sábado, agosto 30, 2014

Fanfic: Dois Mundos, Duas Vidas - capítulo 17


Autora: Giis Vieira

Género: Aventura, Drama, Lemon, Romance

Classificação: +16

Categoria: Saga Crepúsculo

 Avisos: Linguagem Imprópria, Sexo, Violência




Capítulo 17
Edward
Não sabia o porquê Alice insistiu tanto para eu ir ao shopping com ela e Jasper. Afinal se fosse para carregar as compras os dois davam conta. Mas eu os acompanharia até o fim do mundo para fazer compras se quisessem. Alias eu faria qualquer coisa para não dar de cara com Tanya Denali outra vez.
Eu não entendo como Tanya podia ser tão cara de pau, depois de tudo que soubemos da ultima vez que ela nos visitou, eu pensei que não iria querer me ver por um bom tempo. Mas eu estava enganado, ela fez questão de vir com o resto de a sua família passar as festas de fim de ano com a gente. Ela era muito cara de pau, ou não tinha um pingo de amor próprio como disse o Jazz.
Eu estava entediado de fazer compras, mas também não queria voltar para casa. Ainda não. Alice estava estranha, entrando de loja em loja, às vezes nem fazia questão de olhar as coisas. Seus pensamentos eram tão incoerentes quanto seus atos e quando eu olhava para Jazz para perguntar ele me respondia em pensamentos.
“ Eu também não sei Ed, ela simplesmente me arrastou para cá. Mas você a conhece. Alice vai ser sempre Alice.”
Agora eu estava parado perto da praça de alimentação, procurando Algum sinal daqueles dois, que simplesmente sumiram. Já estava ficando agoniado com tantos pensamentos me bombardeando.
Avistei uma rodinha de meninas, duas delas estavam reclamando porque não tinham visto nenhum garoto bonito. Ah pelo amor de Deus será que as garotas de hoje só pensam nisso? E se meus instintos estavam enganados elas tinham namorados.
Eram seis garotas pelo que pude perceber. E todas loiras?
Duas das garotas olharam para mim.
“ Ai minha nossa que sonho. Será que divido com as meninas. Provavelmente se eu falar alguma coisa a vaca da Stacy vai dar em cima dele.”
– A minha nossa estou no paraíso. - Disse uma das duas loiras que não conseguiu se conter. Virei de costas para ela, pois tinha conseguido captar o pensamento de Jasper. – Ah droga ele virou de novo.
Nesse momento percebi que apesar de serem seis garotas, eu só podia ouvir os pensamentos de cinco delas. Mas só havia uma pessoa que em cem anos eu nunca consegui ouvir os pensamentos...
– Nossa, mas como é branco, mais branco que você Bella. - Debochou uma das loiras.
Bella? Mas será que era? Eu tinha que olhar.
– Mas é lindo mesmo assim. - Disse outra garota
– Ai ele poderia olhar para nós. Olha para gente. - Disse baixinho uma garota loira e alta.
Eu me virei lentamente para olhar, mas não por causa do pedido da garota, mas porque estava intrigado, tinha que ter certeza que era ela. Afinal qual é a possibilidade que duas pessoas tenham o mesmo nome e eu não poder ouvi-la? 
Então eu a vi, mais baixa e mais bonita do que as outras. Ela estava ainda mais linda do que nas fotos. Eu ouvi Bella arfar baixinho e seu coração se acelerar. Aquilo me fez sorrir. E como se eu não tivesse controle das minhas pernas fui em direção a ela.
– Ai, meu Deus ele tá vindo, tá vindo. - As loiras histéricas começaram a gritar. Mas eu só tinha olhos para uma pessoa.
Eu ignorei os comentários e os pensamentos das garotas ali presentes, e olhei diretamente naqueles olhos cor de mel, que tanto amava.
– Bella é você? - Apesar de estar bem na minha frente eu tive que perguntar, para ter certeza. Ela parecia estar tão incrédula quanto eu.
– Edward... - Ela disse numa voz rouca.
– Quanto tempo. Você está linda. - Ela sorriu tímida e corou. Havia me esquecido de como seu sorriso era perfeito e lindo. E de como ela ficava linda quando corava.
– Obrigada... 
“ Não acredito que ele a conhece. E por que está olhando para a tapada? Ele não me vê aqui? Eu sou mais bonita.”– Pensou a loira alta que havia me chamado.
– Você está morando por aqui? - Perguntei, na esperança dela dizer que sim.
– Não. Na verdade estou passando as férias de fim de ano, na casa do meu tio. Depois volto para a Califórnia. - Ela baixou os olhos, provavelmente constrangida com a plateia. 
– Ah... - Não pude deixar de ficar triste. Por um momento pensei que eu a teria perto de mim. Mas só o reencontro com ela já era o bastante.
Depois de alguns minutos de silencio. Bella voltou a falar:
– Edward deixe-me apresentar as meninas. Essa é a Britanny minha prima. - Uma loira com uma mecha rosa sorriu e acenou para mim. - Essas são Milly e Beck. - As gêmeas deram um tchauzinho. - Essa é a Karen. - Ela apontou para a loira que havia debochado da cara da Bella. - E essa é Stacy. - A loira peituda veio toda feliz em minha direção. Na esperança de eu cumprimentá-la com um beijo no rosto. Mas eu apenas acenei, me esquivando delicadamente. Aquela garota significava problema.
– É um prazer conhecê-las garotas.
– O prazer é todo meu. - Disse a garota Stacy. E completou com pensamento. - “E quando digo prazer eu dizer em todos os sentidos. Ai minha nossa eu daria tudo para ir para cama com esse cara.
Se os pensamentos dela continuassem nesse ritmo eu juro que vomitaria.
– De onde você conhece minha prima Edward? - Perguntou Britanny num tom malicioso.
– Ele me ajudou a chegar até em casa Brity. Eu estava perdida e ele me achou. - Bella disse meio desconcertada com o tom da prima.
– Nossa isso é muito legal. Não existem muitas pessoas assim dispostas a ajudar os outros. - A gêmea Beck comentou, pelo menos ela parecia ser sincera.
“ Ah, então esse é o Edward, que ela sonhava?” – Então quer dizer que Bella sonhava comigo? Era muito bom saber disso.
“ Minha nossa ele é tão lindo. Como a Bella pode ter tanta sorte?”
Eu não estava mais aguentando ser bombardeado de pensamentos impróprios por aquele bando de loiras. E, além disso, eu queria ficar sozinho com Bella. Precisava ficar sozinho com ela, ter ela só para mim por alguns minutos ou algumas horas. Não era pedir muito era?
– Hã, garotas vocês se importam se eu roubar a Bella um pouco. É que faz muito tempo que não nos vemos, e eu queria conversar com ela. - Dei meu melhor sorriso. Pude perceber que quase todas as meninas ali vacilaram.
“ Eu não acredito! Ele é cego eu estou aqui e ele quer ficar sozinho com ela?”
“ Ah, e agora deixo ou não deixo? Eu como prima mais velha tenho que ser responsável por ela. Mas eu queria poder ficar mais tempo perto dele. Ah, para com isso Britanny você tem namorado.”
–Tudo bem nos vemos às seis horas Bella, podemos nos encontrar aqui mesmo. - Disse Beck. Ela piscou para Bella e saiu puxando a irmã e as outras garotas que foram relutantes.
–... Mas eu queria ficar para ver o que eles iam conversar. - Pude ouvir a garota Karen se queixando. 
Percebi que Bella estava me encarando. Baixei os olhos para olhá-la, mas ela desviou o olhar, corando absurdamente. Ficava tão linda.
– Vamos dar uma volta? - Sugeri. Ela assentiu e começamos a andar em sentido contrario o das garotas.
Ficamos em silencio no inicio. Mas foi um silencio bom. E o que era melhor com a Bella eu não me sentia um invasor já que não podia ouvir seus pensamentos, era até bom. Mas eu estava me roendo de curiosidade para saber o que ela estava pensando naquele momento.
“ Então Ed, gostou da surpresa? Desculpe o suspense, mas queria que fosse especial, por isso não contei ao Jazz eu sei que ele trapaceia. Posso conhecê-la depois?
Captei os pensamentos de Alice em uma loja próxima. Agora entendi porque era tão importante minha presença nas compras de hoje.
Olhei novamente para Bella, ela estava de cabeça baixa. Resolvi quebrar o silencio. Precisava saber o que ela fez durante esse um ano e meio. E queria saber muito o que, ela estava pensando.
– Então, quais as ultimas novidades? - Perguntei, como se pergunta as horas, mas mal podendo esconder como eu estava curioso.
– Nada de mais, só estudando, fazendo cursos. 
– É mesmo? Ainda toca? 
– Sim, às vezes... Quando tenho tempo. - Ela hesitou. - Ultimamente ando um pouco ocupada de mais com umas coisas.
– Umas coisas? - Era impressão minha ou ela não queria tocar no assunto da dança? - Que tipo de coisas? - Pressionei.
– Ah, a escola. O colegial não é nenhum pouco normal. Meus cursos. - Ela suspirou fundo e soltou. - E a dança.
– Dança? - Fingi curiosidade. Eu sabia que ela dançava, e dançava muito bem, mas eu queria que ela falasse.
– Sim eu faço balé. Mas eu só tinha entrado porque o medico tinha sugerido aos meus pais, e como fiz uma promessa de nunca desistir eu continuo fazendo aulas.
– Por isso você anda tão ocupada?
– Na verdade é que... Eu fiz parte de um recital para ajudar uma entidade carente. Minha ultima apresentação foi semana passada.
– E você dança bem?
– Não sei, dizem que sim. 
– Eu gostaria de ver você dançar um dia. - Soltei. Isso era verdade. Eu já tinha visto no DVD, mas eu queria ver ao vivo.
– Sério? - Ela sorriu. - Bem quando tiver uma próxima pela, e eu participar eu te aviso.
– Melhor, e se você dançasse só para mim? - Propus. Ela estreitou os olhos como se estivesse pensando na proposta.
– Se eu dançasse para você, você tocaria para mim? - Ela perguntou esperançosa. Então ela se lembrava que eu tocava piano.
– Fechado. E eu vou cobrar.
– Claro se você não sumir de novo. - Ela falou. De repente seu semblante ficou triste.
– Por que diz isso?
Ela virou para o lado fingindo olhar alguma coisa. 
– Por que falou isso Bella? - Insisti.
Ela continuou olhando para o nada fingindo que não ouviu minha pergunta. Ela se recusava a me dizer, e isso estava me deixando impaciente. Por que eu simplesmente não podia ler seus pensamentos. 
– Você vai me achar ridícula. - Disse com a voz fraca.
– Eu nunca acharia isso. - Me aproximei dela. Queria tanto tocá-la, abraçá-la e dizer que a amo mais do que minha própria vida. Dizer que me apaixonei por ela desde o primeiro momento que eu a vi naquele bar. Mas ainda não podia. Ainda não estava pronto para falar sobre o que eu sou com ela.
– É que... - Ela respirou fundo mais algumas vezes. - Você foi embora tão rápido naquele dia que eu te beijei. Eu nem tive tempo de me despedir direito de você, achei que fosse por causa da minha reação, eu sei foi indesculpável... Mas foi tão especial para mim, claro que eu já deveria saber... - Ela parou de falar.
– Ei, você não é ridícula, também foi maravilhoso para mim. - Ela virou e me encarou incrédula, como se duvidasse de minha palavra. - Acredite-me Bella, foi um beijo simples rápido, mas muito especial para mim. Eu só sai daquela maneira porque eu tinha certeza que se eu ficasse mais algum tempo perto de você eu a roubaria de sua tia.
– E por que não fez isso? - Agora eu a inçarei incrédulo. Então ela realmente iria comigo? Ela sentia o mesmo. - Eu iria se você me pedisse. Iria para qualquer lugar que você me pedisse, Edward.
– Sério? - Ela acenou um sim com a cabeça. Eu inflei de felicidade. Mas logo murchei ao me lembrar que ela não sabia o que eu era. E se ela não me aceitasse. Será que o que ela sentia por mim era forte o suficiente para superar essa barreira?
– Que foi Edward? - Ela me perguntou percebendo minha angustia.
– É complicado Bella. Há coisas ao meu respeito que você não sabe. Você não aceitaria viver com uma pessoa como eu. Você não conseguiria aceitar o que eu sou.
– É claro que sim. Edward eu te amo, não percebeu ainda? - Quando ela falou isso sua voz estava mais forte. - Eu nunca acreditei em amor a primeira vista, eu o banalizava. Mas por uma ironia do destino, como se fosse para provar que eu estava errada você apareceu e eu te amei desde a primeira vez que eu te. Você não sabe como fiquei feliz, quando ouvi sua voz no momento que você me encontrou sozinha naquela rua. Não era só gratidão, era amor. Então eu digo que o que sinto por você é forte o suficiente para aceitá-lo do jeito que é?
Ela estava falando sério? Ela não fazia ideia do que se tratava.
Eu a olhei agora seus olhos estava marejados. Mas que ótimo Edward, tanto tempo ansiando encontrá-la e quando isso acontece você a faz chorar. Ponto.
– Bella, meu anjo não chore. - Eu disse me sentindo profundamente culpado. - Desculpe não queria fazê-la chorar. - Eu peguei um lenço do meu bolso e estendi a ela, com cuidado para não tocar sua pele. 
– Obrigada. – Ela pegou o lenço e secou as lagrimas. Bella guardou o lenço e olhou para mim novamente. - Me conte Edward, o que tanto te atormenta? O que nos impede de ficarmos juntos? 
Conto ou não conto? Eu não sabia o que fazer. Planejei tanto esse momento como contaria para ela e agora que tenho chance eu não sei o que fazer. 
– Ainda não Bella. Ainda é muito cedo. 
– É por causa da minha idade? - Perguntou insegura. Eu tive rir com essa. - Por que está rindo?
– Desculpe. Mas não, não é a sua idade até porque, temos a mesma idade. - Ela me olhou com os olhos incrédulos. 
Pois é mais um ponto Edward. Agora como você vai explicar para ela, que você dirigia livremente e tinha um apartamento só para si com apenas quatorze anos. Graças ao céus ela não me questionou esse fato. Ao invés disso ela fez uma pergunta direta:
– Então o que é? 
– Bella, eu moro em Forks e você na Califórnia. Um relacionamento a distancia não funcionaria. Nos ver só nas férias e feriados. Eu não conseguiria ficar tanto tempo longe de você.
– Qual parte que eu disse eu vou aonde você for, que você não entendeu? - Ela perguntou sarcástica.
– E você acha mesmo, que sua tia te deixaria morar aqui em Forks? Ou que meus pais me deixariam ir para Califórnia. - Eu não podia explicar que eu não poderia ir para lá porque tem muito sol. - Somos menores de idade Bella, teríamos que esperar até fazer 18 anos para ficarmos juntos.
E eu estava disposto há esperar o tempo que fosse, mas eu não sabia quanto a ela. Se ela esperaria isso estava me matando.
– Você está escondendo a verdade. Não é isso. Até porque não seria problema para mim, ficar aqui em Forks, já que tenho um tio aqui também. - Ela era esperta, muito esperta. - O que é Edward?
– Não posso falar agora. Mais tarde quando estivermos prontos.
– Você duvida dos meus sentimentos. - Aquilo não era uma pergunta. - Acha que eles não são fortes o bastante para suportar seja lá o que for. Mas eu digo que é.
Ela tinha razão em parte. Mas havia outra coisa, uma coisa que nem eu mesmo queria admitir porque era monstruoso e nojento. E seu não resistisse e a matasse? Eu tinha ficado um ano e meio longe dela. E já tinha me esquecido de como seu sangue era insuportavelmente doce e atraente.
– Não é só a distancia que nos atrapalha Bella.
– Então por que não me conta logo e para de drama?
– Bella é que... 
Não consegui terminar nesse momento havia algumas pessoas se aproximando, eram a prima de Bella e suas amigas, havia mais alguns garotos dois desconhecidos e outros dois que eu reconheci da reserva de La Push. Não tinha como não reconhecer Jacob Black.
– Bella está tudo bem? - Ele perguntou. Assim que me viu ele chegou mais perto de Bella e tocou seu braço, aquilo me deixou com muita raiva, inveja e ciúme. Sim ciúmes eu não podia tocá-la.
– Está tudo bem. - Ela respondeu meio aborrecida, provavelmente com raiva por ele ter nos interrompido. 
“ Quem é esse cara? Será que eles estão juntos?”– Perguntou um grandalhão abraçado a prima de Bella.
“ Eu sei o que você Cullen. Então fique longe dela.” - Os pensamentos de Jacob Black não eram nada gentis.
– Como vai Jacob? - Perguntei educadamente.
– Bem. - Ele respondeu seco. Depois olhou para Bella e completou. - É melhor irmos, já passa das sete horas.
– Está bem. - Ela olhou para mim. - Foi bom vê-lo de novo Edward. Nos falamos depois? - Ela queria deixar bem entendido que, eu não escaparia da conversa e teria que contar tudo.
– Claro, até mais.
– Se não nos vermos mais, até lá. Feliz Natal e Ano Novo. - Ela desejou-me.
– O mesmo para você. - Ela acenou e Black guiou-a para o outro lado. Como eu odiava aquele garoto atrevido. E pelos seus pensamentos, ele sentia algo a mais que amizade pela Bella. Não gostei nada disso.
Assim que eles se foram Alice e Jasper já estavam do meu lado.
“ Desculpe Edward, eu não consegui ver.”– Alice disse triste. – “ Sinto muito por não ter aproveitado, o quanto queria.”
– Tudo bem Alice, deu para aproveitar bastante. O mais importante, é que agora eu sei que tem sentido lutar. - Eu disse rindo.
– Sério?
– Sim, ela acabou de me dizer que me ama, desde o primeiro momento que me viu.
Não pude esperar outra reação se não Alice pulando no meu pescoço e gritando, que sabia que ia dar tudo certo. Jasper só ria. Ambos ficaram decepcionados porque queriam ter conhecido Bella, mas eles teriam muito tempo para conhecê-la. Se tudo desse certo teríamos a eternidade.

