Autora: AnnaThrzCullen
Gênero: Romance, drama
Classificação: +16 anos
Categoria: Beward
Avisos: Adaptação, Linguagem Imprópria, Nudez e Sexo
Capítulo 4
Bella estava parada a frente do espelho e admirando a imagem refletida. O vestido que a Alice havia feito para ela. Ela sabia que se dependesse de sua madrasta, não teria nada para vestir nesse dia, e ela tinha certeza que esse dia jamais chegaria.
Sua túnica era branca como a neve, simples, mas muito bonita, as mangas eram azuis e transparentes dando ar inocente e ao mesmo tempo sedutor, o cinto era de prata dando um toque especial. Fazendo ela se sentir bonita, coisa que não fazia anos.
Ela se conduziu a capela, e Alice a presenteou com um buquê de urzes, que imediatamente foi agradecida com lágrima nos olhos e nessa hora pensou como seria se sua mãe estivesse junto com ela, se sua vida seria diferente.
Antes de entrar na capela fez uma prece que sua vida fosse melhor que agora.
O casamento foi rápido, sem muitos adornos, isso já era de se imaginar. Isabella sabia que sua madrasta e seu pai não gastariam nada, para seu casamento.
O matrimônio já tinha terminado e o banquete estava perto de concluir. Isabella não podia acreditar que estivesse casada com o homem que estava sentado a seu lado na mesa longa. Ela não sabia nada dele a não ser que era chamado o Leão Escocês, e que muitos acreditavam que era por uma boa razão. Ele era forte - o que era óbvio com um rápido olhar - e quando se atrasava contemplando-o isso se fazia até mais evidente por que ele era considerado o Leão mesmo? Força, potência, arrogância, determinação e nenhum medo. O homem simplesmente parecia como se ele não temesse nenhum homem ou besta, e ela facilmente podia acreditar que era por isso que Rook havia respondido a sua ordem a outra noite.
E, claro, estava o modo em que seu pai evitava o homem ou estava a vários passos de distância dele quando Edward estava presente. E sua madrasta?
Isabella levantou sua mão para sua boca para esconder o sorriso breve que apareceu quando pensou sobre o modo em que sua madrasta tremia na presença do Lorde escuro.
Sua mão também serviu para esconder um cenho franzido que de repente obscureceu suas feições. Concernente ao que ele esperava de sua nova esposa. Ele exigiria obediência? Ele desejava que o temesse? Haveria alguma gentileza na alma do Leão?
Mas o Leão não tinha alma, então o que se podia esperar?
Ela desejava falar com ele a sós. Ela tinha convencido a si mesma que seu pedido, quando eles se encontraram pela primeira vez , o pedido de compartilhar sua cama era simplesmente um mal-entendido.
Ele tinha pensado que ela era uma criada da fortaleza. Ele não sabia que ela era a filha de Lorde Charlie. E embora ele a assustasse, a ideia que ele a achasse atraente a excitava.
Um pensamento não muito adequado nem refinado para uma dama, mas uma ideia que ela ponderava de qualquer maneira.
Mas sua esperança foi danificada quando ficou aparente que seu pai e sua madrasta tinham o propósito de que ela e Lorde Edward não tivessem nenhuma oportunidade de falar na noite anterior.
Quando Isabella tinha voltado para sua pequena cabana, encontrou-a cheia de aldeãos doentes. Ela tinha descoberto que esse era parte do plano de sua madrasta, pois nenhum homem, mulher ou menino que procuraram sua ajuda estavam realmente doentes.
Era tarde na noite quando Alice veio para ver se ela tinha descoberto o plano de Lady Sue. A moça informou que Lady Sue tinha ordenado a toda a aldeia que visitassem Isabella. No final da noite ela estava completamente exausta e ainda tinha que empacotar seus pertences, especialmente suas ervas. Depois havia algumas mudas estranhas que ela tinha que embalar cuidadosamente e preservar corretamente, assim eles podiam ser transplantados em sua nova casa.
