domingo, junho 08, 2014

Fanfic O Leão Escocês – Capítulo 22



Autora: AnnaThrzCullen

Gênero: Romance, drama

Classificação: +16 anos

Categoria: Beward

Avisos: Adaptação, Linguagem Imprópria, Nudez e Sexo

 

Capítulo 22

Isabella despertou antes do seu marido no dia seguinte ao mesmo tempo em que o amanhecer aparecia no horizonte. Para não perturbar o descanso que ele tanto necessitava, ela escapou delicadamente de seu abraço, dobrando um travesseiro debaixo de seu braço quando Edward em seu sonho estendeu a mão para ela. Ele pareceu contente com o substituto pelo menos no momento, dando há ela tempo para ocupar-se de seu próprio cuidado.

Isabella achou Alice esperando em seu quarto. Um café da manhã leve logo estava disposto sobre a mesa, uma jarra com sua infusão favorita de camomila, e uma tina com água quente e perfumada com óleo de rosas estava preparada diante da lareira acesa.

Isabella a felicitou com alegria. - Alice, é maravilhosa.

A moça sorriu diante do elogio e imediatamente estendeu a mão para ajudar à ama da fortaleza.. - Me deixe ajudá-la a despir-se, minha Lady.

Isabella não protestou. Seus membros estavam doloridos pelos novos exercícios que tinha praticado a noite anterior e não podia pensar em nada mais relaxante que água bem quente. Inundou-se na tina enorme com um suspiro agradecido, a água estava a uma temperatura perfeita quando afundou seu corpo até os ombros.

Alice colocou uma toalha dobrada na borda e Isabella apoiou sua nuca nela.

- És muito boa comigo - Isabella disse agradecida.

- Você merece ser tratada bem, minha lady - Alice disse, juntando a massa de cachos de cabelo vermelhos em suas mãos e retorcendo-os para segurá-los com dois pentes de prender cabelos no alto da cabeça de Isabella.

- Depois que descanse e antes que se esfrie a água, lavarei seu cabelo.

Isabella fechou seus olhos. - Obrigado, Alice. Aprecio sua atenção.

Ela escutou o crepitar da lenha ardendo na lareira e desfrutou da corrente de calor que se moveu sobre ela. Não havia se sentido tão satisfeita em muito tempo. E tudo se devia a noite anterior e a sua rendição.

Isabella sorriu como um gato satisfeito que acabava de terminar uma rica comida, pois esse era o modo em que se sentia - cheia e satisfeita.

Não tinha pensado que sua rendição poderia ter sido tão frutífera, embora render-se não necessariamente significava derrota.

Um suspiro suave saiu de seus lábios e um rubor suave cobriu suas faces. Tinha agido como uma mulher muito atrevida à noite anterior e continuou desfrutando de suas ações. Ela nunca havia se sentido tão dominante, tão poderosa como quando se sentou sobre ele. A dor tinha sido aguda, mas só por um momento e depois... Ela suspirou novamente, recordando.

Desejava ter mais oportunidades para acoplar-se com seu marido e desejava que essas uniões fossem mais criativas. Isabella soltou uma risada, recordando as demandas dele e como essas mesmas demandas se transformaram em pedidos de rendição, quando ele tinha gritado seu nome.

Ela havia desfrutado muito desse momento, embora ele tivesse prometido vingança. E ela esperava ansiosamente o cumprimento de sua promessa.

Alice ficou de joelhos para lavar o cabelo de Isabella. Seus dedos fortes esfregaram a espessa juba e seu couro cabeludo e Isabella permaneceu com os olhos fechados enquanto Alice enxaguava o cabelo.

Isabella se ocupou de secar seu corpo enquanto Alice penteava seu cabelo perto do fogo, depois que colocou uma camisa e túnica vermelho escuro, e tomadas alguns bocados do pão crocante e morno e umas colheradas de sopa de aveia.

- Está bem, minha lady? - Alice perguntou com reticência e preocupação.

