Autora: AnnaThrzCullen
Gênero: Romance, drama
Classificação: +16 anos
Categoria: Beward
Avisos: Adaptação, Linguagem Imprópria, Nudez e Sexo
Capítulo 13
Sangue manchava o peito nu e os punhos de Edward. Ele permanecia firmemente de pé, mal arqueado, mal demonstrando seu esforço embora ele acabasse de brigar a golpes de punhos com três homens e nesse momento estava procurando um quarto para continuar.
O grupo de homens que estava no campo de treinamento, ao redor de sessenta, gritava com excitação, suas vozes altas ecoando nos muros de pedra da fortaleza que se elevavam só alguns metros. O edifício de pedra imponente se erguia como um símbolo da força e a coragem de seu Lorde.
- Chega - Jasper gritou, abrindo passo no círculo de homens que observavam com uma mistura estranha de excitação e medo como seu líder repetidamente demonstrava a razão para sua notória reputação como guerreiro.
- Você agora dá as ordens? - Edward perguntou muito tranquilamente, e Jasper foi suficientemente sábio para dar atenção à advertência atrás de suas palavras contidas, embora o fizesse com seu humor habitual.
- Não, meu Lorde - ele disse, sorrindo. - Mas temo que não fique nenhum homem para defender a fortaleza se você continuar golpeando-os tão brutalmente.
Edward sacudiu a cabeça, embora sua irritação fosse evidente.
Jasper fez um gesto com a cabeça ao grupo para que se fossem e ordenou aos três homens que Edward tinha golpeado. - um mais ensanguentado que outro - que fossem ver lady Isabella. Eles ansiosamente obedeceram a sua ordem e se retiraram.
Edward caminhou para o balde de água perto de uma pilha de pedras, levantou-o e derramou seu conteúdo sobre sua cabeça. Enxaguou o sangue de seu peito e suas mãos e depois agitou seu cabelo comprido, antes de passar seus dedos pelo cabelo molhado.
- Com seu próprio calor subindo junto com as temperaturas destes últimos dois dias, um mergulho no lago poderia te vir melhor - Jasper disse, surgindo atrás dele.
Edward deu a volta. - Escuta Jasper, não estou de humor para seus comentários provocadores.
- Não há ironia atrás do que digo.
- Então é uma briga o que está procurando?
- A Paz, realmente - ele francamente respondeu. - Esteve insuportável nos últimos dias. Se deite com sua esposa e acaba com isto.
- Não até que ela me responda. E, além disso, não é teu assunto.
- Está equivocado.
Edward caminhou para ele, sua mão fechada em um punho, e Jasper sabiamente retrocedeu vários passos.
- Vê - Jasper disse quase com um grito. - Seu primeiro pensamento é me golpear e esse não é você. Você nunca me levantaria um punho, nem eu a você.
Edward sacudiu a cabeça.
- Se deite com uma mulher e acaba com esta ira que te consome.
Edward disse às palavras que o espreitavam todos seus pensamentos nos últimos quatro dias. - Quero a minha esposa.
- Então fala com ela - Jasper urgiu.
- Tenho feito - Edward insistiu, e ela se recusa a me responder.
- Eu não disse que fizesse uma pergunta a ela, disse que fale com ela. Do modo em que o fez nesses primeiros dias depois do matrimônio. Verdadeiramente chegou a conhecê-la.
Edward fez uma pausa pensativamente. Tinha desfrutado desse tempo com ela. Eles compartilhavam uma intimidade que o tinha agradado. Ela falava livremente e sinceramente, disso ele estava seguro. Ele tinha esperado ansiosamente seus encontros.
Talvez se deitar com sua esposa não era a única coisa que ele queria dela.
A Ideia de que ele realmente achava prazer em conversar com sua esposa era uma surpresa.
Ele tinha pensado em formar uma relação com a mulher que casasse, simplesmente tinha assumido que escolheria uma mulher que se ajustasse a suas necessidades, engravidá-la e que ela se ocupasse do manejo do castelo.
Nunca tinha considerado que realmente desfrutaria da companhia de sua esposa ou até que a desejaria na cama.
