Autora: AnnaThrzCullen
Gênero: Romance, drama
Classificação: +16 anos
Categoria: Beward
Avisos: Adaptação, Linguagem Imprópria, Nudez e Sexo
Capítulo 31
Isabella despertou com um sobressalto, agarrando a manta para cobrir seus seios nus. Imediatamente procurou pelo quarto com o olhar e viu Alice que espiava pela porta.
- O que aconteceu? - Ela ansiosamente perguntou, sentindo que algo andava errado.
Alice fechou a porta e foi para ela. - Lorde Edward e Lorde Charlie estão discutindo e gritando.
- Por quê?
- Por você - Alice disse com um sorriso.
Isabella saltou fora da cama e foi para o baú e agarrou sua camisa azul escura. - Devo me vestir. Desejo ouvir o que eles dizem. Há Alguém de guarda na porta?
Alice correu a ajudá-la. - Não, Emmett e Jasper estão no salão, não quiseram perder essa briga. Emmett ordenou a Rook que ficasse ao seu lado.
O grande cão estava sentado perto da porta, uivando. Ele estava ansioso por investigar esses gritos.
Com os cachos vermelhos caindo de modo selvagem ao redor de seu rosto, o estranho casal foi para as escadas. Lentamente descenderam as escadas espiraladas e escutaram os gritos que ecoavam no grande salão.
Não querendo que sua presença fosse notada, eles se mantiveram contra a parede e fora da vista, escutando as vozes elevadas, uma profunda e segura, e outra tremula e cheia de dúvidas.
- Não preciso responder este assunto não lhe concerne - Lorde Charlie insistiu com uma voz tremula.
A mesa de madeira rangeu quando Edward bateu seu punho sobre ela. - Isabella é minha esposa e tudo o que tem que ver com ela me concerne.
- O ataque aconteceu anos atrás e já não importa.
Dessa vez a mesa chiou quando seu punho deu um golpe forte. - O assunto é que você falhou em proteger sua filha e depois falhou em lhe dar o cuidado adequado depois do ataque. Semelhante egoísmo é imperdoável.
- Fiz o que era melhor para ela - Lorde Charlie disse, sua voz soou estridente quando a levantou.
- E pensa que deixar morrer sua filha era o melhor para ela?
Jasper e Emmett se moveram para mais perto de Edward, por medo que ele estrangulasse o pequeno homem.
- Sua reputação estava manchada. Que bem ela podia representar para mim? Ela não obteria nenhum contrato matrimonial significativo e estaria marcada para sempre com essa vergonha.
Edward grunhiu e fechou suas mãos ao lado. - Então deixou que sangrasse aos cuidados de uma só criada.
- Pelo menos na morte ela teria retido sua honra.
- Você não sabe nada de honra - Edward disse. - És um covarde e um idiota.
- Se eu fosse um idiota, então por que você tem uma esposa com sua honra manchada? - Lorde Charlie observou astutamente.
Edward golpeou a mesa pela terceira e última vez. - Você realmente é tão ignorante que pensa que eu tomaria a uma mulher que não desejasse como esposa?
- Não tinha nenhuma opção - Lorde Charlie insistiu, suando profusamente.
Jasper e Emmett riram, pondo o homem tremulo mais nervoso.
Edward sacudiu a cabeça e dobrou seus braços sobre seu peito. - Só um idiota pensaria que me casei com Isabella por sua ameaça.
Lorde Charlie o observou com descrença.
- Isabella era a única de suas filhas que eu escolheria para me casar, e essa foi à escolha que fiz. Sua ameaça não significou nada para mim. Suas outras filhas eram inaceitáveis, nenhuma delas era apropriada para mim.
A Isabella a quis desde o primeiro momento que a vi e tinha toda a intenção de tê-la. Casei com ela por escolha, não por ameaça.
Lorde Charlie permaneceu mudo, não sabendo como responder.
Lorde Edward continuou. - E quero sua desculpa para sua filha antes de deixar esta fortaleza.
- Nunca - Lorde Charlie gritou, perdendo seu sentido comum. - Não me desculparei com uma prostituta.