quarta-feira, agosto 27, 2014

Fanfic A Fera Vermelha – Capítulo VIII

Autora: AnnaThrzCullen

Gênero: Romance, drama

Classificação: +16 anos

Categoria: Beward

Avisos: Adaptação, Linguagem Imprópria, Nudez e Sexo

A Fera Vermelha

Capítulo VIII

Isabella lutou contra a consciência, porque com ela veio a dor. Uma dor lancinante que castigava sua cabeça. Vozes invadiam o torpor a que tentava se agarrar. Cada ruído, cada pequeno movimento intensificava a dor.

Abrindo os olhos com cautela, ela aceitou resignada o fato de que não teria mais o consolo da inconsciência. Tinha pés e mãos amarrados. Estava sobre uma carroça, no meio de sacos e barris. Não precisava olhar para o céu para saber que a carroça viajava em alta velocidade. Os solavancos que a sacudiam eram prova disso.

Tentando não pensar muito na dor, ela se virou de lado para encontrar posição menos desconfortável entre os sacos, protegendo-se contra os solavancos. Tanta agitação não faria bem ao bebê.

Mudar de posição também serviu para aliviar a dor na cabeça, mas o ódio contra Tanya só fazia crescer. Caíra na armadilha da víbora!

Fanfic: Dois Mundos, Duas Vidas - Capítulo 16


Autora: Giis Vieira

Género : Aventura, Drama, Lemon, Romance

Classificação: +16

Categoria: Saga Crepúsculo 

Avisos: Linguagem Impropria, Sexo, Violência 



Capítulo 16
Edward
– Tanya o que faz aqui? - Perguntei, sem conseguir conter minha irritação. Ela havia atrapalhado o momento mais feliz da minha vida.
– Ora, Ed. Só vim fazer uma visita e estava com saudades como já disse.
“ Ah, Edward não da para você baixar a guarda só por um minuto. E não é educado ficar olhando os pensamentos alheios.”
Eu a olhei desconfiado, ela parecia estar sendo sincera, mas tinha algo mais ali. Toda vez que seus pensamentos iam por um caminho ela desviava eles pensando em algo banal.
“ Ed, estaremos no nosso quarto. Quando ela for, nós te entregaremos as fotos e o vídeo.” - Alice pensou e saiu, Jazz a acompanhou.
“ Edward tenha paciência” - Pediu Jasper. 
Ele estava sentindo que eu estava tenso. E estava mesmo, qualquer passo em falso de Tanya e eu arrancaria a cabeça dela.
– Então, Tanya o que a trás aqui e cadê os outros? - Perguntei. Tentando parecer desinteressado.
– Ah, eu vim sozinha. Queria passar o feriado de Ação de Graças com vocês.
– Tanya, nós não comemoramos Ação de Graças.
– Mas eu quis vir. Eu queria pedir a Carlisle uma coisa, mas acho melhor estarem todos juntos.
Estou com um mau pressentimento isso não vai acabar nada bem. Cadê a Alice para prever as coisas quando precisamos dela. Tentei ver o que havia na mente de Tanya, mas nada de novo toda vez que parecia que eu ia conseguir ela mudava o rumo de seus pensamentos.
“ Um vestido Armani, bolsa e sapatos Prada, uma BMW cor de rosa”...
Se ela estava tentando me enlouquecer de curiosidade estava conseguindo. Mas se ela achava que eu ia perguntar, ela estava muito enganada. Eu só falaria o necessário com Tanya enquanto ela estivesse aqui. 
– Então, vamos falar com Carlisle e com os outros? - Eu disse educadamente.
Ela saiu do meu quarto e fomos para o andar de baixo. Alice e Jasper nos esperavam no pé da escada. Olhei significativamente para Alice, queria que ela me explicasse o que estava acontecendo. Ela entendeu na hora.
“ Sinto muito Edward, mas não consigo ver, ela está tomando muito cuidado para que eu não veja ainda. Mas temos que não seja nada bom.”
Alice assim como eu tinha o pressentimento que Tanya, estava armando algo. E era algo que eu não iria gostar nada.
Estávamos todos na sala de jantar e nos sentamos. Tanya sentou-se ao lado do meu pai. Sentei-me perto de Esme. Como não conseguia pegar nada de interessante na mente de Tanya, a não ser Armani, Prada e BMW, desisti. Limitei-me a cruzar os braços. 
– Bom eu queria falar com vocês uma coisa. É meio embaraçoso. - Ela começou. - Bem, eu gostaria de saber, se eu poderia morar aqui com vocês. Eu gostei daqui e Rosalie me falou que eles até frequentam a escola, e os humanos nem percebem. Então o que vocês acham?
Eu sabia, eu sabia que essa vampira estava aprontando algo. Olhei para Jasper e Alice eles estavam tão chocados quanto eu. Esme apertou minha mão. Carlisle e Emmett também estavam surpresos. A única que sustentava um sorriso enorme era Rosalie.
– Isso será maravilhoso Tanya. - Disse Rosalie alegre. Será que Emmett se importaria se eu arrancasse a língua da esposa dele?
– Bom Tanya seria um prazer recebê-la em nossa casa. - Começou Carlisle meio hesitante. - Mas e suas irmãs, Carmem e Eleazar? Você já conversou com eles?
– Ah, eles não vão se importar. Vou sentir falta deles, mas é que sinto falta de todos principalmente Rosalie. - Ela lançou um sorriso a minha irmã. - E Edward.
Senti Esme enrijecer e desta vez eu que tive que acalmá-la. Isso não seria possível. Tanya estava querendo acabar com minha felicidade de vez. Vi quando ela piscou para Rosalie. Aposto que a loira estava na trama, isso se não foi ideia dela.
– Tanya, você pode vir nos visitar sempre que quiser a casa sempre estará aberta para receber você e suas irmãs. Mas morar é uma coisa muito seria. Nós vamos votar afinal nossa família respeita um a vontade do outro. - Disse Esme um pouco mais calma.
– Mas eu sou praticamente da família, então acho que podemos pular essa parte não é? - Ela era mesmo muito cara de pau.
Esme deu uma olhada bem significativa em direção ao meu pai. Que a olhou com uma cara de “o que eu posso fazer?”. Eu sabia que era uma situação difícil para ele, de um lado a felicidade do filho, porque ele sabia quais eram os planos dela assim como todo mundo. Do outro o medo de magoar não só uma velha amiga, mas também um membro da família uma aliada.
– É claro que ela pode ficar, não é mesmo Carlisle? - Disse Rosalie feliz. Eu juro que eu arrancaria a língua dela.
– Ah, por favor, Carlisle e depois vai ficar mais fácil para mim e pro Ed. E alem disso alguém tem que cuidar dele, por causa das assanhadas da escola.
– O que quer dizer com isso? - Perguntei super irritado.
– Ora Edward, não se faça de desentendido, eu sabia que o Alasca estava entediando você por isso terminou comigo, mas aqui é outro lugar. Aposto que vamos nos entender melhor. Vamos ser felizes aqui, como seus pais e seus irmãos.
Eu ia me levantar para dizer poucas e boas, mas Esme foi mais rápida do que eu. Ela olhou enraivecida. Nunca vi Esme dessa maneira. Ela nunca se exaltava, a não ser que se metesse com um de seus filhos.
– Desculpe Tanya, mas eu entendi direito. Você quer vir morar conosco para ficar com Edward? 
– Sim, Esme. Eu sou a melhor companheira para ele não acha?
– Não, Tanya não acho. Uma coisa é você querer vir nos visitar ou até mesmo morar conosco para mudar de ares. Outra completamente diferente é você vir aqui atormentar a vida dom eu filho.
– Esme querida... - Carlisle começou a falar, mas Esme ergueu a mão para que ele se calasse.
– Francamente Esme a única coisa que eu quero é fazer o Edward feliz... - Ela começou, mas parou assim que viu o olhar de minha mãe.
– Feliz como você o fez quando estavam em Denali? - Tanya ia responder, mas Esme fez sinal para que ela se calasse. - Olha Tanya serei sincera com você, eu já não iria aprovar a ideia de você morar aqui, agora muito menos. Eu sempre gostei de você e de suas irmãs. Ainda gosto, mas não vou permitir que você faça meu menino infeliz, que você estrague a vida dele como fez no Alasca, porque só um cego não via que ele era infeliz com você. 
“ E você sempre forçando a situação. Eu nunca fui de me meter nas vidas dos meus filhos. Eles sempre fizeram as escolhas deles, mesmo que eu ache essas escolhas erradas, mas quando interferem na vida dele Tanya ai já é outra situação. 
– O que está querendo dizer? Que eu forcei Edward ficar comigo e por isso ele era infeliz? - Tanya exclamou incrédula. - Todos sabem que sempre amei Edward desde o primeiro momento que eu o vi, eu sempre fui dedicada a ele e nem éramos casados.
– Foi mesmo Tanya? Você realmente foi fiel e respeitou meu filho enquanto estiveram juntos? - Todos nós olhamos assustados para Esme. - Pois eu digo que não foi. Eu não disse nada antes, porque não queria me meter, e porque nunca conseguia ficar sozinha com você para lhe contar Edward. - Agora Esme olhava para mim. - Mas diversas vi Tanya sair com um cara, era um vampiro, mas eu não o conhecia. Desculpe-me filho por não ter dito nada antes.
Eu acenei e beijei sua mão que estava na minha. Não podia culpá-la, Esme não era do tipo de mãe que se intromete na vida dos filhos. Mas agora eu entendia porque ela disse que Tanya não me amava tanto quanto ela dizia.
– Isso é verdade Tanya? - Perguntou Carlisle num tom decepcionado.
– Sim. Mas eu fiz isso porque Edward não me procurava mais, e você sabe como eu sou Carlisle... - Ela não terminou.
Olhei para os rostos da minha família Emmett estava entre chocado e com uma imensa vontade de gargalhar da minha cara e me chamar de corno. Alice com uma cara de eu sabia que essa vaca aprontava. Rosalie estava pasma, porque ela me criticava tanto por só pensar em Bella enquanto estava com Tanya e agora descobre que sua querida amiga aprontava escondido.
– Eu entendo Tanya, mas isso não era motivo para trair meu filho. Você poderia ter conversado com ele. Bom se quiser ficar para o feriado, será bem vinda, mas não para morar. - Disse Carlisle.
– Tudo bem Carlisle peço desculpas a Edward, sei que depois dessa revelação jamais terei você de volta, mas aceito o convite para ficar.
Bem nem tudo era perfeito. Tanya ficou na sala conversando com Carlisle, Esme e Rose. Eu ia subindo para o meu quarto quando Jasper e Alice me puxaram para o quarto dele, Emmett que não queria ver o que estávamos aprontando veio atrás de nós.
Alice trancou a porta do quarto - por precaução - e sentou-se ao lado de Jazz no computador eles estavam editando o vídeo que fizeram da Bella dançando. Para minha felicidade eles gravaram desde o inicio ao fim. Emmett que estava sentado na cama comigo pegou os envelopes e ficou vendo as fotos.
– Nossa, agora sei porque Ed morre por essa garota. Que Rose não me ouça, mas ela é linda. - Disse ele sorrindo.
Depois que Jasper terminou o vídeo e passou para um DVD, fomos assistir. A peça foi realmente linda. Eu queria ter ido para assistir ao vivo, e aplaudi-la de pé, ela era tão linda, tão graciosa. Enquanto a olhava percebi que ela tinha mudado um pouco desde a ultima vez que eu a vi, nada muito drástico, mas que era notável principalmente para olhos de vampiros.
– E então? - Emmett tirou-me dos meus devaneios
– O que Emmett? - Perguntou Jasper.
– O que estamos fazendo aqui ainda? Vamos para a Califórnia, Ed tem o endereço dela não é? É só chegarmos lá e pedir para falar com ela.
– Boa ideia Emmett. - Eu disse sorrindo. Sim era uma ideia maravilhosa.
– Acho melhor esperar. - Alice estava perdendo o juízo. Eu não podia esperar mais.
– Por favor, Edward, espere até o Ano Novo. Confie em mim. Se até o Ano Novo minha visão não se concretizar, eu vou com você até a Califórnia com vocês.
– Tudo bem, até o Ano Novo. 
Eu sabia que não conseguiria esperar, principalmente agora com meus irmãos ao meu lado. Era animador. Até esqueci-me da presença indesejada de Tanya na sala de visitas.
Bella
A peça fez tanto sucesso que a apresentamos mais três vezes e ainda apresentaríamos mais uma antes do Natal. Segundo a Srta Fly, tinha muita gente querendo assistir, porque era muito boa. Eu não estava nada feliz por te que apresentar mais vezes e pelo jeito Stacy também não, já que toda a escola foi assistir, e depois disso eu já não era tão odiada. Mas um ponto positivo foi que conseguimos dinheiro suficiente para ajudar o orfanato local.
Minha prima ainda não falava comigo direito, só o essencial, assim como suas seguidoras loiras. Minha vida continuava corrida ainda faltava mais uma apresentação antes dos feriados de Natal e Ano Novo. Como já estávamos bem ensaiados, não precisávamos mais fazer o treino duro de antes, repassávamos os passos um ou duas vezes e depois, a Srta Fly dispensava a gente.
Estava com pressa de chegar em casa então corri o mais rápido que pude da academia até em casa. Tinha um trabalho que eu queria terminar. Assim que chego à porta do de cara com Chad Cooper e Kevin Douglas - que agora passou para o lado negro. Eu não merecia isso. Como se não me bastasse aguentar Stacy Roberts teria a presença desses dois babões em casa todos os dias também.
– Ei Swan, me diz qual é o truque que fazem para você não tropeça no palco. Eles amarram cordinhas nos seus braços? - Sabe aquele estereotipo que dizem que todo jogador de time de escola é burro? É a mais pura verdade.
Limitei-me a erguer as sobrancelhas ironicamente. O cara faz uma piada péssima, e começa a rir dela. O pior é a mula ao lado dele, que se acaba de rir sem ao menor ter entendido. E eu que achava o Kevin tão inteligente. Acho que burrice no caso deles é contagiosa.
