sexta-feira, junho 06, 2014

Fanfic O Leão Escocês – Capitulo 16



Autora: AnnaThrzCullen

Gênero: Romance, drama

Classificação: +16 anos

Categoria: Beward

Avisos: Adaptação, Linguagem Imprópria, Nudez e Sexo

Capítulo 16

Isabella ficou imóvel, seu corpo tremendo, embora não pelo frio úmido no quarto. Era sua promessa descarada o que causava seus calafrios ingovernáveis. Ela envolveu seus braços ao redor de seu corpo para dar o calor que tanto precisava.

O que devia fazer? Engolir seu orgulho, admitir sua virgindade e submeter-se à vontade de seu marido? Seria uma tola se negasse que queria deitar-se com ele. E, entretanto queria mais do que um acoplamento luxurioso. Mas, por quê?

Verdadeiramente o queria?

A resposta veio facilmente. Ela queria que esse lorde escuro a amasse.

Isabella ficou de pé, ajustando sua roupa e sacudindo o pó de seu cabelo. Caminhou para onde sua roupa descartada jazia no chão e as levantou, abraçando a lã suave contra seu peito.

Tinham passado muitos anos depois do ataque - mal tolerada por sua família, não aceita pelos aldeãos e só amada pelo Rook. Nunca se atreveu a sonhar que um dia se casaria e teria filhos próprios, por isso ela se regozijava cada vez que ajudava a nascer um novo bebê.

Agora, entretanto, por um milagre ela enfrentava a perspectiva de que seus sonhos se realizassem, mas a um custo.

Sua honra.

Como ela poderia render isso pelo que ela tinha lutado tanto por manter? Sempre que se referiam a ela com uma palavra humilhante, ela mantinha sua cabeça em alto. Sempre que um homem o fazia uma sugestão imprópria, mantinha sua cabeça em alto.

Sempre que pensava que não poderia tolerar um insulto mais, mantinha sua cabeça em alto. E quando sua família a rejeitou completamente, ela manteve sua cabeça em alto.

Ao longo dessa triste odisseia ela tinha conservado seu próprio sentido de honra, recusando-se a ceder à injustiça de sua situação. Tinha sido uma luta tão difícil e havia vezes em que desejava desistir e aceitar seu destino doloroso.

Mas sua autoestima sempre saía vitoriosa, forçando-a a lutar, forçando-a a defender-se, forçando-a a ter êxito. Agora enfrentava outra batalha. Fugir era a opção mais fácil, sustentar suas convicções a mais difícil.

Sentia no Edward uma bondade que não podia ser negada e embora ele lutasse por esconder seus próprios segredos, ela tinha vislumbrado sua verdadeira natureza. Ele era um homem capaz de amar profundamente. Ela tinha visto isso no modo atento com que ele tratava a seus homens, no modo em que protegia Emmett e em sua paciência para sua nova esposa a quem ele generosamente tinha permitido atender um parto em sua noite de bodas.

Esse homem não era nenhum leão, e embora a luxúria enchesse seus pensamentos, ela verdadeiramente acreditava que o amor dirigia suas emoções e suas ações.

Então o que devia fazer?

Isabella sorriu para si mesmo e abraçou sua roupa mais apertadamente contra seu peito. - Ensinarei o Leão a amar.

Gritou; Rook, que aparentemente tinha fugido da cabana sem seu conhecimento. O grande cão apareceu sua cabeça molhada na porta, seus olhos revisando o quarto.

- Lorde Edward se foi, pode entrar - ela instruiu com uma gargalhada. Haveria alguém que não temesse a esse lorde escuro?

Ela sacudiu a cabeça e respondeu sua própria pergunta. - Eu.

Esse sentimento a aliviou, e começou a contar a Rook o que planejava fazer com essa cabana.

Edward estava sentado em sua cadeira sobre a plataforma, seu cotovelo na mesa, seu queixo apoiado firmemente sobre sua mão e seu olhar enfocado nas portas.

- Olhando fixamente não vai fazer que ela apareça mais rapidamente - Jasper disse, cravando um pedaço de coelho fora de sua bandeja com sua faca.

- Ela está me desobedecendo a uma vez mais - Edward disse, com um grunhido que saiu de seu peito.