A intriga tinha se espalhado rapidamente pelo castelo e Isabella não tinha nenhuma dúvida de que o tema da conversa do dia seria a noite passada entre Lady Isabella e o Leão Escocês.

Isabella girou para enfrentar Alice com um sorriso generoso. - Nunca me senti melhor.

Alice soltou uma risada. - Sei, conheço essa sensação.

- Deve ser seu sangue Viking - Isabella disse com uma gargalhada.

- Sim, esse sangue lhes dá muita energia.

As duas mulheres riram como jovenzinhas apaixonadas.

Um golpe na porta as fez girar suas cabeças.

- Entre - Alice gritou.

A porta se abriu e Emmett encheu a soleira. Realmente, parte de sua cabeça estava por cima do marco da porta. Ele curvou seu pescoço e entrou no quarto, endireitando-se depois.

- Seu marido exige sua presença em seu quarto, minha lady - Informou com um sorriso. Sem pensar, ela disse. - Pensei que ele dormiria até mais tarde depois de uma noite tão extenuante - Quando as palavras escaparam de seus lábios, sua mão voou para cobrir sua boca como tentando retirar seu comentário.

Emmett riu e Alice soltou uma risada.

- Lorde Edward assustou os criados que lhe levaram o café da manhã, gritou para Jasper quando tentou retê-lo na cama e amaldiçoou os clãs rivais que causaram sua ferida - Emmett lhe informou quando sua risada desapareceu.

Isabella fez que Alice tirasse o pente de seu cabelo úmido. - A ferida ainda sangra, não é?

Emmett sacudiu a cabeça. - Não, a bandagem está seca e ele insiste em que está bem.

- Outro dia em repouso e logo um uso limitado da perna por alguns dias, depois disso ele devia estar bem. Não tem febre?

Emmett encontrou sua pergunta divertida. - Não posso dizê-lo. Ninguém se atreve aproximar-se dele.

- Diga a meu Lorde que estarei com ele em um momento. Tenho uma coisa que devo atender - ela disse e foi para seu baú de madeira para agarrar a capa vermelha.

- Jasper se ocupou de Rook esta manhã e Mary, a cozinheira, estão o alimentando neste momento - Emmett disse.

Isabella sacudiu a cabeça. - Não tenho dúvida que Rook está bem cuidado. Ele tem uma habilidade para ganhar os corações das pessoas.

Emmett lhe deu um olhar interrogativo. - Aonde vai, então?

- Oferecer uma oração - ela disse.

Emmett se moveu a seu lado quando ela se aproximou da porta. - Eu irei com você. Edward me ordenou não voltar sem você ou sofrerei as consequências de sua ira.

Isabella lhe lançou um olhar cético. - Ele não te machucaria.

Emmett sacudiu a cabeça e sorriu. - Não, mas sua ira é algo que não desejo experimentar. Gela-me a alma de só pensar.

Isabella parou na porta e de repente girou. - Alice foi muito amável. Obrigado.

Alice sacudiu a cabeça quando Emmett se apressou a ir a seu lado, beijou sua face e sussurrou. - Lady Isabella ainda não entende sua posição aqui... Deve ser paciente.

Alice lhe cravou uma cotovelada. - Ela sempre foi uma alma gentil e eu sempre farei o que possa para protegê-la.

Emmett lhe piscou um olho. - Eu também.

Isabella se apressou pelas escadas sabendo exatamente onde desejava ir.

Emmett a alcançou, encontrando sua partida precipitada muito curiosa. Ela passou pela capela mais não desejava rezar. Aonde ia?

Ela foi para uma colina próxima ao Rio Forth. O rio só podia ser visto dessa altura, embora o céu nublado da manhã e a neblina impediam de ver os campos verdes e as colinas vizinhas que estendiam por milhas.

Emmett vacilou, permanecendo a uns metros de distância, lhe dando privacidade, pois esse obviamente era o lugar onde ela desejava rezar.