Alice se ofereceu para ajudá-la, como o fez Emmett, e os três trabalharam juntos, ela se divertiu com sua companhia. Era incrível que com o tamanho e a força de Emmett, suas mãos grandes que podia facilmente tirar a vida de um homem, ele manipulava as mudas delicadas com supremo cuidado e atenção. Ele mesmo se ocupou para que Lorde Edward fosse informado que ela estava muito ocupada para encontrar-se com ele. Como ela não recebeu nenhuma convocatória do seu futuro marido assumiu que ele tinha aceitado a mensagem de Emmett sem questioná-lo.
Ela também se sentiu feliz de saber que Alice tinha aceitado o pedido do Lorde Edward para que ela servisse como criada pessoal de Isabella. Ela não podia evitar notar que Emmett também tinha estado contente com essa notícia. O grande homem tinha permanecido perto de Alice todo o tempo enquanto eles tinham trabalhado juntos e escutava sua incessante conversa sem fazer um comentário e sem irritação. O homem, embora tímido em seu comportamento, estava obviamente caído por ela.
Não ter surgido a oportunidade de falar com o homem que agora era seu marido fazia que a noite por diante fosse até mais aterrorizante para Isabella. Ele era um completo estranho para ela. Como se compartilha a intimidade com um estranho?
Só a cumprimentara hoje, embora ela não pudesse culpá-lo pelas formalidades, e essa celebração trouxe muita atividade à fortaleza.
Muitas pessoas desejavam estender suas felicitações a eles e havia pouco tempo para mais do que um intercâmbio breve de palavras com eles.
Ela bocejou, colocando sua mão sobre sua boca.
- Está cansada, Edward disse, inclinando-se para frente, sua face não longe da dela.
Ela foi atraída por seus maravilhosos olhos verdes. Eles a cativavam, a tentavam e seduziam.
Ela sacudiu a cabeça, não tirando seus olhos dos dele, não querendo fazê-lo e não sendo capaz de fazê-lo. - Dormi muito pouco ontem à noite.
- E dormirá menos esta noite - Ele disse em um sussurro suave.
Isabella não sabia como responder. Ela simplesmente o observou e sua própria mão foi posar sobre seu estomago em uma tentativa de aquietar o estranho tremor que sentia. Mas esse tremor enviou uma sensação de formigamento entre suas pernas e um calafrio inesperado percorreu seu corpo.
Edward suavemente deslizou seu dedo debaixo de seu queixo e falou muito perto de seus lábios, quase roçando os seus. - Eu satisfarei esse tremor mais de uma vez esta noite.
Isabella estava segura que ele tinha intenção de beijá-la aí mesmo. E seu corpo se fez morno com a antecipação, ela se sentiu tonta e para sua surpresa avidamente aguardou seus lábios.
Uns gritos a fizeram sobressaltar e Edward ficar de pé repentinamente.
Um jovem agitado se apressou em direção à plataforma e caiu de joelhos em frente de Lorde Edward, suas mãos apertadas firmemente como se estivesse implorando.
Mas foi Isabella a quem ele dirigiu seu pedido. - Por favor, Lady Isabella, eu imploro. Deve vir comigo. Chegou o tempo do parto de Ellie e ela tem medo. Ela diz que você prometeu que estaria com ela.
O homem parecia estar em um estado lamentável, como se compartilhasse as dores do parto de sua esposa e derramou várias lágrimas pelo que ela estava sofrendo.
Isabella estava preparada para partir quando se deu conta que agora tinha uma responsabilidade com um marido. Ela se perguntou se ele negaria seu desejo de ajudar a essa mulher que estava por dar a luz.
Uma odisseia que possivelmente podia levar toda a noite.
Com coragem, ela o enfrentou. - Por favor, meu Lorde, posso ter sua permissão para assistir a Ellie?
