domingo, junho 08, 2014

Fanfic O Leão Escocês – Capítulo 20

Autora: AnnaThrzCullen
Gênero: Romance, drama
Classificação: +16 anos
Categoria: Beward
Avisos: Adaptação, Linguagem Imprópria, Nudez e Sexo
 
Capítulo 20
 

- Não deveria estar cavalgando - Jasper disse a Edward pela décima vez essa manhã. - Deveria estar no carro com...

Edward suprimiu qualquer comentário adicional com um curto. - Basta.

Jasper sacudiu a cabeça e esfregou a barba cheia em seu queixo. - Recebeu uma ferida séria na coxa, sem mencionar o braço. Contínua perdendo sangue...

- Só goteja - Edward corrigiu.

- Mas contínua perdendo sangue. E é tão teimoso para estar sentado em seu cavalo em vez de viajar no carro...

Edward o interrompeu. - Não deixarei que meus homens vejam seu líder incapacitado.

- É o líder, a escaramuça já terminou, e foi bastante rápida. Os homens estão todos alardeando sobre o modo em que lutou com esse líder teimoso do clã Dermot e eles ainda estão rindo de como o líder do clã Anise caiu de joelhos capitulando.

- Os dois são uns idiotas.

Jasper poderia ter concordado mais. - Sim, e nenhum é confiável. O combate devia ser com os punhos e Dermot tinha uma adaga escondida, e você ferido e sangrando o venceu, outro conto para adicionar à lenda do Leão Escocês.

Se sua teima e sua estupidez não te matar.

- Estaremos em casa em uma questão de horas.

Isso aliviou a Jasper, e ele sorriu. - Sim, será a sua esposa a quem estará enfrentando então.

- Uma perspectiva que espero ansiosamente - Edward disse e sorriu, embora fosse seguido por um gemido baixo.

- Não acredito que vá desfrutar de sua volta ao lar como planeja.

Edward grunhiu. - Nada interferirá essa noite com minha esposa em minha cama.

- Isabella poderia objetá-lo - Jasper discutiu.

- Ela se renderá. Eu ordeno isso.

Jasper sacudiu a cabeça e sorriu com confiança. - Não quando der uma olhada as suas feridas.

- Farei que Alice as atenda e...

A risada cordial de Jasper o acautelou de terminar. - Isabella não deixará que ninguém, mas te atenda.

- Ela não descobrirá - Edward insistiu, planejando que nada interferisse em seu objetivo de fazer o amor a sua esposa essa noite.

Jasper sorriu satisfeito. - Ela já sabe. Eu enviei um homem para lhe informar de suas feridas para que tudo esteja preparado para sua chegada.

- Vou te matar - Edward disse bastante seriamente, então sacudiu a cabeça. - Não, melhor ainda, decide te encontrar uma esposa muito especial.

Jasper riu com muita má vontade. - Lady Isabella me protegerá de um matrimônio não desejado.

Edward quis erguer-se em seu cavalo e uma dor rasgou sua perna, fazendo-o empalidecer imediatamente e ficar tonto.

Jasper estendeu a mão para ele, e o sustentou até que o sangue voltou novamente para o rosto de Edward. - Deveria estar no carro.

- Não, não devo me mostrar fraco diante dos meus homens pelo que é só uma ferida pequena.

- Não é, olhe sua perna - Jasper insistiu preocupado por seu amigo. - Está sangrando.

Edward olhou sua coxa direita e observou o sangue filtrar-se em um pano grosso que tinha sido envolto ao redor dela por volta de vários dias atrás. Tinha sofrido feridas muito piores e tinha sobrevivido, mas esta ferida sangrava persistentemente, e isso não era bom. Desejou que Isabella estivesse com ele. Ela a teria atendido imediatamente e a essa altura a ferida quase estaria curada. Mas ela não tinha estado ao seu lado, uma situação que o perturbava.

Sentia saudades e estava aliviado porque dentro de algumas horas a veria novamente.