Jasper encolheu os ombros. - Devolve-a a seu pai e exige uma de suas irmãs em troca.

Edward estremeceu e se acomodou contra o respaldo. - Nem o Leão merece semelhante castigo.

- Então o que planeja fazer?

- Procurar a verdade.

Jasper falou baixo. - Poderá aceitar a verdade?

Edward não respondeu. Seu olhar captou a entrada precipitada de sua esposa e ficou fixo nela enquanto avançava através das mesas e os bancos para a plataforma. Rook, naturalmente, estava ao seu lado.

Jasper sussurrou perto de seu ouvido. - A verdade é sabedoria disfarçada.

Edward olhou estranhamente a seu amigo.

- Sinto-o muito, meu Lorde - Isabella disse ofegante quando se apressou a subir a plataforma e se desmoronou na cadeira à direita de Edward.

Edward observou Rook fazer sua viagem noturna para as criadas que estavam paradas esperando para encher bandejas e jarras. Elas sentiam piedade de seu rosto feio e o alimentavam com comida suficiente para cinco homens. Ele sorriu, realmente admirando as táticas do grande cão.

Isabella olhou as bandejas com de decepção. - Já o serviram. Não há nada que possa fazer por você?

- Esse é um pedido que eu não recusaria - Jasper sussurrou a seu lado.

- Você não recusaria a nenhuma mulher - Edward comentou.

Jasper lançou um sorriso arrogante. - Eu não me atreveria a privar a uma mulher de meus encantos deliciosos e de minhas carícias peritas.

- E o amor? - Isabella perguntou, surpreendendo a ambos os homens.

Edward poderia lhe haver ordenado que segurasse sua língua - que a conversa era entre o Jasper e ele somente, e não um assunto adequado para que uma esposa discutisse. Mas queria ouvir sua resposta às palavras de Jasper, então repetiu sua pergunta.

- Sim, Jasper, e o amor?

- Uma emoção enganosa e elusiva, quase impossível de achar.

Isabella sorriu e falou como se instruísse a seus alunos. - Você não acha o amor, o amor encontra você.

Jasper riu. - Quer dizer minha busca foi para nada, e que esse amor me alcançará quando eu menos o esperar?

- E de quem menos o esperar. Por isso o amor é uma emoção elusiva - Isabella explicou. - Muitos olham e procuram na direção errada e se perdem quando o amor frequentemente se encontra exatamente em frente deles.

- Como sabe de amor? - Edward lhe perguntou.

O sorriso de Isabella se fez sério. - Eu só sei o que o sinto e o amor para mim não é uma emoção que pode perseguir procurar ou exigir, deve ser recebido livremente, pois só então o amor verdadeiro pode ser conhecido.

- Recordarei seu conselho sábio - Jasper disse. - E qual é sua opinião, Lorde Edward? O que acha do amor?

Edward pensou mais profundamente, enviando a seu amigo um olhar agudo advertindo-o para deter sua provocação.

Sua esposa esperou pacientemente sua resposta Então ele deu sua opinião em um assunto que o irritava, muito mais ultimamente...

- O amor é tão passageiro como a paixão.

Edward esperou uma expressão atônita dela, mas ela simplesmente sacudiu a cabeça e deu sua resposta pensada antes de expressar sua opinião.

- Penso que amor e paixão se alimentam um ao outro, misturando-se para formar um amor verdadeiro. Então, se a paixão for passageira, é por que carece de amor.

Jasper aplaudiu as costas de Edward. - Casou-se com uma mulher sábia.

Suas palavras transtornaram Edward mais do que gostaria de admitir e muito depois que eles deixaram o grande salão e ele se deitou sozinho em sua cama, essas palavras continuaram atormentando-o.

Isabella foi chamada ao solar de Edward a primeira hora da manhã seguinte. Ela o achou caminhando impacientemente no quarto, vestido com sua roupa habitual vermelha e negra. Ela pensou que ele não pareceria tão detestável se vestisse cores mais alegres, embora, não era uma decisão que ela pudesse fazer.

Edward não lhe fez nenhuma saudação, e foi diretamente ao assunto. - O manejo dessa fortaleza me está enlouquecendo. É minha esposa e assumirá seus deveres legítimos.