Abri a porta e fiz sinal para as duas antas entrarem. Minha prima assim que viu o namorado burro se jogou nos braços dele, Stacy fez a mesma coisa, só que ela se atirou nos braços de Douglas. Às vezes via Stacy lançar olhares invejosos à minha prima. Claro, agora ela era a chefe das lideres futura rainha do baile e ainda pegava o capital do time. Stacy agora ficou para segundo plano, mas como ela não gosta de ficar por baixo manipula os cérebros danificados pela água oxigenada das loiras. Era assustador todas as lideres eram loiras, elas podia até entrar morenas, mas depois viravam loiras.
– Bells, Jacob Black te ligou duas vezes antes de você chegar. - Britanny disse assim que desgrudou da boca do namorado. - Liga para ele. - Ela piscou para mim e sorriu maliciosamente.
Estava indo para o meu quarto quando o telefone tocou.
– Alô.
– Salve Bella, como está? - Perguntou a voz rouca de Jake.
– Bem e você? - Eu o adorava, ele era um super amigo. Inteligente, engraçado e adorava tirar sarro dos outros. Me divertir muito com ele e Seth imitando Chad, quando eles estiveram aqui. E apesar de Jacob ser mais forte do que Chad e o time todo, ele não se exibia por isso.
– Estou ótimo escuta, o fim do ano está chegando e todo ano sempre fazemos uma grande festa aqui em La Push de Natal e Ano Novo, bem que vocês poderiam vir, ou só você. Poderia ficar na casa do Arty. 
– Nossa, tentador, mas não é um pouco cedo para me convidar. Ainda estamos em novembro?
– Sim, por isso mesmo. Ai não vai ter a desculpe que está em cima da hora. Vai ter tempo para se preparar.
– Tudo bem vou falar com minha tia. E mesmo se ela não quiser ir eu vou.
– Ótimo, assim que tiver uma posição me liga. Bom vou indo tenho lição de casa. Até mais.
– Até mais Jake.
Seria legal ir a La Push de novo, embora eu não me lembre muito bem de lá. Tia Claire disse que ela, meu pai e tio Arty nasceram lá. Britanny e eu também. Mas meu pai foi embora por que Renée não gostava de frio, nem de cidade do interior. E ela foi embora porque estava grávida de um homem casado, e toda cidade pequena é igual.
– Nossa, esse Jake tem ligado muito para você não é Bella? - Perguntou Stacy maliciosamente. 
– É, ele é meu amigo.
– Ah, pelo menos alguém tem que ser seu amigo. Sabe, eu acho que ele quer ser mais que amigo. - Ela riu assim como todos da sala.
- Sabe eu acho que a água oxigenada está afetando seu cérebro. E se você parasse de se intrometer nas vidas alheias e estudasse mais, você não estaria prestes a repetir de novo, mas você é um caso perdido. - Disse subindo as escadas deixando Stacy com uma cara de bosta. Eu não era do tipo de me irritar fácil, mas Stacy testava minha paciência, mais uma e eu ai dar outro roxo ao olho dela.
Fui para o quarto digitar um e-mail para Anna, Sandra e Tom. Eu havia mandado fotos e um vídeo meu dançando eles adoraram e lamentaram não poderem vir para me ver dançar, mas prometi mandar mais fotos e vídeos. Esse ano eles não viriam para cá, porque Anna não estava em condições de viajar. Na verdade ela estava grávida - juro que não sei o que da na cabeça das pessoas para transarem sem nenhuma prevenção, afinal camisinha existe para o que? - e era uma gravidez de risco. Assim que o bebê nascesse eu iria visitá-la. 
Depois que digitei o e-mail contando como foi meu dia, eu liguei meu cd player, coloquei fones de ouvidos e aumentei o som no ultimo volume. A risada irritante vindo do segundo andar estava me enchendo.
- Ei, por que está aqui isolada? - Minha tia perguntou tirando o fone dom eu ouvido.
- Porque eu não faço parte do grupo de populares da escola.
- É uma pena você ficaria linda de uniforme azul, e seria a líder mais graciosa... - Minha tia começou.
- Nem brinque com isso, por favor. - Ela riu.
- Tudo bem, só estava brincando. Eu gosto da minha Bella nerd e perfeita.
- Que bom porque eu não pretendo mudar. - Eu olhei para ela e sorri. - Tia, o Jake me ligou hoje, nos convidando para ir passar as festas de fim de ano em La Push o que acha?
- É uma excelente ideia, podemos ficar na casa antiga. Faz tempo que eu não vou para lá. - Ela me olhou mais atentamente e sorriu. - E então já escolheu seu vestido para amanhã. A Super festa de 16 anos da Stacy?
- Não. Eu não fui convidada e mesmo se tivesse sido, não iria.
- Você não gosta mesmo dela não é? - Eu assenti timidamente. - Bem eu não posso te culpar a garota é um saco, assim como a mãe eu só a suporto porque somos sócias na loja. - Ela colocou a mão no queixo pensativa e depois sorriu. - E se amanhã, eu tirasse um dia de folga e fizéssemos alguma coisa juntas o que acha? Vai fazer algo amanhã? Eu tenho que fazer compras e mais algumas coisas adoraria sua presença.
- Claro, amanhã é sexta, não tenho balé, nem informática. Posso faltar na escola?
- Claro. Combinado então. - Ela me deu um beijo na testa e saiu.
Eu deitei na cama e logo apaguei. Quando acordei estava em uma campina, cheia de flores de todas as cores, estava vestida de branco e o sol penetrava pelas copas das árvores. Eu estava sozinha lá ou era o que eu pensava, porque por trás das arvores surgiu alguém, uma pessoa que eu conhecia muito bem, mesmo que eu só tivesse o visto uma vez. Era Edward, meu Edward lindo e perfeito. 
Ele olhou-me e deu aquele sorriso torto de fazer parar o coração, pegou em minhas mãos e as beijou delicadamente. Edward olhou bem em meus olhos e disse:
“ Você não sabe quanto tempo esperei por esse momento”
Era tudo tão perfeito, eu novamente com Edward, ele se aproximou de mim e pegou meu rosto com as mãos, para aproximar nossos lábios, eu sabia que esse seria o memento o momento que eu esperei por um ano e meio...
– Bella, Bella meu bem acorde. – Minha tia me chamou.
Eu arfei, era um sonho, era só um sonho, mas parecia tão real, eu pude sentir meu rosto corando quando Edward o tocou.
– Tá já estou indo. - Era só um sonho.
Me arrumei e desci para a sala, minha tia já me esperava na sala, tomamos um café rápido e saímos de casa. Passamos o dia todo fora fazendo compras. Depois tia Claire me guiou para um estúdio só depois vi que era um estúdio de tatuagem.
– Você vai fazer uma tatuagem? - Perguntei pasma.
– Mais uma. - Ela riu da minha cara. - Qual é Bells, seu pai tinha mais desenho no corpo do que uma revista em quadrinhos, até tio Arty tem apesar dele se fazer todo certinho.
Fomos atendidas por um cara assustador, cheio de tatuagens e piercings. Ele nos conduziu a uma sala que mais parecia uma enfermaria de hospital, minha tia sentou em uma cadeira enquanto o cara colocava luvas, mascaras e preparava os acessórios. Pelo menos ele era cuidadoso e lá era limpo. 
Tia Claire segurou minha mão. Enquanto o cara desenhava uma fada em suas costas - desenho que ela escolheu em homenagem a mim -, ela fazia algumas caretas de dor, mas toda hora ela dizia que não doía muito quando eu fazia cara de alarmada. Então acabou. Confesso que era terrivelmente interessante ver uma pessoa sendo tatuada. O cara passou uma lista de coisas que minha tia teria que usar para a cicatrização.
– Então Bells o que achou? - Perguntou uma Claire feliz
– Linda. - Realmente a tatuagem era linda, cheia de detalhes.
– O que acha de fazer algo? - Eu a olhei com olhos arregalados e com medo. Ela percebendo completou rápido. - Não uma tatuagem, mas que tal um piercing?
– Bem tia, eu não gosto de agulhas, e a dor...
– Depende de onde você furar. - Disse o tatuador. - No umbigo, por exemplo, não dói, sua tia tem um. - Minha tia levantou a blusa para eu ver. Era realmente lindo olhando no corpo dela, mas eu não tinha coragem suficiente.
– Ah, por favor Bells, nem a Brity tem um. E ainda faz parte do seu castigo. - Ela era tão trapaceira. Por que eu não poderia ter uma tia normal que abominava coisas ilícitas para menores.
Suspirei e acenei que sim. O cara me conduziu para uma maca, minha tia ficou segurando minha mão enquanto eu esperava pela dor. Fechei os olhos com toda a força e apertei a mão da minha tia quando...
– Prontinho, garota. Não disse que não dói. - Ele disse rindo.
Realmente não doeu nada eu nem o vi furando e demorou menos de 3 minutos, minha tia pagou o cara e saímos de lá. 
O tempo para minha felicidade passou novamente rápido, apresentei pela ultima vez no ano o recital e depois só voltaria para o balé no próximo ano. Agora estávamos numa nova correria, para as festas de Natal e Ano Novo, íamos passar em Forks, mas mesmo assim minha tia queria chegar lá cedo para poder ajudar nos preparativos.
Como minha prima bateu o pé dizendo que não ia. Minha tia teve a brilhante idéia de levar Karen e as gêmeas e para minha infelicidade Chad, Kevin e Stacy, meu o que me consolava é eu teria Jake, Seth e Leah para me fazer companhia.
Mais rápido do que eu pudesse imaginar estávamos indo para Forks. E eu estava feliz, queria ver a casa onde meu pai nasceu e foi criado. Pena que vovó e vovô não eram mais vivos, eu adoraria passar um tempo com eles. Minha tia prometeu me levar para ver os túmulos deles e de papai, se eu quisesse. 
Forks realmente era linda e fria, tinha muito verde. E era minha cara, percebi que aqui ninguém ia ficar me perguntando por que eu era tão pálida, já que as pessoas daqui eram tão brancas quanto eu. 
Fomos direto para casa onde morava meus avós, que graças a Sue ela sempre ficava limpa e arejada, não tinha aquele cheiro de casa fechada. Tio Arty e Sue esperava por nós depois de cumprimentar todos fomos guardas nossas coisas, nos limpar e trocar de roupa.
Sue havia feito um almoço especial. Todos estavam felizes por verem a grande casa cheia de novo. Tio Arty morava bem em frente, então teríamos a casa só para nós. 
Depois de comer fui para o quarto de novo, que eu dividia com Karen, as gêmeas iam dividir um quarto também, assim como Brity e Stacy, Chad e Kevin. Minhas primas e as outras meninas entraram no quarto logo depois. Será que eu não poderia ter sossego?
Elas pareciam estar discutindo quem falaria comigo. 
– Vai você. Ela sempre foi sua amiga Beck.
– Ah, tudo bem. - Eu olhei para Beck. Ela suspirou fundo e falou. - Então estamos indo para o shopping em Seattle sua tia deixou, quer ir?
Eu as olhei desconfiada, isso era uma pegadinha? Será que elas iam me levar para sair e me esquecer propositalmente em algum lugar?
– Ah, vamos Bella. Seja legal pelo menos uma vez na vida. - Reclamou minha prima. Ei, não era eu que ficava armando para todo mundo se dar mal.
– Tudo bem, desço em cinco minutos. - Que seja o que Deus quiser. Elas assentiram e saíram.
Em menos de cinco minutos eu tinha me arrumado. Coloquei uma blusa de manga cumprida com o desenho de uma fada na frente, presente de minha tia. Agora ela sempre comprava tudo que tinha fada para mim, ela só não escolheu meu piercing uma fada porque o body piercing não deixou, então ela se contentou com um simples mesmo - uma calça jeans lisa, e uma bota cano longo sem salto - não queria pagar mico. Coloquei meu casaco e desci.
Todos já estavam esperando. Os meninos iam com a gente inclusive Jacob, que ia guiando o caminho para Chad que ia dirigir. 
Chegamos ao shopping e os garotos logo se interessaram por uma loja de carros que ficava perto de lá. Eles combinaram de nos pegar as seis e meia. Então fui obrigada a andar com as loiras peitudas, porque até meu amigo e meu primo me trocaram por carros.
– Ai, não existem mais homem como antigamente. - Se queixou a peituda mor Stacy.
– Verdade, em outros tempo Chad se ofereceria para me acompanhar. Agora é se vire com suas compras. - Concordou minha prima.
Eu já estava cansada de andar pelo shopping as vendo comprar e gastar o dinheiro dos pais.
– Ai, que tristeza não vi nenhum cara bonito nesse lugar. - Disse Stacy entediada.
– Nem eu. - Concordaram as outras. Mas como podem pensar só em garotos. Isso porque duas dali já tinham namorado.
– Ah, minha nossa estou no paraíso - Karen chamou a atenção das outras. - Ah droga ele virou de novo.
Todas olharam inclusive eu, estava de costas, era alto, musculoso, com cabelos acobreados bagunçados para todos os lados, tinha algo de familiar naquele cabelo, mas não conseguia lembrar o que.
– Nossa, mas como é branco, mais branco que você Bella. - Debochou Karen.
– Mas é lindo mesmo assim. - Disse Milly
– Ai ele poderia olhar para nós. Olha para gente. - Stacy falou num tom baixo.
Como se tivesse ouvido o pedido dela. O cara virou o corpo e eu pude ver seu rosto eu arfei. Era ele. Eu não estava tendo alucinações, porque as meninas também viram. Ele olhou-me e deu o seu sorriso torto que fez meu coração parar. E para minha surpresa veio em nossa direção.
– Ai, meu Deus ele tá vindo, tá vindo . - As histéricas começaram a gritar.
Ele chegou mais perto, olhando diretamente para mim, sorriu de novo e falou:
– Bella é você? - Ele parecia tão incrédulo quanto eu.
– Edward... - Disse numa voz rouca.