Também queria pôr as mãos em cima dela e não importava um nada quão mal sua ferida fosse. Desejava a sua esposa e planejava tê-la essa noite.

- Isabella te manterá na cama por dias - Jasper advertiu.

- Ali exatamente me terá e ela estará comigo.

Jasper riu. - Isso eu quero ver.

- Uma aposta? - Edward perguntou, ignorando sua perna pulsando e lançando um olhar desafiante a Jasper.

- Vou ser um homem tão rico com todos meus lucros que poderei comprar eu mesmo uma boa esposa - Jasper disse, soltando sua mão.

- Não - Edward disse. - Eu terei a honra e o prazer de te achar a mulher perfeita.

Eles continuaram a briga até que a fortaleza de Stirling surgiu no horizonte, cada homem estava ansioso por chegar a casa, mas cada um por razões diferentes.

- Minha lady, eles estão subindo a costa - Alice disse ansiosamente, espiando pela janela do quarto do lorde.

- Temos tudo, Alice? - Isabella perguntou seu olhar apressadamente indo à mesa que tinha instalado ao lado da cama com seus elementos e ervas medicinais.

Alice se uniu a ela, verificando cuidadosamente a mesa. - Penso que temos tudo. Água fervendo na lareira, panos limpos na cesta e baldes com água fresca esperando no salão.

- O mensageiro falou de duas feridas - Isabella disse, verificando que as agulhas de osso estivessem enfiadas e preparadas para seu uso imediato.

- Eu diria que ele falou mais das habilidades de Lorde Edward para lutar apesar dessas duas feridas.

Isabella sacudiu a cabeça ausentemente e se moveu para a grande cama para acomodar as toalhas limpas que tinham sido colocadas em cima dos lençóis.

- É verdade, mas Jasper foi a pessoa que enviou a mensagem, o que significa que ele deve pensar que as feridas são suficientemente sérias para nos alertar antes de sua chegada.

- Lorde Edward vem cavalgando, minha lady - Alice disse, havia tornado a espiar pela janela uma vez mais.

Isabella correu para unir-se a ela.

- Se meu Lorde ainda pode sentar-se em seu cavalo então as feridas não podem ser tão más.

Isabella não concordou. - Lorde Edward é muito teimoso. Até depois de sofrer uma ferida séria, eu apostaria que ele não permitiria que seus homens não o vissem sobre seu cavalo e ao comando.

Ambas as mulheres observaram enquanto os homens se aproximaram. Era uma imagem incrível. Todos eles entraram em uníssono, trovões de cascos anunciando sua chegada; e diante deles cavalgava o Leão Escocês.

A respiração de Isabella se cortou com a imagem dele. O vento de outono revolvia seu cabelo, jogando-o para trás, limpando suas feições atraentes. Ele vestia sua capa escura, segura com um broche Viking de ouro sobre o ombro.

E estava sentado sobre seu cavalo como verdadeiro guerreiro, ereto e orgulhoso e no comando.

Talvez sua ferida não fosse tão séria como ela suspeitava, pelo menos, agora esperava que não fosse. Mas quando observou que desmontava lentamente e captou uma careta de dor em suas feições pálidas, ela mudou sua opinião e tomou o pulso da Alice.

- Ele não tem que subir as escadas.

Com isso dito, ela saiu do quarto e correu escada abaixo, encontrando seu marido enquanto ele entrava no grande salão, Emmett e Jasper o flanqueavam aos flancos.

- Carreguem-no - Ela ordenou com um grito, surpreendendo a todos os presentes.

Edward riu. - É uma muito estranha bem-vinda a casa.

Isabella ignorou seu comentário e se apressou a seu lado, seus olhos imediatamente se enfocaram na bandagem empapada com sangue. - Por quanto tempo sangrou?

- Desde que o idiota não quis descer do cavalo - Jasper disse.