- Falarei com ela - Edward disse, suas palavras eram mais uma confirmação para si mesmo que para Jasper.
- Bem - Jasper disse com uma gargalhada. - Porque ela está vindo para cá.
Edward olhou para onde o olhar de Jasper ia e observou a sua esposa partir em direção a ele com passos longos e determinados. Ela vestia a familiar túnica azul escura e a camisa celeste, só que dessa vez uma tira de tecido branco envolvia sua testa e parecia ter manchas de sangue nela. Edward recordou a si mesmo ordenar fazer novas roupas. Seus cachos vermelhos rebeldes estavam longe de seu rosto - um rosto que não só mostrava sua beleza, mas também a marca que era razão para sua briga contínua.
- E nesse momento ele estava preparado para a batalha. Realmente esperava ansiosamente a confrontação.
- Vai - ordenou a Jasper.
- Não é justo - Jasper murmurou seu protesto com um sorriso, mas obedeceu a ordem de seu Lorde.
Edward estava firme em seu terreno, mas estava mal preparado para a manobra inesperada dela.
Seus olhos marrons aumentaram com alarme e ela ofegou, estirando-se imediatamente para tomar suas mãos ensanguentadas. - Está machucado.
Edward simplesmente ficou mudo porque não tinha palavras, e quando ela o arrastou para sentá-lo em uma pedra grande, ele obedeceu como um menino obediente.
- Agora fique aqui - ela ordenou com uma severidade gentil e se afastou alguns metros para pegar o balde de água. Ela empapou o extremo limpo do tecido branco na água fresca, retorceu-o e depois foi atender o corte e as contusões.
No momento em que ela o tocou Edward soube que estava perdido.
- O que estava pensando? - Ela perguntou.
Ele não podia dizer a verdade - que ele desejava tão desesperadamente deitar-se com ela que descarregava sua frustração sexual em combates físicos. Então, ele perguntou. - Meus homens estão bem?
Isabella falou enquanto sua atenção permanecia fixa em atender as mãos dele. - Um nariz quebrado, um lábio partido, dois olhos negros, uma mandíbula torcida e dois dentes caídos, mas os três sobreviverão.
Alice e outras mulheres estão ocupando-se deles.
- E você veio a me atender? - Ele perguntou em voz baixa.
Ela empapou o extremo do tecido uma vez mais na água e começou a limpar sua outra mão, mas primeiro ela o olhou. - Vim porque não podia acreditar que um homem podia infligir semelhante dano e estar de pé.
Ele se inclinou para frente. - O Leão pode - ele sussurrou com um sorriso rápido e roubou um beijo muito mais rápido.
Ela o olhou com olhos surpreendidos.
- Duvida de minha força?
Ela sacudiu a cabeça, ignorando seus lábios que formigavam. - Duvido de seu senso comum.
A propósito ela lançou um olhar a sua mão, limpando suavemente seus nódulos ensanguentados.
Edward simplesmente não aceitaria ser ignorado. Ele levantou seu queixo com um dedo, forçando-a a olhá-lo. - Eu sei o que quero.
Isabella sabia o que ele queria e ela lutou contra o desejo de dizer quanto ela o desejava. Desejar fisicamente a alguém era fácil, mas amá-lo não era, e ela não renderia sua honra à luxúria.
Idiota.
A palavra frequentemente invadia seus pensamentos e recordava o que seu marido era - o Leão Escocês. Como podia esperar mais do que luxúria desse homem? Embora tivesse disposta há usar algum tempo para familiarizar-se com ele e tinha gostado do homem que tinha descoberto. Era esse homem que ela desejava, esse homem queria amar e por quem ansiava ser amada.
- E você, Isabella, sabe o que quer? - Ele perguntou.
Ela respondeu do único modo que podia, honestamente, embora não completamente. - Sim, eu sei o que quero.
Ela esperou que ele questionasse mais, que contra-atacasse, e por isso foi tomada com a guarda baixa quando ele respondeu com um beijo.