sábado, agosto 23, 2014

Fanfic: Dois Mundos , Duas Vidas - Capitulo 15


Autora: Giis Vieira

Género: Aventura, Drama, Lemon, Romance

 Classificação: +16

Categoria: Saga Crepúsculo

 Avisos: Linguagem Imprópria, Sexo, Violência



Capítulo 15
Estava encima de Stacy socando-a, puxando o cabelo dela, com a maior vontade que pude. Até ouvir alguém arfar.
– O que está acontecendo aqui? - Me virei para ver a cara de uma Claire chocada.


Bella

– Bella me explique o que está acontecendo? - Pediu minha tia.
Mas eu nada falei me levantei de cima da vaca loira, e fui para o meu quarto sem dizer uma única palavra.
Tia Claire me seguiu, ela fechou a porta do meu quarto. E ficou me encarando com os braços cruzados. Não consegui identificar sua expressão, ela não estava com raiva, mas parecia que ela não havia gostado nada de ter me encontrado espancando uma das amigas da sua filha.
– Isabella, o que está havendo aqui? - Ela suspirou.
– Stacy estava debochando do meu pai. Tia, olha, eu não ligo pelo fato delas falarem de mim pelas minhas costas, nem de ficarem tirando sarro da minha cara na escola. Mas eu não admito que falem do meu pai, muito menos que o ofendam.
– Eu sei querida, mas você tem que superar isso. Você se lembra da ultima vez que explodiu assim. Phil por pouco não te violentou e...
– Então você acha justo? - Eu a interrompi. - Então acha que devo ouvir e ficar calada? Não, eu não vou ficar. E ninguém fala mal do meu pai, muito menos uma lira oxigenada e sem cérebro como a Stacy Roberts, tia. Você conheceu meu pai.
Eu suspirei, nem tinha percebido que estava chorando.
– Era verdade? O pai da Stacy conheceu Charlie?
– Sim, eles foram colegas de faculdade. Mas ele não gostava muito do seu pai, acho que, por seu pai ser mais inteligente que ele.
– Então por isso ele sai falando por ai, que meu pai era frouxo, que nunca viu um caso de câncer pós - corno?
Minha tia colocou a mão na boca e arfou, percebi que ela também chorava. Ela atravessou meu quarto e se sentou na cama ao meu lado.
– Quem disse isso para você? - Ela perguntou com a voz fraca.
– A Stacy fez questão de gritar isso na minha cara. Por que acha que eu a ataquei? Mas parecia que ela não sabia muita coisa até Britanny lhe dar algumas informações.
– Ah, minha nossa. - Ela arfou. - Meu anjo, eu sei que deve ser difícil para você. - Ela me abraçou, e afagou meu cabelo.
Ficamos caladas por um tempo. Eu não me arrependia nem um pingo do que fiz, e faria de novo caso ela repetisse. Mas agora eu sabia que as coisas iam ficar mais difíceis para mim, principalmente na escola. A trupe da loira praticamente mandava na escola inteira. E apesar da minha prima ser a mais popular e chefe das lideres de torcida, só um idiota não percebia que Stacy a manipulava para fazer o que ela queria.
– Eu estou disposta a pagar pelo que eu fiz tia. Só não me peça para ficar quieta caso isso venha acontecer de novo. - Pedi.
– Sabe o que é o pior? - Ela perguntou rindo. - Não da para colocá-la de castigo, você tira toda a graça de ser autoritária. Iria mandar você melhorar as notas, mas suas notas já são as melhores. Proibir-te de sair de casa, ir a festas, sem chance você não sai mesmo. A não ser que... - Ela colocou a mão no queixo pensativa.
Ela se levantou e andou até o meu closet, remexeu por um tempo e pegou algo que eu não vi. Depois voltou e colocou algo em cima da cama. Eu me virei e pude ver o que era: minha roupa de balé, eu não sabia o que ela queria com isso, mas mesmo assim fiquei apreensiva.
– Bom já que eu não vou poder te castigar com as penalidades normais... - Ela me olhou divertida. - Você vai ter que participar do recital do balé.
– O que? - Eu arfei. - Tia, isso não vale. Olha eu faço tudo, tudo mesmo, lavo louça e as roupas, arrumo a casa, lavo até seu carro se quiser, mas menos isso, por favor.
– Nada disso. Você já arruma a casa, lava a louça, faz comida e as roupas eu tenho desconto na lavanderia. É minha palavra final Isabella você vai participar do recital do balé, e vou acompanhar seus ensaios.
Ela me deu um beijo na testa e saiu. Ah, que maravilha porque eu não poderia ter um castigo normal como qualquer outra adolescente?
Porque você não é uma adolescente normal Isabella. Pensei.
Eu não queria participar de recital nenhum, na verdade eu não levava o balé a serio. Só tinha entrado porque o medico havia dito aos meus pais que o balé ajudaria a me dar equilíbrio, o que não aconteceu porque eu era um caso perdido mesmo. E apesar de estar sempre querendo desistir, não pude devido a promessa que fiz a papai.
Poderia ser pior, ela poderia ter exigido que você entrasse para as lideres de torcida, ou que você se tornasse uma consumista como sua prima e as amigas dela. Eca.
Realmente isso não era tão ruim, poderia ser pior. Talvez que não pague mico já que segundo todos, eu dançava bem. No dia seguinte minha tia iria falar com a instrutora.
Fui dormir tarde. Fiquei me martirizando e pensando em formas de torcer o pé ou quebrar a perna, já que no meu caso não era impossível era a coisa mais fácil do mundo.
Aposto que Stacy iria adorar colocar o pé na minha frente na escola, para me ver cair e se vingar da surra. Quem sabe eu não teria sorte amanhã.
Acordei tarde no outro dia, o que me impediu de prepara o café da manhã. Cheguei na cozinha minha tia já estava tomando café com minha prima.
– Bom dia, Bella adormecida. - Disse minha tia sorrindo. - Desculpe por não ter te acordado, mas achei que hoje você iria querer uma folga da cozinha pelo menos de manhã.
Britanny olhou para a mãe incrédula. Era visível que estava aborrecida por eu passar impune depois de ter espancado a amiga dela.
Ficamos em silencio enquanto tomamos café. Depois minha tia deu um beijo em cada uma e saiu feliz para o trabalho. Ela estava muito anima esta manhã.
Fui para o meu quarto me arrumar ignorando os olhares raivosos de Britanny. Acho que ela temia que Stacy colocasse todos contra ela, ou que nunca mais quisesse frequentar a casa. Ou simplesmente ela poderia estar ofendida por eu ter espancado sua nova melhor amiga. Sinceramente eu não estava nenhuma pouco preocupada.
Entramos no ônibus e eu como sempre me sentei no fundo e fiquei lendo um livro qualquer só para ocupar minha mente. Eu ainda estava tentando não pensar o que eu faria no fim da tarde.
Enquanto caminha do meu armário até a sala de aula percebi alguns olhares estranhos para mim. Stacy já deveria ter espalhado para a escola toda. Do que será que me chamariam dessa vez?
Depois das três primeiras aulas, eu fui em direção a biblioteca. Andando pelo corredor pude ver o grupinho das oxigenadas paradas cochichando com os garotos do time. Eu não tinha visto o rosto de Stacy depois da noite anterior, então me assustei quando vi um roxo enorme em seu olho esquerdo, o lábio um pouco cortado e o nariz inchado. Nossa eu não sabia que tinha tanta força.
–... ela é uma delinquente. Olha que ela fez no meu rosto. Como vou aparecer na competição assim. - Pude ouvi-la se queixando enquanto passava.
Eu tive muita vontade de fazer como aquelas garotas más dos filmes e gargalhar bem alto só para vê-la tremendo de medo. Mas eu não era disso. Na verdade eu nem sequer discutia com as pessoas, não sei o que havia dado em mim ultimamente. Primeiro enfrento Phil, depois Chad Cooper e Stacy Roberts na frente de todo mundo, e algum tempo depois eu arrebento a cara da mesma.
Bem como eu não era de tripudiar eu fui em silencio para a biblioteca, na esperança de que ninguém me visse, para me perguntar alguma coisa. Em vão, logo percebi alguém atrás de mim. Kevin Douglas e ele não estava com a cara muito boa.
– Como vai Swan? - Ele perguntou.
Era impressão minha ou tinha um toque de ironia ali?
– Bem, obrigada. - Respondi friamente.
– Espero que bem melhor que o rosto da Stacy. - Eu o olhei desconfiada. – Qual é o seu problema garota? - Ele perguntou com raiva. - Sim porque você é problemática para atacar uma pessoa sem ter te feito absolutamente nada.
Eu o olhei incrédula. Ah, então a vaca loira disse que bati nela sem motivo nenhum?
– Foi isso o que ela te disse? - Perguntei debochada. - É incrível como Stacy Roberts consegue ser tão mentirosa. O mais incrível ainda, é que tem gente que ainda acredita nela, e que a deixa manipulá-las.
– Mas por que você a atacou daquele jeito? Você ainda não respondeu.
– Eu não tenho que te responder nada. Sabe, eu acho que quem tem problemas aqui são vocês. E eu não sei quem é pior... Ah, me deixa em paz.
Eu me virei e fui para a biblioteca, não queria ficar ali, muito menos olhar para aquelas pessoas. Admirava-me muito Kevin ter acreditado nela, ele parecia ser tão inteligente. Queria saber que tipo de chantagem ela usou com Britanny e as outras garotas para sustentarem a versão dela. Eu estava cansada daquele lugar.
Fiquei o intervalo inteiro na biblioteca, depois fui para as minhas outras aulas. Fui a ultima a sair da sala na ultima aula. Depois fui direto para o balé.
Ensaiei por um tempo junto com todas as outras e quase no final a coreografa pediu para dar os nomes de quem participaria do recital. Eu ia enrolar até o final da aula e depois dizer que havia esquecido, mas para minha tristeza tia Claire chegou com um sorriso de orelha a orelha.
Ela chamou a Srta. Fly nossa coreografa que ficou mais que feliz quando minha tia deu meu nome para participar do recital. Já que segundo ela eu tinha futuro no balé. Então nas próximas semanas ela escolheria o papel de cada um, de acordo com o nosso desempenho e depois era ensaios e mais ensaios. E eu não teria tempo para mais nada. Até gostei eu não fazia nada mesmo a não ser estudar. E como eu já tinha adiantado a maioria dos meus trabalhos não sairia no prejuízo com minhas notas.
Como apresentaríamos a peça no feriado de Ação de Graças, teríamos muito tempo para ensaiar, mas como a Srta Fly queria tudo perfeito começamos os ensaios imediatamente.
Iríamos apresentar a peça “ O Jardim Secreto”, a historia de um menino e uma menina que encontravam um jardim onde vivia criaturas mágicas, mas esse jardim estava sendo ameaçado por forças malignas. O papel principal ficou com uma menina chamada Jade e o par dela seria um garoto magricela chamado Daniel. Outros seriam os duendes, magos, bruxos e fadas, como eu era uma das menores e tinha me saído bem nos ensaios eu seria a fada que guiava os casal para o jardim.
Então meus meses foram de correria total, eu nem tive tempo de pensar em nada até mesmo havia esquecido meu aniversário de 15 anos no dia 13 de setembro. Só me toquei quando minha tia me deu meu presente, que foi uma roupinha de fada e uma sapatilha nova de balé. Ela também me deu um documento assinado por ela, onde falava que eu já tinha maturidade suficiente para cuidar do meu dinheiro.
Nesse momento estavam em casa com minha prima a trupe das loiras palhaças. O engraçado é como elas se esqueceram de que me ignoravam nesse momento, o mais engraçado ainda foi a rapidez que elas se lembraram disso depois da minha resposta.
– Aqui está Bella, acho que você já é bem crescidinha para administrar seu dinheiro, mas use sabiamente. - Disse minha tia me entregando um cartão de credito e um talão de cheque.
– Minha nossa Bells, você vai poder comprar o que quiser. Acho que você é a primeira da nossa turma a ter o próprio cartão de credito e cheques. Quando vai estreá-los? - Disse minha prima super feliz, assim como suas amigas estavam com os olhinhos brilhantes.
Eu a olhei incrédula. O que? Elas não estão nem olhando como se eu tivesse fedendo como sempre faziam. Olhei para minha tia e ela deu de ombros como quem diz “ O dinheiro é seu faça o que quiser.”
Então estava na hora de mostrar para minha prima e sua trupe, que eu não era dessas menininhas que elas ignoravam, e só falava quando tinha alguma coisa que as interessassem.
– Bom eu vou continuar guardando. Eu sei que faltam mais alguns anos, mas eu quero está bem preparada na hora de entrar na universidade, caso eu não consiga bolsa, mas mesmo assim ainda tem alojamento e os materiais, creio que daqui há dois anos eu vou ter o suficiente. Certo tia?
– Claro o que você quiser querida. Você fez uma escolha sabia. - Ela disse me abraçando, enquanto minha prima e as outras garotas me olhavam incrédulas como se eu tivesse algum problema mental.
