbeou. Seu cabelo comprido, brilhando como seda caía em cima de seus ombros largos. Sua roupa era escura, ao ponto que pareciam quase negras embora um matiz vermelho profundo desse ao tecido uma sugestão de cor.

Ele estava perto da lareira acesa com chamas dançantes que o preservavam do frio da noite que se instalou na fortaleza.

Sua postura era relaxada e confiada e sua expressão dura até que seus olhos encontraram os dela. Ele aparentemente ficou surpreso com sua aparência, igual a ela. Alice tinha insistido em arrumá-la especialmente essa noite. Tinha insistido em que

Isabella mostrasse sua melhor imagem.

Na opinião de Isabella, Alice tinha realizado um milagre. Ela vestia uma camisa amarela pálido com uma túnica de igual cor e a roupa clara realçava seu cabelo vermelho. E era ali onde Alice tinha realizado seu maior milagre. Ela tinha domado a maior parte dos cachos rebeldes, limpando seu rosto salvo por alguns cachos de cabelo que caíam ao redor de seu rosto, emoldurando suas belas feições.

Se Isabella já era bonita, parecia ainda mais bela essa noite.

Edward se moveu da enorme lareira de pedra em direção à mesa onde havia várias bandejas de comida.

- Posso te oferecer algo?

- Não, obrigado - Isabella disse suavemente. - Seus criados me hão provido mais do que adequadamente.

- Não está decepcionada com minha casa? - Ele não sabia por que perguntava isso ou por que procurava sua aceitação, mas ele não podia retirar suas palavras, então esperou sua resposta.

- É mais do que esperava e estou mais que agradada. Estou honrada de estar aqui.

Suas palavras sinceras comoveram seu coração e ele não podia tirar seus olhos dela. Isabella simplesmente estava esplêndida, mais bonita que nunca, se isso era possível. O furioso vermelho de seu cabelo era uma cor perfeita contra a palidez delicada de seu rosto. Seus olhos marrons escuros brilhavam, seus lábios rosados convidavam a ser beijados e seu corpo convidava a suas carícias.

- Ouvi que Emmett está bem - ele disse, sabendo que uma mudança de tema era sábia.

- Sim, o vou ver depois de que falemos.

- Eu o visitei faz um momento e ele te espera ansiosamente.

Ela sorriu. - Eu também.

Sua expressão se fez séria. - Primeiro temos um assunto para discutir.

Ela ficou se perguntando sobre esse chamado; e agora descobriria o motivo.

Edward tinha pensado nesta reunião com sua esposa. Pretendia que ela respondesse suas perguntas honestamente para que ele pudesse fazer uma avaliação sábia e razoável. Ele não se conformaria com nada menos e ela sabia.

Ele caminhou de volta até a lareira, ainda não havendo devotado a ela uma cadeira e sem planejar fazê-lo. - Fui indulgente com você desde descobri seu engano.

Isabella ficou rapidamente na defensiva. Ela esperava esta confrontação, realmente a tinha pressentido, e agora ela tinha intenção de defender sua honra. - Eu não te enganei.

- Ocultou-me a verdade.

- Que verdade? Que sofri um ataque e sobrevivi? Minha cicatriz te incomoda? Eu pensei que não o faria, pois é um guerreiro e você mesmo deve ter muitas marcas de suas batalhas e deve estar orgulhoso delas.

- Sou um homem.

- E eu uma mulher que se defendeu. Isso foi um engano?

Ele não esperava que ela ficasse na defensiva. Esperava que ela tremesse, agitasse e cedesse a suas pressões. Ela não estava cooperando e, entretanto Edward encontrava sua coragem admirável e seu desafio provocador.

- Uma mulher tem o direito a defender-se - ele concordou. - Mas ela também tem o dever de informar a seu marido da verdade.

Isabella não necessitou tempo para responder, ela era rápida com as palavras. - Mas um marido não deveria conhecer sua esposa suficientemente bem para saber a verdade sem perguntar?

Edward considerou cuidadosamente sua observação. Sua pergunta sugeria mais do que ela havia dito.

- Talvez o marido precise ouvir as palavras.

- Talvez a esposa sente que isso é desnecessário.

- Chega - Edward gritou irritado porque eles não estavam chegando a nenhum lugar. Desejava acabar com essa disputa e ter a sua esposa em sua cama. - Basta de jogos de palavras. Me responde. É virgem?

Isabella levantou seu queixo e apertou seus lábios.

- Sofrerá por seu silêncio - ele disse e imediatamente lamentou suas palavras precipitadas.

Por um momento ela pareceu afetada por sua ameaça e depois seus olhos arderam defensivamente e seu queixo se elevou até mais.

- É teimosa - ele gritou.

Seu queixo se elevou novamente.

- E tola!

Ao mesmo tempo em que ela estava por levantar seu queixo até mais, ele grunhiu como animal zangado partiu para ela, agarrou-a pela nuca e a puxou em direção a ele, apertando sua boca sobre a dela.

7 comentários:

  1. Bom.....
    Capitulo perfeito cunhada, tal como nos acustumas-te! Parabens!!!!
    Um Rook louco por cereijas e demais kkkkkkkkkk
    Esse fogo entre o edward e abella nunca mais vai ser consomado nao???? Ansiosa por mais

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  2. A Jesus quem vai ceder primeiro? Ela é bastante orgulhosa!! mas entendo o lada dela assim com entendo o dele. Espero sinceramente que ele ñ faça nada que vá se arrepender depois!! Próximo amanhã?? kkkkk

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  3. Louca pelo próximo capítulo e espero q nele o casamento possa se consumar.

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  4. Ain dels Rook fugindo atras de cerejas foi boa kkkkkkkk amei o capítulo, to louca pelo próximo! Posta mais pelo amor de Deeeeeeeeeus !

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  5. e o mais interessante é que naõ houve consumação

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  6. Ah !!!! Tomara que eles se entendam .... Edward vai se arrepender por ter dúvidas sobre sua esposa ....

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