Ela estava segura que viu uma faísca de admiração em seu rosto antes de ouvir a língua odiosa de sua madrasta.
- Esta noite é para a consumação de seus votos de matrimônio. Não envergonhe seu marido fazendo um pedido tão ridículo.
Edward girou sua cabeça lentamente em direção a Lady Sue, seus olhos verdes ardiam com fúria. A mulher recuou medrosamente para sua cadeira.
- Se usar sua língua venenosa com minha esposa uma vez mais, me ocuparei de que nunca mais fale novamente.
O grande salão ficou tão silencioso que o crepitar das chamas na grande lareira de pedra soaram como um trovão poderoso no silêncio absoluto.
O homem jovem de joelhos estava a ponto de chorar e Jasper e Emmett estavam atrás de seu Lorde.
Edward estendeu sua mão para sua esposa e ela prontamente a aceitou, o calor de sua pele era tranquilizador. - Vem, irei com você.
O alívio visivelmente alagou suas feições tensas e ela suspirou. - Obrigado, meu Lorde.
- Edward, ele a corrigiu enquanto caminhavam ao redor da mesa. Todos ficaram de pé por respeito ao poderoso Lorde e a Lady.
- Lorde Edward - ela disse, tentou familiarizar-se com seu nome.
- Não, Isabella. - Ele suavemente a corrigiu uma vez mais. - Edward, simplesmente Edward.
- Edward, ela sussurrou com um sorriso enquanto seu braço deslizava ao redor de sua cintura esbelta e juntos desapareceram pela porta, o jovem marido os seguia.
A noite fria de outono mantinha os homens amontoados ao redor do fogo fora da pequena cabana. O jovem pai estava sentado tremendo perto das chamas, embora duas capas tivessem sido colocadas em cima de seus ombros.
Jasper e Emmett estavam sentados perto discutindo planos para a partida matutina e Edward, com Rook sentando obedientemente a seu lado, olhava fixamente a cabana, esticando-se junto com o jovem cada vez que um grito estridente rasgava pelo ar da noite.
Edward afastou a capa negra para longe de seus braços, um broche de ouro que segurava o objeto de lã em seu ombro, acautelando que se escorregasse. Ele estendeu suas mãos para esquentá-las com o fogo.
Era sua nova esposa que ele desejava que estivesse esquentando suas mãos em um contato íntimo. Quando ele a tinha visto entrando na capela sua respiração ficou travada em sua garganta e ele tinha lutado por manter a compostura.
Ela parecia um anjo toda vestida de branco. Camisa, túnica e cinto. Pálida, esbelta, delicada em suas formas, com exceção de seus seios generosos. Ansiava sentir suas mãos suaves. E depois estava seu cabelo. Sua cor vermelha surpreendia a vista e marcava um contraste agudo com sua pele clara e sua roupa branca e a fazia até mais atraente.
Agora, entretanto, ela estava nessa cabana pequena, seu vestido de noiva descartado e substituído por uma camisa de lã mais prática e uma túnica, e ela tinha enrolado um grande tecido branco ao redor de seus quadris. A última vez que ele tinha espiado dentro havia gotas de suor em sua testa e seus cachos vermelhos penduravam sobre o seu rosto. Ele desejava ir até ela e atar o cabelo, mas ela estava tão absorta atendendo a temerosa moça que ele deu a volta e se foi, só um simples assentimento com a cabeça para lhe fazer saber que ele estava perto.
Ele perguntou a si mesmo várias vezes por que tinha concedido a permissão para adiar a consumação do matrimônio pelo nascimento de um bebê. Certamente as mulheres na aldeia estavam preparadas para ajudar entre si a dar a luz aos bebês.
Mas ele sabia por que.
Quando ela tinha girado para ele com coragem e orgulho e tinha pedido permissão diante de todos, ela estava reconhecendo e aceitando sua posição como sua esposa e estava mostrando o respeito devido a um marido.
Pôr esse tributo estranho, que ele admirou, não pôde negar a atender ao seu pedido.