Isabella olhou para cima, o céu azul com algumas nuvens cinza com a promessa de um belo dia. Mas no momento uma neblina envolvia a terra, uma neblina que assustava à maioria mas não Isabella. Ela pensava frequentemente que Deus cobria os campos, os vales e os prados com uma neblina para proteger os animais e lhes dar tempo para descansar e alimentar-se sem a interferência dos seres humanos. E esse era o momento perfeito para conseguir sua atenção.

Isabella lançou um sorriso aos céus e pronunciou uma oração simples de agradecimento por tudo o que Deus lhe tinha dado. E especificamente solicitou que cuidasse de seu marido teimoso e o ajudasse a curar-se. Terminou com outra oração de agradecimento e depois girou para unir-se a Emmett.

- Por que não reza na capela, minha lady? - Emmett perguntou enquanto ela enlaçava seu braço no dele.

Isabella fez uma pausa breve antes de oferecer uma resposta. - É aos céus que desejo enviar minha oração.

Emmett aceitou sua explicação com um lento assentimento de sua cabeça e juntos fizeram o caminho para o quarto de Lorde Edward, esquivando de uma criada assustada que saiu correndo e chorando do quarto de seu marido.

Isabella lhe gritou fazendo-a deter-se, e ela ofereceu uma desculpa pelo comportamento rude de seu marido. A moça estava atônita e muda. Isabella então lhe perguntou se ela levaria sua capa para seu quarto. A moça assentiu com a cabeça e embora umas lágrimas brilhasse em seus olhos, ela sorriu e se apressou a cumprir o pedido.

- Não tente me deter, Jasper - Edward advertiu com um grunhido para intimidá-lo. - Estou saindo desta cama neste momento.

- Não, não o fará - Isabella disse, entrando no quarto e indo diretamente ao lado de seu marido.

Jasper tinha uma mão firme sobre seu peito e rapidamente saiu de sua posição ao lado da cama que ela ocupava agora.

- Onde esteve e por que me deixou despertar sozinho? - Ele perguntou irritado. Antes que ela pudesse responder, ele gritou. - Emmett, Jasper, saiam.

- Não é necessário que eles saiam - Isabella disse.

- Fora! - Ele gritou aos dois homens e eles riram ruidosamente enquanto saíam e fechavam a porta atrás deles.

- Não tem boas maneiras - Isabella assegurou.

- Malditas sejam as maneiras. Por que deixou a cama?

Isabella notou que ele tinha sido lavado e penteado. A manta de lã o cobria até a cintura e ela assumiu que ele estava nu. A ideia a agradou e ela sorriu.

- Minhas queixa te divertem? - ele perguntou causticamente.

- Não, meu Lorde - ela disse arrependida, embora seu sorriso permanecesse. - Meus pensamentos estavam em outro lugar.

- Porque foi? - Ele perguntou novamente e tomou suas mãos para arrastar suavemente até sentá-la a seu lado na cama.

- Necessitava um banho e roupas limpas.

- Poderia ter tomado o banho aqui.

- Teria perturbado seu sono.

- Sua ausência perturbou meu sono até mais - ele disse, acariciando seu braço, seu ombro, seu pescoço, onde seus dedos massagearam firmemente sua pele sensível.

- Necessita tempo para se curar - ela insistiu, advertindo-o não só a ele, mas também a seu próprio corpo traiçoeiro.

- Necessito tempo com minha esposa.

- Temos todo o dia.

- Você me roubou esta manhã com você.

- Desculpo-me - Ela disse, seus dedos acariciaram seu cabelo, massageando seu couro cabeludo lhe causando calafrios sensuais a seu corpo.

- Que pensamentos estavam em sua mente?

Ela o olhou com confusão. Sentindo-se tão temerária como havia se sentido a noite anterior, ela falou honestamente. - Pensava em você nu debaixo dessa manta.

Ele sorriu contente. - Quando você não estava ao meu lado esta manhã ao despertar, pensei que talvez o que aconteceu ontem à noite só tinha sido um sonho erótico, mas seu aroma de mulher estava preso em mim.