Depois desse episodio elas voltaram a me ignorar.
Graças ao meu “castigo”, eu não tinha muito tempo, mas eu nunca fazia nada além de estudar os ensaios extras do balé não me atrapalharam, afinal de contas eu já estava bem adiantada nas matérias. Tão adiantada que o professor de história tomou um susto quando eu lhe entreguei o trabalho que ele havia pedido para o fim do semestre quase dois mesmo antes. Assim como todos os outros professores. Pelo menos eles ficaram felizes.
Estava na aula de historia e o Sr. Arnold o professor de história estava entregando os trabalhos da 1º Guerra com as notas.
– Gente, eu preciso falar, que estou decepcionado, com muita gente. - Ele disse triste. - Não com todos, mas uma grande parte, tivemos notas boas como 6 e 7 tivemos, até um 10 só um. Mas a maioria não foi tão bem assim.
“ Era um trabalho tão simples só ler um texto e fazer um resumo. Mas o que mais me deixou triste foi a quantidade de cópia. Simplesmente copiaram o texto da internet e colaram, assim como fizeram com livros e acharam que eu não ia perceber, o mais engraçado é que alguns trabalhos estavam exatamente iguais só mudavam as letras, parecia que todo mundo teve o mesmo pensamento. Mas para minha felicidade, nem tudo está perdido tivemos um trabalho muito bom, tão bom que vou usá-lo como referencia em minhas aulas.”
Ele suspirou e foi chamando os nomes e entregando conforme a pessoa ia levantando a mão.
– Sr. Douglas ? - Ele chamou. - O Sr. foi muito bem, se tivesse aprofundando melhor seu ponto de vista teria sido um 8 ou 9, mas meu parabéns sua nota é 7,5. - E entregou o trabalho para Kevin. - Isabella Swan? - Eu levantei a mão. - Meu pequeno prodígio, seu trabalho foi muito bem nota 10 bem elaborado e o que é mais importante não é copia, você soube colocar bem sua opinião eu diria que é digno de um nível acadêmico, não me admira que sua nota tenha sido 10, meus parabéns. Hã... Posso ficar com ele?
– Claro. - Disse, senti meu rosto esquentar com a sala toda olhando para minha cara, aposto que estava vermelha com um pimentão.
Depois das aulas fui para o banheiro, ia dar uma relaxada de biblioteca já que, tinha conseguido entregar todos os meus trabalhos e lições de casa. Estava quase saindo do boxe quando algumas lideres de torcida entrando no banheiro, percebi que era minha prima e suas amigas e mais algumas garotas. Tranquei-me de novo no boxe. Era incrível como eu tendia a me encontrar com elas, quanto mais eu me esquivava. Elas estavam conversando sobre algo.
– Ai gente, eu preciso tirar uma nota boa, no próximo semestre. Não quero ser reprovada. - Disse minha prima, arrasada.
– Ah, nem me fale já pensou. A Stacy repetiu e foi demitida do posto de líder de torcida. Isso não pode acontecer com você Brity. Você é mais legal que ela.
– Eu sei Karen, mas minha própria mãe me disse que se eu não melhorar minhas notas ela mesma vai falar com a diretora para me tirar das lideres. E não ajuda nada tendo a Bella que faz trabalho de níveis acadêmicos e tirando 10 em todas as matérias. - A voz dela estava amargurada.
– Tai Brity. Você podia pedir para sua prima nerd, nos dar aulas particulares. - Disse uma menina que não reconheci a voz.
– Seria uma boa ideia, se eu não tivesse parado de falar com ela, nem alimentado a versão da Stacy quando a Bella bateu nela. E você acha que não já tentei, mas minha mãe disse que a Bella está muito atolada, agora com os ensaios de balé, os trabalhos e as notas.
– Eu não sei como ela consegue, ela faz um monte de cursos, tem ensaios extras por causa do balé e ainda consegue terminar todos os trabalhos antes de todo mundo e tirar 10. - Questionou Milly.
– Fácil minha cara Camilla. Ela não tem vida social como nós. Ela não é popular nem ao menos tem amigos, então só resta a ela estudar.
– Mas ela seria nossa única salvação. Tipo quando eu falava com a Bella, ela me ajudava nas matérias, e ela ensina super bem de uma forma que a gente entende sabe, não do jeito chato e monótono como os professores.
– Tá, eu vou tentar falar com ela hoje, depois das aulas. Me desejem sorte. - Disse minha prima, e depois elas saíram.
Ah, então era assim, elas me chutavam feito um cão sarnento agora só porque estavam quase se ferrando nas aulas procurariam minha ajuda? Eu não era muito de vingança, mas eu não ia me sujeitar a isso eu tinha amor próprio.
A semana se passou e eu percebia que minha prima e as outras meninas queriam puxar conversa comigo, até mesmo Stacy. Era incrível como a Srta sebosa conseguia ser falsa.
Agora faltam 3 dias para o recital, e para meu horror minha tia havia convidado algumas pessoas do trabalho dela. Britanny e suas amigas ( aposto como elas estavam doida para ir só para me ver caindo do palco, ou pagando algum mico), até tio Arty.
Eu estava em casa esperando minha tia chegar, ela iria me acompanhar - como todos os dias - para os últimos ensaios, quando Britanny chega com a trupe e a loira sebosa. Estava lendo um livro quando elas pararam na minha frente. Tentei ignorar, mas aquele bando de loiras me olhando estava me deixando desconfortável. Baixei um pouco o livro e ergui os olhos.
– Bells... Sabe... É. - Ela estava mesmo gaguejando?. - Bom, sei que ultimamente não estamos sendo nenhum pouco educadas com você. - Eu ergui a sobrancelha. – Então, gostaríamos de te pedir desculpas e saber se você poderia nos ajudar nas matérias.
– É Bella, você me ajudou bastante ano passado, e eu sei quanto você é inteligente, você poderia nos ajudar. - Disse Beck num tom de voz apelativo.
Eu não respondi, minha tia respondeu por mim, eu nem havia percebido que ela havia chegado e estava na porta olhando tudo.
– Sinto muito meninas, mas a Bells não vai poder. Vocês sabem, ela está tendo ensaios extras e ainda tem que ter tempo para fazer os próprios trabalhos dela. - Ela piscou para mim. - Bella amor, estamos atrasadas já está pronta?
– Já sim, só estava te esperando. - Respondi colocando a mochila nas costas. - Desculpe mesmo meninas, mas eu não estou com muito tempo então tchau.
Passei os últimos três dias que antecederam o espetáculo ensaiando, e ensaiando. Eu não aguentava mais. Não via a hora de acabar logo com isso. Felizmente o feriado chegou e com ele, o dia do recital.
Eu não estava nervosa, muito pelo contrario estava aliviada. Quando desci para o café da manhã tive uma surpresa a sala estava lotada. Lá se encontravam minha tia, minha prima, um homem de pele castanho avermelhada em uma cadeira de rodas, um rapaz com a pele do mesmo tom, de cabelos lisos e compridos. Um homem que tirando o bigode e o cabelo curto eu diria que era meu pai, sim era tio Arty irmão gêmeo de papai, ao lado dele estavam uma mulher com a mesma pele castanho avermelhada e lindos cabelos longos, uma garota com os mesmos traços indígenas, ela parecia entediada e um outro garoto que era perceptivelmente uma mistura entre os dois povos.
– Nossa estrela acordou. - Disse minha tia alegremente. Ela pegou na minha mão e me levou ao centro da sala.
– Minha nossa ela está tão linda, tão crescida. - Disse tio Arty.
– Sim, muito linda, e ela se parece tanto com Charlie. - Sorriu o homem na cadeira de rodas, e pegou minha mão. - Oi Bella eu sou Billy Black, era um grande amigo de seu pai.
– Eu lembro, papai sempre me falava de você. É um prazer vê-lo ou revê-lo... - Eu disse tímida, arrancando risadas de todos.
– Esse é meu filho Jacob, vocês costumavam brincar. Você, ele e Brity.
– Oi. - Acenei para o garoto de cabelos compridos. Ele era até bonito.
– Bells. - Tio Arty pegou minha mão. - Não sei se vai lembrar, mas essa é Sue minha esposa. - A mulher apertou minha mão. - Essa é Leah filha do primeiro casamento dela. E esse é o Seth nosso filho.
Cumprimentei todos e ficamos conversando por um tempo. Fiquei meio desconfortável, pois não gostava de ser o centro das atenções, mas como se tratava de amigas e famíliares não me queixei não podia negar a eles minha presença. Já que minha adorável mãe havia negado por muito tempo. E eu gostei de conversar com eles. Eles me falaram sobre a cidade deles Forks e La Push uma reserva indígena perto de Forks onde Billy e seu filho morava, conversei com todos principalmente com Jacob e Seth, eles eram uma graça. Leah também era legal, mas ela estava preocupada por que havia deixado o namorado em casa. Quem não estava gostando nada era minha prima. Ela odiava quando alguém que não era ela virava o centro das atenções.
Depois de um café da manhã e um almoço, cheio de conversas risadas e piadas chegou a tão esperada hora. Britanny tinha ligado para as amigas e elas iriam se encontrar lá. Eu fui no carro com meu tio a esposa e os filhos, tia Claire ia com Jake o pai dele e minha prima.
Chegamos lá bem antes do combinado me despedi de todos, e eles me desejaram boa sorte. Minha tia me acompanhou até o camarim.
– Nervosa, meu bem? - Ela me perguntou. Pegando em minhas mãos e colocando a mão na minha testa.
– Não mais aliviada, que vai acabar logo.
Ela entrou comigo, pois todas as garotas que estavam lá, tinham a mãe como companhia. Minha tia me ajudou a me arrumar, fez minha maquiagem e meu cabelo. Quando estava na hora de entrar no palco ela me deu um beijo no rosto e me desejou boa sorte.
As luzes se apagaram, e todos da arquibancada fizeram silencio. O casal entrou em cena e logo em seguida eu entrei, já que eu os levaria até o jardim. Não foi difícil lembrar-me da coreografia muito menos dançar. Como sempre dizia eu dançava melhor do que andava. Para minha surpresa eu adorei estar ali, não por causa do publico mas porque eu me identifiquei com a dança, era se eu tivesse nascido para isso. E para minha grande felicidade acabou rápido. Quando fomos agradecer ao publico pude perceber minha tia, Sue e mais algumas pessoas secando os olhos, Seth e Jake batiam palmas e assobiavam, até as loiras sem cérebros estavam aplaudindo, mais surpresas do que felizes, mas estavam aplaudindo.
Depois que sai do palco fui recebida pela minha tia e o restante da família fui aplaudida, elogiada e abraçada por todos. Depois fomos para casa, para o jantar de Ação de Graças, que para minha tristeza tinha a presença de Stacy Roberts, Chad Cooper, agora namorado de minha prima, Kevin Douglas, que estava namorando com Stacy, mais algumas outras pessoas do time de futebol e das lideres de torcida.
Foi um jantar bem agradável graças a Jacob e Seth que ficavam fazendo piadas e me faziam rir. Depois do jantar subi para o quarto e peguei o violão e desci para a sala.
– Não acredito! Charlie te deu o Xodó? - Perguntou tio Arty.
– Sim, um pouco antes de morrer.
– Então toque alguma coisa para nós Bells. - Pediu minha tia.
– Vou tocar uma musica que Charlie adorava.
Sentei no sofá e os outros fizeram uma roda em volta, alguns sentados no tapete outros em pufes, eu comecei a tocar a musica Emotions no violão. Percebendo que musica era, minha tia e meu tio se aproximaram e cantaram comigo assim que comecei. Tinha me esquecido, que a família toda tinha o dom do canto, quer dizer tirando minha prima.
Yeah, Yeah, Yeah Yeah, Yeah, Yeah, Yeah, Yeah Ooh yeah, Verse 1 It's over and done, but the heartache lives on inside And who is the one you're clinging to, instead of me tonight? Bridge And where are you now? Now that I need you Tears on my pillow Wherever you go I'll cry me a river That leads to your ocean You'll never see me fall apart Chorus In the words of a broken heart It's just emotions taking me over Caught up in sorrow, lost in a song But if you don't come back, come home to me darling Don't you know there's nobody left in this world to hold me tight Don't you know there's nobody left in this world to kiss goodnight Goodnight Goodnight Verse 2 I'm there at your side, I'm part of all the things you are But you've got a part of someone else You gotta go find your shining star Repeat bridge Repeat chorus Good night Repeat bridge In the words of a broken heart It's just emotions, taking me over caught up in sorrow, lost in the song (Don't you know I'm lost without you baby?) But if you don't come back, come home to me darling Nobody left in this world to hold on the time (Nobody, nobody to hold me) Nobody left in this world to kiss goodnight (Nobody to kiss me, yeah) Goodnight Goodnight