Outro grito rasgou o ar e as chamas da fogueira se agitaram em protesto. Ele já se esqueceu de quantos gritos tinham perfurado a noite, tinha deixado de contá-los horas atrás. Era pelo menos duas horas depois de meia-noite e o bebê se recusava a nascer.
Edward estava muito tentado a amaldiçoar o bebê, mas conteve sua língua.
Então Edward se concentrou no futuro e pensou em suas Sues e no castelo que estava em obra em Stirling. A fortaleza estava pronta a ser terminada e o trabalho progredia continuamente. Teria uma boa casa aonde levar a sua nova esposa, campos férteis que renderiam uma colheita generosa para o inverno. Esperava que sua esposa fosse tão fértil como a terras escocesas.
Seu amor pela terra às vezes o subjugava. Sua mãe frequentemente lhe dizia que um filho nascido em terra escocesa que viaja longe sempre retorna à terra que o viu nascer. Dizia que a Escócia sempre estaria em seu sangue e tinha razão.
A beleza dá Escócia não tinha igual. Pastos tenros, bosques encantados, lagos azuis e brilhantes; e nenhum outro país possuía semelhante riqueza. E nessas terras cresciam as melhores colheitas. Ele tinha afundado suas mãos na terra espessa e escura quando havia retornado três anos atrás, sendo já um homem de vinte e cinco anos. Tinha enterrado seus dedos profundamente, sentindo o presente precioso que a vida lhe oferecia.
E então prometeu a si mesmo que em sua terra pátria cresceriam suas sementes uma vez mas.
Ele tinha lutado tanto e tão duramente e suas mãos estavam cobertas com tanto sangue de seus rivais que ele pensava que nem o caudaloso rio Shannon poderia lavar esse sangue. Mas ele manteve seus olhos enfocados na beleza da Escócia.
Recordou-se vividamente as montanhas majestosas de Donegal onde várias noites eles tinham acampado o litoral rochoso que fazia difícil o desembarque e as brancas praias arenosas que finalmente lhes tinham dado as boas-vindas.
Seus olhos absorveram a pacífica Baía de Ardbear em Connacht. Ele sonhou com os muitos vales varridos pelo vento no noroeste, seu terreno rochoso e sua vegetação espessa fazendo os lugares perfeitos para esconder-se e esperar o inimigo.
E amava escutar as pessoas que eram o coração e a alma da Escócia.
E enquanto os reis rivais lutavam por cada vez mais e mais Sues, pensando pouco na Sue e o que ela podia dar e pensando menos nas pessoas cujo suor e sangue faziam prosperar essa terra, Edward tinha lutado para ganhar terra - assim poderia ficar em sua terra nativa e estabelecer sua herança.
Edward tinha intenção de conseguir para si mesmo um pedaço de paraíso, pois essa terra tão querida para seu coração tinha que ser o mais parecido ao céu. E ele trabalharia junto com sua gente, faria que seu próprio suor e seu próprio sangue se misturassem com o deles para cultivar a terra e para que seus futuros fossem assegurados.
Um grito de dor fez com que os quatro homens saltassem a seus pés, ele já exausto, o futuro pai ficou muito pálido. Rook simplesmente lançou um uivo triste.
- Ellie, está lutando muito forte, Isabella disse suavemente, secando a testa suada da moça assustada com um pano úmido. - O bebê sairá a seu próprio tempo.
- Estou tão cansada, Ellie reclamou e agarrou a mão de Isabella. - Nada está errado, não é? Diria-me se eu estivesse morrendo e se ocuparia de que o bebê vivesse, não é?
Isabella ignorou o agarre da moça e falou em um tom gentil e tranquilizador. - Não está morrendo e não há nada errado com o bebê. Seu trabalho de parto é comprido e tedioso e, claro, doloroso, mas chegará a um bom fim.
