domingo, junho 01, 2014

Fanfic O Leão Escocês – Capítulo 9



Autora: AnnaThrzCullen

Gênero: Romance, drama

Classificação: +16 anos

Categoria: Beward

Avisos: Adaptação, Linguagem Imprópria, Nudez e Sexo

 

Capítulo 9

- Isabella, me ajude - Emmett ofegou quando ela caiu de joelhos ao lado dele.

O sangue cobria todo seu peito e por um segundo breve ela ficou congelada, seus pesadelos vieram a sua mente e o medo da morte flutuava no ar. Então abruptamente ela entrou em ação, tomando o comando.

- Necessito de minha cesta de remédios, panos, e preciso movê-lo aonde haja mais luz para poder parar a hemorragia - Isabella disse a Edward quando ele ficou de joelhos ao seu lado.

- Como? - Foi tudo o que Edward conseguiu dizer. Havia visto muitos homens perder sua vida ou um membro em batalha, mas este era seu irmão e se sentia impotente observando-o sangrar.

- Um acidente, acredito - Emmett disse com dificuldade.

- Ficará bem - Edward ordenou severamente.

Emmett deu um sorriso dolorido embora confiado. - Sim, Isabella me salvará.

Isabella desejava poder compartilhar sua confiança e recordou a seu marido de seu pedido. - Agora, Edward, necessito essas coisas agora.

Edward deu uma palmada tranquilizadora no ombro de Emmett. – Salve-o - disse a sua esposa. Não era uma ordem ou um comando, mas simplesmente uma declaração de fato.

Então ele se levantou e se meteu no bosque, Rook estava mais atrás, custodiando a sua ama e ao homem ferido.

Isabella cortou a borda de sua túnica e com um contato delicado começou a absorver o sangue ao redor da ferida. Em uma inspeção mais próxima viu que a flecha alojada na área do ombro e com sorte nenhuma parte vital do corpo tinha sido alcançada.

Mas ela não podia estar segura até que tirasse a flecha e explorasse a ferida.

Tratou cuidadosamente e diligentemente de seu amigo, pois ele se transformou em seu amigo. Ele falava frequentemente com ela, oferecendo conselhos relativos a Edward e respondendo a suas perguntas infinitas.

Verdadeiramente era uma alma gentil e considerada. Ela não podia, não deixaria que nada mal acontecesse.

- Quão mal se vê? - Emmett perguntou sua voz fraca pela dor.

Ela respondeu honestamente. - Não estou segura.

- Diga-me - Emmett mal conseguiu tirar as palavras quando tossiu a dor que isso causou o pôs mortalmente branco.

- Eu disse a verdade - assegurou.

- Vai a... - Suas palavras se perderam quando sua energia diminuiu.

Ela terminou a frase por ele, sabendo que era importante. – Te direi tudo, bom ou mau.

Ele fechou seus olhos e sua respiração se aliviou um pouco.

Edward apareceu repentinamente, Jasper o seguia com vários homens correndo atrás dele. Alice corria ao lado de Jasper, sua expressão era uma máscara de preocupação desesperada.

Edward colocou a cesta de remédios de Isabella a seu lado, sua atenção imediata foi para o Emmett.

Isabella leu a preocupação em seus olhos. - Ele descansa - deu um apertão tranquilizador em sua mão.

- Lhe fará bem.

Novamente uma declaração de fato, mas a Isabella tinha intenção de esclarecer. - Tentarei.

Alice se ajoelhou em frente a Isabella, do lado direito de Emmett. - O que posso fazer?

Emmett lentamente abriu seus olhos e sorriu a Alice.

Ela sorriu em resposta. - Agora, Emmett, não deve preocupar-se. Lady Isabella verá que esteja bem em um instante. E eu pessoalmente me ocuparei de seu cuidado e recuperação.

Isso trouxe um sorriso ao rosto do gigante e Isabella sentiu prazer ao ver isso.

- Preciso deter a hemorragia antes de movê-lo - Isabella explicou a aqueles ao redor dela.

- E a flecha? - Jasper perguntou.