Estava por indagá-lo, perguntar se ele queria dizer que ela continuaria sendo sua esposa. Mas sabiamente não procurou nenhuma resposta. Ela tomaria o que lhe dava e com um sorriso agradecido respondeu ao Leão.

- Como desejar, meu Lorde.

Edward parou de caminhar impacientemente, seus olhos verdes se fixaram nela. - A cabana é sua para usá-la como o lugar onde curar. Mas não passará todo o tempo lá. Desejo que sua presença seja sentida na fortaleza.

Seu sorriso cresceu e ela sacudiu a cabeça. - Sim, meu Lorde.

- E se ocupará de que novas roupas sejam costuradas para você. - Edward estava cansado de vê-la sempre com os mesmos e escassos vestidos.

- E você, meu Lorde?

- Eu?

- Novas roupas. Não quereria trocar as cores da roupa?

Ele olhou a si mesmo. - Estas cores me caem bem.

A mudança seria difícil, então ela não forçou o assunto embora sugerisse. - Talvez mais vermelho em seus objetos para fazer uma mudança.

Ele encolheu os ombros. - Faz como desejar, mas as cores permanecem vermelhas e negras. Direi a todos os criados que ponham atenção a suas ordens. E se houver algum problema virá diretamente a mim.

- Sim, meu Lorde.

Ele ficou olhando-há fixamente por vários segundos antes de continuar. - Decidi que já não te quero fora de minha vista.

Seu comentário a surpreendeu.

- Falhou em obedecer minha ordem e me fez desobedecer minha própria ordem. Além disso, é melhor ter a um adversário perto.

- Sou seu adversário? - Ela brandamente perguntou.

- Ainda tenho que decidi-lo - ele firmemente respondeu.

- Não sou perita em batalhas.

Ele riu. - Isto não é uma batalha, é uma mera escaramuça.

Ela sorriu com confiança. - Então Talvez possa ganhá-la.

- Um pensamento tolo.

- Uma possibilidade.

- Tem muitas possibilidades em contrario.

- Porque não sou um guerreiro qualificado?

Ele sacudiu a cabeça. - Justamente por isso.

- Então aprenderei a ser um guerreiro.

- Coragem, força, tenacidade - ele recitou.

- Eu possuo tudo isso - ela disse soberba.

- Não terminei.

Ela esperou.

Ele falou solenemente. - Coragem para fazer o que deve ser feito.

Ela seria suficientemente valente para afastar-se dele com sua honra intacta se ela devesse, ou se renderia? E ele seria suficientemente valente para amá-la sem que sua pergunta fosse respondida?

Ela ansiava estender a mão e tocá-lo, sentir o calor de seu rosto, saborear a abundância de seus lábios, mas ele já a tinha advertido claramente. E ela não o tocaria.

Finalmente respondeu. - Não sei se posso fazer o que deve ser feito.

- Então não é um guerreiro.

- Não - ela admitiu. - Sou uma mulher.

- É assim - ele sussurrou com uma dor que rasgou seu coração.

Definitivamente não era um guerreiro, pois nesse momento o desejo de render-se dominou e seu único pensamento era lançar-se a seus braços e lhe exigir que lhe fizesse o amor. Entretanto, sua tenacidade advertiu das consequências. Sua autoestima sofreria uma perda e a escaramuça só tinha começado.

Era tempo que o Leão encontrasse um rival a seu nível.

- Isso é tudo, meu Lorde? - Ela perguntou docemente.

Ele a olhou estranhamente, seus olhos verdes mais curiosos que luxuriosos. - Sim, pode ir. Sua mão estava na porta quando ele perguntou. - Acha que reconheceria o amor se o encontrasse?

Isabella girou. - Sim, meu Lorde, reconheceria sem dúvida. E Você?

Ela não esperou sua resposta. Girou e saiu do solar, fechando a porta silenciosamente atrás dela.

Por que ele se sentia como se ela acabasse de marcar uma vitória? Edward sacudiu a cabeça e sua expressão dura se suavizou, seu lábio se abriu em um sorriso. Pelo menos agora estava pisando em terreno familiar. Se aproximaria todos os encontros com ela como se fossem uma escaramuça. Estaria preparado como se preparava para todas suas batalhas. E ele sairia vitorioso, como saía em todas suas batalhas.