Lentamente e sensualmente ele se apropriou de sua boca, provocando-a com a habilidade de um amante perito. Ele invadiu seus sentidos até que ela esteve completamente mole em seus braços, sem dar-se conta que ele a capturava em um abraço íntimo.
Seu peito nu parecia duro, morno e reconfortante; seus braços musculosos a envolveram possessivamente e protetoramente.
Ela se sentiu segura em seus braços, e enquanto seu corpo tremia com uma paixão que seus beijos facilmente acendiam, Isabella sentiu que havia um laço mais profundo entre eles. E isso a assustou.
- Não a machucarei, Isabella - ele sussurrou em seu ouvido, sentindo a mudança sutil em seu corpo.
Com dificuldade ela se afastou dele e sentiu suas pernas tremulas. - Já me disse isso.
Edward a observou afastar-se e de repente se sentiu vazio, como se tivesse sido roubado de uma parte de si mesmo. Ele grunhiu sua irritação diante dessa sensação estranha, queria respostas e queria a sua esposa. E conseguiria a ambos.
Com essa decisão tomada, ele se afastou apressadamente em direção ao castelo.
Isabella atacou o chão duro com a enxada, sua frustração se descarregou com toda sua força na ferramenta. Rook silenciosamente foi esconder se atrás de uma árvore grande, mantendo uma distância segura dos movimentos poderosos de sua ama.
Ela não estava segura se estava zangada com ela mesma ou com seu marido. Ele só via o que tinha diante de si; nunca olhava mais além.
Edward era um guerreiro e um guerreiro julgava com seus olhos e com seus instintos, não com seu coração ou suas emoções.
A enxada descendeu sobre os torrões de terra várias vezes antes que ela detivesse seus movimentos. Secou a transpiração de sua testa com o dorso de sua mão e olhou o sol, brilhante e quente da manhã. O verão estava despedindo-se para dar passo ao outono. Este era o tempo em que a Sue devia ser preparada para o inverno. Ela olhou abaixo, seu pedaço de Sue quase preparado para receber os bulbos que ela plantaria.
Perto do muro do castelo havia uma pilha de folhas que ela tinha misturado e que usaria para nutrir a terra para o inverno. Depois adicionaria às sementes e seu jardim floresceria em abundância. Se ela ainda estivesse aqui.
A ideia a irritava e a transtornava. Ela estava sendo obstinada, ou seu marido estava sendo obstinado? Ela facilmente poderia arrumar esse assunto, pior, por que não o fazia?
Por que ela se agarrava tão tenazmente à verdade quando dizê-la a liberaria?
Ela deixou cair à ferramenta no chão e caminhou para sentar-se debaixo da sombra da árvore. Rook caminhou por trás e se uniu a ela, sua grande cabeça apoiada comodamente em seu colo.
De repente uma lágrima apareceu em seu olho e ela a secou resolutamente, obstinada a não permitir que caísse. Tinha derramado muitas lágrimas inúteis e não derramaria mais. Tolamente tinha pensado que seu pai a amava.
Até tinha gritado por seu auxílio quando ela estava sendo atacada. Nunca tinha imaginado que depois de sobreviver ao ataque, sofreria coisas muito piores.
Momentaneamente fechou seus olhos contra as lembranças dolorosas. Seu pai tinha entrado em seu quarto e com ela deitada sangrando e a borda da morte, ela havia estendido a mão para ele. Seu malicioso ataque verbal a tinha surpreendido tanto que seu medo se dissipou e em seu lugar ela tinha erguido um muro de força e coragem. Ela não tinha feito nada errado, e mesmo assim era obrigada a sofrer as consequências insuportáveis devido à ignorância.
E embora sua virgindade permanecesse intacta, tinham-lhe roubado sua inocência. Ela não estava preparada, nem renderia o que ficou sua honra. Pagou muito caro por defender sua honra. Tinha aprendido a manter sua cabeça muito em alto, ganhou o respeito dos aldeãos e diligentemente tinha restabelecido sua autoestima.
Com muita dificuldade podia aceitar o que seu pai era, um homem que não sentia amor por sua filha.
