domingo, junho 01, 2014

Fanfic O Leão Escocês – Capítulo 8

Autora: AnnaThrzCullen

Gênero: Romance, drama

Classificação: +16 anos

Categoria: Beward

Avisos: Adaptação, Linguagem Imprópria, Nudez e Sexo

 

Capítulo 8

Edward insultou entre dentes.

Jasper riu cordialmente...

Emmett sacudiu a cabeça...

- Desiste - Jasper seriamente disse, embora não podia evitar sua gargalhada ao dar seu conselho.

Edward o ignorou e manteve a rédea do seu garanhão apertada, que parecia ser tão temperamental como ele.

Jasper continuou embora Emmett mandasse uma advertência muda de conter sua língua. - Estaremos na fortaleza em três dias e logo sua esposa será toda sua.

- Uma palavra mais, Jasper - Edward firmemente advertiu. - E descarregarei minha frustração em você. Agora vá achar um lugar onde possamos parar e descansar.

Jasper sabiamente permaneceu mudo e fez o ordenado.

- Se estivesse pensando em me oferecer um conselho, não o faça - Edward disse a Emmett sem olhar em sua direção.

Emmett manteve seus olhos fixos no caminho diante deles. Era um caminho aberto, os homens viajavam sem dificuldade ou demora. O clima era bom, um dia temperado com uma leve brisa de outono. Um bom dia para viajar, Emmett murmurou entre dentes.

- Não tem nada que reclamar - Edward explodiu.

- Tolo obcecado.

- Assumo que está se referindo a você mesmo - Edward disse, finalmente girando sua cabeça para olhar diretamente a Emmett.

O gigante encontrou seu olhar duro com um sorriso. - Ela é sua esposa.

- Não exatamente.

Emmett bufou em desgosto. - Sua própria culpa.

A acusação aumentou o mau humor de Edward em vários graus. - Minha culpa? Minha culpa quando lhe permito atender o nascimento de um bebê, minha culpa quando permito que as mulheres ensopadas se refugiem em nossa barraca, minha culpa quando permito que ela atenda os homens feridos, minha culpa quando... - Ele de repente cessou seu discurso e sacudiu a cabeça, amaldiçoando entre dentes.

A natureza tinha interferido com a promessa de Edward e depois de cinco dias de espera, sua paciência tinha desaparecido e seu mau humor reinava. Olhou o carro aonde Isabella ia sentada com Alice.

Elas conversavam e riam, e pareciam estar passando um momento delicioso, o que o irritou ainda mais.

- Amaldiçoa, resmunga e explode com os homens - Emmett disse. - Vá conversar com sua esposa.

- Por quê? Você está cansado de minha conversa? - Edward perguntou, lutando por manter uma rédea firme com o seu garanhão, que ficava mais irritável.

- Ele sente seu desgosto, como todos nós o padecemos. Vá e faz o que deseja muito - com seu desafio jogado, Emmett se afastou para unir-se a Jasper.

Edward observou suas costas, um objetivo grande e um alvo que ele não podia falhar, e estava muito tentado de apontar a ele, mas racionalmente descartou a ideia. Emmett dizia a verdade.

Ele sempre dizia a verdade, mesmo quando ninguém mais se atrevesse, e inclusive quando sabia que suas palavras zangariam Edward.

Em Três dias eles chegariam à fortaleza de Stirling e essa viajem com infinitas demoras e frustrações estaria terminada. Seriamente considerou esperar até esse momento para consumar o matrimônio, mas infelizmente seu corpo estava exigindo satisfação. Não era que ele não pudesse controlar seus impulsos. Tinha ocorrido em ocasiões incontáveis; Mas esta ocasião era diferente. Isabella era sua esposa e deitar-se com ela era seu dever.

Edward murmurou obscenamente e seu cavalo bufou. - Meus sentimentos são esses, não se queixe.

Podia convencer a si mesmo da tolice desse desejo obsessivo, mas a verdade do assunto era que desejava a sua esposa. Ela era como um presente maravilhoso. Quanto mais capas do pacote ele tirava, mais ela se fazia desejada.