- Não pode ser tirada até que seja levado aonde haja luz suficiente para ver a ferida mais claramente. Agora se vocês cavalheiros derem um passo atrás e me deixarem trabalhar. Estão bloqueando a pouca luz que tenho.

Edward e Jasper imediatamente fizeram o que ela pediu, afastando-se para permitir que a luz solar que se filtrava entre as copas das árvores chegasse a ela.

- Alguém lançou essa flecha - Edward disse em voz baixa a Jasper, seus olhos fixados em sua esposa e inspecionando a tarefa difícil que ela tinha. - Descubra quem.

Jasper sacudiu a cabeça, sua preocupação e seus olhos enfocados na cena diante dele.

- Alice - Isabella sussurrou suavemente.

A moça imediatamente deu a Isabella toda sua atenção.

- Deve vir deste lado e me ajudar.

Alice foi até Isabella.

- Do outro lado.

Alice finalmente se deu conta que Isabella estava pedindo que se movesse a uma posição para bloquear o lado de seu rosto onde estava a cicatriz.

- Agora me tire o cabelo da face só para que não caia nos olhos - Isabella instruiu.

Alice fez o que ela pedia, vendo por um momento a cicatriz fina que a marcava e dizendo uma prece muda por seu bem-estar.

Isabella terminou de limpar a ferida ao redor da flecha, envolvendo-a com panos limpos e Emmett estava preparado para ser removido.

- Edward - ela gritou e ele estava imediatamente ao seu lado, embora não antes que ela deixasse cair seu cabelo sobre sua face.

Os olhos de Emmett se abriram brevemente e ele deu a Edward um sorriso cansado.

- Rompe o extremo da flecha tão cuidadosamente como for possível - Isabella pediu.

Ela colocou suas mãos delicadas ao redor da base da ferida enquanto Edward quebrava a flecha como um ramo seco.

Emmett estremeceu, embora seus olhos permanecessem fixos.

Isabella examinou a ferida novamente e vendo que só uma hemorragia secundária tinha ocorrido, ela ordenou que Emmett fosse removido.

Sabia que a flecha precisava ser retirada imediatamente e a ferida limpa e costurada para uma melhor recuperação, sempre e quando a flecha não tivesse feito algum dano severo.

Colocaram-no sobre umas pedras planas próximas à área do acampamento que tinham sido preparadas com uma capa espessa de palha e cobertas com uma manta para o homem ferido. A altura da cama provisória provia a Isabella um acesso fácil para trabalhar com Emmett. Ela não perdeu tempo em dar ordens, água fervida e que Alice preparasse várias misturas de ervas.

Edward e Jasper a ajudaram a cortar a túnica de Emmett, mas só depois que ela o forçou a tomar um líquido. Com tudo preparado ordenou a Edward que tirasse a flecha.

Novamente Emmett estremeceu, mas a bebida sedativa que Isabella tinha dado já entorpecia seus sentidos.

Suas mãos lavadas estavam imediatamente sobre seu peito, explorando delicadamente a ferida.

- Me diga - Edward ordenou incapaz de ficar em silencio um segundo mais.

- Não acredito que exista algum dano severo ou permanente. A flecha entrou limpa e diretamente, só necessitará alguns pontos e evitar a infecção. Mas agora, devo conseguir fechar a ferida, pois a hemorragia parou.

Ele sentiu a urgência em sua voz e se fez a um lado, unindo-se a Jasper a uma curta distância.

Alice não podia permanecer sem fazer nada. Isabella pediu que preparasse o fio e a agulha de osso. Isabella não teve mais opção que permitir que seu cabelo caísse e tampasse sua vista e enquanto continuava trabalhando ficou mais irritada com a interferência do cabelo. Mas Edward, Jasper e o círculo de homens que aumentava grandemente estavam muito perto para atar o seu cabelo e correr o risco de expor seu segredo.