Sua mão a tomou na nuca e a atraiu para ele. - Endureci-me com desejo por você - ele baixou sua boca suavemente sobre a sua. - Muito duro - ele sussurrou, e sua boca se fez exigente.

Ela respondeu da mesma maneira e seu corpo fez sentir sua necessidade.

Edward separou sua boca o tempo suficiente para exigir que tirasse as roupas. Ela ficou de pé quando um golpe soou na porta.

Edward amaldiçoou e gritou ao intruso que partisse ou seria executado.

Emmett riu quando entrou no quarto. - Uma mensagem de Lorde Swan.

Isabella rapidamente se sentou na cama ao lado de seu marido e Edward imediatamente estendeu sua mão e tomou a dela apertando-a firmemente.

- O que diz?

- Que sua viagem uma vez mais foi atrasada e que te mandará uma mensagem quando puder viajar.

Alice entrou na porta aberta com uma expressão preocupada. - Com sua permissão, meu Lorde e minha lady, mas Mary a cozinheira está doente e necessita atenção.

- Não pode se ocupar disso? - Edward explodiu e recebeu uma advertência do olhar agudo de Emmett.

Isabella ficou de pé soltando a mão de Edward. - Só me levará um momento. E você deveria comer - ela sugeriu, assinalando a bandeja com comida sobre a mesa.

- Não tenho fome de comida - Ele insistiu.

Ela se inclinou e colocou um beijo suave em seus lábios, então sussurrou. - Satisfaz seu estomago e depois eu satisfarei sua paixão.

Edward sorriu e devolveu seu beijo, beliscando seus lábios. - Não, esposa, é meu momento de me vingar.

Isabella ruborizou enquanto se apressou a sair do quarto, com Alice seguindo-a em seus calcanhares.

Emmett levou a mesa com comida perto da cama e buscou uma cadeira.

- Planeja comer tudo isto? - Edward disse, sentando-se com uma pilha de travesseiros em suas costas.

- Disse que não tinha fome - Emmett disse, servindo-se da bandeja com arenques e cebolas, depois deu a Edward um pedaço de queijo duro.

Edward olhou o pedaço pequeno de queijo com desgosto. - Você nunca compartilhou a comida por igual.

Emmett colocou uma cebola em sua boca e murmurou. - A comida alimenta o corpo, dá-te energia.

Edward estendeu a mão para a fonte de madeira perto do extremo da mesa e sorriu contente de achar salmão fresco. - Me passe o pão.

Emmett partiu bruscamente um pedaço de pão negro e o deu a Edward, depois partiu outro pedaço maior para ele mesmo. - Tudo saiu bem ontem à noite?

- Mas que bem, perfeito - Edward confirmou com um sorriso satisfeito.

- Bem. Agora que acabou de se comportar como um bobo podemos nos concentrar no problema.

- Eu não agi como um bobo, e qual é o problema?

- O problema é quem tentou assassinar a sua esposa.

Edward não pareceu pouco surpreso. - Chegou a essa conclusão também?

- Como poderia não fazê-lo? Alguém a atacou com uma faca e a queria matar, não machucá-la.

Edward sacudiu a cabeça. - Estou de acordo. Estive pensando isso também, Isabella sofreu essa ferida porque ela lutou e resistiu. De outro modo teria sido morta.

- O qual nos deixa a pergunta de quem a queria ver morta?

- Terá que procurar entre os Swans.

Emmett agarrou um pedaço de arenque com o pão. - Um grupo bastante estúpido e ambicioso.

- A estupidez e a cobiça fazem perigoso um inimigo.

Emmett sacudiu a cabeça depois de esvaziar sua jarra de cerveja de um gole. - Por que alguém ou alguns deles quereriam vê-la morta?

- Esse é o mistério que uma vez resolvido não dará a identidade do atacante.

Emmett voltou a encher seu jarro e adicionou mais cerveja no jarro de Edward. - Alguma vez viu Isabella entrar na capela da fortaleza?

Edward estava por responder, mas fez uma pausa e o olhou pensativamente. - Não posso dizer que a tenha visto ali. Por que o pergunta?