- Levem-no a seus aposentos - ela ordenou uma vez mais, não se atrevendo a tocar o pano até que o tivesse onde o pudesse atender corretamente.

Jasper e Emmett olharam a Edward.

Edward olhou a sua esposa e estava por desafiá-la quando ela falou.

- Por favor, meu Lorde - ela pediu brandamente, sua mão indo apoiar se em seu braço onde outra bandagem também tinha sangue, embora seco. - Estou preocupada por você. Por favor, faz o que te peço.

Ele fez uma pausa breve, tomando-se tempo para estudar seu rosto que estava cheio de preocupação por ele. Como tinha sentido saudades de seu olhar e quão agradecido estava por estar em sua casa.

Estava especialmente contente de saber quanto a preocupava seu bem-estar e então fez o que ela solicitou, embora o fizesse a seu modo.

- Caminharei até meus aposentos.

Ela estava pronta para discutir mais pensou melhor. Era importante que ele deixasse de estar de pé e quanto mais rápido melhor. Ela sacudiu a cabeça, aceitando. - Claro, mas eu te ajudarei.

Os três homens riram.

Seu olhar letal rapidamente extinguiu todas as risadas.

- Vem - ela ordenou, tomando o braço ferido de seu marido e cuidadosamente colocando-o ao redor de seus pequenos ombros.

Edward não discutiu porque gostava de sentir o contato dela e queria estar tão perto como possível de Isabella. Deu vários passos em direção à escada quando a dor o pôs de joelhos. Se não fosse pela força de Isabella ele se teria caído no piso.

Jasper e Emmett estavam imediatamente ao seu lado, seus braços o levantaram afastando-o do apoio de Isabella.

- Por favor - ela implorou aos dois homens. - Subir as escadas só piorará a ferida inutilmente.

Isso foi tudo o que ela precisou lhes dizer. Eles sacudiram suas cabeças quando Edward se moveu para protestar, Emmett carregou seu irmão sobre seu ombro volumoso e o levou escada acima. Jasper o seguiu atrás em caso que Edward continuasse resistindo e

Isabella ia felizmente atrás deles.

- Pagarão por isso, vocês dois - Edward insistiu depois de ser cuidadosamente depositado na cama, embora ele soasse muito cansado para executar a ameaça.

Quando quis mover-se, Emmett o segurou na cama com uma mão.

- Me deixe me despir - Edward ordenou.

- Eu me ocuparei disso - Isabella disse, ordenando a Alice que jogasse água quente na fonte de madeira sobre a mesa.

Edward ficou quieto. - Planeja me despir?

Todos os olhos foram a ele.

- Não quero nenhuma companhia se esse for seu plano - ele explicou.

- Posso precisar de um pouco de ajuda - Isabella disse.

- Necessita ajuda agora?

Isabella sacudiu a cabeça. - Não, talvez mais tarde, se precisar costurá-lo.

- Emmett, se ocupe dos homens. Se assegure que lhes preparem um bom banquete - Edward ordenou.

- Jasper, você não rirá e se assegurará que os homens saibam que minha condição não é séria.

- Não quer que um de nós fique perto em caso que Minha lady necessite de nossa ajuda? - Jasper perguntou com um sorriso zombador.

- Alice pode ficar - Isabella disse sua atenção na ferida sangrenta de seu marido.

- Ela pode me trazer comida. Tenho fome - Edward falou, embora a comida fosse o pensamento mais distante de sua mente.

Isso pareceu agradar a Isabella. - Deseja comer?

- Algo leve.

Com todas as ordens emitidas o quarto rapidamente foi abandonado, deixando ao lorde e a lady da fortaleza a sós.

- E agora o que? - Ele perguntou.

- Primeiro tiro estas bandagens e dou uma olhada rápida à ferida e depois te tiro estas roupas sujas. Acredito que também precisará um banho. Não quero nada de sujeira sujando as feridas.

