Autora: AnnaThrzCullen
Gênero: Romance, drama
Classificação: +16 anos
Categoria: Beward
Avisos: Adaptação, Linguagem Imprópria, Nudez e Sexo
Capítulo 1
A chuva era pesada e penetrava nas muralhas do castelo e um vento frio de outono soprava através das torres, empurrando o lixo contra a construção de madeira. Mas trovões fizeram tremer a terra, causando calafrios aos ocupantes do castelo.
Esses trovões não eram da natureza, mas sim dos cascos dos cavalos guiados por homens, cem ou mais lá abaixo na entrada do castelo. À frente deles, cavalgava o Leão Escocês em pessoa.
Lorde Charlie e Lady Sue esperavam no grande salão, suas filhas estavam em seus quartos até que as chamassem e os criados estavam de pé preparados para servir, embora suas pernas tremessem quando os cavalos se aproximaram, sacudindo as paredes do castelo.
Os gritos e os relinchos dos cavalos anunciavam a chegada dos convidados não desejados. Lorde Charlie e Lady Sue se apressaram reticentes para a porta da frente para dar uma adequada recepção.
Lorde Charlie ordenou que as grades de ferro fossem levantadas e que os portões de madeira fossem abertos. A força do vento poderoso abriu amplamente os portões, fazendo que os criados tivessem que correr para evitar que saíssem de suas ferragens e que chocassem grosseiramente contra as paredes de madeira.
O Leão Escocês caminhou com passos largos e com a força do vento infernal, sua capa de lã negra voando ao redor de seu corpo; seu cabelo bagunçado e bronze brilhando pela água da chuva; e com atentos olhos verdes como esmeralda ele inspecionou a sala com um olhar.
Sua mão estava apoiada no cabo de sua espada de prata que pendurava de uma correia de couro em sua cintura. Doze homens o seguiram, seis de cada lado, parados atrás dele. Todos eram de grande estatura, mas nenhum igualava ao Leão.
Ele era mais alto que eles, sua posição era de poder e potência. Ombros largos, tórax imponente, braços musculosos, cintura estreita, coxas sólidas e uma voz profunda e direta. - Meus homens necessitam comida e refúgio.
Ele olhou a Lady Sue e ela ofegou, suas feições pecaminosamente atraentes lhe cortaram a respiração. Ela não podia falar ou tirar seus olhos dele. Seu rosto a hipnotizava, profundos olhos verdes, lábios que prometiam prazer infinito e uma expressão arrogante que comandava a atenção de todos.
Lorde Charlie caminhou diante de sua esposa. - Estamos honrados de tê-lo aqui, Lorde Edward. O que seus homens precisem serão munidos imediatamente. - Fez um gesto aos criados, que hesitantes obedeceram.
Eles deram uma comprida volta ao redor do Leão e fizeram gestos a seus homens para que os seguissem pela porta.
Os homens não os seguiram.
Lorde Charlie esclareceu a garganta. - Seus homens podem sair.
- Minha guarda pessoal ficará comigo. Eles serão alojados perto de meus aposentos. - Ele não fez nenhum pedido; era uma ordem que devia ser obedecida sem demora.
Lorde Charlie aceitou como um criado obediente. - Como desejar, Lorde Edward.
- Exijo um banho e comida quente, depois conversaremos. - O Leão olhou o homem baixo e robusto, uma avaliação breve e decisiva.
Lorde Charlie achou ofensivo seu exame descarado, mas rodeado por um grupo de gigantes, ele tinha pouca alternativa, além de sofrer o insulto. Ele emitiu ordens em Galés aos restantes dos três criados, os instruindo que mostrassem ao Leão e sua guarda os quartos e que organizassem tudo para que seus homens selvagens fossem alojados perto dele.
Lorde Edward deu um passo adiante, sua sombra volumosa dominando em cima de Lorde Charlie como um demônio elevando-se das chamas do inferno.
O robusto e baixo Lorde recuou com medo quando o Leão falou em um claro galés, trocou ao latim, seguido por um francês preciso, depois falou uma língua escandinava e terminou com uma advertência em Galés.
- O Leão sabe e vê tudo, e sua ira é infinita.
Lorde Edward girou, seguiu o criado que esperava na escada, insultando ainda mais a Charlie porque não disse nenhuma palavra cortês de boas-vindas a sua casa.
Lady Sue se moveu ao lado de seu marido e sussurrou em seu ouvido. - Bárbaro repugnante.