O matrimônio não tinha sido uma possibilidade depois do ataque. Seu pai repetidamente tinha informado que um contrato matrimonial lhe custaria muito caro e que não estava disposto a ceder uma porção de sua riqueza para uma união matrimonial que não o beneficiasse enormemente.
Tinha levado tempo aceitar seu destino solitário, mas ela o fez e nunca protestou. Então tinha se educado na arte de curar e tinha achado grande consolo no conhecimento de saber que podia ajudar a outras pessoas. Aceitando seu destino, ela tinha descoberto que se orgulhava da mulher em que se transformou.
Fez-se forte e mantinha sua cabeça em alto e não renderia o que ganhou com tanto trabalho a ninguém, especialmente ao Leão.
- Minha Lady - a voz ansiosa de Alice interrompeu seus pensamentos.
Isabella imediatamente ficou de pé. - Algo está errado?
- O marido da Mary, a cozinheira, esteve mal faz alguns dias e ela está preocupada. Ela perguntou se lhe faria uma breve visita.
- Claro - Isabella disse, sentindo que tinha passado suficiente tempo sentindo piedade por si mesma, limpou as lagrimas, era melhor superá-la e não derrubar-se nela.
A cabana de um quarto estava a uma escassa distância da cozinha. Era limpa e estava bem mantida. Isabella notou ao entrar fontes com flores e ervas em todas as partes. Havia uma mesa com duas cadeiras, um móvel de madeira, uma cama grande e um baú ao pé da cama. Uma lareira de pedra permanecia apagada, uma escolha sensata com o tempo quente que tinham.
Isabella e Alice foram para a cama. - Stuart, ela é Lady Isabella. Ela veio para te pôr bem.
O homem gemeu E sacudiu a cabeça. - Muito tarde.
- Tolices - Alice o desafiou. - Estará bem. Provavelmente não tenha nada mais do que estomago doente.
Isabella caminhou mais perto da cama. O colchão era de palha, mas tinham agregado lavanda que dava um aroma doce. Ao olhar o homem Isabella se alarmou. Ele estava mortalmente pálido; seus lábios grossos estavam secos, quase gretados; e seus olhos marrons tinham dificuldade para enfocar. Ele era muito alto, tinha um peito volumoso e pernas sólidas.
- Traz sua esposa rapidamente, Alice - ela ordenou.
Alice a olhou com alarme antes de sair do quarto.
Isabella cheirou a jarra que estava em uma pequena mesa ao lado da cama. Parecia bastante inocente, urtiga para acalmar o estomago, embora parecesse ter pouco efeito no homem doente.
Isabella localizou o barril de água da chuva fora da porta da frente, encheu uma fonte de madeira com a água e procedeu a lavar a testa do homem com água fresca. Ele não tinha febre, o que mais a alarmava e a deixou perplexa.
Mary encheu a soleira da entrada. Ela era magra, com bom tom muscular e seu peso estava uniformemente distribuído em sua estrutura óssea grande. Tinha um bonito rosto e olhos expressivos que abertamente expressaram uma preocupação temerosa.
Isabella não pôde evitar pensar nos pequenos gigantes que esse casal conceberia.
- O que está mau? - Mary perguntou, apressando-se ao lado de seu marido. Ela se ajoelhou perto da cama, agarrando sua mão flácida.
- Preciso saber o que lhe deu - Isabella disse suavemente.
- Urtiga - Mary se apressou a explicar. - Para seu estomago doente, acredito que foi carne ou pescado em mal estado.
Não era raro que consumissem comida em mal estado e que os estômagos protestassem por isso, mas Stuart estava doente já ha alguns dias, o que significava que se tratava de algo mais.
- Quais foram suas queixas? - Isabella perguntou.
Mary foi rápida em responder. - Ele deixou de comer dizendo que estava enjoado.
- Ele comeu algo hoje?
Mary sacudiu a cabeça negando. - Nada nos últimos dois dias exceto chá.
Isabella parecia perplexa e preocupada.
- Não há nada que possa fazer por ele? Tem febre? - Mary perguntou ansiosamente.