- Quando fui procurá-la em seus aposentos ela solicitou um momento para oferecer uma oração. Segui-a abaixo por medo de sua ira - Emmett disse, sorrindo amplamente. - E ela foi à colina oeste.

- Para rezar?

- Sim, para rezar - Emmett confirmou. - E quando lhe perguntei por que não ia à capela, ela disse algo sobre falar com os céus quando rezava.

Edward considerou cuidadosamente essa notícia e adicionou suas próprias preocupações. - Sabe que Isabella nunca adoece.

Emmett sacudiu a cabeça. - Sim, Ela é uma mulher saudável.

- O dia que o sacerdote fez uma parada em sua viagem para oferecer benções às pessoas da fortaleza, perguntei se ela desejava receber a bênção dele. E ela ficou muito mal e passou o dia inteiro na cama.

- Pensa que seu mal-estar era fingido e que o sacerdote poderia ser responsável?

- Penso que Isabella sabe mais do que admite e quero que minha esposa confie em mim o suficiente para me contar de seus medos e preocupações.

Emmett lançou suas grandes mãos ao céu. - Por favor, não quero outra escaramuça.

- Não - Edward disse com uma gargalhada. - As únicas escaramuças daqui em diante serão debaixo das mantas e sempre ganharemos.

- Minha aposta ainda é pela curandeira. Ela sairá vitoriosa e te terá gritando seu nome em sinal de rendição.

Edward riu com mais vontade. - Irmãozinho, ganhará a aposta. Acredito que toda a fortaleza ouviu minha rendição ontem à noite.

- Isabella é boa para você - Emmett disse seriamente.

- Sim, é - Edward concordou. - E eu renderia minha vida não só a ela, mas também por ela.

- Está apaixonado - Emmett sorriu, levantando sua taça em um brinde.

Amor.

A palavra ecoou em sua mente, mas nos seus lábios repetiu o brinde. - Apaixonado.

***

Mary estava na única cama na cabana de Isabella, um pano úmido cobria sua testa, e ela gemia. - Estou morrendo.

Um sorriso se curvou na boca de Isabella. - Não há ninguém agonizante hoje.

Rook estava sentado ao lado da cama uivando sua condolência para com a mulher que o alimentava diariamente.

- Chega, Rook - Isabella o desafiou, sua boca novamente ameaçou rindo. - Mary estará bem e você continuará recebendo essas delícias que pensa que eu desconheço.

Imediatamente Rook se emudeceu e cautelosamente caminhou para a lareira para estirar-se. Mas Mary continuou gemendo sozinha.

- Com que frequência teve dificuldade em manter a comida em seu estomago?

- Os últimos dias foram os piores e às vezes até não preciso comer para estar enjoada do estomago - Mary disse, acariciando seu estomago largo, mas firme.

Isabella sacudiu a cabeça.

- Me diga a verdade, minha lady, por favor. Preciso saber se meu estomago está apodrecendo.

Ela falou muito seriamente e Isabella se alarmou. - Pensa que seu estomago está apodrecendo?

- Sim, vi isso em outras mulheres - Mary insistiu, sentando, a cor retornando a seu rosto pálido.

- E pensa que isso é o que acontece? - Isabella perguntou.

- O que mais poderia ser?

Isabella sorriu. - Pensa, Mary, esteve muito ocupada e não prestou atenção a seu corpo. Os sinais estão à vista.

Mary franziu o cenho. - Não sou uma curandeira e não sei nada de sinais.

- Todas as mulheres sabem destes sinais e se o pensar melhor saberá o que é que cresce em seu estomago.

Mary pareceu pronta para gritar quando de repente saltou e exclamou. - Estou grávida!

- Sim, é assim - Isabella disse tão excitada como a mulher frente a ela.

- Obrigado, minha lady - Mary disse e abraçou Isabella contra seus seios amplos.

Quando Isabella finalmente foi colocada sobre o piso novamente, riu. - Penso que é ao seu marido a quem deveria estar agradecendo.