Alice estava de pé no lado oposto da cama e Isabella viu dúvida e preocupação sombreando seus olhos verdes claros. Isabella estava segura que podia fazer Ellie parir, embora sentisse certa apreensão. Tinha o pressentimento que o bebê estava em uma posição incorreta e precisava ser girado para um parto seguro. Não era uma tarefa fácil para a parteira e menos agradável para a mãe, mas tampouco uma coisa impossível. O que Ellie precisava era permanecer tão tranquila como fosse possível.
Cada vez que ela se esticava causava que a dor do parto piorasse e a força e a coragem ela precisaria para o parto propriamente dito diminuíssem.
- Relaxe, Isabella ordenou, e dessa vez severamente. - Tem tempo antes da próxima contração de dor.
Isabella se afastou da cama para a mesa da cabana e lavou as suas mãos uma vez mais na bacia que tinha pedido a Alice mudar.
- Ela está bem? - Alice sussurrou atrás dela.
Isabella girou e falou em voz baixa. - Estaria se relaxasse. Acredito que o bebê precisa ser girado...
Alice quase ofegou, mas a mão rápida de Isabella sobre seu braço acautelou a reação surpreendida a sair de seus lábios.
- Não é uma sentença de morte para mãe ou a criança. Minhas mãos são pequenas e ágeis e serão muito úteis esta noite.
Sua resposta confiada aliviou as preocupações de Alice. - É Verdade, vi você salvar a muitos aldeãos cujas famílias tinham perdido toda a esperança. Será muito difícil para ela?
- Antes do amanhecer, Isabella baixou sua própria voz. Esperava que seu novo marido entendesse essa demora impossível de predizer e que não se zangasse por isso. Ela o tinha visto entrar algumas vezes enquanto ela atendia Ellie. Era por isso que deixou o cabelo solto de propósito para ocultar sua cicatriz. Normalmente atava a massa de cachos fora do rosto, mas com seu marido tão perto e com suas entradas na cabana, ela podia não correr nenhum risco.
Não tinha outra opção além de esconder sua cicatriz.
Isabella secou sua testa úmida com um pano molhado e se perguntou qual seria a reação de seu marido quando visse sua cicatriz pela primeira vez. Se sentiria enganado? Seu desgosto seria evidente em seus olhos? Recusaria honrar os votos matrimoniais e lhe causar até mais vergonha?
Isabella se deu conta que enfrentava um futuro incerto com esse Lorde escuro e se perguntou por que essa ideia a transtornava. O breve conhecimento entre eles serviu para recordar o pouco que sabia dele, e, entretanto ela pressentia que era um homem integro. Ele tinha saído em sua defesa sem vacilar e sem perguntar. Claro, ela era agora considerada sua propriedade e ele era um homem que defendia o que era dele, mas ainda assim ela pressentia que havia algo mais nesse homem chamado o "Leão Escocês" que ele não permitia que as pessoas vissem a primeira vista. Talvez se ela pudesse alcançar essa parte que ele mantinha tão escondida, descobriria um homem que valia a pena amar.
A chave para resolver esse dilema era fazer isso antes que ele descobrisse o segredo de sua cicatriz.
Isabella tirou esses pensamentos preocupantes de sua mente. Tinha que atender Ellie e o parto exigia toda sua atenção.
Tomou um pano limpo para embebê-lo a água da fonte. Depois voltou para Ellie e passou o pano a Alice para que secasse o rosto exausto da moça, ela caminhou para o extremo da cama.
- Isto é o que vamos fazer Ellie, para trazer esse pequeno ao mundo.
- OH, acha que é um menino? - Ellie perguntou com mais entusiasmo do que Isabella tinha visto nela por várias horas. Ela queria mais desse entusiasmo, especialmente para a tarefa que tinham por diante.
- Claro, é um menino, Isabella disse com um sorriso. - Só um homem daria a uma mulher tanta dificuldade.
Ellie e Alice riram e chegou à próxima contração, Isabella deu as instruções necessárias que ajudariam a terminar com a odisseia dessa noite.