Isabella limpou ao redor da ferida com uma mistura especial de ervas que ajudava a cicatrizar e repelir a febre. Lavou as mãos com sangue uma vez mais antes de pegar a agulha. A flecha tinha deixado um buraco que levaria grande habilidade e paciência para remendar, mas era o sangue que continuava fluindo lentamente da ferida o que preocupava a Isabella. Se ela não fechasse isso rapidamente a vida de Emmett estaria em risco. Enquanto que alguns pensavam que sangrar uma pessoa doente era frequentemente efetivo, Isabella sustentava uma opinião diferente. Tinha visto muitas pessoas sangrando ficar muito pálidas e débeis com a perda de sangue e morrer pouco depois. Emmett já tinha perdido muito; e não podia dar a oportunidade de que ele perdesse mais.

Explicou a situação a Alice, instruindo à moça para que tivesse todas as agulhas alinhadas e prontas para dar continuidade a sua tarefa. Alice não falharia - estava segura disso. Ela sabia exatamente o que precisava ser feito.

Alice tinha realizado uma tarefa similar antes, só que então tinha sido Alice quem tinha costurado.

Alice preparou tudo de acordo com suas instruções, até limpava as mãos frequentemente por insistência de Isabella. Todos estavam preparados para começar.

Emmett lutou por abrir seus olhos e olhar para Isabella. - Confio em você - então ele olhou a Alice e disse. - Eu gosto de você.

Sua declaração simples trouxe lágrimas aos olhos de Alice e ela apressadamente as secaram, suas mãos prontas com as agulhas que ajudariam a salvar sua vida.

Isabella tomou a agulha fina de osso e começou a trabalhar. Só uns minutos dessa tarefa e ela se deu conta que costurar essa ferida seria uma odisseia. O sangue começou a fluir com mais força, seus dedos ficaram escorregadios e seu cabelo se recusava a ficar fora de sua vista. Não importava quão duramente ela tentava, a tarefa estava levando mais tempo do que tinha planejado.

Tinha duas opções. Manter seu segredo e pôr em risco a vida de Emmett ou atar o cabelo e enfrentar a verdade. Sua escolha era simples.

Rapidamente limpou suas mãos em um balde com água recém-gasta e sem vacilação agarrou a massa de cachos vermelhos e limpou seu rosto, expondo seu segredo a todos os que estavam ao seu redor.

Ouviu os ofegos, enquanto Alice fazia o sinal da cruz e murmurava uma oração por ela, mas Isabella ignorou tudo isso e ficou a trabalhar para salvar a vida de Emmett. Sem o cabelo interferindo foi capaz de enfocar-se melhor em sua tarefa e seus dedos se moveram com maior velocidade e eficiência apesar de que o sangue continuava emanando, embora em menor quantidade quando a ferida foi fechada finalmente.

Isabella começou a limpar a ferida fechada e não notou seus olhos muito abertos. Ele a observava, embora não em choque, ou com desgosto ou condolência. A observava com compreensão e ela esteve agradecida com o seu olhar pormenorizado.

Sentiu-se confiada que Emmett se recuperaria apesar da grande perda de sangue. Ela se ocuparia que ele descansasse e comesse corretamente e em pouco tempo estaria de pé. E embora levaria tempo e exercícios para recuperar todas suas forças, ele pelo menos poderia estar de pé fazendo tarefas leves.

Não se incomodou em olhar Edward; não precisava fazê-lo. Quase podia sentir seus olhos ardentes queimando-a e quando girou sabia muito bem que ela enfrentaria a ira do Diabo irlandês. Depois de limpar as mãos novamente, aplicou uma pomada em torno dos pontos que esperava ajudaria a acautelar o inchaço temido e o enrijecimento que precedia o início de febre. Alice a ajudou a enfaixar o tórax e o ombro de Emmett.

O gigante não protestou quando aproximou uma gamela de madeira com líquido morno a seus lábios. Ele simplesmente bebeu e uma vez mais fechou os olhos; mas não sem antes de dizer obrigado.

Não havia nada mais por fazer, então ela virou seu rosto para seu marido.

- Deus a benza, minha lady - Alice sussurrou e tomou a mão de Emmett entre as suas.

Isabella não virou só para enfrentar a seu marido, mas também os sussurros das pessoas que se juntaram para observá-la curar Emmett.

Todos os olhos estavam enfocados nela, embora fosse sua cicatriz o que eles contemplavam. A pálida e fina cicatriz se destacava em sua pele ruborizada.