- Não tem febre, embora suas queixas me preocupem.
Alice entrou na cabana ofegante. - Os criados lhe necessitam na cozinha Mary. O cordeiro deve ser condimentado e guisado e um criado jovem pôs muito tomilho à massa do pão e ficou ...
- Basta - Isabella disse. - Mary, vá se ocupar de seus deveres. Eu atenderei seu marido e se necessitar de sua ajuda, enviarei Alice para te buscar.
Mary pareceu hesitar entre seu dever e seu marido, mas Isabella sabia que seria melhor que ela estivesse ocupada com seu trabalho enquanto Isabella cuidava de seu marido doente.
Isabella estendeu a mão e a colocou sobre a de Mary, que continuava mantendo firmemente a mão flácida de seu marido. - Prometo que te mandarei procurar se te necessito.
Mary sacudiu a cabeça e Isabella caminhou para onde Alice estava na entrada, ainda ofegando. - Me traga minha cesta de remédios e um balde de água tirada do poço.
Alice sacudiu a cabeça e partiu.
Mary se uniu a Isabella na porta. - Há algo que necessite?
- Nada que não possa fazer. Vá e não se preocupe.
Mary sorriu incomodamente e caminhou em direção à cozinha com passos reticentes.
Isabella caminhou impacientemente pela cabana, insegura sobre que medidas tomar para ajudar o homem. Era difícil tomar uma decisão de como tratar um doente quando a razão de sua enfermidade era desconhecida.
Ela podia prejudicar em vez de ajudar se não estava segura de qual era o problema.
Stuart dormia de tanto em tanto, murmurando incoerentemente. Parecia preocupado pelas savanas, sempre insistindo que ele devia tomar agora.
Alice anunciou que era o horário do jantar e que ela deveria ir tomar um banho e vestir-se. Isabella a despediu com um gesto de sua mão. Não tinha apetite e estava muito preocupada com o Stuart para ir ao jantar.
Tinha pensado em purgá-lo, mas não estava segura se lhe faria bem a sua condição já muito debilitada. Continuava concentrando-se em tudo o que tinha aprendido sobre ervas e seus efeitos ao longo dos anos.
Ela tinha feito vários descobrimentos estranhos e assombrosos que esperava poder aplicar à condição de Stuart.
Isabella acendeu várias velas quando a noite começou a cair e revisou o conhecimento que mantinha arquivado em sua mente.
Edward olhou da plataforma os ocupantes do grande salão. Estava cheio com seus homens e suas mulheres rindo, comendo e desfrutando do jantar.
Jasper estava sentado com ele e até Emmett havia se sentido suficientemente bem nos últimos dois dias para unir-se a eles. Mas sua esposa estava ausente.
A comida era excelente, um saboroso cordeiro guisado, teria que recordar em felicitar a Mary pelo pão verde que acompanhava o guisado; a coloração chamou sua atenção.
Perguntou-se pelo paradeiro de sua esposa.
Ela o estava evitando propósito? Tinha intenção de descobri-lo.
Ele olhou o recinto procurando Alice. Não a vendo, ele girou para o Emmett. - Onde está sua mulher?
Emmett quase se afogou com um pedaço de cordeiro. - Minha mulher?
- Ainda não a fez sua mulher? - Edward perguntou irritado.
Emmett ruborizou e sacudiu a cabeça, negando.
Jasper riu. - Acredito que vocês dois estão necessitando de uma série de instruções de como levar para cama uma mulher.
Edward o silenciou com um olhar letal.
- Onde está Alice? - Edward perguntou a Emmett.
Efetivamente Emmett sabia exatamente onde ela estava. - Alice está ajudando lady Isabella a atender ao marido da cozinheira. Ele está doente.
- Minha esposa ignora seus deveres de esposa para atender a um homem doente? - Ele perguntou a ninguém em particular, e muito ruidosamente.
O salão de repente se silenciou salvo por alguns sussurros e murmúrios.
Já tinha suportado o bastante. Este era seu castelo, e sua esposa o obedeceria.
- Diga à cozinheira que desejo vê-la - Edward ordenou a uma criada.