- Foi uma risada o que eu ouvi ? - Jasper perguntou, estirando seu pescoço e girando para ouvir o som mais claramente.
- Por que estariam rindo? - O jovem pai perguntou nervosamente.
Jasper sorriu. - Qual é seu nome, moço?
- John, sir.
- Bem, John, me deixe te dizer algo sobre as mulheres - Jasper disse, apoiando-se comodamente contra o tronco atrás dele. - Elas fazem coisas sem nenhum sentido. Nunca tente as entender, nunca discuta com elas e nunca lhes diga que estão erradas.
- OH, Ellie, minha esposa, sir, ela nunca está errada.
Ele falou com tanta honestidade e amor que os três homens o olharam e agitaram suas cabeças.
- Apaixonado - Emmett disse, quase como se ele desejasse que o que John tinha fosse contagioso.
- Ele está acabado - Jasper disse e riu.
- Talvez - Edward disse em sua profunda voz que ordenava atenção. - Ele é um homem com muita sorte.
John assentiu com sua cabeça. - OH sim, meu Lorde, sou. Amo a minha Ellie, ela é a mais maravilhosa e a mais bonita de toda a Escócia e não posso tolerar saber que ela está sofrendo muito por minha culpa.
- É o dever das mulheres parir filhos - Jasper informou.
- Sim, sei, mas está sofrendo tanto enquanto nós estamos sentados aqui, fazendo nada mais além de esperar... Parece injusto.
- É o modo como são as coisas - Emmett disse e ofereceu uma reconfortante palmada nas costas do jovem.
Edward permanecia mudo, submerso em seus próprios pensamentos. Ele se perguntou como Isabella iria quando nascessem seus bebês. E se perguntou se ele seria capaz de esperar sentado, escutando seus gritos.
Edward abruptamente ficou de pé, surpreendendo os outros três. Rook imediatamente parou a seu lado quando ele caminhou para a cabana.
- Ele está zangado? - John perguntou temerosamente.
Jasper sacudiu a cabeça. - Está Impaciente.
John tragou o nó em sua garganta antes de responder. - Estraguei sua noite de núpcias.
Jasper riu.
John começou a tremer novamente.
- Não se preocupe - Emmett disse. - Ele esperará o que for necessário e não dirá uma palavra.
- Lady Isabella não sofrerá por minha causa? - Levou muita coragem a John fazer a pergunta e isso ganhou o respeito de Jasper e Emmett. - Ela é uma boa mulher e eu me sentiria responsável se ela...
Jasper o parou. - Não se preocupe. Lady Isabella sabiamente pediu permissão a seu marido e ele de boa vontade a deu. Ela não sofrerá por suas ações dessa noite, embora ela pode achar-se muito cansada para a viagem de amanhã.
- Ouvi que partem ao amanhecer - John disse.
Emmett sacudiu a cabeça. - Se o bebê chegar iremos. Se não... - Ele encolheu os ombros. - Esperaremos.
John relaxou por um momento breve antes que um grito rasgasse o ar da noite uma vez mais.
Edward estava perto da porta da cabana quando o grito se ouviu. Ele apressou seus passos, Rook acompanhando. Lentamente abriu a porta e espiou.
Isabella estava de pé no extremo da cama, sua mão perdida entre as coxas brancas da moça jovem e sua voz suave dava instruções.
- Não levará muito tempo agora, Ellie, quase o girei. Não faça nada, só me deixe girá-lo um pouco mais e estará preparado.
Ele observou os músculos de seus antebraços apertar-se e seu rosto esticar-se quando ela lutou para girar o bebê dentro da moça assustada.
- Um pouco mais, só um pouco mais - Ela disse, aliviando os medos da moça.
- Preciso empurrar. Preciso empurrar - Ellie exigiu.
- Um minuto, só um minuto, Ellie, espera - Isabella a urgiu e girou o bebê. - Agora, Ellie, agora.
