quarta-feira, junho 11, 2014

Fanfic O Leão Escocês – Capítulo 27



Autora: AnnaThrzCullen

Gênero: Romance, drama

Classificação: +16 anos

Categoria: Beward

Avisos: Adaptação, Linguagem Imprópria, Nudez e Sexo

Capítulo 28

Jasper seguiu Isabella enquanto ela percorria os terrenos do castelo, visitando aqueles que estavam doentes e detendo-se a conversar com aqueles que a saudavam. Eles falavam da intriga do momento, basicamente falando da pobre moça assassinada e como o Leão Escocês se asseguraria que o culpado fosse apanhado e castigado.

Jasper não impediu que ela se detivesse nos carros de Swan para ver se alguém precisava ser atendido, mas ele se assegurou de permanecer a seu lado, igual à Rook. Ninguém fez menção da morte da Nora, embora a notícia de que a identidade da moça tinha sido estabelecida não circulava ainda. Edward tinha considerado mais sábio manter essa informação em segredo no momento.

Eles estavam perto do portão de grade quando Isabella perguntou a Jasper. - Podemos ir ao prado na parte detrás do muro do castelo?

- O que quer fazer nesse prado? - Ele perguntou.

- Tomar um pouco de ar fresco e recolher mais urze.

- A urze é necessária?

Ela suspirou e sacudiu a cabeça. - Provavelmente poderia me arrumar com o que tenho, mas juntar um pouco mais serviria para perfumar todos os quartos da fortaleza.

Rook concordou com um latido, embora ela estivesse muito consciente de que ele queria ir procurar as últimas cerejas antes da chegada do inverno.

Jasper encontrou difícil negar-se a seu pedido simples, mas não queria correr nenhum risco, então ordenou a um dos guardas que fosse a procurar o Stuart. - Não sairemos sozinhos - foi sua única explicação.

Uma anciã lhe emprestou uma cesta vazia, e esteve contente de ser a encarregada de cuidar da cesta de remédios de Lady Isabella enquanto ela saía.

Isabella respirou profundamente o ar fresco, enquanto caminhavam para o prado. Rook correu mais adiante e Stuart vinha atrás deles, com sua espada na mão e sua atenção alerta.

Isabella amava essa época do ano quando a terra se preparava para o inverno.

- É filho da Escócia? - Isabella perguntou a Jasper.

Seu sorriso se alargou. - É obvio, minha Lady.

Ela sorriu com alegria. - E onde fica sua casa?

Seu sorriso rapidamente se enfraqueceu. - Minha casa está onde quer que Lorde Edward esteja.

Obviamente Jasper não desejava discutir suas origens, mas Isabella se sentiu curiosa. - Antes de Lorde Edward, onde estava sua casa?

- Edward mencionou sua persistência.

Ela insistiu. - No Sul? Ou no Norte?

- Norte - ele confirmou.

Ela não disse nada, consciente das muitas lutas e perdas que persistiam nesta terra de beleza e dor. - Como conheceu o Edward?

- Essa é uma história que uma dama não deveria ouvir - ele disse com uma gargalhada que a fez pensar que a história era mais obscena que perigosa.

- Tenta minha curiosidade e se nega a satisfazê-la, isso não é justo.

- O que não é justo, minha querida Lady Isabella, é o que eu sofreria se Edward descobrisse que te contei essa história.

- Eu não o diria - ela ofereceu.

- Ele o descobriria de qualquer maneira.

- Sim, faria - ela aceitou e gritou a Rook que vagava ao longe. - Como sabe ele tudo o que acontece? Ouvi os rumores que circulam e muitos falam de seus poderes.

- O único poder que Edward possui é a habilidade de escutar e ouvir mais claramente que os outros, inclusive quando mais de uma pessoa fala. Então, ele ouve e sabe muito.

- Por isso ele diz que você quer uma esposa, é verdade?

- Suas ameaças são uma provocação.

Isabella sacudiu a cabeça. - Mas eu penso que quer uma esposa.

- Confie em minha palavra, Lady Isabella, eu não seria um bom marido.

- Eu acredito o contrário.

- Pensa no que todas as mulheres acreditam.

- Não deseja amar? - Ela perguntou, detendo-se perto de onde a urze crescia profusamente.

Jasper a olhou seriamente. - Sim, anseio amar, mas minha habilidade é encantar. Não sou capaz de amar, e isso é tudo o que direi sobre o tema.

Isabella soube que devia calar, mas pensou em discutir o tema com seu marido e ocupar-se de que uma boa mulher fosse achada para Jasper. Ele era um homem atraente e encantador, mas com cicatrizes, não cicatrizes físicas como as suas, e sim cicatrizes internas e ela se perguntou quão profundamente ele tinha sido ferido.