Ninguém pôde deter Edward. Ele deu dois golpes fortes que deixaram sangue emanando de seu nariz e sua boca.
- Vai embora desta fortaleza amanhã pela manhã - ele ordenou e partiu furioso, deixando Jasper e ao Emmett para lutar com o homem.
Edward sentiu o desejo opressivo de tomar a sua esposa em seus braços e segurá-la firmemente.
Subiu as escadas correndo, com seus pensamentos enfocados nela, quando de repente se chocou com um par de mulheres chorosas.
- Emmett - ele gritou e levantou sua esposa em seus braços.
Emmett esteve ao seu lado em um instante.
- Se ocupe de sua mulher - Edward ordenou e levou a sua esposa para seu quarto.
Colocou-a sobre a cama e se deitou a seu lado, abraçando-a. - Sinto muito que ouvisse isso.
As lágrimas continuavam caindo.
- Não deixe que isto te zangue, Isabella - ele a urgiu. - Esse homem não vale a pena as suas lágrimas.
- Não, já sei - Ela aceitou entre soluços.
Ele recuou e a olhou com surpresa. - Então por que chora?
- Porque me escolheu - ela disse suas lágrimas ainda caindo. - Escolheu-me como sua esposa porque me desejava, e não porque foi forçado a me aceitar.
- Claro que sim - ele firmemente disse. - O Leão faz o que quer e queria te fazer minha esposa.
Ela secou suas lágrimas. - Estou contente de ser sua esposa.
- Se quer saber a verdade - ele admitiu com um sorriso. - Não ia deixar a fortaleza Swan sem você.
Ela sorriu suas lágrimas finalmente se acalmaram. - Serei honesta, também. Achei-te muito atraente quando nos vimos pela primeira vez.
- Sei - ele riu e recebeu uma cotovelada em suas costelas. Ele riu novamente. - Vi a paixão em seus olhos e estava determinado a desfrutar disso.
Ela acariciou seu cabelo escuro. - Amo-te, Edward.
Ele a beijou com uma ternura que a fez querer chorar novamente. - Amo-te, esposa, e me ouvirá declarar que te amo até o último dia de minha vida.
Ela apertou um dedo sobre seus lábios. - Não, não fale de morte. Eu não poderia tolerar viver sem você. Sempre estaremos juntos.
- Sempre, prometo - ele sussurrou e a beijou novamente.
A fortaleza estava muito ativa na manhã seguinte preparando a partida de Lorde e lady Swan. Jasper foi designado como o primeiro guarda do dia para ela, Edward e Emmett estavam nesse momento ocupados com um assunto importante, embora Edward se recusasse a dizer a Isabella do que se tratava.
Isabella não viu seu pai ou sua madrasta, e tampouco desejava fazê-lo. Edward lhe informou que eles estariam partindo da fortaleza de Stirling antes do café da manhã e ela se sentiu aliviada. Eles finalmente se iriam e provavelmente seria para sempre.
Esse pensamento não a perturbou.
O que a perturbou foi que recebeu uma mensagem inesperada de sua madrasta solicitando falar com ela. Ela aguardava sua presença na capela.
Seu primeiro pensamento foi recusar-se a seu pedido, mas dado que se tratava de uma consideração breve, Isabella tinha decidido que era melhor a enfrentar de uma vez e terminar com isso.
Além disso, ela sabia por que sua madrasta tinha escolhido a capela como ponto de encontro: para intimidá-la. E ela se negava a ser intimidada por essa mulher ou por uma capela.
Também possuía uma margem de segurança dado pela presença de Jasper e Rook a seu lado, então Isabella informou a Jasper do chamado e ele aceitou que não seria prejudicial para ela encontrar-se com sua madrasta.
Era um dia belo. O céu estava brilhante e salpicado com nuvens de algodão; o ar estava fresco e corria uma brisa suave. Os terrenos do castelo estavam muito ativos, a maioria das pessoas ocupada com suas tarefas rotineiras.
O tangido de espadas podia ser ouvido ao longe proveniente do campo de treinamento.
Era um dia maravilhoso e Isabella estava agradecida por estar viva. Agradecida por ter um marido que a amava e por ter amigos que a protegiam e por ter um novo lar onde sua vida finalmente seria boa.