Teria este assunto entre eles arrumado antes que seu pai chegasse e depois quando seu pai chegasse o arrumaria completamente.

De repente se sentiu soberbo e supremo e se dirigiu ao campo de treinamento.

Isabella passou pelo quarto de Emmett depois de ter visitado os tecedores e as costureiras. Deu instruções específicas relativas aos tecidos que deviam ser usados nos novos objetos de Lorde Edward, sugerindo que mais vermelho devia ser agregado a sua roupa e logo detalhou o que desejava para ela, embora lhes informassem que os bordados seriam feitos por Alice.

Tomou seu tempo para falar com eles e indagar sobre sua saúde e a de suas famílias. As mulheres se relaxaram e falaram livremente com ela. Isabella prometeu retornar com uma mistura de ervas para uma mulher que sofria de enxaquecas e aconselhou a outra para usar uma pomada que tiraria uma verruga molesta em sua mão. Para sua surpresa absoluta, ela lhes advertiu bastante severamente que não deviam trabalhar até o esgotamento.

Quando ela lhes desejou um bom dia ganhou seus corações e seu respeito.

A porta estava entreaberta e Isabella escutou o tom familiar embora problemático de Alice.

- Importo-te? - Sua voz exigia.

Houve uma vacilação momentânea antes que Emmett respondesse e Isabella se inclinou mais perto para ouvir. -Claro que sim. Já disse que sim.

- Quando pensou que estava morrendo falou, mas agora não diz nada.

Isabella só podia imaginar o rosto avermelhado do gigante e sorriu, sentindo compaixão por ele, mas reconhecia a tenacidade de Alice para perseguir seu coração.

- Eu... Não sou bom... Com as palavras.

- Não necessito um poeta.

Outro lapso de silêncio, e Isabella se esforçou por ouvir mais.

- Eu... Eu... - Emmett tropeçava com suas palavras.

- Eu sei o que quero - Alice disse bruscamente e Isabella a visualizou parada perto da cama, suas mãos firmemente plantadas em seus quadris cheios, suas faces rosadas ardendo e seus olhos verdes cravados no gigante tímido.

Emmett não podia falar mais de uma palavra. - O que?

- Eu quero você - sua voz suavizou. - Tenho-o feito desde o primeiro momento que te vi. Meu coração treme quando estou perto de você e quando está fora de sua visão.

Isabella esperou com a respiração contida a resposta de Emmett, seu próprio coração tremendo com excitação. Foi por isso que foi surpreendida quando um braço se deslizou ao redor de sua cintura e uma mão cobriu sua boca.

O temor a invadiu.

O Sussurro da voz de seu marido a aliviou. - Calma, sou eu. Está segura.

Ele tirou sua mão de sua boca, embora seu braço permanecesse firme ao redor de sua cintura. - Estava espiando? - Ele perguntou sua voz baixa.

Ela girou sua cabeça para olhá-lo e falou em um sussurro. - Alice está se declarando a Emmett. E estou esperando sua resposta.

Edward sorriu e sacudiu a cabeça e se inclinou em direção à porta com sua esposa.

- Veem aqui, moça - Emmett disse em um tom que surpreendeu a Isabella. Não mostrava nenhuma vacilação, mas sim era confiada e forte.

Edward sussurrou perto de seu ouvido. - Ele me faz sentir orgulhoso.

Ela riu suavemente e o acautelou para permanecesse mudo, colocando um dedo sobre seus lábios.

- Não sou um homem de muitas palavras.

- Honestidade, um bom caminho para começar uma relação - Edward murmurou e deu a sua cintura um apertão suave embora possessivo.

- Shhh - Ela o desafiou.

Ela voltou sua atenção ao casal, com seu coração apertando seu estomago.

- Não importa, minha boca tem suficientes palavras para os dois - Alice lhe disse e Emmett riu.

- Eu desfruto de seu bate-papo.

- Verdadeiramente?

- De verdade - Emmett disse - Poderia te escutar falando todo o dia e nunca me cansar com o que diz.

- Vai se arrepender muito de haver dito isso - Edward sussurrou, e Isabella lhe cravou o cotovelo em suas costelas.