Seu olhar seguiu o dela para o chão e ele observou com desgosto o barro espesso com que os homens tinham manchado os degraus de madeira. - Precisamos conversar - Ele sussurrou em resposta e a apressou fora da sala a seus aposentos privados.
Um fogo na lareira esquentava o quarto pequeno e uma tapeçaria grossa cobria a única e pequena janela, protegendo os da noite gelada e tempestuosa. Uma mesa de madeira, quatro cadeiras e um baú eram seus únicos móveis. As velas grandes e numerosas proviam luz suficiente e um criado serviu o lorde e a lady o vinho antes de sair e fechar a porta.
Lorde Charlie falou com raiva. - Como ele se atreve a entrar em minha casa e fazer demandas. Por que não me ofereceu uma apresentação adequada. Ele entrou e agiu como se esta fortaleza fosse dele, me dando ordens. A mim! - Ele bateu no peito.
- O Lorde deste castelo.
- O que vamos fazer? - Lady Sue perguntou afrontada.
Lorde Charlie sacudiu a cabeça, as rugas ao redor de seus olhos e de sua boca se aprofundaram com preocupação. - O bastardo Leão tem o favor dos reis. Eu devo concordar com seus desejos ou sofrer suas represálias.
Lady Sue franziu o cenho. - Ele não tem maneiras e a Sue que Donal Mor O'Brien, rei de Stirling, concedeu-lhe é muito afastada e isolada para ocupar um lugar de evidência política ou social. A mulher que ele tome como esposa será pouco mais que uma escrava para ele e suas necessidades brutais. Quero algo mais para nossas filhas e para nós mesmos.
Lorde Charlie arranhou o queixo. - Eu também. Contratos de matrimônio muito mais apropriados e lucrativos podem ser conseguidos para nossas filhas. O Leão não tem muito para me oferecer, além de sua proteção em troca desta união.
Eu não ganho nenhuma miserável coisa com este acordo forçado.
- Devemos pensar nisto, Charlie. Deve haver um modo para que consigamos satisfazer aos reis e a esse bárbaro e ainda ganhar algo com essa união.
- Bem pensado, mulher, sabe que sempre admirei seu intelecto e habilidade em tais assuntos e confio em suas intenções. Você quer exatamente o que eu quero mais riqueza e mais poder, mas, como obter isso e ao mesmo tempo permanecer nas boas graças dos reis?
- Uma boa pergunta, Charlie, e estou decidida encontrar uma resposta.
************
- Edward, necessita de uma curandeira, sua perna ferida piora, Jasper disse com preocupação enquanto observava seu amigo por um longo tempo saindo da tina de madeira em frente da lareira acesa.
Edward agarrou a toalha grande que a criada apressadamente tinha deixado sobre o banco pequeno antes que fugisse do quarto. Ele a tinha detido e haviam falado severamente, as mãos tremulas fazendo mais dano que bem a seus músculos tensos enquanto ela o lavava. Ordenou que parasse sua estupidez e se livrou de sua presença irritante. Ele rapidamente terminou o trabalho ele mesmo, a tina era muito inadequada para seu tamanho para acomodá-lo confortavelmente, além disso, sua perna machucada doía como o inferno.
Ele se secou, cuidando de evitar a ferida torcida e avermelhada de sua coxa direita. - Não seria irônico que morresse de uma ferida causada por uma lasca depois de ter sobrevivido a numerosas feridas de batalha?
Jasper relaxou em uma das cadeiras de madeira agrupadas ao redor de uma mesa pequena não longe da lareira, com uma jarra de cerveja na mão. - O Leão não pode morrer.
Edward envolveu a toalha ao redor de seus quadris e pegou outra para secar seu cabelo. - Não, ele sempre paga por seus pecados.
Jasper tinha intenção de protestar, mas Edward o interrompeu com uma ordem. - Envia o Emmett com instrução para exigir, não solicitar, que uma curandeira local me seja enviada e faz com que diga ao Lorde Charlie que me encontrarei com ele cedo amanhã.
Jasper ficou de pé. Edward estirou a tensão de seus músculos doloridos. Enquanto Edward estava cheio de músculos, Jasper era esbelto e magro. Muitos inimigos equivocadamente o consideravam um oponente fácil só para descobrir que ele possuía uma força incomum e uma notável habilidade que os fazia lamentar ter entrado em uma briga de punhos ou de espadas com ele. Suas feições perfeitamente esculpidas, seus olhos marrons sinceros, seu sorriso contagioso e sua natureza encantadora o faziam um favorito com as damas. Mas Edward era uma pessoa que entendia que Jasper apresentava uma máscara social ao mundo e que por debaixo havia um homem imensamente diferente.