A gargalhada da Mary era jovial. – O farei esta noite.

Isabella encontrava fácil conversar com as criadas e as mulheres camponesas. Elas eram sinceras e honradas em suas palavras e gostavam dos deveres simples da vida cotidiana. Suas vidas não eram fáceis e, entretanto eles amavam e viviam com uma alegre intensidade Uma coisa que frequentemente os nobres careciam. Eles aceitavam as misérias e os problemas com coragem e força e continuavam sobrevivendo e florescendo a seu próprio modo. Eles eram os verdadeiros filhos e filhas da Escócia, lutando pela terra, lutando contra as inclemências da natureza e lutando contra quão nobres continuamente batalhavam por aumentar a extensão de suas propriedades.

Sentia maior afinidade com essas pessoas do que com a gente de sua própria classe social. Sua madrasta frequentemente havia dito que ela parecia com os camponeses e Isabella tinha que concordar com isso. Ela achava que preferia a essa gente.

Mary finalmente se acalmou o suficiente para sentar-se para que Isabella pudesse conversar com ela. Isabella lhe recomendou uma poção de urtiga para ajudar manter seu estomago tranquilo. Também disse que falaria com Lorde Edward sobre prover a Mary com mais ajuda na cozinha.

Mary sacudiu a cabeça. - Não, minha lady, esse é meu trabalho e o bebê e eu devemos nos ocupar de minhas tarefas.

Isabella se surpreendeu quando lhe respondeu. - Sou a ama desta fortaleza e se eu desejar que você tenha ajuda extra na cozinha, terá ajuda.

- Sim, minha lady, como desejar - Mary disse respeitosamente.

- Bem - Isabella disse.

Deu-lhe algumas instruções a Mary, e depois com um sorriso ordenou ela que fosse conversar com seu marido. A expressão da Mary se fez radiante e depois de muitas palavras de agradecimento por tudo o que Isabella fazia por ela e seu marido, a mulher jovial virtualmente saiu correndo da cabana.

Isabella estava para retornar com o Edward quando um operário do castelo apareceu na porta, com a mão sangrando. E depois passou umas horas com outras pessoas que precisavam de atenção.

Não foi até várias horas depois do meio-dia que Isabella terminou e uns trovões se ouviram ao longe anunciando chuva, ela apressadamente voltou para o castelo.

Rook se separou de seu lado ao entrar no grande salão, seu nariz captou os aromas da comida do jantar. Ele parecia haver sentido que ela estava segura uma vez dentro da fortaleza e fez sua visita diária à cozinha. Mas se ela saísse da fortaleza ele sempre estava ao seu lado.

Sentiu-se contente de ver que Edward estava dormindo quando entrou em seu quarto. Os travesseiros estavam dispersos em cima da cama e ele ligeiramente girado para um lado.

Seu cabelo revolto, retirado de seu belo rosto e seus braços abraçando um travesseiro contra seu peito. Se ela estivesse ao seu lado estava segura que seria ela a quem ele estaria abraçando.

- Veem aqui - ele suavemente ordenou, despertando de seu sono para vê-la de pé ao lado da cama.

Isabella deu um passo em direção a ele e suas palavras a detiveram.

- Não, esposa, quero-te nua.

Ela deveria ter ruborizado, ela deveria ter protestado, deveria ter recordado de suas maneiras, mas simplesmente tirou as roupas.

7 comentários:

  1. Essa Bella ta me saindo melhor que a encomenda... nem pensa duas vezes qdo Edward manda ela tirar a roupa!!!

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  2. Edward agora vai querer tirar o atraso!!! kkkkkkkkkkkkk

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  3. o meu deus cada capitulo ta melhor que outro que venha logo o próximo kkkk.

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  4. To louca p ver o desfecho dessa história a kd cap q passa fica melhor

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  5. logo,logo, será Bella que irá tomar os chás.

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  6. Que lindo !!!! Bella realmente merece ser feliz ....

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  7. Eita! Do jeito que está é a Bella que vai acabar ficando grávida!

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