Ela estava muito consciente do que acontecia com cada uma de suas mentes. Como tinha chegado a ter essa marca? E até onde debaixo de sua túnica essa cicatriz se estendia?

Ninguém fez um movimento. Os sussurros de repente se transformaram em murmúrios suaves e se perderam com a brisa do final da tarde, e depois só houve silêncio. O som do silêncio era mais horrível que qualquer grito de batalha para ela, sabia que debaixo dele havia ira.

Olhando a seu marido, forçou-se a levantar seu queixo e tomou uma posição firme e orgulhosa.

Seus olhos azuis ardiam e ele lutou por controlar suas emoções enfurecidas. Suas mãos estavam fechadas em punhos aos flancos, sua respiração estava muito contida e sua boca muito firme. Ela se perguntou quando explodiria.

Edward partiu para frente, muito dos homens afastaram para deixá-lo passar.

Ele se deteve diante dela, seus olhos a propósito evitando a cicatriz. - Como está ele?

Isabella lutou corajosamente por manter sua voz sem tremer. - Com o repouso adequado estará bem, embora exista o perigo da febre.

Edward olhou a Alice. - Atende-o, Jasper te ajudará.

Ele estendeu a mão e a agarrou pelo braço. Ela não fez nenhum movimento para detê-lo quando ele a puxou para o seu lado em direção a um grupo de pequenas árvores.

Os olhos curiosos e as línguas fofoqueiras seguiram seu progresso e Edward não se deteve até que as poucas árvores e a abundância de arbustos proveram o isolamento necessário para falar.

Ele foi curto e exigente. - Se explique.

Ele acreditaria na verdade? A conhecia suficientemente bem para julgá-la sabiamente? Ela estava por descobrir.

Com sua cabeça no alto, ela falou. - Uma noite fui chamada para atender um aldeão doente. Não suspeitei nada desse chamado e parti. No caminho para os estábulos, alguém me agarrou e me arrastou para dentro. Eu lutei com todas as minhas forças - ela estremeceu, recordando a lembrança terrível. Ela podia sentir o corpo pesado do homem sobre ela, Viu o brilho da folha afiada e sentiu o primeiro corte em sua pele. - Infelizmente, ele possuía uma faca.

Por isso levo esta cicatriz - Sua mão foi para seu rosto. - Como lembrança.

- Onde termina a cicatriz? - Ele perguntou, seu rosto era uma máscara de fúria controlada.

Isabella reticentemente e indecisamente moveu sua mão até tocar seu seio.

Ele soltou seu braço e a olhou acusadoramente. - É virgem?

Sua pergunta foi como uma navalhada diretamente em seu coração. Ela pensava, esperava que ele tivesse chegado a conhecê-la bastante bem para saber a resposta. Obviamente havia sido tola em pensar isso dele, que o Diabo irlandês seria diferente do resto das pessoas. Ela fez o que qualquer homem teria feito. Defender-se. Só que um homem teria sido admirado por sua cicatriz como mostra de sua coragem. Mas, uma mulher? Uma mulher sofria a vergonha por ter tido coragem.

- Me responda - ele explodiu e a surpreendeu.

- Por quê? Você já acredita no pior.

- Quero uma resposta - ele insistiu.

Ela permaneceu muda.

Ele a agarrou pelos ombros. – Me Responderá.

Ela pensou em manter-se muda, mas falou suavemente. - Já sabe a resposta.

Suas palavras o deixaram perplexo, e Edward a empurrou para longe dele.

A raiva o consumia e ele falou sem pensar. - Seu pai pensa me apanhar neste matrimônio, mas como nossos votos ainda não foram consumados posso te devolver a ele e exigirei uma retribuição.

Isabella permaneceu firme, embora suas pernas tremessem. O seu coração se sentia como se quebrasse em mil pedaços. - Sobrevivi a coisas muito piores que seu orgulho.

- Como se atreve a me falar de orgulho quando você vive atormentada pela vergonha.

Ela não sabia quantos ataques verbais mais poderia tolerar antes de desintegrar-se. Esse homem, seu marido, a quem ela tinha chegado a admirar, respeitar e até querer a tratava agora como um estranho desprezível.