- Por que o sorriso, Jasper? Edward perguntou.
- O homem quase se sentiu envergonhado de si mesmo quando te viu, espera até que ele veja Emmett.
- Lorde Charlie não é homem. É um idiota e os idiotas impotentes me irritam e me repugnam. Vá procurar o curandeiro antes que eu morra.
- O Leão não pode morrer - Jasper lhe recordou, saindo pela porta.
- Inferno que não pode - Edward disse, sentando-se na cadeira grande mais próxima do fogo e estirando suas pernas longas para esquentar sua pele nua.
Estava contente de estar ali no Castelo de Donnegan, contente porque essa odisseia logo acabaria e finalmente contente por estar retornando a sua própria terra onde ele manteria a promessa que fez a si mesmo quando só era um menino de cinco anos.
Edward fechou seus olhos e permitiu que a paz do quarto silencioso o sedasse. Escutou o crepitar do fogo, sentindo seu calor percorrer sua pele nua e lentamente deslizou em um sono muito necessitado.
Isabella observou o gigante que esperava sozinho fora de sua porta, o alto de sua cabeça obstruía parcialmente sua visão e ele não podia passar pela entrada a menos que se agachasse. Ele devia medir pelo menos dois metros. Tinha cabelos curtos, loiro e seus olhos eram de um surpreendente azul e, a largura de seu corpo simplesmente a deixou pasmada.
Rook, seu cão, um monstro de animal, estava sentado ao lado de sua ama, sacudindo a cabeça de lado a lado como se não acreditasse que pudesse existir um homem tão alto.
- A criada Nora me disse que é a melhor curandeira do local. - Ele disse sua voz muito gentil para um homem tão imenso.
Isabella sacudiu a cabeça. - Isso se comenta.
- Meu lorde precisa de suas habilidades - ele disse. - Por favor, pode me acompanhar?
Surpreendida com suas maneiras, incomodada com sua presença opressiva e claro com o Rook para protegê-la, ela indagou sobre necessidades do lorde. - Qual é sua enfermidade? Ele quase pareceu ruborizar-se com pudor.
- Uma lasca que não foi corretamente atendida.
Ela sorriu e seu rubor se aprofundou, sua reação estranha à fez notar que ele não estava cômodo com as mulheres. Uma característica estranha para um homem cuja beleza e força obviamente o faziam atraente para as damas.
- Me permita reunir as coisas necessárias para atender a seu lorde.
Ele sacudiu a cabeça assentindo e se afastou da porta, Rook foi atrás dele.
- Se comporte Rook - ela gritou enquanto corria para juntar suas coisas.
As mãos de Isabella tremiam enquanto ela trabalhava com pressa, dando-se conta que o lorde doente não podia ser outro que o Leão Escocês. Ela tinha ouvido a intriga que precedeu a sua chegada. Ele era tudo o que se falava nessas últimas semanas.
A maior parte das pessoas falava dele com medo e temor e nenhum o mencionava sem fazer o sinal da cruz primeiro. Sua reputação era infame e ela estremeceu com a perspectiva de encontrar-se com esse ser escuro e poderoso.
Terminou de juntar o material e antes de unir-se ao gigante que aguardava fora, ela tirou seu cabelo comprido e avermelhado de seu rosto, acomodando os cachos que não queria permanecer como ela os punha.
Suavemente passou seus dedos em cima da cicatriz fina e clara que corria desde sua têmpora até a face do seu lado direito, seguia por sua orelha ao longo de seu pescoço, por seu seio até quase a ponta de seu mamilo.
Para sempre estaria ali lhe recordando, para sempre a mantendo como prisioneira de seus próprios medos. Usou os cachos para esconder o que sua madrasta chamava “sua vergonha”.
Assegurou-se que a cicatriz estivesse suficientemente escondida, agarrou sua cesta de remédios e correu para unir-se ao homem grande, que estava ocupado acariciando o cão. - Pronto - ela disse, e deslizou o capuz de sua capa escura em cima de sua cabeça enquanto eles caminhavam em direção ao castelo.
- Eu sou Isabella - Ela disse enquanto se esforçava por acompanhar os passos longos do gigante.
Ele parou, olhou-a e disse. - Emmett.
- Prazer em conhecê-lo Emmett - ela estendeu sua mão para a dele e seus dedos delicados logo estavam perdidos em sua palma larga.