Edward
Estava no meu quaro arrumando algumas coisas. Às vezes acho que Emmett está certo tenho mania de arrumação, estou tão paranoico quando Esme por limpeza.
Para minha alegria, era feria de Ação de Graças, eu não aguentavam mais a escola, na verdade não era bem a escola, eu não aguentava era os pensamentos dos alunos. Juro que ainda explodiria e arrancaria a cabeça de Mike Newton se ele insultasse a mim ou meus irmãos mais uma vez. E aqueles amiguinhos lambe botas dele Eric Yorkie e o idiota do Tyler Crowley. Eles consideravam Mike um heroi, fala serio qualquer idiota joga melhor do que ele. Eles adoravam quando Mike falava mal da minha família arrancando risadas daqueles dois idiotas.
Isso não era o pior. Sim porque tinha algo pior. A ruiva Katie Marshall não parava de me seguir me convidando para festas e bailes da escola. Assim como Jessica Stanley, e agora as duas têm uma espécie de richa e ficam disputando quem vai me convidar primeiro. Apoiadas pela falsa Lauren Mallorey que cujo plano é que eu me canse das duas e fique com ela. Eu juro que se eu pudesse eu vomitaria.
No meio daquele covil as únicas pessoas que eu gosto de, pois os pensamentos são aparte de mim e minha família são Angela Weber e Ben Chaney. Ele nunca pensava muito na minha família e achava ridículos a postura de Newton e seu secto, assim como Angela, ela sempre tinha pensamentos gentis sobre nossa família, e sentia pena porque éramos sempre tão isolados. Eu não podia explicar para ela que nos isolávamos para a segurança deles.
Então eu estava feliz porque não tive que ir a escola, e ao mesmo tempo entediado. Esse era o lado ruim de morar com três casais. Esme e Carlisle haviam ido ao teatro. E Emmett e Rose prefiro nem comentar. Alice e Jasper tinham ido caçar juntos, disseram que logo voltariam.
Coloquei uma musica para relaxar, adorava Debussy e Claire de Lune era uma das minhas favoritas. Deitei no meu sofá tentei relaxar, só tentei porque nesse momento ouço um pensamento alvoroçado.
“ EDWARD, EDWARD TENHO ALGO PARA VOCÊ” – Gritou a baixinha em pensamento.
“ Venha logo Ed, antes que minha esposa tenha um AVC, e você vai gostar” – Pensou um Jasper feliz.
Agora eu estava curioso, levantei do sofá e quando ia dar o primeiro passo, eles já estavam no meu quarto.
– Nossa deve ser importante mesmo, não me esperaram descer.
– É sim, olha. - Alice me estendeu um envelope.
Eu abri o envelope e percebi que tinha fotos dentro, eu as olhei e arfei para minha completa surpresa as fotos eram de Bella. Minha Bella. Ela estava linda em uma roupa de fada e sapatilhas de balé. Eu nem sabia que ela dançava balé. Mas o mais importante é que era ela a minha Bella, minha menininha que eu tanto amo. Eu nunca mais consegui ligar para ela. Acho que a tia dela deveria ter trocado o número de telefone. Tinha varias fotos dela. Tinha foto dela dançando dela agradecendo. E uma que foi tirada enquanto ela fazia uma coreografia dava para ver seu rosto perfeito certinho. Estava tão surpreso que não consegui falar nada.
– Nós fomos até a Califórnia, Alice queria fazer algumas compras. Então vimos os cartazes dessa peça e era beneficente então compramos as entradas para assistir. - Explicou Jazz.
– Fomos assistir e quando vimos o nome dos participantes lá estava o nome dela. Eu lembrei do nome já que você mencionou uma vez, e ela era a perfeita descrição que você nos deu. Então Jazz teve a ideia de tirar as fotos para você. Tome fizemos isso. - Alice me entregou a mesma foto que eu gostei só que maior.
– Pensamos em fazer um pôster com ela. O que acha? - Perguntou Jazz.
Eu não respondi, eu os puxei para um abraço sufocante. Eu não poderia ter irmãos melhores.
– Vocês são os melhores irmãos do mundo. Eu simplesmente adorei. Obrigado, nem tenho como agradecer.
– Tudo para te ver feliz. - Disse Alice sorrindo.
Ficamos um tempo conversando enquanto eu olhava as fotos. Alice e Jasper haviam feito um vídeo também para minha alegria e iriam mandar fazer um DVD para mim. Eles me contaram como foi o espetáculo e como ela estava maravilhosa dançando. Jasper assim como Alice achou ela linda, e disse-me que valia a pena lutar por ela. Os dois me ajudariam no que fosse possível. Agora eu me sentia mais animado.
Ouvi pessoas entrando em casa no andar baixo e ouvi Rosálie gritar de alegria, e Carlisle cumprimentar alguém, eu estava tão feliz por ter noticias de Bella que nem me dei ao trabalho de ver quem era até Alice arfar e tirar as fotos da minha mão. Jasper as escondeu no casaco.
– Alice o que... - eu ia perguntar o que ela achava que estava fazendo, mas ela me interrompeu.
– Tanya. Se ela visse as fotos ela iria rasgar. - Eu enrijeci. Ela não faria isso.
– Como assim? - Perguntei, mas nesse momento minhas duvidas foram tiradas, olhei para porta do meu quarto e vi seus cachos loiros arruivados.
– Olá Alice, Jasper. - Ela olhou para mim e sorriu. - Ed, estava com saudades.
Ah não, era só o que me faltava. Tanya Denali aqui em Forks.

sexta-feira, agosto 22, 2014

Fanfic A Fera Vermelha – Capítulo VII

Autora: AnnaThrzCullen

Gênero: Romance, drama

Classificação: +16 anos

Categoria: Beward

Avisos: Adaptação, Linguagem Imprópria, Nudez e Sexo

A Fera Vermelha

 

Capítulo VII

― Chega!

Isabella tentou não se encolher. O urro de Edward podia tê-la ensurdecido. Esperava recuperar a audição plena para ouvir o que o marido teria para lhe dizer quando ficassem sozinhos.

— Algum problema, marido?

— Já disse que o nome é Edward!

— Sim, Edward. Eu... — Ela se calou ao ser repentinamente arrancada da cadeira por mãos fortes.

— Se disser "como preferir" mais uma vez, juro que vou estrangular você! Venha comigo.

— Já acabou de comer?

— Sim, acabei! — ele berrou, arrastando-a para a escada.

quarta-feira, agosto 13, 2014

Fanfic A Fera Vermelha – Capítulo VI

Autora: AnnaThrzCullen

Gênero: Romance, drama

Classificação: +16 anos

Categoria: Beward

Avisos: Adaptação, Linguagem Imprópria, Nudez e Sexo

A Fera Vermelha

 

Capítulo VI

Na véspera de seu quadragésimo primeiro dia na corte, Edward disse ao rei que partiria para Royal Deeside na manhã seguinte. O rei permitiu relutante, e só depois de ser lembrado que a dívida do súdito leal já havia sido paga. Ele também ouviu Edward falar sobre os problemas que teria de resolver em casa, questões cuja solução adiava havia um bom tempo. Como a repentina partida de Isabella fora motivo de comentários na corte, o rei Edward não o pressionou. Edward partiu antes que o soberano pudesse reconsiderar sua decisão. Quando se deitou para a última noite na corte, ele agradeceu a Deus por isso. As noites que passava sozinho na cama que antes dividira com Isabella eram as mais difíceis de enfrentar. Para conciliar o sono, acabava bebendo demais. Foram várias as noites em que Emmett tivera de despi-lo e colocá-lo na cama.

Fanfic: Dois Mundos, Duas Vidas - Capítulo 14

Autora: Giis Vieira
Género: Aventura, Drama, Lemon, Romance
Classificação: +16
Categoria: Saga Crepúsculo
Avisos: Linguagem Imprópria, Sexo, Violência
 
 
Capítulo 14
 
Edward
 
Finalmente chegou. O primeiro dia de aula. Que ótimo. Ainda estava emburrado com o fato de ser o único na família, a não ter ganhado um carro novo de presente. Quer dizer. Alice também estava no começo, ela concordava comigo que era uma injustiça, mas só foi Carlisle dar um novo, reluzente e sem limites cartão de crédito para ela, que ela se mudou de lado.
Traidora.
Desci as escadas lentamente, mais lentamente até do que um humano. É que eu não estava com nenhum pouco de vontade de ir para o colégio. Que graça tem ver de novo todas as matérias, que você estudou repetidamente por uns 50 anos seguidos?
– Edward você está parecendo um garotinho mimado que não ganhou o presente que queria. - Emmett riu. Assim como todos os outros.
– É verdade, só falta começar a bater o pé e fazer birra. - Alice disse ainda rindo.
Eu me limitei a fechar a cara e andar em direção a porta.

terça-feira, agosto 12, 2014

Fanfic A Fera Vermelha – Capítulo V

Autora: AnnaThrzCullen

Gênero: Romance, drama

Classificação: +16 anos

Categoria: Beward

Avisos: Adaptação, Linguagem Imprópria, Nudez e Sexo

A Fera Vermelha

Capitulo V

Isabella suspirou e deu um último retoque no arranjo de cabeça. Estavam na corte havia uma semana. Uma semana que, para ela, tinha sido longa demais. A Corte era pouco mais que um ninho de víboras imorais. O único passatempo dos cortesãos parecia ser roubar maridos e esposas, amantes e prometidos. Só uma coisa os distraía desse esporte, e era a chance de enfraquecer a posição de outra pessoa na corte, fortalecendo assim a própria posição. Era impossível desembaraçar a teia de mentiras e intrigas.

E como se não bastasse, havia Tanya. Pensar nela despertava em Isabella um instinto assassino.