O que mais desejava era deitar-se com ela para reivindicar sua posse.

Dirigiu seu garanhão para que girasse, deteve-se um momento, lançou um olhar ao carro e cavalgou diretamente para ele.

Alice o viu aproximar-se e fez o sinal da cruz enquanto rezava. - Senhor santo do céu, nos ajude.

Surpreendida e pensando que eles estavam sendo atacados, Isabella seguiu a direção dos olhos aumentados de Alice. Sua própria respiração se tornou agitada.

Edward cavalgou diretamente para elas. O vento sacudia seu cabelo escuro, sua capa vermelha profundo flutuava como asas gigantes atrás dele, e seus olhos azuis brilhavam lançando chamas como o inferno.

Ele era o Leão irlandês.

Isabella e Alice instintivamente se moveram mais perto uma da outra.

Edward dirigiu seu cavalo para perto do carro. – Vai se unir a mim na comida do meio-dia.

Isabella assentiu com a cabeça, sua voz se perdeu em algum lugar debaixo do nó em sua garganta.

- Está bem? - Ele perguntou, fazendo com que Alice ruborizasse violentamente.

Isabella sacudiu a cabeça uma vez mais.

Seus olhos a cobiçavam como só o Leão poderia fazê-lo, intimamente e sensualmente, e ambas as mulheres estremeceram.

Ele se afastou sem uma palavra, seu comando tinha sido dado, sua obediência era esperada.

- É atrevido - Alice disse, encontrando sua respiração.

- Ele é meu marido - Isabella disse em sua defesa, embora agitada por sua demanda autoritária.

- Me perdoe, minha lady - Alice se desculpou. - É só que nunca tinha ouvido um marido perguntar a sua esposa se... - Suas palavras desapareceram e seu rosto se ruborizou brilhantemente.

Isabella ignorou a moça agitada e olhou fixamente a seu marido. Ele era atrevido, mas o desejo em seu atrevimento falava claramente. Ele a desejava e não importava que Alice estivesse presente quando falou.

Embora de muitas formas ele ainda seguisse sendo um estranho para ela, em outros modos eles se estavam familiarizando e era essa familiaridade o que faria sua primeira vez juntos menos atemorizante para ela.

Ela tinha descoberto seu lado terno, embora muitos se recusavam a acreditar que o Leão possuía alguma ternura. Mas ela tinha visto isso com seus próprios olhos e essa qualidade a fazia querê-lo mais.

Ele era considerado também, embora raramente mostrasse esse aspecto e só se a pessoa estivesse atenta podia ser testemunha desses momentos estranhos.

Ele possuía outra qualidade que poucas pessoas tinham e era uma que ela sempre respeitava e estimava, embora ultimamente resultasse difícil de manter. Ele dizia a verdade.

Ao longo dos últimos dias, enquanto ela viajava no carro, ela havia pensado muito em lhe dizer a verdade. Deu-se conta que quanto mais tempo passava pior a situação se tornaria.

E se ela consumasse o matrimônio sem esclarecer seu passado, podia destruir qualquer oportunidade de um futuro com ele.

A verdade também trazia consigo um risco - o risco de perdê-lo; e por incrível que parecesse, esse pensamento a perturbava mais do que gostava de admitir. Ele tinha deixado suas intenções perfeitamente claras. Ele a desejava e não aceitaria nenhuma demora adicional.

O que ela devia fazer?

O carro entrou no acampamento e Emmett de repente estava ali, as ajudando. Isabella se divertia ao observar o gigante perder sua língua quando estava perto da sociável Alice.

Ele simplesmente caminhava atrás dela como um cachorrinho perdido, lhe entregando seus olhos apaixonados e sua admiração.

Isabella tirou a palha pega a sua roupa. Deixou sua capa no carro; passou seus dedos pelos cachos volumosos de seu cabelo comprido, assegurando-se de esconder sua cicatriz; e sorriu a Rook, quem pacientemente estava sentado esperando, seu grande rabo golpeando o chão atrás dele.