Rook correu a procurar um pau que Jasper tinha arrojado, mas Jasper deixou o jogo quando eles pararam em frente à capela.
- Fique aqui e joga com ele; eu estarei bem - Isabella disse, sentindo-se culpada porque não tinha jogado com Rook nos últimos dias.
Jasper pareceu vacilante, mas aceitou e observou o interior da capela. Menos vela que as habituais estavam acesas e uma solitária figura estava sentada com sua cabeça inclinada perto do altar.
- Espero que Lady Sue esteja rezando por perdão.
Isabella sorriu. - Então tem muitas preces que recitar.
Jasper riu e tomou o pau do chão e o lançou. - Grita se me necessita.
Ela sacudiu a cabeça. - Sim, o farei. - Isabella entrou na capela com reticência.
O lugar estava mais escuro do que esperava, sombras dançavam nos cantos escuros e ao longo das paredes de pedra, embora talvez fossem seus medos o que a faziam ver as coisas desse modo. As poucas velas que iluminavam o altar lançavam uma luz escura e um silêncio pesado deu a bem-vinda em um abraço sombrio. Viu a solitária figura em um banco perto do altar e se apressou querendo acabar com isso.
Com seus pensamentos concentrados na confrontação por vir, Isabella não notou nem ouviu outra figura que silenciosamente fechou a porta atrás dela e colocou a tranca.
- Lady Sue - ela disse quando se aproximou. Isabella foi surpreendida quando uma pessoa com uma batina marrom de um clérigo ficou de pé e girou para ela.
- Isabella, estou tão contente de ver que deseja fazer confissão. - O padre Peter disse, seu rosto pálido parecia fantasmagórico com o brilho da luz das velas.
Isabella se congelou quando seu olhar recaiu sobre a cruz de madeira pendurada do pescoço do padre.
- Veem, vamos começar - Ele disse, estendendo sua mão para ela. - Deve ter muito para confessar.
Isabella ainda não podia mover-se.
O padre Peter falou suavemente, persuadindo-a a não ter medo. - Veem agora, Isabella, sou um instrumento de Deus e estou aqui para fazer seu trabalho, Não deveria me ter medo. Eu nunca te machucaria.
Isabella pareceu ver uma sombra atrás do padre Peter, mas não podia estar segura. Seu medo estava criando uma alucinação? Ela estreitou seus olhos na escuridão, tentando ver mais claramente e de repente a figura começou a formar-se.
Ela ignorou ao sacerdote, que continuava a murmurar sobre a salvação das almas, e observou como um braço se levantava nas sombras, uma adaga brilhante estava apertada firmemente na mão magra.
Edward caminhou impacientemente sobre a plataforma. - Onde está ele?
Emmett estava sentado em um banco a alguns metros de Edward, esperando pacientemente. - Provavelmente está dando tantas benções como possa antes de partir.
- Eu exigi sua presença aqui e ele ignora minha ordem.
- Ou está ocupado.
Edward lançou um olhar feroz a seu irmão. - Não me importa se o clérigo está ocupado ou não; Quando eu exijo, ele deve obedecer.
Alice entrou no salão e vacilou, mas Emmett lhe fez um gesto com a cabeça para que ela avançasse. Deslizou seu braço ao redor de sua cintura e beijou sua face. - Edward está zangado porque o padre Peter o mantém esperando.
Alice sacudiu a cabeça, ainda um pouco temerosa. - Tem uma imagem atemorizante especialmente quando exibe seu caráter forte.
- Talvez Alice possa responder alguma de suas perguntas - Emmett sugeriu.
Alice olhou a Edward. - Como posso te ajudar, meu Lorde?
- Ela alguma vez vai me chamar Edward? - Ele perguntou a Emmett.
- É um costume escocês, ignora-o.
- Os irlandeses têm boas maneiras - Alice lhe informou severamente. - E os vikings deveriam aprender isso.
- Edward, Captou a indireta? - Emmett disse com uma gargalhada.
Alice ruborizou. - OH, Lorde Edward, Me perdoe.