A pobre moça tremeu quando ela se aproximou da plataforma. - A cozinheira foi chamada a sua cabana por Lady Isabella, meu Lorde.
Edward ficou de pé, sua grande altura lançando uma sombra ameaçadora sobre a moça temerosa. Ela rapidamente tropeçou saindo de seu caminho quando ele desceu da plataforma e se dirigiu diretamente para fora pelas portas da frente da fortaleza.
- Minha aposta é pelo Leão - Jasper disse a Emmett.
- Te deixarei pobre - Emmett riu. - Minha aposta é pela curandeira.
Alice estava fora da porta fechada da cabana e imediatamente deu vários passos ao lado quando Edward se aproximou.
Seu cabelo comprido e escuro e as roupas escuras misturando-se com as sombras da noite e seus olhos verdes lançando um brilho de fogo que era raiva.
- Ela está ai dentro? - ele perguntou.
- Sim, meu Lorde - Alice respondeu com uma respeitosa inclinação de sua cabeça. - Mas ela não deseja ser incomodada.
- Vai, Alice - Edward disse com tranquilidade e firmeza. - Vá assistir a Emmett.
Alice olhou apreensivamente em direção à porta fechada e nesse momento Edward claramente entendeu onde estava a lealdade da moça.
- Não repetirei o mesmo - ele disse com uma aspereza que imediatamente a pôs a correr.
Ele agarrou o cabo de madeira e em vez de entrar ruidosamente, entrou lentamente e silenciosamente, abrindo a porta só uns centímetros e escutou.
Isabella e Mary estavam sentadas à mesa enquanto Stuart dormia profundamente.
- Ele contínua falando de uma poção, Mary. A que se refere? - Isabella perguntou à mulher chorosa.
- Não sei - Mary disse com um sacudir da cabeça. - É importante?
- Poderia sê-lo. Preciso saber se ele esteve adicionando algo a sua comida ou bebida.
Mary pensou por um momento e depois sacudiu a cabeça novamente. - Não recordo havê-lo visto fazer isso.
Isabella suspirou e prosseguiu tão delicadamente como era possível. - Então devo te fazer uma pergunta pessoal que poderia me ajudar a descobrir se ele tomou uma poção.
Mary a olhou estranhamente. - Pessoal?
- Sim, e se não desejar respondê-la depende de você, mas sua resposta pode ajudar a seu marido a fazer uma recuperação bem-sucedida.
Mary sacudiu a cabeça. - Responderei qualquer coisa que me pergunte.
- Bem - Isabella disse com uma gentil tapinha em sua mão e continuou reticentemente. - Preciso saber se seu marido procurou cumprir com seus direitos conjugais mais frequentemente do que o habitual ultimamente.
Os olhos da Mary se aumentaram. - Uma enfermidade pode fazer que um marido procurasse a sua esposa mais frequentemente?
- Não - Isabella assegurou. - Mas certa erva é considerada por alguns como um afrodisíaco.
- É por isso que ele não pode manter suas mãos longe de mim? - Mary perguntou com uma mistura de surpresa e decepção e com isso respondeu a pergunta de Isabella.
Isabella sacudiu a cabeça. - Não, a erva não tem nenhuma qualidade afrodisíaca; realmente é venenosa.
Mary se alarmou. - Stuart morreria se tomasse isso?
- Sim, se tomasse muito - Isabella confirmou.
Lágrimas apareceram nos olhos de Mary, mas tinha devotado a informação de boa vontade. - Quando Stuart voltou de lutar, ele teve um problema.
Isabella escutou silenciosamente, sem comentários.
- Tentou-o noite após noite, mas nada aconteceu. Então ele partiu para acompanhar Lorde Edward a Cork. Ele não tentou me tocar por uma semana antes de partir. Depois voltou, e em sua primeira noite... - Ela sorriu com prazer.
- Era como se estivéssemos recém-casados e foi assim até que ele adoeceu.
- Ele trouxe algo de volta de sua viagem?
- Ele tem uma bolsa que mantém entre suas coisas privadas, eu nunca me atreveria.