Ele sacudiu a cabeça como resposta e sorriu, dando-se conta que esse homem grande podia ser um guerreiro feroz, mas possuía uma alma tímida e gentil. Caminhou ao lado dele, tocando seu capuz e assegurando-se que seu cabelo comprido escondesse o lado feio de seu rosto. Se seu caminho se cruzava com o de sua madrasta, a mulher teria um ataque se ela não escondesse sua vergonha. Não queria confrontar com essa mulher essa noite. Adiantar para fazer sua tarefa e iria antes que sua madrasta descobrisse sua presença na fortaleza.
O castelo estava estranhamente silencioso e sua presença e a do gigante não foram detectadas enquanto subiam as escadas por volta do quarto do convidado.
Rook tomou uma posição defensiva fora da porta do quarto. As pernas de Isabella tremiam quando entrou com um Emmett crédulo.
Dois homens ocupavam o quarto pequeno. Um estava meio nu e parecia estar adormecido perto do fogo e o outro imediatamente se levantou para saudá-los.
Jasper a saudou com um sorriso que podia encantar a, mais fria das mulheres, mas antes que pudesse apresentar a si mesmo, Edward falou de sua cadeira perto do fogo.
- Jasper, deixa à mulher em paz, ela está aqui para me atender.
Isabella ficou surpreendida pela resposta do homem, já que ela tinha pensado que ele dormia por seus olhos fechados e sua postura relaxada.
- Vem, acaba com isto - Ele ordenou não muito suavemente.
Ela abaixou o capuz. Não notou os sorrisos que Emmett e Jasper trocaram. Depois de deixar sua capa sobre o baú, ela tomou sua cesta de remédios e abordou o homem suavemente.
- Se apresse mulher, desejo ir a minha cama antes que saia o sol.
Isabella permaneceu muda. Este homem não era da altura de Emmett, talvez dois ou três centímetros menos. Mas Emmett era de natureza gentil enquanto que esse homem possuía maneiras arrogantes que facilmente intimidaria a qualquer homem ou besta.
Suavemente caminhou para ele. Então esse era o homem que tinha mantido tão ocupadas às línguas fofoqueiras por mais de um mês. Ela olhou suas feições, era pecaminosamente bonito. Ele efetivamente só podia ser o Leão em pessoa. Seu cabelo bagunçado, com uma cor diferente meio bronze, permanecia úmido, seus ombros largos e brilhavam com a luz do fogo. Seu peito musculoso só podia ter sido formado por um exercício físico constante e suas pernas poderosas estavam definidas com músculos marcados. Ela só podia imaginar a potência do que havia debaixo da toalha e assombrosamente, ela sentiu uma quebra de onda de calor em seu ventre.
Enervada por sua reação assombrosa para com esse homem!
Ela pôs mãos à obra, toda sua atenção centrada em seu dever. A ferida no meio de sua coxa estava exposta a sua visão. Estava vermelha e morna. A infecção aparecerá logo se já não tinha começado.
Ela procurou um pano branco limpo e prosseguiu a tirar seus unguentos, agulhas de osso e tecido de linho para as bandagens. Ela pôs água morna do balde em uma fonte, colocando uma mistura de folhas nela e embebeu um pano branco.
Quando tudo estava preparado ela limpou suas mãos com outro tecido. Seu toque era gentil enquanto ela repetidamente umedecia a ferida com o pano da fonte e quando considerou que a mistura tinha agido suficientemente, ela levantou sua agulha de osso mais fina.
- Isto pode doer - Ela disse suavemente.
- Duvido - Ele disse seus olhos permanecendo fechados e sua cabeça descansando contra a cadeira.
A solução de água e eucalipto funcionou bem, forçando o pedaço de lasca, que ela estava segura, permanecia dentro de sua coxa, a sair ferida. Suavemente ela tirou a lasca fina que causava tanta dor.
Isabella limpou a ferida novamente e então colocou uma pomada ao redor da área infectada e depois enfaixou com tiras brancas de linho. Ela não notou que o homem tinha aberto seus olhos.
Edward observou à mulher que estava ajoelhada a seus pés. Ele espiou suas feições, com uma voz tão suave, ele tinha assumido que ela seria pelo menos passável, mas a moça que estava ajoelhada diante dele era uma beleza.
Seu cabelo vermelho caía em uma massa de cachos de cabelo que chegava mais abaixo de seus ombros. Sua pele era clara e pura como a neve recém-caída e seus lábios tentadores. Ela enchia seu corpo generosamente, seios arredondados e quadris e cintura estreitas. E também havia o seu toque suave; simplesmente ela o excitou. Era por isso que ele mantinha os seus olhos fechados. Ele queria desfrutar da sensação de seus dedos delicados tocando sua pele quente e imaginar. Sim, Imaginar como sua mão se sentiria se ela a deslizasse lentamente debaixo da toalha e suavemente tomasse...