Edward riu e fez um gesto para lhe subtrair importância. - Não, Alice, eu admiro a aqueles que dizem a verdade, especialmente quando jogam sua vida ao fazer isso.
Dessa vez Alice empalideceu.
Emmett riu com mais vontade e a apertou contra ele. - Ele está brincando.
Edward finalmente fez suas perguntas. - Sabe se Nora foi procurar ao padre Peter na noite do ataque da Isabella?
- Sim, foi ordenado fazer isso.
- Quem o ordenou?
- Lady Sue - Alice respondeu. - Ela queria que os pecados de Isabella fossem perdoados antes que morresse.
- Quais foram suas palavras? - Edward perguntou.
- Não estou segura, embora lembro a Nora dizendo algo que Lady Sue lhe havia dito... Algo sobre Lady Isabella encontrando um mau fim.
Edward a observou. - Está segura?
- Não posso estar segura, embora Nora repetia essas palavras frequentemente. Ela estava acostumada a vangloriar-se diante de mim e outros criados, que era por causa dela que o padre Peter estava no quarto esperando a Lady Isabella quando ela foi levada a sua habitação.
Nesse momento uma criada entrou no salão com uma mensagem do padre Peter para Lorde Edward. Foi através dele que Edward se inteirou que o padre Peter estava ouvindo a confissão de Isabella a pedido dela.
Edward saiu do salão, com o Emmett e Alice seguindo o de perto.
O grito de Isabella não saiu a tempo para salvar o padre. A adaga se afundou e saiu de suas costas com a velocidade de um raio e o homem com seus olhos muito abertos pelo susto caiu no piso.
Um golpe inesperado no rosto enviou a Isabella para trás, mas ela conseguiu permanecer de pé e lançou um olhar feroz a sua madrasta.
Gritos, latidos e golpes incessantes na porta causaram uma gargalhada de Lady Sue. - Idiotas. Eles construíram este lugar para manter as mulheres e aos meninos protegidos de seus inimigos. Eles nunca conseguirão entrar.
Isabella a olhou fixamente, sem preocupar-se com sua vida ou por uma possibilidade de fuga, só curiosa por escutar suas respostas. Essa mulher queria vê-la morta, e a tinha deixado morrer. E agora Isabella se perguntava se sua madrasta tinha tido algo que ver com o ataque. Queria respostas: necessitava respostas depois de todos esses anos.
- Me diga a verdade - Isabella simplesmente disse e esperou, sua postura era a de uma castelã orgulhosa.
- Com prazer - Lady Sue disse, seus olhos brilhando com loucura. - Ninguém te queria. Sua mãe vinha de uma linhagem pobre, a quinta filha de um homem com terras, mas sem dinheiro. Mas seu pai queria essas terras então se casou com sua mãe; para sua alegria ela morreu no parto. Infelizmente você sobreviveu.
Isabella se recusou a mostrar qualquer reação a seus comentários maliciosos. Suas palavras enchiam seu coração de dor por uma mãe que ela nunca conheceu e por uma mulher que nunca tinha conhecido um amor tão potente e poderoso como o amor que ela compartilhava com o Edward. Mas ela tinha amado a sua mãe, pois ela deu o mais valioso dos presentes, o presente da vida.
Os golpes na porta continuaram junto com os gritos, e Isabella estava segura que ouvia Edward gritando para ela. Isabella sorriu para si mesma. Ele não a deixaria morrer, nem o faria Emmett ou Jasper e é obvio estava Rook. Eles a salvariam.
Lady Sue riu. - Ninguém te salvará, da mesma maneira que ninguém queria que você se salvasse na noite do ataque - ela olhou com desgosto a Isabella. - Charlie e eu sempre compartilhamos a mesma opinião.
Não víamos em você nada mais do que um desprezível pedaço de terra. Minhas filhas eram quem teria contratos matrimoniais significativos, mas você interpunha isso no caminho.
- Por que não me casaram com qualquer um e me tiraram do caminho?
Lady Sue sacudiu a cabeça. - Você nunca seria uma boa castelã de um castelo, É muito ignorante de como são as coisas. Se Charlie te casasse com qualquer um, logo não poderia esperar fazer bons acertos por minhas filhas.