Uma vacilação nervosa encheu as palavras de Alice. - Você gosta?

- Sim.

- E não deseja saber se eu gosto?

Isabella sorriu, a valente Alice que ela conhecia tinha retornado, e junto com ela, o gigante tímido.

- Eu...

- Quieto Viking - ela ordenou com uma gargalhada. - Deve descansar e te pôr bem e logo te mostrarei quanto eu gosto.

Isabella se perguntou se esse gostar que eles falassem era amor. Nenhum tinha mencionado a palavra, e, entretanto sentiu que esse casal estranho se amava. Embora Alice fosse uma criada e Emmett um guerreiro. Eles verdadeiramente podiam unir-se?

Ela girou com o cenho franzido para seu marido.

- Eles estarão bem - ele assegurou em voz baixa e a arrastou por sua cintura, fez-lhe gestos para que ela o seguisse. - o que ela fez.

Estavam baixando as escadas sinuosas quando ele anunciou. - Um clérigo viajante fez uma parada no castelo. Deseja receber uma bênção dele?

O silêncio lhe respondeu e ele girou seus olhos curiosos para ela. Ela estava mortalmente pálida, ao ponto que ele pensou que ela desmaiaria. Ele subiu os poucos degraus que os separavam e a envolveu em seus braços protetores.

- O que está errado?

- Não me sinto bem - Ela disse e enterrou seu rosto contra seu peito.

Ele se preocupou e cuidadosamente a elevou em seus braços, sentindo seu corpo tremer. – Te levarei a seus aposentos e chamarei Alice para que te atenda.

- Não a incomode. Só Preciso descansar.

Sua voz fraquejava e seu corpo continuava tremendo contra o seu. Edward apertou seus braços ao redor dela, sua preocupação era crescente. Colocou-a em sua cama e ela se aferrou a sua mão.

- Por favor, fica comigo - ela pediu.

- Não sei o que fazer - ele admitiu, sentindo-se débil e inadequado pela primeira vez em sua vida.

- Um pano molhado em minha testa e sua presença é tudo o que necessito.

Ele sacudiu a cabeça, encontrando um pano e uma fonte com água na mesa pequena em frente da lareira. Ele enxaguou o tecido de linho e a dobrou para colocá-la em sua testa, brandamente lavou seu rosto pálido. Uma vez terminado isso se sentou a seu lado na cama e tomou suas mãos entre as suas.

- Seria melhor que Alice te atendesse - estava temeroso de que ela necessitasse mais atenção que a que ele podia prover.

- Não, meu Lorde. É a você a quem necessito neste momento.

Sua mão apertou a dele.

Edward se sentiu completamente impotente. Tudo o que podia fazer era lhe dar a força de seu contato. - Sente alguma dor?

Ela sacudiu a cabeça e lutou contra as lágrimas que ameaçavam seus olhos. - Dói-me a cabeça.

- Há algo que possa conseguir para diminuir essa dor?

- Descansando passará - ela fechou seus olhos, sua mão permanecendo firmemente obstinada à sua.

Edward manteve sua mão apertada firmemente ao redor dela. A pressão protetora pareceu acalmá-la. Sua conduta estranha o deixou perplexo. Estava muito consciente do que o medo lhe podia fazer a uma pessoa. Tinha-o visto em muitos soldados no campo de batalha e ele mesmo recordava sua primeira confrontação com o medo. Mas tinha aprendido a combatê-lo e a usar isso para sua vantagem.

Entretanto nunca tinha esquecido a sensação repugnante, as vontades de vomitar e a palidez mortal que produzia o terror. E agora via esse medo em Isabella e não pôde entender a causa dele, mas queria descobri-la.

6 comentários:

  1. Eita sera q foi um padre q tentou abusar da Bella? Tadinha! Muito fofo o envolvimento a Bella e dl Edward :)

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  2. Sera q foi o padre q atacou a Bella? Ed esta cada dia melhor!!

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  3. cara foi um padre!!! q fdp!!! Vai provar da furia do Leão!!!

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  4. realmente deve ter sido um padre que fez isto a ela.

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  5. Sera que Bella foi atacada por um padre ? Ai meu Deus !!!!

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  6. Será que foi mesmo um padre? Por essa eu não esperava!

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