A moça jovem gemeu.
- Tenho sua cabeça, contínua empurrando - Isabella a urgiu e suas mãos ajudaram a liberar o bebê do útero. Seus dedos trabalharam freneticamente para liberar o cordão que estava em torno do pescoço do bebê.
- Um menino - Isabella disse com excitação.
- Por que não está chorando? Por que não posso ouvi-lo? - Ellie perguntou, lágrimas de temor se formaram em seus olhos.
- É Preguiçoso - Isabella disse fazendo todo o possível para conseguir que o bebê silencioso respirasse. Depois de assegurar-se que a boca estava sem obstruções, ela suavemente massageou sua garganta e seu peito, girando-o, deu várias palmadas nas costas.
- O que está errado? Algo está errado? - Ellie disse chorando agora.
Edward sacudiu a cabeça. Todo esse trabalho e o bebê tinham nascido morto. Não podia entender por que Isabella lutava tão duro quando o pequeno obviamente estava morto.
Isabella girou o bebê e se curvou sobre ele para insuflar sua respiração em sua boca.
Edward soube então que tinha escolhido sabiamente. Esta mulher tenaz nunca desistiria, ela lutaria cotovelo a cotovelo com ele. Ela traria coragem, força e honra a seu sobrenome. Ela nunca o envergonharia.
- Não , não - Ellie chorou, agarrando a mão de Alice.
Um grito alto e inesperado cruzou a cabana e causou ofegos de surpresa de todos os presentes, até do poderoso Leão Escocês.
Isabella girou em direção à porta antes de colocar o bebê sobre o estomago de Ellie. Seu marido simplesmente sacudiu a cabeça para ela e silenciosamente recuou, fechando a porta e deixando às mulheres para terminar a tarefa.
- Tem um filho - Edward anunciou e ofereceu sua mão ao jovem pai.
John tomou sua mão, sorriu e repetiu. - Um menino.
Jasper e Emmett deram palmadas de felicitação ao jovem.
- Ellie? - John perguntou, de repente recordando a sua esposa.
- Ela está bem - Edward disse. - Estou seguro que minha esposa te deixará vê-la logo.
- Obrigado, obrigado por tanta generosidade e compreensão - John disse, todo o tempo agitando sua mão.
A porta da cabana foi aberta.
- Quer ver seu filho, John? - Alice chamou.
Soltando a mão de Edward, John correu para cabana.
- O sol sairá em uma hora - Jasper disse.
- Partiremos no horário - Edward anunciou.
Jasper sorriu. - Poderíamos retardar a partida uma hora ou duas.
Emmett resmungou.
- Você tem direito à consumação de seu matrimônio - Jasper insistiu.
- A mulher passou toda a noite no parto de um bebê - Emmett discutiu.
Jasper replicou. - Ela tem um dever para com seu marido.
- Chega - Edward bruscamente ordenou. - Disse que partiremos ao amanhecer. Vão assegurar-se que tudo esteja preparado.
Ambos os homens sacudiram suas cabeças e se afastaram.
Rook uivou brevemente e depois partiu. Edward olhou para ver o que tinha chamado sua atenção. Isabella saiu da cabana, sua mão massageando sua própria nuca.
Ela se agachou para abraçar Rook.
Edward se aproximou lentamente, permitindo ter seu tempo com o cão, a quem ela parecia muito apegada.
Isabella ficou de pé, encheu um balde com água do barril de chuva ao lado da cabana e o colocou no chão para Rook . O cão bebeu ansiosamente.
Edward simplesmente estava pasmado. Ela tinha passado toda a noite assistindo um parto difícil e se ocupava das necessidades de seu cão antes das suas próprias.
- Me perdoe meu Lorde - ela disse quando ele se aproximou.
- Edward - ele a corrigiu. - Te perdoar por quê? Fez o que tinha que fazer e com um êxito notável. Pensei por um momento que o bebê não respiraria...