- Vamos, moço, vamos ver que plantas podemos achar no bosque.

Isabella deixou a preparação do acampamento aos criados, numerosas vezes tinham sido advertidas por seu marido que seus cuidados seriam atendidos por outros. Ela usava o tempo para passear com o Rook, procurar mudas e passar tempo a sós.

Sentia saudades de sua vida solitária e a só depender dela mesma, ao que se acostumou sozinha ao longo dos últimos anos. E quando podia, procurava uns momentos dessa solidão apreciada. O tempo tinha refrescado, esclarecendo sua mente e enchendo-a com uma sensação de paz.

Rook foi adiante e Isabella o seguiu. Esperava que dessa vez tomasse uma pausa para considerar seu dilema e finalmente tomar uma decisão que beneficiaria a todos.

Edward viu Isabella desaparecendo no pequeno bosque atrás de Rook, enquanto ele desmontava seu garanhão. Distraidamente passou as rédeas a Jasper, que estava perto e foi atrás dela.

Jasper girou por volta de um dos homens que estava a uns metros de distância dele e disse. - Diga aos homens que não se apressem. Estaremos aqui mais tempo do que o planejado.

Levou uns poucos segundos a Edward para alcançá-la. Inclusive com os arbustos densos foi fácil segui-la. Ela estava parada em uma clareira estreita do bosque. Seu olhar vagando pelo chão ao redor, ela e Rook cheiravam algo que captava seu interesse.

Levantando a cabeça o cão olhou em direção a Edward e voltou para as plantas que estava cheirando.

Os dois faziam um casal estranho. A mulher bonita de cabelo vermelho e o grande cão feio, que a defendia fielmente.

Mas, do que?

Edward avançou e Rook latiu, surpreendendo Isabella, que se abaixava para examinar uma planta. Ela teria caído sobre seu traseiro se Edward rapidamente não tivesse ido em seu socorro.

Ele a pegou por debaixo de seus braços e facilmente a levantou para pô-la de pé. - Não te ouvi.

- Não queria te assustar.

- Rook normalmente me alerta.

- Ele me viu e não fez nenhum movimento até que eu o fiz.

Isabella bateu levemente na cabeça de Rook. O cão se afastou para investigar o ambiente, Edward deu vários passos em direção a Isabella e ela por sua vez deu vários passos atrás. Estava nervosa e ele não a culpava, embora não tinha intenção de permitir que sua apreensão o detivesse.

- Procurava plantas? - Ele perguntou, tendo-a visto com Alice em mais de uma ocasião com uma cesta cheia de plantas e suas raízes.

Ela assentiu e olhou no chão ao redor dela.

Negar o óbvio não estava fazendo bem a nenhum dos dois. Edward escolheu ser direto. - Entende que este momento chegaria.

Sua cabeça assentiu rapidamente e seus olhos aumentaram. - Sim, mas estou nervosa.

Ele deu alguns passos lentos, cautelosos para ela enquanto falava. - Aliviaria saber que não consumo nosso matrimônio por dever, mas sim por desejo?

Isabella sorriu. - De verdade?

Ele caminhou mais perto até que esteve a meros centímetros dela. - Na verdade, faço-o.

Ela falou suavemente e não recuou. - Isso alivia minha preocupação.

- Estou contente, então - ele disse e estendeu a mão para passar seu dedo em cima de seus lábios. - Seu sabor permanece em meus lábios e me recorda quanto eu gosto de seu sabor.

Ela disse o óbvio. - Deseja me saborear.

- Cada parte de você, Isabella - ele sussurrou e baixou sua boca sobre a dela, sua mão deslizando atrás de seu pescoço para aproximar seus lábios.

Seu beijo foi potente. Não havia ternura ou mera provocação dessa vez; ele exigiu e ela simplesmente se rendeu. E ela queria fazê-lo - verdade fosse dita , ela o desejava tanto como ele a desejava.

E a verdade?

Nada mais importava. Nada mais existia além deles dois e de seu desejo de ser um. Ela ansiava esse sentimento de unidade, ser um, e esperar que sentisse quão mesmo ela.