- Posso ajudar de alguma forma? - Ele perguntou, estendendo sua mão e brandamente passando uma mão por sua face, lentamente baixando a seu pescoço, atrasando-se sobre seu seio e indo descansar em sua cintura estreita.

Ela estremeceu por sua exploração íntima. - Pode se comportar.

- Devo fazê-lo? - Ele perguntou e moveu sua mão para apoiá-la sobre seu traseiro.

Isabella se afastou dele. - Por favor, Edward, me deixe atender suas feridas sem distrações.

- E depois? - Seus olhos verdes estavam cheios de uma paixão potente que a excitou.

- Primeiro suas feridas - ela insistiu, tentando ignorar suas intenções libidinosas embora ela se sentisse quente, úmida e disposta.

Edward a ajudou ansiosamente subindo a túnica para despir-se.

Isabella o deteve colocando sua mão sobre a dele. - Me deixe tirar a primeira bandagem.

- Jasper fez o que pôde - Edward disse em defesa dos cuidados de seu amigo.

- Quer dizer que ele fez o que pôde porque você provavelmente se negou a repousar o tempo suficiente para que ele pudesse fazer algo mais.

- Conhece-me bem - Edward grunhiu suavemente quando finalmente ela cuidadosamente tirou o pano ao redor de seu braço, expondo a ferida.

Isabella examinou a lesão cuidadosamente, tocando e apalpando a área. - Esta não parece tão má. Limpando-a bem, com uma pomada curativa e um pano limpo cicatrizará em alguns dias.

A roupa de cima facilmente foi tirada e Isabella colocou vários travesseiros atrás de suas costas e sua cabeça, as cobrindo com toalhas para manter os lençóis limpos. Edward fez uso imediato delas, afundando suas costas contra essa suavidade bem-vinda.

Ela começou a trabalhar em sua perna, tomando tempo e paciência para tirar o pano ensanguentado. Preocupou-se com o inchaço e a febre, mas esteve aliviado de nenhum fedor, só sangue vermelho emanava da ferida.

Era difícil de determinar a seriedade da ferida com tanto sangue rodeando-a, embora a área estivesse ligeiramente avermelhada e morna ao contato. Isabella não perdeu tempo em tirar o resto de sua roupa.

Colocou uma toalha em cima de seu ventre e seu impressionante membro, mas para sua própria sanidade mental que por sua modéstia. Ela recebeu uma gargalhada de seu marido por suas ações pudicas. Ela o ignorou.

Seu braço podia esperar; sua perna não. Limpou sua coxa com água fervida e agora estava mais morno ao contato. Edward não fez nenhum som enquanto ela trabalhava. Ela manteve seu contato tão suave como pôde, mas sabia que às vezes o fazia doer.

Entretanto, ele não emitiu nenhum som de protesto.

Em um exame mais próximo encontrou o corte da ferida que continuava sangrando. Exigiria pontos e repouso na cama.

Quando ela terminou de limpar a perna, tirou as toalhas sujas debaixo e as substituiu com umas limpas.

- Sinto muito se te machuquei - Ela disse, lhe dando uma xícara para beber.

Ele não tomou. - É mais suave do que acha. O que me está dando?

- Uma poção que te sedará e relaxará para que os pontos não doam muito.

- Não - ele firmemente disse. - Não desejo perder a consciência.

- Por quê? - Ela exigiu. - Precisa descansar corretamente para se curar.

- Descansarei mais tarde.

- Pode descansar agora, enquanto eu trabalho.

- Não - ele repetiu mais firmemente.

- Está sendo teimoso.

- Pense que isso é o que faço esposa, mas não beberei esta poção para dormir.

- Mas só te relaxará.

- Não - Ele disse uma vez mais e em um tom severo que advertiu a ela não pedir-lhe novamente.

- Como desejar, meu Lorde - ela disse com um assentimento de sua cabeça e colocou a xícara na mesa.

- Jogue fora - ele ordenou.

- O que?

- Isso, jogue. Não quero que me dê essa bebida mais tarde esta noite.