Ela estava visivelmente relaxada, e sua mão uma vez mais voltou a massagear seu pescoço. - Eu temi o mesmo.
- Mas se recusou a aceitar isso.
Ela sorriu. - Posso ser teimosa meu ... Edward.
Ele se aproximou dela e suavemente tomou sua mão. Seus dedos longos se deslizaram atrás de seu pescoço e começaram a massagear seus músculos tensos com firmeza.
Ela ficou tensa a principio temerosa de que ele pudesse passar muito perto de sua cicatriz, mas depois ela esqueceu essa preocupação e simplesmente desfrutou do alívio que seus dedos traziam para seu pescoço duro.
- Partiremos ao amanhecer - ele informou.
- OH, eu pensei que... - Ela se deteve e não disse nada mais. Como poderia perguntar a esse estranho por que ele desejava demorar em consumar sua união?
Ela pensou que o Leão era capaz de ler sua mente quando falou com um sussurro suave próximo a seu ouvido. - Está cansada. Haverá tempo suficiente para consumar nossos votos matrimoniais.
- Venha, meu Lorde, veja meu filho - John disse com alegria quando ele saiu da cabana.
Edward se moveu para tomar a mão de Isabella.
- Eu gostaria de me banhar e reunir meus pertences para a viagem.
Edward sacudiu a cabeça. - Alice acabou com Ellie?
- Breve terminará.
- Então a mandarei para que te ajude - ele disse antes de desaparecer dentro da cabana, adicionou. - Admiro sua força e sua integridade e estou contente de que seja minha esposa.
A próxima hora foi um torvelinho de atividade. Isabella recebeu um sermão de sua madrasta por não realizar seus deveres de esposa e recebeu ordens para que prontamente levasse a cabo essa tarefa.
Alice chegou depois que Isabella terminou de limpar e empacotar os últimos artigos que desejava levar, então se ocuparam do cuidado das sementes delicadas.
Isabella mal teve tempo para considerar as palavras de despedida de Edward. Integridade.
O que faria esse Lorde escuro quando descobrisse que sua esposa não era tão honrada como ele pensava?
Sua situação imprevisível a preocupava, mas ela não teve muito tempo para pensar. Isso a importunava de vez em quando, ela estava muito atarefada. Alice repetia que eles partiriam ao amanhecer como Lorde Edward tinha ordenado.
O amanhecer chegou, e também a partida.
Despedidas breves foram trocadas com seus pais e recebeu em seu ouvido outro sussurro de advertência de sua madrasta para que cumprisse com seus deveres.
As ordens eram emitidas com gritos e Isabella permanecia esperando, vários bocejos a atacaram. Sentiu finalmente o efeito da noite longa e estava completamente exausta. Esperava viajar no carro com as outras mulheres, mas foi informada que cavalgaria com seu marido. Perguntou-se quanto tempo ela poderia estar montando sem dormir.
Edward montava um magnífico garanhão negro e para surpresa de Isabella, Emmett tomou-a pela cintura e a entregou a Edward. Seu marido a acomodou confortavelmente diante dele, envolvendo-a com a capa de lã negra que ele vestia.
Ela estava sentada contra seu calor e sua força, seus músculos duros eram um travesseiro reconfortante para seu corpo cansado. Sem pensar, ela apoiou sua cabeça em seu ombro forte, aconchegou-se contra ele e suspirou com prazer.
Edward sorriu. Dirigiu o garanhão poderoso longe da fortaleza.
Anna estou adorando!! Espero que o Edward ñ seja tão malévolo como eles pensam, amei o fato dele permitir q ela fosse fazer o parto. Ansiosa pelo próximo, bjs!1
ResponderExcluirAwwwwn que gracinha s dois juntos mu deusu, estou adorando a fic, só temo quando ele souber da cicatriz
ResponderExcluirEdward foi demais !!!! Foi um marido e um verdadeiro companheiro ... Kkkk
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