Rook comia cerejas e Stuart e Jasper a ajudaram a colher a urze. Logo o grupo jovial voltou para a segurança dos terrenos do castelo. Depois de procurar sua cesta de remédios, Jasper, Isabella e um Rook com o estomago cheio, caminharam para a fortaleza.

Não estavam longe do edifício de pedra quando Isabella abruptamente perguntou. - Como acha que Edward explicará que já não deseja me devolver a meu pai como escreveu em sua carta?

Muito relaxado pelo passeio, Jasper respondeu sem pensar. - Edward exigiu a presença de seu pai, mas não fez nenhuma menção ao feito que será devolvida a ele - Jasper se deteve abruptamente depois que a frase escapou de sua boca e lhe lançou um olhar desconfiado a ela.

- Obrigado - ela disse e deu um beijo leve em sua face. - Você confirmou minhas próprias suspeitas - ela correu mais adiante com um sorriso brilhante em seu rosto.

Jasper foi atrás dela e a deteve com a mão antes que ela entrasse na fortaleza. - Penso que seria melhor que não mencionasse como se inteirou dessa informação.

- Não direi a Edward - ela disse, depois adicionou. - Mas ele o descobrirá de qualquer maneira.

- Então sou homem morto - ele disse dramaticamente agarrando a cabeça.

Ela riu. - Não pode me enganar, Jasper. Sei que meu marido nunca te machucaria.

Jasper soltou sua cabeça e ela ficou surpreendida ao ver sua expressão séria.

- Não, é certo ele nunca faria isso. Lorde Edward é um bom homem sem importar como a gente o chame e me agrada muito que ele achasse um anjo para curar sua alma.

Ele abriu a porta de madeira antes que ela pudesse responder e ambos silenciosamente entraram no grande salão.

A lareira no solar de Edward ardia com sua intensidade habitual, mantendo o quarto a uma temperatura confortável e a seus ocupantes quentes. Infelizmente, Lorde Charlie não achou o quarto de sua preferência. Sentia um intenso calor - por que outra razão poderia estar suando tão profusamente?

Secava repetidamente sua testa úmida com seu lenço de renda e também secava o pescoço igualmente úmido. Sentia o suor acumulando-se em suas axilas e gotejando por seu corpo e não queria outra coisa que acabar com esse assunto e entrar em viagem.

Edward observava os gestos nervosos do homem. O medo o fazia suar como um homem exposto ao sol do verão e seu lenço estaria empapado em um instante. Edward estava contente com sua atitude perturbada; queria dizer que ele estava assustado e um homem assustado sempre era tolo. Embora Lorde Charlie fosse um homem tolo sem importar as circunstâncias.

Lorde Charlie alegremente aceitou o jarro com cerveja que Emmett ofereceu, mas Edward recusou o seu ansioso por fazer perguntas e mais ansioso por ouvir as respostas.

Os três homens estavam sentados nas cadeiras em frente à lareira.

Edward não perdeu tempo com bate-papos de cortesia. - Por que mentiu para mim?

- Sobre o que? - Charlie perguntou sua voz tremendo.

- Sobre o que? - Edward repetiu iradamente. - Isto significa que você me mentiu em mais de uma coisa?

Emmett manteve seu sorriso bem escondido e desfrutou observando o jogo do gato e rato que Edward jogava com o homem.

- Eu não... Não...

- No que me mentiu? - Edward bruscamente exigiu.

- Sobre Isabella - ele gaguejou tentando responder, Emmett rezou para que o homem fosse o suficientemente sábio como para não dizer nada contra Lady Isabella.

- Isabella precisa de proteção - ele finalmente disse e fez uma pausa para secar sua testa uma vez mais.

Emmett se sentiu aliviado, embora por pouco tempo.

Charlie de maneira muito pouco inteligente continuou. - Dela mesma.

- O que disse? - Edward disse muito tranquilamente e se inclinou para frente em sua cadeira.

Charlie imediatamente se deu conta da tolice de suas palavras e se apressou em retificar. - Ela é teimosa e persistente em vez de ser dócil e obediente como uma boa mulher ou uma boa esposa deveria ser. Ela fala sem pensar...

- Uma característica de toda a família, conforme vejo - Edward terminou por ele.

- Fiz o melhor pela moça - Charlie insistiu, sentindo-se mais valente com cada gole de cerveja que tomava. - Depois de tudo, quem tomaria uma mulher manchada como esposa?

- O Leão? - Edward perguntou casualmente.

O homem empalideceu e secou a testa. - Você insultou sua virtude.

- Então você me exigiu que o compensasse por esse insulto.

- Claro. Que tipo de pai seria eu se não protegesse a minha filha?

- Sim, que tipo de pai? - Edward perguntou lentamente.

Charlie uma vez mais reuniu sua coragem. - Já estão casados, o matrimônio consumado, não me pode devolver ela.