A primeira reação de Edward à mulher fora de frieza, mas a alegria que ela sentira com isso havia durado pouco. Temia agora que ele se reaproximasse da antiga amante. Cortesia o impedia de repelir abertamente uma dama de tão elevada posição, mas... Seria só isso? Isabella temia a beleza e as tramas daquela mulher. Tinha medo de que Edward voltasse a amá-la.

sábado, agosto 09, 2014

Fanfic: Dois mundos, Duas Vidas - capítulo 13



Autora: Giis Vieira

 Género: Aventura, Drama, Lemon, Romance

 Classificação: +16

Categoria: Saga Crepúsculo

Avisos: Linguagem Imprópria, Sexo, Violência

Capítulo 13
Bella
O tempo estava passando rápido. Era incrível a velocidade com que os dias se passavam como se fossem segundos. Não sei dizer se era pelo fato, de eu ter entrado num estado de torpor depois de ser bombardeada por lembranças dolorosas, ou se estava passando rápido mesmo. Só sei que tudo passou tão rápido que eu nem vi.
Graças a minha quase depressão, minha tia teve que mudar nossos planos para o natal, todos passamos juntos na Califórnia, o que deixou minha prima extremamente feliz, porque não teve que ir para Forks passar o natal com o pai e a família dele. Anna e seus pais também vieram para cá, o que me deixou profundamente triste e culpada, pois não pude aproveitar a visita deles.
Aliás, eu não aproveitei nada, não vi o natal nem a virada do ano passar. Eu estava numa espécie de transe. Só despertei realmente duas semanas depois das aulas terem recomeçado.
Estávamos em maio, na verdade no final do mês, e eu estava correndo para recuperar os trabalhos perdidos, apesar dos professores me garantirem que não afetaria minhas notas, por eu ser uma ótima aluna e ter pontos extras. Mas mesmo assim eu estava paranoica, estudava mais que o necessário para as provas finais, afinal, no próximo ano eu iria pro colegial, e se eu quisesse uma admissão numa ótima universidade teria que ter medias acima das expectativas. Então passava todo meu tempo livre da escola na biblioteca. 
Outra coisa que me incomodava era que minha prima, resolveu de vez me ignorar, nem em casa ela falava mais comigo. Eu sabia que merecia, porque graças a minha quase depressão nas festas de fim de ano, minha tia cancelou a festa de debutante dela. Alegando que eu ainda não tinha sentido fazer uma festa quando eu estava sofrendo, então fazia mais de um mês que Britanny não dirigia uma palavra a minha pessoa. Apesar de me sentir profundamente culpada por ter estragado a festa dos sonhos dela, não podia deixar de ficar magoada com sua atitude.
Todas as outras garotas também se sentiram profundamente ofendidas por eu ter estragado os sonhos da minha querida prima e me viraram as costas também. Mas isso não era novidade nenhuma para mim, o que me deixou mais chateada foi que até Beck, a gêmea que eu mais gostava resolveu se juntar a trupe das loiras e me ignorar também. Então eu passava o máximo de tempo que eu podia na biblioteca ou conversando com os professores. Queria poder ficar o mais longe o possível da minha prima e seu grupinho me acusando com os olhos ou cochichando sempre que me via.
Eu tinha acabado de sair da biblioteca que estava correndo, não podia chegar atrasada na próxima aula, pois teríamos prova. Corria com tanta pressa que nem prestava atenção onde estava indo. Então, é claro, eu tropecei, e como tropeçar já não fosse o bastante esbarrei em alguém. Que para minha tristeza era ninguém mais, ninguém menos do que Chad Cooper. Nunca mais tinha falado com ele depois do episodio do campo de futebol.
– Desculpa - disse sem jeito. 
–Está tudo bem Bella. Atrasada?
– Sim e muito. Se puder me dar licença, eu preciso ir. - Eu já ia saindo quando ele segurou no meu braço.
– Espera Bella. Queria mesmo falar com você. - eu ergui uma sobrancelha. - Você irá ao baile comigo?
– Desculpe Chad, mas você não faz meu tipo. Não sei se esqueceu, mas eu sou lésbica lembra?
Ele me olhou sem jeito, eu consegui livrar meu braço e ia saindo quando ele me puxou de novo.
– Eu sei que fui estúpido Bella, mas é que nunca fui rejeitado antes. Queria me desculpar e para me redimir te levar ao baile.
– Sempre há uma primeira vez para tudo, não se esqueça disso. - Respirei fundo. - Tudo bem eu aceito suas desculpas, mas não vou ao baile com você. Agora se puder soltar meu braço agradeço eu realmente não posso chegar atrasada na aula.
Ele me soltou e eu disparei para a sala, que por sorte ainda estava vazia.
A prova foi fácil, não tive dificuldades, já que estudei que nem uma condenada, eu tinha certeza absoluta que eu passaria. A professora da ultima aula nos dispensou depois da revisão, então aproveitei para ir cedo para o balé. Me perguntava o porque ainda fazia, já que meu equilíbrio não tinha melhorado muito. Mas segundo a coreografa eu estava indo muito bem que se me empenhasse mais poderia entrar no balé semi profissional, e depois me lembrei que foi uma promessa que fiz ao meu pai.
O balé até que não foi tão ruim hoje, acho que começo acreditar que todos tem razão, eu realmente levo jeito para a coisa, talvez eu começasse a dançar ao invés de andar, quem sabe eu não tropeçaria menos.
Cheguei em casa e ouvi vozes exaltadas da minha tia e da minha prima, e não precisava ser uma vidente para adivinhar que o centro da discussão era eu. Ultimamente elas sempre discutiam por minha causa. Eu estava me sentindo desconfortável culpada e uma intrusa. Por isso tomei a decisão de me inscrever para bolsa em um colégio interno de Nova York, era um dos melhores e tinha uma ótima preparação para a universidade, e o mais importante era bem longe para eu não atrapalhar mais a vida da minha tia.
– Britanny, já tivemos essa discussão. - Dizia minha tia.
– Mas mãe e quanto a mim? Quando você vai pensar em mim? Já percebeu que desde que ela chegou tudo é ela? Ela quase roubou meus amigos e o cara que eu gosto, agora rouba minha mãe.
– Isso não é verdade Britanny, e o que isso tem haver estávamos falando de suas notas que estão baixas.
– Ah, claro, porque a perfeição em pessoa nunca te deu um pingo de trabalho, ela sempre tem ótimas notas e elogios. Por que você não a deixou com o Hastings eles gostam dela?
– Por que eu sou a tia dela Britanny, e não se fala mais nisso.
– Tá então, porque o tio Art não fica com ela então? Qualquer pessoa iria querer ficar com ela.
– Chega Britanny não vou discutir isso com você.
– Claro, porque a pobre Bella é sensível demais. Ela está estragando a minha mãe. Eu nem pude fazer minha festa de debutante mês passado porque ela estava sofrendo demais.
– Como você pode ser tão insensível Britanny? - Dava para perceber que tia Claire estava chorando. - Ela está sofrendo, ela perdeu o pai.
– E daí, ela não é a primeira a passar por isso.
– É claro, porque não foi com você Britanny. Você nunca perdeu ninguém que ama e sempre te defendi. Ela não só tinha o Charlie, e depois teve que enfrentar dois abutres.
– Mas mãe isso já faz tanto tempo, tem mais de dois anos.
– Era o pai dela Britanny. - Minha tia gritou. - O pai dela e meu irmão. Ou você acha que eu não sofro também? Você acha que também não dói em mim. E você ainda fala desse jeito como se não fosse nada de mais.
Eu não quis ouvir mais, fui para o meu quarto e deitei na cama. Eu já tinha tomado a minha decisão assim que chegasse a admissão do colégio interno eu me mudaria para lá, se não eu falaria com os Hastings e perguntaria se eu poderia morar com eles. Não poderia mais fazer minha tia sofrer.
Depois de uma noite mal dormida, depois de muitas lagrimas acordei para outro dia. Eu não aguentava mais aquela escola, e contava ansiosamente, para que as aulas acabassem. 
No caminho da escola estávamos todas caladas. Minha prima parecia emburrada, minha tia estava muito magoada, pronta para cair em lagrimas a qualquer momento, me pareceu que nenhuma das duas estava ciente de que eu sabia sobre a discussão delas. Isso era ótimo não queria Britanny dizendo por ai que eu era bisbilhoteira. 
Britanny saiu do carro, sem nem ao menos olhar para a mãe. Eu dei um abraço em tia Claire e um beijo em seu rosto.
– Eu te amo. - Sussurrei em eu ouvido. E depois sai do carro. Olhei para traz e pude ver ela secando os olhos.
Passei as quatro primeiras aulas estudando, faltavam só mais duas provas e depois liberdade. Para variar passei o intervalo na biblioteca estudando, queria tirar 100% na prova de admissão do colégio interno de Nova York. 
Sai da biblioteca um pouco mais cedo, e fui ao banheiro. Quando estava saindo escutei duas vozes que eu conhecia bem. Resolvi continuar no banheiro, não queria que elas me vissem.
– Então amiga me conta, o que está havendo? - Perguntou Stacy com aquela voz rouca e falsa.
– Minha vida está um inferno, não aguento mais. Minha mãe só quer saber da Isabella. A perfeitinha. Ela nunca jogou na minha cara minhas notas, agora só porque aquela nerd veio morar com a gente ela quer que eu seja igual.
– Que barra. E você falou para ela, aquilo que te falei sobre, ver se alguém pode ficar com ela. Afinal ela está atrapalhando a vida de vocês. E sinceramente não é muito bom você ter alguém como ela na família, mancha sua imagem como popular. O melhor seria ela ir embora.
– Eu sei, falei com minha mãe, mas ela não quer nem saber. Ela parece ficar ofendida toda vez que toco no assunto. Agora me diz que culpa eu tenho do pai dela ter morrido?
– Nenhuma Brity, afinal de contas isso acontece não é?
– Tente falar isso para minha mãe, mas ela fica nervosa quando toca no assunto. Ela definitivamente tomou as dores da Isabella.
– Ai, amiga não fica assim é só continuar a ignorá-la, você viu nem a Beck está mais falando com ela. Temos que bolar outro plano. 
– E bem rápido. Fiquei sabendo que ontem o Chad a convidou para ir ao baile.
– Como é? Ele é um idiota, pensei que depois de terminar comigo ia ficar com alguém melhor, não com ela, já viu como ela se veste?
– Nem me fale, mas acho que ela não vai ao baile, ela não gosta desse tipo de coisa.
– Espero mesmo, não quero estragar minha noite olhando para ela. Imagina só como ela irá vestida. - Elas riram.
Ouvi as duas se afastando e depois de um tempo sai do boxe. Então a lambisgóia loira, estava fazendo ela estava bolando planos e mais planos com minha prima para eu poder ir embora. Tudo bem muito em breve elas não precisariam se incomodar mais com minha presença.
As duas ultimas aulas passaram - se voando. Na sexta-feira seria oficialmente o ultimo dia de aula, os professores entregariam as notas e falaria quem passou e quem não passou. Sábado seria o dia do baile de formatura, todos estavam eufóricos menos eu, não via nenhuma graça em ir ao um baile de formatura, e eu nem estaria me formando.
Tinha planejado passar o final de semana, preenchendo fichas de admissão de colégios internos, caso o de Nova York não desse certo, e estudando para entrar no mesmo. Fui para o curso de informática, fiquei lá o máximo de tempo possível, aleguei à instrutora que tinha algumas duvidas e queria aprender melhor como funcionava alguns programas. Era tudo mentira, mas não queria ir para casa cedo.
Quando cheguei em casa minha tia estava sentada no sofá lendo um documento, do lado dela havia um envelope pardo, minha prima chegou logo depois de mim, com suas seguidoras e sua mais nova amiga, Stacy.
– Bella, pode me dizer o que significa isso? - Minha tia estendeu para mim o documento. Pude ver que Stacy e Britanny trocaram um sorriso cúmplice. Provavelmente achando que agora eu tinha me ferrado o bastante para minha tia me mandar embora.
Peguei o envelope e reconheci o timbre era do colégio de Nova York, eles gostaram do meu currículo escolar e haviam agendado uma prova, para dali uma semana. 
– Você se inscreveu num colégio interno em Nova York?
– É, eu tinha lido sobre ele e gostei, eles têm uma ótima preparação e a pessoa que estuda lá é disputada pelas melhores universidades. Alguns professores me indicaram já que eu tive a media mais alta dos dois semestres. E como eu estudo Balé ficou mais fácil também.
Eu expliquei tudo em um fôlego só. Minha tia me olhava incrédula, como se eu a tivesse ofendido com essa escolha, ou talvez só magoada por eu não ter - lhe contado nada.
– E o que fez você achar, que poderia ir sem minha permissão?