Esse pensamento perturbador a impulsionou a falar. - Minha única vergonha é que não matei o homem que me fez isto.

Ela pensou ter visto uma faísca de admiração em seus olhos azuis, embora eles brilhassem com fúria.

- Seu pai pagará por isso - ele disse, embora soasse, mas como uma promessa. - E você- Ele a empurrou longe dele. - Permanecerá fora de minha vista.

Isabella fez o que ele ordenou, apressando-se para ir longe dele, fora de sua vista. Tinha que apressar-se, pois suas lágrimas se juntavam rapidamente em seus olhos e não permitiria que ele visse seu pranto.

Passou correndo ao lado de Jasper e Rook, quem imediatamente girou e partiu atrás de sua ama.

Jasper foi até o Edward, quem estava sozinho, seu rosto inexpressivo e seus olhos fixos em sua esposa que fugia. Edward levantou uma mão de advertência para que Jasper não falasse. Estava furioso, absolutamente furioso - mas, com quem?

Não estava seguro a quem dirigir sua raiva, a sua esposa tinha mantido esse segredo oculto, ou a seu pai, que obviamente tinha usado isso para sua vantagem. E em algum lugar entre eles dois estava a verdade.

Sua fúria quase explodiu quando Isabella lhe contou que tinha sido atacada. Não podia pensar em nada mais além do medo intenso que ela devia ter sofrido quando sua força minguava e seu atacante a cortava. Mas e então, o que?

O que tinha feito seu atacante então? Ela tinha estado muito exausta, muito assustada para evitar o abuso físico?

Era a vergonha que impedia de dizer a verdade? E agora o que ele devia fazer?

Fez um gesto para que Jasper falasse.

- Os homens já estão falando - Jasper o advertiu.

- Sem dúvida nenhuma. - O que estão dizendo?

- Não queira saber.

- Parece um dia de perguntas sem respostas.

Jasper seguiu Edward, quem caminhou para uma grande árvore , e se sentou , unindo-se a ele.

- Ela não disse a verdade? - Jasper perguntou.

- Ela assume que eu devo saber.

- E não é assim?

- Só sei que seu pai mentiu.

- E Isabella, ela mente?

Edward honestamente respondeu. - Não sei.

- Então deve descobri-lo.

- Esse é um dilema até mais difícil, se o averiguar, ficarei preso com os resultados.

- E não deseja isso? - Jasper perguntou.

Edward sacudiu a cabeça. - Minha mãe era uma prostituta que se deitou com um Viking. Ela conseguiu me inculcar um orgulho e um amor profundo por meu lugar de nascimento. Irlanda. Ainda lembro ter cinco anos e observar os prados tão cheios de cor e lembrança sentir a Sue debaixo de meus pés descalços. Minha mãe queria para mim algo mais que a pobreza e a desesperança. Queria que eu desfrutasse de toda a riqueza que esta Sue podia dar.

Ela me chamava Edward de Stirling, pelo nome de um monastério, para que eu sempre recordasse meu lugar de nascimento. Quando eu tinha cinco anos ela adoeceu gravemente e contatou meu pai, lhe contando de minha existência.

Edward fez uma pausa antes de parar diante de Jasper. - Suas últimas palavras foram para me recordar que minhas raízes estavam firmemente plantadas na terra da Escócia e que para sempre seria filho da Escócia. Fiz uma promessa de retornar a Escócia quando vi a costa escocesa afastar-se do navio de meu pai. E embora meu pai me ensinasse muito, e me fez sentir orgulho do sangue Viking em mim, eu nunca esqueci as palavras de minha mãe nem minha promessa.

Jasper ficou de pé. - Fez tudo o que planejou fazer.

- Não, não ainda. Prometi que plantaria minhas raízes firmemente na Sue da Irlanda para sempre.

- E o fará - Jasper disse.

- Sim, farei - Edward aceitou. - Mas não com sementes manchadas.

2 comentários:

  1. Da ate p entender As conclusões q o edward tirou da bella, mais tadinha q culpa ela teve de ser atacada? E qm foi o agressor?

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  2. Eu não acredito que Edward tratou Bella dessa forma .... Ela não merece mais essa humilhação ...

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