Você devia sair completamente do caminho.
- E você organizou o ataque, embora não saiu como esperava.
- Você resistiu e lutou - ela disse quase em um grito e se deteve sua mão rapidamente cobriu sua boca. Ela tomou algumas respirações profundas, baixou o tom da voz e continuou. - Disse ao homem que contratei que abusasse de você e depois te matasse.
Sua morte nos teria servido bem. O pobre Charlie poderia lamentar a perda de sua filha que tinha morrido salvando sua honra e sua alma, mas você sobreviveu e nos trouxe vergonha.
- Eu não envergonhei a ninguém - Isabella orgulhosamente disse.
Ambas as mulheres ouviram o rangido da porta e os golpes continuaram.
Lady Sue abriu muito seus olhos, mas usou uma voz suave. - Isto terminará aqui e agora. Acreditei que estava terminado quando Charlie e eu conspiramos para te casar com o Leão escocês.
Já não era preocupação para mim e eu limpei bastante bem, acabando com seu atacante, embora existisse um cabo solto.
- Nora - Isabella disse em um sussurro.
Lady Sue sacudiu a cabeça. - Querida e doce Nora, mas não muito inteligente. Ela nunca se deu conta que lhe dava ordens específicas de ir procurar o sacerdote porque você tinha encontrado um mau fim. Eu assumi que você já tinha morrido e só mais tarde fui informada que você ainda vivia. Quando Charlie me disse do chamado de seu marido, eu pensei, que melhor presente de bodas para te dar que me liberar de um último desconforto.
- Então mandou a Nora à fortaleza antes de todos vocês. Ela obedecia sumariamente qualquer ordem que você desse, e depois a seguiu até aqui.
- Foi uma surpresa agradável, ou não?
- Está louca.
A madeira estilhaçando advertiu que logo teriam companhia e Lady Sue levantou a faca manchada de sangue. - Eu estou muito louca, minha querida.
Quando os reis escoceses saberem que Lorde Edward jogou Lorde Charlie de suas terras, eles nos segregarão por medo a perder o favor do Leão escocês. E isso é algo que não tolerarei.
Isabella deu um passo atrás, mas Lady Sue se adiantou, agarrando sua mão. - Você encontrará o destino que deveria ter tido anos atrás e eu serei a madrasta entristecida que presenciou tudo. Contarei a seu marido quão corajosamente lutou contra seu atacante pela segunda vez, mas como ele finalmente te infligiu uma ferida mortal que levou sua vida pouco antes que ele morresse.
Isabella se sobressaltou, surpreendida pelos repentinos gritos de ajuda que Lady Sue emitiu. - Apressem-se! Rápido! Ele vai matá-la!
- Minha morte não mudará o que meu marido sente por você - Isabella disse e arrancou seu braço, tentando livrar-se.
- O estúpido te ama tanto que estará perdido em sua dor e nada lhe importará, e menos ainda seu pai e eu.
Os próximos segundos foram um borrão obscuro. Lady Sue levantou a faca, a porta foi derrubada, e seu marido estava de pé na entrada, enchendo o espaço pequeno e sua sombra alta enchendo o recinto.
- Solte a arma - ele advertiu e deu vários passos dentro da capela, Jasper e Emmett o seguiam enquanto Alice permanecia fora.
- Pare - Lady Sue gritou, e em um instante ela teve sua faca apoiada firmemente contra a garganta de Isabella. – A matarei.
Edward abruptamente parou como fizeram Jasper e Emmett. Rook foi o único que continuou seu avanço, ninguém exceto Isabella o tinha notado avançar arrastando-se sobre seu estomago e mover-se silenciosamente entre os bancos. Dirigiu-se para onde ela estava.
- Você, puta! - Gritou a Isabella. - Você arruinou tudo. Deveria ter morrido a primeira vez que o ordenei.
Edward cuidadosamente deu um passo para mais perto, seu coração martelando com medo.
- Pare - Ela gritou novamente e empurrou a folha contra o pescoço de Isabella, fazendo que uma gota de sangue caísse.