Enquanto ele se entregava a essa fantasia luxuriosa, Isabella olhou para cima e encontrou seus sensuais olhos verdes. As respirações ficaram suspensas por vários segundos, as paixões arderam rapidamente e o destino estava fixado em um lugar.
- Acabou? - Ele perguntou sua voz quase gentil e muito, muito atraente.
Ela sacudiu a cabeça assentindo e tentou controlar-se. - Sim, acabei. O pano deve permanecer nesse lugar pelo tempo de dois dias, e esta pomada - ela levantou um recipiente de madeira de sua cesta e a colocou no braço da cadeira em que ele estava sentado. - Deve ser posta na ferida pelo menos uma vez por semana.
Ele deu um breve assentimento com sua cabeça.
Isabella se apressou a juntar suas coisas e partir. Esse homem ou o Leão estava tendo um efeito perturbador em seus sentidos e sua sensibilidade, e ela não queria saber mais nada com sua enervante presença.
Ela estava por ficar de pé quando ele falou.
- Compartilharia minha cama esta noite?
Seu convite lascivo era tão chocante que ela caiu sentada sobre seu traseiro, sua boca aberta e seus olhos aumentados.
Ele estendeu sua mão para ela, a sugestão de um sorriso luxurioso tentando-a em sua boca. - Serei gentil.
Ela ignorou a ajuda oferecida e sacudiu a cabeça negando, mas transmitiu a ele uma impressão equivocada.
- Violento e selvagem, se o preferir desse modo.
Ele não esperou sua resposta. Ele ficou de pé, a toalha caiu, sua paixão mais que evidente pelo tamanho potente de seu pênis, e ele deu um passo para ela.
Isabella ficou de pé, tropeçando com a borda de sua saia enquanto ela lutava por equilibrar-se e partir de uma vez.
Edward tentou ajudá-la, mas ela recusou suas mãos, desesperadamente tentando não olhar seu corpo nu. Ele riu mais, sua mão finalmente tomou seu braço e a endireitou em frente dele. - Temos toda a noite, não existe nenhuma razão para ser impaciente.
Isabella ofegou, achando chocante a proximidade física e seu afeto muito possessivo. Ela liberou seu braço, agarrou sua cesta e sua capa e se apressou em direção à porta.
- Se for dinheiro o que deseja, posso ser generoso - Edward disse irritado e por incrível que parecesse decepcionado.
- Rook - Isabella gritou com uma mistura de medo e de raiva.
O cão enorme entrou no quarto, os dentes expostos, e adotou uma posição protetora diante de Isabella.
Jasper e Emmett sorriram.
- Sente-se! - Edward ordenou com uma voz ensurdecedora que fez Isabella tremer.
O cão imediatamente obedeceu, mas ele continuava emitindo um grunhido baixo.
- Nem por todas as moedas do mundo me deitaria com o Leão - Isabella disse e fugiu do quarto, Rook perto de seus calcanhares e grunhindo.
Jasper e Emmett repentinamente explodiram em risadas.
Edward não riu.
- Ela não estava muito impressionada com você - Jasper disse e lançou a seu amigo um roupão.
Edward colocou o objeto de seda negra. - Não importa.
- Seu recuo não o zangou? - Jasper o provocou, estava familiarizado com a ousadia de Edward com as mulheres.
Edward caminhou para a mesa e se serviu de uma taça de vinho. - Como disse, não importa. A terei antes de partir.
Jasper continuou sua provocação. - Eu nunca soube que tomasse a uma mulher à força.
- Ela se deitará com o Leão e de boa vontade - assegurou seu amigo e lentamente bebeu seu vinho.
Posta mais um capitulo pois curiosidade mata kkkkkkk
ResponderExcluirSatisfaz a curiosidade de quem esta lendo a fic por as postagens Ed mauzao ein hmmmm e a Bella como reagirá?
Nossa que homem kkkk, quero só ver e ler quando ele souber a historia dela.
ResponderExcluirarriegua que homem hein??? amei o capitulo anninha, ja me apaixonei pela fic, super curiosa aqui para ler os proximos, beijooooooooooos
ResponderExcluirgostei do começo, vamos ver o que acontece.
ResponderExcluirAi ai ai ... Bella apesar de tudo é doce ... Mas Edward ? Esse nem vou falar nada ... Kkkk
ResponderExcluir