- Eu lhe pedi que a levasse de volta?

Charlie sacudiu a cabeça. - Não, mas eu pensei...

- Pensou o que?

Ele sacudiu a cabeça novamente, embora não falou sua resposta.

- Você pensa mal de sua filha e pior de mim.

- Fiz o que era melhor - Charlie disse suas mãos tremendo.

- Melhor para você - Edward confirmou.

- Melhor para todos - Charlie insistiu. - Você sujou com suas palavras a honra de minha filha e ela condenou a si mesmo por suas ações vergonhosas. Então ela merecia o Leão como marido.

- E ela o tem, e você faria bem em recordar isso - Edward o advertiu e ficou de pé, sua sombra grande cobrindo o homem pequeno como uma besta que emerge das profundidades do inferno.

- Para que me chamou? - Charlie perguntou, desejando pôr fim a sua tortura e partir.

- Quero saber sobre o ataque.

Charlie pareceu sobressaltado. - Por quê?

- Pense antes de falar - Edward advertiu.

Charlie não fez caso a seu conselho. - Ela atuou bobamente e sofreu as consequências.

Emmett pensou que esse era o momento perfeito para interromper; Edward parecia a ponto de matar o homem. - Lorde Edward, talvez fosse melhor permitir lorde Charlie um tempo para descansar e refrescar-se antes do jantar.

Amanhã haverá tempo suficiente para conversar novamente.

Lorde Charlie ficou de pé, sacudindo sua cabeça repetidamente. - Uma sugestão muito apropriada, meu bom homem. Lady Sue e eu estamos cansados depois da viagem exaustiva.

Emmett sorriu cortesmente e fez um gesto com sua mão em direção à porta. - Venha me deixe mostrar o quarto de convidados.

O gigante e o homem pequeno estavam quase na porta quando a voz forte de Edward os deteve. - Lorde Charlie.

O homem girou tremendo.

- Falaremos amanhã - Edward disse. - Há muitas coisas que ainda tem que responder.

Lorde Charlie assentiu com a cabeça, girou e se apressou fora da sala. Emmett simplesmente lançou um olhar sorridente a Edward antes de fechar a porta atrás dele.

Isabella estava segura quando seus guardas tinham sido trocados. Em um minuto Jasper tinha estado ao seu lado e no minuto seguinte Emmett estava ali. Ela sacudiu a cabeça com confusão e continuou com sua tarefa, tentando não prestar atenção a sua nova e grande sombra.

Rook devia ter pressentido o problema, ou talvez ele estivesse conectado com sua própria sensação de medo, pois o animal não tinha deixado seu lado por mais de um momento breve e seus olhos alertas seguiam cada um de seus movimentos.

Ela estava ocupada vendo que tudo estivesse bem na cozinha, um lugar aonde Rook adorava estar. Mary estava bem, embora a maior parte de suas náuseas se acabava por volta do meio-dia e o resto do dia ela se sentia bem. Isabella esteve aliviada de ver que esse dia ela parecia saudável e cheia de energia.

Isabella cheirou o ar, o aroma delicioso fazia grunhir de fome seu estomago.

Mary sacudiu a cabeça. - Seu estomago precisa ser cheio, minha Lady. Você não come o suficiente - e ela cortou uma fatia de pão negro que acabava de assar na lareira de pedra.

Ela cobriu a fatia com uma capa generosa de manteiga, e depois pôs mel sobre ela.

As bocas de Emmett e de Rook encheram de água quando deu a Isabella.

Isabella agradeceu e perguntou se necessitava de ajuda. Mary riu, sacudiu a cabeça e expulsou os três da cozinha. Quando eles retornaram ao grande salão, Emmett e Rook estavam compartilhando o pão de Isabella.

Eles teriam sido apanhados distraídos se não tivesse sido pelo Rook quem correu mais adiante com o pedaço de pão em sua boca, e grunhiu a alguém que estava por emergir de um canto escuro.

Emmett imediatamente se uniu a Rook, com sua adaga extraída.

- Eu falarei com minha enteada - Lady Sue exigiu como se ela fosse a proprietária da fortaleza.

- Só se Lady Isabella assim o desejar - Emmett informou.

- Eu...

Emmett não permitiu que ela terminasse. - Obedeça.

Lady Sue ruborizou-se com raiva. - Como se atreve...

Desta vez Isabella a interrompeu. - O que quer?

Emmett deu um passo para o lado, embora permanecesse a seu lado.

- Quero conversar com você - Lady Sue disse severamente.

Isabella sacudiu a cabeça para Emmett e ele e Rook ficaram a uma distância discreta, dando as duas privacidade mais se mantendo à vista.

Lady Sue foi rápida para atacar com sua língua. - Ouvi dizer que a vergonha te persegue.

- Do que está falando?