Sua boca brevemente deixou a dela para falar. - Não te machucarei.

- Sei - ela disse pouco antes que ele reclamasse sua boca novamente.

Seus beijos se fizeram urgentes e suas mãos vagaram em seu corpo, começando por seus seios e detendo-se em sua cintura estreita, em cima de suas nádegas arredondadas.

Ele a puxou contra a rigidez de seu membro excitando-a e ela gemeu suavemente em sua boca.

Seu sorriso era maliciosamente satisfeito quando separou seus lábios dos dela. - Farei que seus gemidos ressonem por todo o bosque.

Ela ruborizou. - Todos ouvirão.

- Não me importa - ele disse com uma gargalhada. - Seus gemidos me agradam.

- E seus gemidos? - Ela o provocou intrepidamente.

- Pensa me fazer gemer? - Ele perguntou surpreso e encantado.

- Posso tentar - ela o desafiou e moveu sua mão para explorar seu peito duro, seu ventre plano e depois de uma vacilação breve ela passou sua mão entre suas pernas para apertar seu pênis inchado.

Ele ofegou, ela gemeu.

Estava por retirar sua carícia tentativa quando a mão dele cobriu a sua e a apertou com mais força.

- Suas carícias sempre são bem-vindas.

Suas palavras a agradaram.

- Mas agora é minha vez.

Sua mão soltou a dela e se moveu para tocar intimamente entre suas pernas. Seu corpo imediatamente se afrouxou e ela apoiou sua cabeça contra seu ombro, suas mãos se agarraram a sua túnica, seus gemidos amortecidos por seu peito.

- Vou tomar meu tempo com você e te introduzir a todos os prazeres da paixão.

Ele continuou massageando-a intimamente.

Seus sussurros sugestivos causavam estremecimentos, especialmente quando ele disse. - Desta vez quando alcançar o clímax estarei dentro de você.

- Sim, Edward - ela mal murmurou. - Dentro de mim.

Ele estremeceu dessa vez, seu convite inocente alimentou sua paixão próxima à erupção.

Rook gemeu surpreendendo-os a ambos e eles se separaram.

Edward ordenou ao cão que se fosse sua voz era áspera e impaciente.

O grande cão simplesmente o ignorou e olhava com olhos lastimosos a sua ama.

- Por seu próprio bem, diga que parta, Isabella - Edward disse, começando a desatar o cinto.

Isabella conhecia bem Rook e de repente sentiu temer. - Algo está errado.

Edward gemeu e tentou permanecer tranquilo. - Nada está errado. Ele quer sua atenção.

- Não, ele está tentando me dizer algo.

- Ele está ciumento.

- Tolices. Algo o perturba.

- Sim, minhas mãos em seu corpo - ele explodiu com raiva.

- Edward, por favor - ela implorou. - Digo-lhe isso, algo está errado.

Ele respirou profundamente e reuniu suas emoções contraditórias. Uma parte dele queria matar o cão e outra parte o advertia a prestar atenção.

Os gemidos de Rook se fizeram mais altos.

- O que aconteceu, rapaz? - Edward perguntou, seus próprios sentidos estavam alerta.

Rook partiu para o bosque.

Edward amaldiçoou silenciosamente e o seguiu. Isabella caminhou atrás deles. Vários minutos passaram e Edward estava começando acreditar que sua primeira suspeita era correta - o cão simplesmente estava ciumento. Mas quando Rook atravessou vários arbustos e deu volta a uma árvore, Edward tinha a respiração contida.

Isabella surgiu ofegante atrás dele.

Emmett caído em uma clareira pequena, coberto com sangue da flecha cravada em seu peito.

 

Eu sei que tem muita gente me xingando e dizendo - CADÊ A CONSUMAÇÂO DESSE CASAMENTO????

Tem uma razão para não ter acontecido e no próximo capítulo vamos descobrir!!!

Um comentário:

  1. Coitado do Edward ta difícil pra ele consumar esse casamento .... Ô dó !!!! Kkkkk

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