Ela não discutiu. Ela derramou o conteúdo no balde com água suja. - Satisfeito, agora?

Ele estava por sorrir quando a dor o atacou novamente, estremeceu e amaldiçoou entre dentes.

Ela colocou a xícara vazia sobre a mesa e foi para seu lado, agarrando sua mão. Edward agradecidamente tomou e a apertou suavemente.

- Parte da ferida é profunda e primeiro deve ser curada por dentro. O vou costurar, mas deve me prometer que ficará na cama descansando até que te ordene do contrário.

Edward a puxou para ele e ela ficou pasmada pela força em sua mão. Pensava que a ferida o teria debilitado, mais a potência em seu afeto provou o errôneo de sua hipótese.

Seu rosto estava perto do dele. - Ficarei nesta cama se você der sua palavra de que me fará companhia.

Seus olhos verdes arderam com paixão e Isabella estava segura que ele queria mais que sua companhia amigável, mas sabia que se não concordasse com isso teria um problema em fazê-lo descansar, então lhe deu sua palavra.

- Tem minha palavra.

Ele a soltou. - Então me costure e termina com isto para se unir a mim.

Alice voltou, golpeando a porta e esperando a permissão antes de entrar. Isabella estava ocupada costurando a ferida e Alice apressadamente colocou a bandeja de prata em uma mesa pequena perto da lareira. Depois de assegurar-se que nem Lady Isabella nem Lorde Edward necessitavam algo mais, ela saiu do quarto.

Isabella terminou a costura em minutos, a ferida só necessitou dez pontos e seu braço, nenhum. Aplicou uma pomada depois de assegurar-se que sua perna e seu braço estavam completamente limpos e secos e depois prosseguiu a colocar bandagens limpas.

- Prefere comer primeiro ou devo te banhar?

Enquanto Edward não queria outra coisa além de suas mãos delicadas lavando seu corpo, sua perna pulsou impiedosamente com os pontos e lhe exigiu um período de descanso antes de continuar seduzindo a sua esposa.

- Primeiro comida, acredito.

- Bem - ela disse com um sorriso e ele não pôde evitar olhar fixamente seu rosto avermelhado. Suas faces pálidas estavam tingidas de vermelho e seus olhos escuros estavam emoldurados por longas pestanas curvadas ligeiramente nas pontas. Seu cabelo avermelhado estava preso, e a franja de tecido branco tinha dificuldade para manter a massa de cachos afastados. Várias mechas caíam livremente em suas têmporas, com seus dedos tentou as tocar. Mas eram seus lábios o que mais o obcecavam finos embora cheios. Parecia como se eles ansiassem ser beijados e ele queria beijá-los.

Também queria tirar essa espécie de avental amarrado firmemente ao redor de sua cintura, e depois tirar sua túnica verde e... Cada objeto que ela estivesse usando. Queria-a nua diante dele, totalmente nua para observá-la, para tocá-la e saboreá-la.

Isabella deu uma fatia grossa de pão e queijo e colocou uma taça com vinho na mesa pequena ao lado da cama.

- Veem comigo - ele disse.

Ele o pediu tão amavelmente que Isabella se encontrou incapaz de recusar, embora lhe dissesse. - Primeiro me deixe te limpar um pouco e depois alegremente compartilharei a comida com você.

Ele sacudiu a cabeça e desfrutou do pão e o queijo, conversando com ela enquanto Isabella arrumava sua mesa de trabalho.

- Terei febre com esta ferida? - Ele perguntou, querendo assegurar-se de que estaria em boa forma física para as noites e dias sensuais que tinha em mente.

- Seu braço não me preocupa. A perna é um assunto diferente, embora não vejo nenhum sinal para me alarmar. A pele está morna e só ligeiramente avermelhada.

Limpei-a bem e a pomada que te apliquei deverá ajudar a curá-la, mas deve cuidá-la. Não pode participar de nenhuma atividade extenuante até que esteja segura que a perna cicatriza corretamente.