- Fui informada que Nora foi atacada como aconteceu com você, mas ela teve a decência de morrer.

Isabella a olhou com olhos horrorizados. - Pensa que é decente que ela morresse?

- Ela era uma boa moça e sabia que não devia trazer vergonha a sua família. Pelo menos em sua morte ela manteve sua honra.

- Não se importa que ela esteja morta? - Isabella perguntou incredulamente.

- Importa-me que você não tenha respeitado a sua família o suficiente para ter feito o mesmo.

Um olhar de desgosto cruzou o rosto de Isabella. - Não só é fria e indiferente, mas sim está louca.

- Pensa que estou louca? - Ela quase riu de Isabella. - Você que se casou com um homem ao que não se importa nada com você. Ele estará em cima de você até que te encha o ventre com seu filho e depois procurará seu prazer em outro lugar.

Não é nada mais que uma posse para ele. E Ele só é um bárbaro que comprou seu título, suas terras e sua esposa com o sangue de tantos escoceses que matou.

Isabella avançou sobre sua madrasta, sua voz clara e forte. - Você não sabe nada sobre generosidade, bondade ou verdade. E ninguém nem nada te importam a não ser você mesma. Pode me considerar um ser vergonhoso, mas eu penso que sua ignorância e seu egoísmo envergonham a cada homem, mulher e criança escocesa que morreram lutando por esta terra.

A fúria apareceu no rosto avermelhado de Lady Sue e sua mão se levantou enquanto avançava sobre Isabella.

Rook correu para atacar à mulher, e lançando um grunhido feroz, mordeu seu traseiro. O cão permaneceu com seus dentes cravados, até que Isabella o chamou a seu lado.

- Eu deveria ter matado este cão quando era um cachorrinho - Lady Sue disse, tropeçando enquanto tentava ficar de pé sobre as pernas tremulas.

- Não volte a ameaçar meu cão, Lady Sue, ou sentirá muito - Isabella ordenou e girou sobre seus calcanhares com Rook a seu lado, Emmett a seguiu e Lady Sue olhou fixamente a esse trio com descrença.

Isabella caminhava pelos terrenos do castelo com Rook. O crepúsculo tinha caído fazia momento e a noite cobria a terra. O ar estava fresco, as estrelas brilhavam no céu escuro e vozes, risadas e canções podiam ser ouvidas do grande salão.

Emmett estava sentado perto, observando-a e esperando. Ela estava sendo esperada no salão, deveria ter estado ali nesse mesmo momento; mas não encontrava a vontade para entrar no mesmo recinto onde estavam seu pai e sua madrasta.

Mas ela era a ama da fortaleza e se esperava que agisse em consequência, o que significava unir-se a seu marido e aos convidados sobre a plataforma.

- Finalmente - Ela ouviu que Emmett dizia e girou para ver seu marido aproximar-se.

Ele estava tão bonito e intimidante. Todo vestido de negro; nenhuma gota de vermelho podia ser vista em sua roupa.

Edward falou em voz baixa com Emmett. O gigante sacudiu sua cabeça e depois se retirou.

- O que te mantém aqui fora, esposa? - Ele perguntou quando se aproximou.

Ela queria correr para ele, lançar seus braços ao redor de seu pescoço, implorar que a amasse tanto como ela o amava e rogar que não a fizesse ir para dentro.

- Rook necessitava de um passeio - a desculpa soou fraca a seus próprios ouvidos e sua voz tremula não ajudava à mentira.

Edward levantou seu queixo com sua mão. - Eu respeito à verdade, como você faz. Por que não diz a verdade agora?

Ela suspirou e estendeu a mão até tomar a sua. - Não quero entrar no salão, Edward.

Para seu assombro ele respondeu. - Eu tampouco.

- Não quer estar ali? - Ela perguntou, temendo ter ouvido o que desejava escutar.

- Não - Assegurou.

Ela se sentiu esperançada. - Onde deseja ir?

Ele se inclinou e roubou um beijo breve. - Sei onde podemos ir.

- Aonde? - Ela perguntou, ainda esperançada.

Ele a beijou novamente, então sussurrou. - Me siga.

5 comentários:

  1. Amei que Rook tenha mordido o traseiro de Sue. Tomara q Bella conte logo a Edward todos os seus segredos. Ansiosa até amanhã por mais um capítulo.

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  2. Pelo amor dos céus! bella conta logo tudo para Edward para que ele possa dar conta do sem vergonha sem alma que fez isso com Bella e corte a língua daquela víbora de madrasta, ao menos assim ela para de destilar seu veneno sobre Bella.

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  3. Irrúuuuuuul amei Rook mordendo a bunda do ser do pântano kkkkkkkkkk to vendo a hr da sue bater na Bella e a Bella revidar, vou amar isso

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  4. Tem mais coisa nessa história ....

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