- Eu sim - Isabella disse. - Me passe a bolsa.
Mary vacilou.
- Deseja que seu marido fique bem?
Mary não pensou duas vezes. Dessa vez ficou de pé e foi procurar a bolsa do baú de madeira no extremo da cama.
Isabella estudou o conteúdo com cuidado. A grande bolsa de couro continha vários artigos e ela se encontraram abrindo caixas de couro e desenrolando tecidos, só para sentir-se decepcionada com cada artigo. Pensou que sua busca era um fracasso até que viu uma bolsa de tecido dobrado em um canto. Abriu lentamente e derramou uma pequena quantidade do conteúdo em sua mão. Ela cheirou as folhas da erva. Tirou seu nariz com desgosto, o aroma fedido confirmou suas suspeitas.
- Este é o problema - Isabella explicou pacientemente. - E pode agradecer a Deus que quem deu isto só adicionou uma quantidade mínima da erva a poção, de outro modo seu marido estaria morto.
Os olhos de Mary aumentaram novamente. - Ele estará bem?
- Ele deve melhorar - Isabella disse. - Teve muita sorte. Se assegure de que ele descanse, que beba chá e caldos. Em um dia penso que o achará muito melhor.
Mary assentiu com a cabeça e baixou seus olhos para o chão de terra enquanto perguntava. - Seu problema retornará agora que ele não pode mais usar a poção?
Isabella agarrou suas mãos, forçando à mulher a olhá-la. - A poção quase o matou e não ajudou a resolver seu problema; ele só acreditou no poder da erva.
- Mas agora ele acreditará que seu problema voltou - Mary disse tristemente.
- Então ele precisará de algo para substituir essa poção tóxica.
- Tem algo? - Mary ansiosamente perguntou.
Isabella sacudiu a cabeça e tirou de sua cesta de remédios uma pequena bolsinha de couro. - Estas folhas são muito potentes. Deve só preparar um pingo em água quente.
- E ele não terá nenhum problema?
- Nenhum problema - Isabella lhe assegurou. - E não me surpreenderia que tivesse um bebê para o verão.
Mary lançou seus braços ao redor do pescoço de Isabella e a abraçou firmemente antes de dar-se conta que suas ações eram impróprias. - OH, minha lady, Me perdoe - ela se afastou, agitando sua cabeça e continuou desculpando-se.
- Tolices, estou contente porque pude ajudar. Agora te prepare um chá e relaxe. Teve muita preocupação ultimamente. Deveria descansar.
- Verdadeiramente é uma dama muito amável - Mary disse e curvou sua cabeça com respeito.
- Obrigado por suas palavras amáveis - Isabella disse e juntou suas coisas.
- Me ocuparei que uma bandeja com comida seja levada a seu quarto. Não comeu nada desde manhã e deve ter fome.
Isabella tentou protestar.
- Por favor, minha lady, Eu gostaria de fazer isso por você - Mary disse.
Isabella sacudiu a cabeça. - Como desejar.
Isabella examinou o homem adormecido uma vez mais, assegurando a Mary que ele estaria bem e foi para a porta, direto aos braços de seu marido.
- Uma pergunta, esposa querida - Edward disse, assegurando-se que a porta estivesse fechada atrás dela. - Como sabe que essa erva é considerada um afrodisíaco?
kkkk boa pergunta, sai dessa agora Bella!!! P....!!! isso esta mais parencendo novelo!! quando vai desenrolar?? amando!!
ResponderExcluirEita que capítulo tenso, e essa pergunta no fim? Ansiosa pelo próximo capítulo
ResponderExcluircaramba quando penso que será consumado o orgulho fala mais alto. As pessoas estão se redendo ao Lady Isabella
ResponderExcluiro capitulo tenso viu,masto amando a fic amore e ansiosa para a consumação desse casamento que já passou da hora de ser consumado kkkkkk bjs ansiosa para o cap proximo
ResponderExcluirTa difícil de Edward ceder e Bella também não fica atrás !!!! Um mais teimoso que o outro ... Ai meu Deus !!!! Kkkkk
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