***
Edward
Já estava tudo pronto para nossa mudança, e eu contava os dias fervorosamente. Não me lembro a ultima vez que fiquei tão ansioso para algo.
“ Acalme-se Edward parece uma criança na véspera de Natal.” – Eu ri com o pensamento de Jasper, eu realmente parecia um garotinho ansiando pela chegada do Natal. Normalmente quem tinha esse tipo de comportamento era Emmett e Alice.
Mas só em pensar que em menos de 10 horas eu estaria de volta aos EUA, minha ansiedade aumentava. Em parte era porque eu sabia que minhas chances de reencontrar Bella seriam maiores, mas não era o único motivo. Eu queria deixar o Alasca o mais rápido possível, até porque não aguentava mais os olhares acusatórios de Tanya.
Eu não sei como me deixei enganar que ela aceitaria fácil nosso rompimento, no começo ela se fez de forte, dizendo que estava feliz por pelo menos ser minha amiga. Mas de um tempo para cá, para ser exato depois que Carlisle anunciou que iríamos embora, ela começou a se fazer de triste para me deixar culpado. Acho que ela pensa que eu desistiria da minha decisão e ficaria com ela, ou a levaria conosco.
Antes da viagem fomos caçar minha família, eu e os Denali. Katy e Irina insistiram em nos fazer uma festa de despedida, e nada melhor para comemorar do que uma competição de quem caça a maior presa. Emmett estava super empolgado se gabando que não teria para ninguém, mas para seu desgosto o vencedor foi Jazz que conseguiu abater o maior urso.
Foi uma noitada e tanto, Emmett, o comediante da família contava piadas super engraçadas, eu me acabava de rir, assim como os outros, Jasper parecia que iria flutuar, pois todos os nossos sentimentos estavam em harmonia. Quando o sol estava quase nascendo fomos para casa, já que viajaríamos.
Colocamos todas as malas no carro. Estávamos nos despedindo dos Denali. Fui me despedir de Tanya que estava encostada na porta de casa com um semblante triste.
– Por que está tão triste Tanya?
– Não queria que vocês partissem. Não é por minha causa é? Eu sei que tenho me comportado mal, depois de ter prometido aceitar, mas é que é tão difícil... - Não acredito que ela ia querer me fazer sentir culpado numa hora dessas.
– Não Tanya, não é por causa disso. Estamos aqui por muito tempo. É hora de partir, e você sabe que Carlisle não gosta de ficar parado.
– Nós nunca mais vamos nos ver.
– Não diga isso! Sabe que será sempre bem vinda, em nossa casa. E visitaremos vocês também.
Dei-lhe um beijo na face e entrei no carro. Carlisle iria com Emmett e Rose em um carro. Alice, Jasper, Esme e eu iríamos em outro carro.
A viagem até Seattle foi rápida e bem sossegada. Diria que demorou menos do que quando fui da Califórnia até o Alasca. Depois só mais uma hora de carro até a cidade de Forks.
Estávamos em Julho, mas mesmo assim estava chovendo na cidade e o céu encoberto por grossas nuvens cinzentas. Adorei a cidade, não precisaria me esconder até o anoitecer. A paisagem também era muito bonita, era muito verde. 
Chegamos até a casa. Ela era enorme, bem maior do que a do Alasca, tinha três andares, e algumas paredes foram substituídas por vidros. Era uma bela casa. Toda branca. Esme nos fez entrar para nos mostrar cada detalhe do lugar, por dentro também era de tons variados, todos claros, com alguns detalhes dourados. Fomos para ala sul da mansão e lá todas as paredes de concreto foram substituídas por paredes de vidros. 
Tinha tudo na casa, cozinha - que estava abastecida com comida humana -, sala de jantar, não há usaríamos muito, sala de visitas onde estava meu piano. Aposto que Esme tinha mandado buscar no meu apartamento da Califórnia. Fomos para o segundo andar, ela nos mostrou os quartos tinha um para cada. Rosalie decidiu que ficaria no mesmo quarto que Emmett, Alice decidiu também dormir no mesmo quarto que Jasper. Então os quartos que sobraram seriam para quando tivéssemos hospedes. Passamos pelo quarto dela e de Carlisle e o escritório dele. Já ia perguntar onde ficaria meu quarto, já que ela não me mostrou nenhum cômodo por ali que seria o meu. Parecendo adivinhar meus pensamentos ela falou.
– Eu quero fazer uma surpresa, Edward, então por favor não leia minha mente. Alice? - ela chamou, a baixinha subiu nas minhas costas e topou meus olhos, Esme pegou minha mão e me conduziu, acho que para o andar de cima. Como prometi não li a mente de ninguém.
Depois de subirmos mais um lance de escadas elas me fizeram parar. Lentamente Alice foi tirando as mãozinhas dos meus olhos, eu estava ansioso, pensando seriamente em trapacear e dar uma olhadinha na mente deles, quando ela liberou totalmente meus olhos, então tive uma surpresa.
O cômodo era enorme, um lado era totalmente de vidro e tinha uma grande sacada, o outro era de um tom branco com detalhes dourados, havia um enorme sofá preto, avistei um sistema de som, uma tela de plasma e um notebook, percebi que todas as minhas coisas: livros, CDs, discos, filmes estavam todos organizados em uma prateleira. Era incrível como Esme conhecia meus gostos.
– Alice me ajudou a decorar e arrumar, depois claro se você quiser pode colocar na ordem de sua preferência. - ela disse passando o braço por minha cintura.
– Eu amei, mãe é lindo. Obrigado. - Virei para dar um beijo nela. - Obrigado a você também Alice.
– Não se preocupe com isso, vou pensar em uma forma de recompensar. - ela piscou.
– Então não está mais com raiva de mim?
– Não, não estou mais.
– Bom vamos deixá-lo curtir um pouco seu quarto meu bem. - Esme me deu um beijo.
Depois saiu com os outros, quer dizer nem todos saíram Alice ainda ficou comigo.
– Sei que deveria deixar você sozinho, para curtir seu quarto...
– Mas você não vai me deixar fazer isso. - Eu a interrompi. - Alice? Desculpe-me, eu fui rude com você, muito pior eu não te ouvi, mesmo sabendo que você está sempre certa.
– Nem sempre, mas devo admitir que você foi um idiota. Onde já se viu cair na armadilha de Rosalie e Tanya? - Nós rimos. - Eu sei que você será feliz Edward, só precisa confiar mais em si mesmo e nas minhas visões.
Eu a abracei forte, sentia saudades da minha irmãzinha, baixinha e mandona, que ficava zangada quando não fazíamos as coisas do jeito dela.
Depois de um tempo conversando, descemos Carlisle queria falar com a gente.
– Bom crianças, como essa cidade vai nos proporcionar liberdade para sair de dia como pessoas normais, pensei que talvez vocês quisessem ter uma vida como de adolescentes normais. Eu começarei amanhã no hospital da cidade. Vocês poderão estudar na escola daqui também.
“ Mas tenho que avisar ainda temos que respeitar o tratado que fizemos com os Quileutes, há 70 anos, não podemos entrar nas terras deles, mas isso não será nenhum problema, conversei com o líder antes de nos mudarmos então está tudo acertado.”
– E quanto à escola Carlisle? - Alice estava quase saltitando de ansiedade.
– Bem estamos em Julho então provavelmente a escola está em férias de verão, mas não se preocupem, Esme e eu resolveremos isso. Bem vocês sabem que quanto mais jovens parecermos, mais tempos poderemos ficar na cidade então se vocês aceitarem, eu estava pensando em fazer os documentos de vocês um pouco mais novos do que são. Por exemplo: Emm, Rose e Jasper terão 16 anos e estarão fazendo o 2º ano. Edward e Alice estarão no primeiro ano. O que acham?
–Por mim, perfeito. Vamos manter o mesmo esquema de sempre?
–Sim Rose, será o mesmo esquema de sempre. Então agora que tal se nós fossemos ver um pouco a cidade, tem uma loja de artigos para Camping que vocês vão gostar.
–Estou dentro. - Disse Emmett mais que animado.
Carlisle chamou dois taxis, já que ainda não tínhamos carro. Assim que os taxis chegaram nós dividimos.
Chegamos à loja que Carlisle havia dito, ela parecia realmente ser bem abastecida de todos os utensílios, para acampamento, alpinismo, caminhada, pesca. Fomos atendidos por uma mulher, que não combinava nada com o ambiente onde trabalhava.
“ Oh, minha nossa. Quem serão?”
–Olá sou Karen Newton, em que posso ajudá-los? - E perguntou e deu um sorriso exagerado na direção de meu pai.
–Olá sou Carlisle Cullen...
– Ah, sim claro, o novo médico? - Ela o interrompeu. Pois é cidade pequena.
– Sim. Estamos procurando artigos para camping.
– Claro por aqui.
“ Ah, minha nossa. Eu simplesmente acho que vou ficar doente todos os dias. Preciso urgentemente ligar para a Marcie e Michelle, elas precisam saber, e eu fui a primeira a vê-lo.”
Eu estava quase caindo na gargalhada, mas meu pai me olhou reprovador. Sussurrei um desculpe. 
A Sra Newton estava tagarelando, para Carlisle mostrando todos os itens que tinha na loja, enquanto seus pensamentos eram os mais sórdidos possíveis. 
“ E quem será esses rapazes com ele será que é irmão mais novo?”
Resolvi tirar sua duvida, e aproveitando que Emmett e Jasper estavam se aproximando fiz um sinal super discreto, para eles se juntarem a nós.
–Papai o que acha dessa aqui. - Disse Emmett vindo em nossa direção todo animado com uma barraca de acampar, Jasper apareceu logo depois com algumas lanternas.
Vi os olhos de Karen Newton se arregalarem e ela arfou. 
“ Minha nossa, pai. Ele tem filhos será que é solteiro.”
– São seus filhos? - Ela perguntou.
– Sim. Esses são Edward, Emmett e Jasper, e tenho mais duas meninas Alice e Rosalie.
– Nossa! Cinco? Eles são lindos muito parecidos com você.
“ Mas como ele parece ser tão novo, pare ter 5 filhos e ainda mais desse tamanho.”
– Na verdade eles são filhos adotivos.
– Ah...
Ela continuou mostrando os produtos para nós quando Rosalie, Alice e Esme entraram na loja.
– Acharam alguma coisa meninos? - Esme perguntou docemente.
– Sim. Alice tem uma barraca cor-de-rosa que é a sua cara eu separei para você. - Eu disse e a entreguei.
– Senhora Newton, essas são Rosalie e Alice minhas filhas. - Ele gesticulou para minhas irmãs. - E essa é minha esposa Esme. - Ele disse pegando a mão de Esme.
– Muito prazer. - Disse a dona da loja, mas pelo seu tom dava para perceber que ela não tinha sentido prazer nenhum em conhecer a esposa, do seu mais novo desejo.
“ Ah, merda. Nem para ele ser solteiro, ou viúvo. Eu adoraria poder ajudar o pobre médico que não tem esposa e seus 5 filhos. Mas que droga tudo bem que sou casada, mas ter amante está em alta.”
“ Ed, se essa mulher ter mais algum sentimento desse tipo eu vou explodi-la” . Pobre Jasper se ouvir os pensamentos impuros e infiéis da Sra. Newton já era um fardo, imagina sentir os mesmo desejos que ela.
Compramos tudo o que queríamos, o que deixou a senhora casada e infiel super contente já que compramos bastante coisas. Estávamos no caixa para fazer o pagamento das compras quando entra uma mulher, ela devia ter uns 30 anos, cabelos pintados de vermelhos, ela estava indo diretamente ao caixa quando nos viu.
“ Ai, minha nossa. Eu morri e não percebi porque estou no paraíso. Será que são solteiros?”
– Olá Sheila. - Disse a senhora Newton, seus olhos até brilharam por poder partilhar aquele momento com alguém.
– Olá Karen querida, vim te dar um olá antes de ir para o trabalho.
– É realmente muita gentileza sua. Deixe-me apresentar, os novos moradores de Forks. O Dr. Carlisle Cullen, sua esposa Esme. E seus filhos.
– Muito prazer. - Ela disso olhando para Carlisle.
“ Oh, minha nossa então esse é o medico espero está na mesma equipe que ele. Uma pena ser casado. E que merda, a mulher dele tinha que ser tão perfeita?”
Nós dissemos um “Oi” em conjunto. Ela se aproximou mais de nós e puxou conversa:
– Então é o novo médico? Sabe eu sou enfermeira também, caso precise de ajuda no hospital é só me chamar.
– Obrigado, pela gentileza. Bom já vamos indo. Muito obrigado Sra. Newton. Nos vemos amanhã no hospital Sheila.
– Claro.
“ Ou onde você quiser bonitão. Eu realmente espero ficar no mesmo turno que você.”
Carlisle pegou a mão de Esme. O que não deixou as outras mulheres felizes pude ouvir seus pensamentos. Alice estava quase para cair na gargalhada assim como eu. O pobre Jasper estava mais que aliviado por sair dali. Entrei no taxi novamente. Dessa vez foi com Carlisle e Esme.
Os dias passaram incrivelmente rápidos, as vezes saímos para conhecer a cidade e receber olhares, cobiçosos, invejosos e curiosos. 
Mais rápido que pudéssemos imaginar todos, já sabiam da nova família que morava em Forks. Como eu não aguentava muito aqueles pensamentos nos bombardeando, não íamos muito ao centro da cidade, já que iríamos ter que enfrentá-la muitas vezes quando as aulas começassem. 
Meus irmãos e eu, preferíamos conhecer as florestas, andar pelos bosques e conhecer os nossos possíveis alimentos. Claro sempre respeitando o limite de terras e nunca ultrapassando a fronteira de La Push.
Descobrimos uma grande campina. Alice deu a ideia de jogarmos basebol lá quando estivesse chovendo.
Na ultima semana de férias. Eu estava me preparando para enfrentar os adolescentes curiosos e seus pensamentos. Quando Carlisle chegou dizendo que tinha uma surpresa para nós. Eles nos levou até a garagem e lá pude ver que a Mercedes preta de Carlisle não estava sozinha. Ao lado dela tinha um Jeep Warangler, BMW M3 vermelha e uma Ducat 848 prata, eram carros maravilhosos.
– Bom é um presente de começo de aulas para vocês. O Jeep é de Emmett. - Ele jogou uma chave para Emmett. - A BMW é de Rose. - E jogou uma chave para ela também. - E a Ducat de Jazz. - Disse entregando-lhe a chave da moto.
Ei, espera ai e eu? Eu não fui o único que ficou frustrado. Alice ao meu lado também não estava muito satisfeita.
– Desculpem-me Ed e Alice, mas como vocês são tecnicamente os mais novos e estão no primeiro ano, vocês ainda tem 15 anos então não têm permissão para dirigir. Mas os aniversários de vocês estão chegando então, assim que tiverem idade suficiente, eu lhes darei um carro também. - Disse Carlisle rindo.
– Pode deixar Ed, eu dou uma carona para você - Disse Emmett rindo. - Eu adorei Carlisle é maravilhoso.
– Eu também, você acertou em cheio, era a que eu queria, muito obrigado. - Jasper disse.
– Eu nem preciso falar, simplesmente amei. - Rose correu e foi abraçar Carlisle e Esme.
Era tão injusto, eu era mais velho ali, quer dizer, não mais velho que o Jasper, mas era mais velho que Emmett e Rose juntos.
– Bom o que vocês acham, se formos para escola todos num carro só chama menos atenção, não acham? - propôs Emmett.
– É uma ótima ideia Emm. - Alice concordou. - Mas só até eu ter o meu, e como eu faço aniversário em Janeiro, o meu vem antes.
Ela mostrou a língua para mim e eu fechei a cara. Que ótimo tinha esquecido que só faço aniversario em Junho, ou seja, só vou poder dirigir meu próprio carro quase no final do ano letivo. Ou seja, até o final do ano teria que ir de carona com meus irmãos. Alguém percebeu a injustiça? Porque eu percebi.