Edward engoliu a comida, baixando-a com um gole de vinho. - Nenhuma atividade extenuante?

Isabella tirou sua túnica suja, descartando-a junto com as toalhas sujas. - Nenhuma - ela confirmou e se serviu de umas frutas secas e um pedaço de queijo. - Isso, se deseja estar de pé logo.

"Desejo te fazer amor."

Edward se perguntou como reagiria ela se lhe comunicasse seus pensamentos em voz alta.

- Mas comida? - Ela perguntou, mas Edward sacudiu a cabeça negando e tirou com suas mãos os miolos.

- Não, estou cansado - e decepcionado. Como resolveria esse dilema? Desejava a sua esposa essa noite. Planejava ter a sua esposa essa noite, a pergunta era como fazer amor com sua esposa se não podia mover a perna?

- Te darei um banho rapidamente para que possa descansar - ela disse seu cenho franzido e subitamente perturbada.

- Não se apresse - Ele ordenou a ideia do contato de suas mãos tocando-o era muito atraente, mas não se ele não podia responder a essas carícias.

- Pegarei sua túnica - ela disse, movendo-se em direção a seu baú no extremo da cama. - Não quero que sinta frio.

- Não - ele replicou, surpreendendo-a. - Tenho calor.

Ela se apressou a ir a seu lado, colocando sua mão contra sua face. - Está quente, mas não febril.

- Estou bem - ele insistiu mais tranquilamente.

Isabella o olhou estranhamente por um momento breve e logo foi juntar os artigos que necessitava para o banho. Ela tomou seu tempo, muito consciente de que seus olhos verdes ardentes observavam cada um de seus movimentos.

Como conseguiria banhá-lo e não perder o controle de seus sentidos era uma pergunta que ela tinha tentado evitar desde que tinha notado que seu marido a desejava. Em realidade, isso a surpreendeu, pois ela não esperava que um homem ferido pudesse excitar-se com tanta paixão. E ao princípio tinha pensado que talvez estivesse vendo o que queria ver, que seu marido a tinha sentido saudades desesperadamente e tinha voltado para ela com uma paixão transbordante.

Agora, entretanto, ela entendia que não estava equivocada, ele a desejava e ela o desejava da mesma maneira desesperada. Tinha-lhe advertido em sua partida que eles arrumariam o tema do matrimônio a sua volta . Mas Edward tinha sido ferido e ela não podia permitir que causasse mais dano a sua perna. O que devia fazer?

Banhá-lo certamente não ajudará à situação.

Ela agarrou o cabo do balde que estava sobre a lareira. O fogo mantinha a água morna mais não quente e ela levou o balde meio cheio ao lado da cama e o colocou sobre o piso.

Então procurou um pano limpo e um pedaço de sabão perfumado com uma mistura de flores silvestres.

As toalhas estavam perto, não podia fazer nada mais para demorar o inevitável. Cuidadosamente organizou a cesta com toalhas a uma distância do balde com água. Lentamente se arregaçou a camisa. Voltou a atar seu cabelo, assegurando-se que todas as mechas estivessem seguras e longe de seu rosto. E finalmente, quando não pôde pensar em nenhum outro ato para atrasar-se , ela soltou o sabão e o pano dentro do balde.

Colocou a mão no balde, tomou o pano o espremeu com força até que nenhuma gota de água permaneceu e depois com uma mão tremula ela estendeu a mão para começar com seu rosto.

Edward tomou o pulso com certa dureza. - Arrumaremos isto esta noite, esposa.

3 comentários:

  1. Ai Jesus, que tormento!! Não estou aguentando mais tanta espera, essa mulher vai morrer virgem!! adore o cap de hoje!!

    ResponderExcluir
  2. Ain Cristo e nunca da certo essa consumação eitaaaaaaa

    ResponderExcluir
  3. e aíiiiiiiiii será que será hoje? espero que sim.

    ResponderExcluir