Edward imediatamente ficou onde estava temendo pela vida de sua esposa. - Isto não é necessário. Podemos discutir o assunto.
- Não há nada que discutir - Lady Sue gritou. - Está terminado. Eu finalmente me ocuparei de que isto termine.
Edward parecia preparado para lançar-se sobre a mulher demente.
- Não veio o sussurro suave de Jasper a seu lado. - Ela está muito longe.
Edward aceitou a advertência de Jasper; Isabella estava muito longe para que ele a alcançasse a tempo. Essa louca lhe cortaria a garganta em um segundo. Pela primeira vez em sua vida Edward temeu o resultado de uma batalha.
Sempre existia outra manobra para tentar, um plano para provar, uma possibilidade, mas nessa situação só parecia haver derrota.
Isabella o observou com olhos valentes. Ela não chorava, gritava ou implorava por sua vida. Ela permanecia orgulhosa e valente, essa era a mulher que ele amava.
Não podia lhe falhar, não podia. Ele tinha jurado protegê-la, até com sua própria vida.
Isabella sorriu como se soubesse seus pensamentos nesse momento e em seu silêncio Edward acreditou ouvir seu pedido.
- Não se preocupe, Edward - ela disse.
Ele se deu conta que ela falou em voz alta.
- Se cale - Lady Sue advertiu.
Isabella não considerou sua advertência e continuou. - Amo-te.
Edward ficou frenético. O que ela pensava em fazer?
Jasper e Emmett se preocuparam também e sem pensá-lo duas vezes ele se moveu para dar um passo.
- Não - Isabella advertiu. - Não o faça, Ela está louca.
- Idiotas - Lady Sue gritou.
Isabella viu Rook o suficientemente perto para atacá-la e olhou a seu marido, e falou se por acaso as coisas não saíam como esperava. - Eu sempre te amarei, Edward.
Antes que ele pudesse responder, pensar ou agir, Isabella, com uma voz estridente, gritou. - Rook!
O grande cão apareceu do nada. Seu enorme corpo voou pelo ar, seus grunhidos soaram como rugidos poderosos enquanto se jogava diretamente por cima das duas mulheres.
Isabella agarrou a adaga apoiada sobre sua garganta e lutou com a mulher, colocando Lady Sue no caminho de Rook. Rook volteou à mulher surpreendida no piso e o animal furioso foi para sua garganta.
Edward foi para sua esposa, tomando-a em seus braços e segurando-a tão firmemente como podia sem tirar sua respiração. - Nunca tive tanto medo - ele sussurrou contra seu ouvido.
Ela o abraçou ao mesmo tempo em que lançava uma gargalhada de alívio. - O Leão com medo?
- Não, só um marido - disse e a beijou.
Jasper e Emmett estavam tentando separar Rook de Lady Sue, mas seus grunhidos não lhes permitiam aproximar-se dele.
Isabella estava por ordenar a Rook que acabasse quando Edward falou. - Chega, Rook, e será bem recompensado.
O grande cão se deteve e girou seus olhos grandes ao casal. Então deu à mulher tremula um grunhido mais e se afastou dela para ir ao lado de Isabella.
Imediatamente Isabella ficou de joelhos e abraçou o animal, beijando seu focinho e lhe dizendo quanto o amava e quão valente era. Rook respondeu com várias lambidas em seu rosto.
- Chega - Edward gritou. - Agora é minha vez - com que tomou Isabella em seus braços, e ordenou a Jasper e a Emmett que se ocupasse da mulher e a Rook que o seguisse, e depois partiu fora da capela.
sem palavra pra descrever esse capitulo,so´posso dizer divino..amei..bjks amore
ResponderExcluirSimplesmente espetacular... Shirley
ResponderExcluirAdorei, apesar de Bella ainda ter sofrido mais nas mãos daquela louca invejosa, tudo deu certo. Estou ansiosa por saber qual será o castigo dela, espero que além de perder tudo ela e seu estúpido marido e filhas tenham um castigo extra!!!! Bem malvadinha eu né?
ResponderExcluirBeijos
Nossa adorei !!!! Essa Sue foi mesmo uma vaca !!!!!
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